Bem-vindo à sua leitura matinal de dois minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: A maioria dos principais mercados da Ásia caiu na quinta-feira depois que a leitura do índice de preços ao consumidor dos EUA em outubro reforçou as expectativas de que o Fed cortaria as taxas novamente em dezembro.
O índice Hang Seng de Hong Kong liderou as perdas na região, caindo 1,96%, em 19.435,81 pontos, estendendo uma sequência de perdas de vários dias que fez o índice perder 4% esta semana até o fechamento de quarta-feira. Os mercados de Hong Kong permaneceram abertos mesmo com as autoridades emitindo um alerta de tufão, marcando a primeira vez que a cidade mudou as regras para permitir negociações em condições climáticas extremas.
O CSI 300 da China continental, que agrupa ações das maiores "blue chips" de Xangai e Shenzhen, caiu 1,73%, fechando em 4.039,62 pontos.
O Nikkei do Japão caiu 0,48%, revertendo ganhos anteriores e fechando em 38.535,70 pontos. O iene japonês enfraqueceu abaixo de 156 contra o dólar, marcando seu nível mais baixo em quatro meses. Foi negociado pela última vez a 155,94 contra o dólar.
Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,39%, terminando em 2.426,47 pontos.
Em sentido contrário, o S&P/ASX 200 da Austrália adicionou 0,37% para fechar em 8.224,00 pontos, com seis dos 11 setores avançando. A taxa de desemprego da Austrália permaneceu estável em outubro em 4,1%, conforme esperado pelos economistas, enquanto o número de pessoas empregadas aumentou 15.900 em relação ao mês anterior, ficando aquém dos 25.000 esperados. A taxa de participação, que mede a parcela de pessoas em idade ativa atualmente empregadas ou procurando emprego, ficou em 67,1%, um pouco abaixo da estimativa de 67,2%. Uma economista disse que o mercado de trabalho na Austrália ainda é muito resiliente, apesar de um longo período de taxas restritivas e que acredita ser improvável que o Reserve Bank of Australia faça um corte em dezembro, mas vê espaço para flexibilização no primeiro semestre de 2025. O setor de mineração declinou, limitando o avanço do mercado mais amplo. A BHP, maior mineradora do mundo, caiu 1,3%, a Fortescue Metals caiu 1,9%, enquanto a Rio Tinto foi na direção oposta e subiu 0,2%. As mineradoras de ouro Northern Star Resources e Evolution Mining caíram 5,1% e 3,2%, respectivamente, com os preços do ouro recuando.
EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta quinta-feira, após fecharem em baixa na quarta-feira, com os mercados globais avaliando os últimos dados de inflação dos EUA.
O índice pan-europeu Stoxx 600 avança 1,2%, após encerrar a sessão anterior, 0,17% mais baixo.
O alemão DAX 30 sobe 1,2%, enquanto o CAC 40 da França adiciona 0,8%.
Em Londres, o FTSE 100 opera na lanterna, com um avanço medíocre de 0,1%, pesada pelas mineradoras. Anglo American cai 1,4%, Antofagasta recua 0,6%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto cai 0,8% e 0,6%, respectivamente. A produtora de petróleo sobe 2,1%.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em alta na manhã desta quarta-feira, apesar da corrida pós-eleição dos principais índices começar a mostrar sinais de estagnação.
Durante o pregão regular de quarta-feira, o índice Dow Jones e o S&P 500 fecharam perto da "flatline", com o primeiro subindo 0,11%, em 43.958,19 pontos e o último obtendo um ganho de 0,02%, fechando em 5.985,38 pontos. O Nasdaq Composite encerrou a sessão em queda de 0,26%, em 19.230,72 pontos.
Estes movimentos ocorreram depois que o índice de preços ao consumidor de outubro veio como esperado, mas ainda assim sinalizou que a luta do Federal Reserve contra a inflação ainda não foi vencida. O Core CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e combustíveis, subiu 0,3% pelo terceiro mês consecutivo, com a taxa de 12 meses em 3,3%.
A inflação moderada coloca o Federal Reserve no caminho para reduzir as taxas de juros no mês que vem, com os mercados precificando uma probabilidade de 79% de um corte de um quarto de ponto percentual, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.
Os rendimentos dos títulos dispararam na semana passada após a vitória do presidente eleito Donald Trump, com expectativas de que suas políticas pró-negócios e cortes de impostos poderiam impulsionar o crescimento econômico. No entanto, os economistas também esperam que essas políticas possam resultar em inflação mais alta.
O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos apresenta pouca alteração na quarta-feira. Rendimentos e preços se movem em direções opostas.
Os investidores estão deliberando se um rali pós-eleição após a vitória de Donald Trump na semana passada ainda tem espaço para avançar depois de impulsionar os principais índices para novos recordes. O Dow fechou acima de 44.000 pela primeira vez na segunda-feira e tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq Composite atingiram novas máximas.
Os investidores também olharão para os dados do índice de preços ao produtor para outubro, que serão publicados nesta quinta-feira às 10h30.
A agenda das autoridades do Fed está recheada. O presidente do Fed, Jerome Powell, falará sobre taxas de juros e economia às 17h00. Os investidores monitorarão de perto para obter pistas sobre a futura política monetária. Entre outros, Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, está previsto para falar às 11h00, enquanto John Williams, presidente do Fed de Nova York, pronunciará às 18h15.
Ainda no radar dos investidores, dados sobre vendas no varejo e produção industrial serão publicados na sexta-feira.
CRIPTOMOEDAS:
Bitcoin: +4,30% US $ 91.308,00
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ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: +0,14%
S&P 500: +0,10%
NASDAQ: +0,04%
COMMODITIES:
MinFe Dailan: -1,37%
Bent: -0,04%
WTI: -0,07%
Soja: +0,30%
Ouro: -1,49%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.