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SEGUNDA-FEIRA 08/08/2011

AGENDA DE HOJE :

EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

AGENDA DE AMANHÃ:

EUROPA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
ALEMANHA: German Trade Balance (saldo da balança comercial na Alemanha);
REINO UNIDO: Manufacturing Production (produção manufatureira no Reino Unido); Trade Balance (desempenho mensal do comércio exterior britânico); Industrial Production (produção industrial)
EUA: 15h15 - Decisão do Federal Reserve (definição do juro básico norte-americano - atualmente entre 0% e 0,25% ao ano.

ÁSIA: As bolsas da Ásia foram sacudidas por mais um dia de perdas pesadas, devido ao downgrade histórico da dívida dos EUA, pela Standard & Poor, elevando as preocupações sobre a economia global. As chinesas, Xangai China Composite, Hang Seng de Hong Kong, TAIEX Taiwan, juntamente com S& P / ASX 200 da Austrália, Nikkei do Japão e Kospi da Coreia do Sul, todas fecharam em queda. Investidores, claramente abalado pelo movimento da S & P correm para investmentos seguros como o ouro. Futuros de ouro para entrega em dezembro sobem 3,67%. Futuros de petróleo bruto para entrega em setembro cai para 83,84 dólares o barril. O índice de dólar, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis principais moedas, caiu para 74,359. O euro sobe para 1,4318 dólares

OS PLAYERS: Setor financeiro como bancos e seguros foram os maiores perdedores. HSBC Holdings caiu 1,5% e Bank of China deslizou 3,6% em Hong Kong. Sumitomo Mitsui Financial caiu 2,2% e Shinsei Bank perdeu 3,3% em Tóquio. KB Financial derrapou 7,5% em Seul e Cathay Financial Holding caiu 6,9% em Taipei. Papéis de energia também desvalorizaram com o petróleo bruto futuro sendo comercializado por cerca de US $ 84 o barril, no pregão da Nymex, com os investidores preocupados com a demanda. JX Holdings teve queda de 2,7% em Tóquio e Cnooc fechou abaixo de 4% em Hong Kong. PetroChina caiu 3,1% em Hong Kong, assim como Xangai. Exportadores e empresas com uma presença significativa no exterior também foram pressionados em meio a preocupações sobre as perspectivas econômicas mundiais, como a Honda Motor que fechou em queda de 3% em Tóquio e Kia Motors desvalorizando 3,9% na Coréia do Sul. Imobiliárias locais em Hong Kong caíram depois que dados mostraram que as vendas de casa caiu 23% em relação ao mesmo período da semana passada, o que leva a perspectiva de alivio nos preços dos imóveis. As ações da New World Development perdeu 4,9% e Sino Land teve queda de 2,5%.

EUROPA: Bolsas na Europa abriram em alta, com a promessa do Banco Central Europeu de comprar títulos soberanos, provavelmente títulos do governo espanhol e italiano, em um esforço para evitar contágio em algumas das maiores economias da região. O Stoxx 600 cai na parte final da manhã, com ações de bancos com significativa exposição à países em dificuldades, entre os maiores beneficiados. Especificamente bancos espanhóis e italianos. UniCredit chegou a subir 8,1% e Banco Santander chegou a atingir 7,1% depois do anúncio do BCE de que irá implementar o programa de compras de bonds. Rendimentos sobre títulos da dívida pública espanhola e italiana também caem drasticamente. O espanhol IBEX 35 e o italiano FTSE MIB sobem. No Reino Unido, destaque para alta de 5,5% para o Royal Bank of Scotland, assim como Lloyds Banking subindo 5,9% enquanto que algumas ações de mineradoras caem, devido preocupações sobre o crescimento global continuou a pesar sobre o setor. Eurasian Natural Resources perde 4,50%. Rio Tinto cai 3,37%, depois que juntamente com a japonesa Mitsubishi Corp ofereceram para comprar a Australia’s Coal & Allied Industries. Ações da Fresnillo sobem 3,2%, seguindo a alta acentuada nos preços do metal amarelo, após downgrade dos EUA. Em Paris, BNP Paribas chegou a subir 5,5%. Montadora PSA Peugeot Citroen estava entre os destaque de queda, deslizando 6,1% depois de ter sido rebaixado de overweight para underweight pela Morgan Stanley. A rival Renault cai 5%. Alcatel-Lucent cai 6,5%. Na Alemanha, perdas no setor industrial e auto compensa negativamente os ganhos do setor financeiro. Volkswagen cai 4,3% e a fabricante de produtos químicos BASF caiu 3%. A montadora BMW e fabricante de caminhões Man tem as maiores quedas, caindo 5,4% e 5,5%, respectivamente. A fabricante de chips Infineon Technologies também cai 5,8% em Frankfurt. A divulgação do relatório da confiança dos investidores (divulgado: -13.5, previsão: 3.6; anterior: 5.3), inverteu o otimismo da abertura. As principais bolsas, FTSE 100 no Reino Unido, DAX 30 na Alemanha e CAC 40 na França, operam em queda.

ÍNDICES MUNDIAIS (7h05):

ÁSIA
Austrália: -2,91%
Nikkei: -2,18%
Hong Kong: -2,17%
Xangai Composite: -3,80%

EUROPA
London - FTSE: -0,65%
Paris Cac 40: -0,72%
Frankfurt - Dax: -1,08%
Madrid IBEX: +2,07%

COMMODITIES
BRENT: -3,20%
WTI: -4,15%
COBRE: -1,53%
NIQUEL: -2,04%
SOJA FUTURO: -0,92%
ALGODÃO FUTURO: +1,90%

INDICES FUTUROS
Dow: -2,04%
S&P: -2,31%
NASDAQ: -2,63%

RESULTADOS CORPORATIVOS:
EUA: Tyson Foods Inc., CareFusion Corporation
BRASIL: Aliansce, Banco ABC Brasil, Banco Indusval, Eucatex, Ez Tec, MILLS.

ATENÇÃO: As declarações do G7, bem como as do G20 de que estariam "empenhados em resolver as tensões decorrentes do déficit fiscal, dívida e crescimento", parece não ser suficiente para conter o clima de preocupação instalado após o downgrade pela S&P. Agenda vazia lá fora, deixa o mercado a deriva. O foco das atenções fica por conta da movimentação política desses grupos, ou seja, o mercado quer "ação" e não apenas "falação".

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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