AGENDA DE HOJE :
EUA:
09h30 - Nonfarm Productivity do 2º trimestre (mede a produtividade da mão de obra não agrícola).
15h15 - Decisão do Federal Reserve (definição do juro básico norte-americano - atualmente entre 0% e 0,25% ao ano.
AGENDA DE AMANHÃ:
EUROPA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
ALEMANHA: Current Account de Junho (saldo da conta corrente do país); Trade Balance de Junho (saldo mensal da balança comercial da Alemanha).
REINO UNIDO: Industrial Production de Junho (números da produção industrial do Reino Unido); Trade Balance de Junho (mede o desempenho mensal do comércio exterior britânico).
EUA: 11h00 - Wholesale Inventories de junho (mede as vendas e os estoques do setor atacadista); 11h30 - Estoques de Petróleo norte-americano; 15h00 - Treasury Budget de julho (orçamento governamental).
ÁSIA: A maioria dos mercados de ações asiáticos caíram na terça-feira depois de uma grande liquidação nos EUA, minando a frágil confiança, apesar de alguns índices conseguiu retornar parte ou a totalidade das perdas. Nikkei do Japão, Kospi da Coreia do Sul e TAIEX deTaiwan TAIEX. S & P / ASX 200 da Austrália fez uma grande reviravolta, a partir de uma queda de mais de 5% para terminar o dia em alta. Hang Seng de Hong Kong mergulhou 5,7%, enquanto o Xangai Composite terminou o dia em ligueira queda.
CHINA: Os preços ao consumidor chinês aceleraram para 6,5% em julho, a partir de 6,4% no mês anterior. A leitura marcou o nível mais alto para a inflação em mais de três anos, superando a expectativa que era de 6,3%. O Índice de preços ao produtor da China, medida no atacado, também aumentou para 7,5% durante o mês, sendo que em junho teve uma alta de 7,1%, maior que a expectativa de 7,3% dos analistas.
JAPÃO: O Japão vendeu Y399.8 bilhões em títulos do governo japonês de 40 anos, num leilão onde os licitantes vencedores pagam pelo menor lance, mostrando preocupações com a falta de liquidez e que o investidor não estão interessados em títulos tão longos, pois é relativamente ilíquidos, principalmente depois do downgrade dos EUA, fato que tem chamado a atenção para os problemas fiscais no Japão e em outros países. O leilão recebeu no total, Y810.9 bilhões em ofertas, com taxa de 2,03, menor que os 3,12 de maio, indicando uma demanda mais fraca. Moody's colocou classificação da dívida soberana do Japão para Aa2, em revisão para um possível rebaixamento para as próximas semanas.
OS PLAYERS: Bancos asiáticos estenderam suas perdas durante a sessão depois que seus homólogos dos EUA foram abatidos em Wall Street. Em Hong Kong, o HSBC Holdings caiu 7,3%, Standard Chartered caiu 5,6% e Bank of China perdeu 7,2%. Em Tóquio, Nomura Holdings derrapou 3,8% e Mitsubishi UFJ Financial foi negociado abaixo de 2,4%. Exportadores coreanos estavam entre os destaques de queda. LG Electronics perdeu 8,1% e Hyundai Motor encolheu 2,8%. Com o petróleo bruto caindo de forma acentuada, sendo negociada em torno de 79 dólares o barril no pregão eletrônico Nymex, as empresas de energia sofreram, devido a expectativa de demanda baixa. Inpex Corp do Japão caiu 5,5% em Tóquio. Em Hong Kong, a CNOOC perdeu 8,2% de seu valor, enquanto as ações Angang Steel despencaram 12,7%. No entanto, na Austrália, empresas de energia como a Woodside Petroleum recuperaram de perdas iniciais íngreme para fechar 3% superior. A mineradora BHP Billiton também recuperou das perdas iniciais e terminou 1,2% superior. Entre finanças, National Australia Bank subiu 2,9% e Macquarie Group ganharam 2,8%.
EUROPA: Os mercados na Europa caem, com o Stoxx 600 caíndo 3,54% na sessão da manhã, depois de ganhos iniciais de mais de 1%, marcando uma nova baixa no ano. Destaque para o setor financeiro, como o UniCredit subindo 3% na Itália e Swiss Re com alta de 3% na Suíça, mas outros, como Royal Bank of Scotland deslizam 3,6%. O francês CAC 40 cai, liderada por uma queda de 2% para o grupo petrolífero Total. O índice FTSE também opera em queda, com as ações do HSBC perdendo 5,50%. Mineradoras são sensíveis a dados econômicos chineses. Fresnillo desliza quase 6% e Xstrata cai 4,2%.
O alemão DAX 30 abriu em forte queda lideradas pelas ações da concessionária de energia RWE, em baixa de 6,46% após anunciar uma queda de 22% no lucro do primeiro semestre e corte em suas previsões para 2011. Empresa de software do grupo SAP cai 6,4%, enquanto o Deutsche Bank desliza 5,8% e Commerzbank cai 3,6%.
ÍNDICES MUNDIAIS (7h15):
ÁSIA
Austrália: +1,22%
Nikkei: -1,68%
Hong Kong: -5,66%
Xangai Composite: -0,04%
EUROPA
London - FTSE: -2,22%
Paris Cac 40: -1,64%
Frankfurt - Dax: -3,99%
Madrid IBEX: -1,80%
COMMODITIES
BRENT: -3,20%
WTI: -2,63%
COBRE: -3,81%
NIQUEL: -5,76%
SOJA FUTURO: -0,12%
ALGODÃO FUTURO: -1,01%
INDICES FUTUROS
Dow: +0,11%
S&P: +0,23%
NASDAQ: +0,10%
RESULTADOS CORPORATIVOS:
EUA: Walt Disney Co., Sempra Energy, Scripps Networks Interactive, Cablevision Systems Corporation, International Flavors & Fragrances Inc.
BRASIL: Banco do Brasil*, Eternit*, ALL America Latina, Amil, Bematech, BMFBovespa, Ecorodovias, MMX Mineração, TAM, UOL.
(antes do pregão*).
ATENÇÃO: Atenção total para a reunião do FOMC, onde o FED poderá dar dicas da implantação da terceira rodada do quantitative easing ou QE3. Diferentemente das reuniões anterioires, este de agosto não será seguido de uma conferência à imprensa do presidente do FED, Ben Bernanke, assim sendo, as informações será transmitida por escrito. Bernanke fará discurso em Jackson Hole, Wyoming, no final do mês. Por aqui, atenção para a temporada de balanços.
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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