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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 28/04/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos tiveram um fraco desempenho nesta sexta-feira, após comentários do presidente Donald Trump sobre uma possível renegociação do pacto de comércio livre com Seul e que o país asiático deveria pagar pelo sistema americano de defesa contra mísseis chamado Thaad, cujo objetivo é proteger dos ataques da vizinha Coreia do Norte.

O índice Kospi da Coreia do Sul, inicialmente azul, mergulhou com as declarações de Trump. O mesmo também alertou que o conflito com a Coreia do Norte é possível, embora tenha alegou que prefere uma resolução pacífica. O Kospi fechou 0,18% menor e o par dólar / won caiu após observações de Trump, com o greenback buscando 1.136,35 won. Ações de montadoras coreanas como as da Hyundai Motors fecharam em queda de 2,04%. As varejistas coreanos também foram atingidas. Lotte Himart caiu 2,83% e o E-mart caiu 2,13% no fechamento.

No Japão, o Nikkei desvalorizou 0,29% para fechar em 19.196,74 pontos. O Japão informou que o CPI de março havia aumentado em 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado, abaixo das expectativas para um aumento de 0,3%. O CPI de março, excluindo alimentos frescos e energia, tornou-se negativo pela primeira vez desde 2013. Segundo analistas, embora os dados econômicos pareciam estar indo bem, bem como as exportações, a inflação definitivamente não está indo na direção da Bank of Japan quer. O dólar / yen foi negociado em 111,3, entregando  esses ganhos mais tarde e fechar em 111,2 na sexta-feira. O greenback buscou 109,68 ienes no início da semana.

O índice ASX 200 da Austrália fechou 0,04% positivo, em 5.924,1 pontos. A mineradora BHP Billiton caiu 0,7%, enquanto Fortescue e Rio Tinto avançaram 2 e 0,8%, respectivamente. Ao longo da semana, o Índice de referência subiu 1,2%.

Mineradoras de ouro foram esmagados após riscos geopolíticos da Coreia do Norte, Síria e Europa diminuírem, fazendo com que o ouro caia para US $ 1265,2 a onça. O maior produtor de ouro da Austrália, Newcrest caiu 10% na semana, enquanto Evolution Mining caiu 4,9% e Regis Resources caiu 0,6%. O minério de ferro conseguiu manter em torno de US $ 66 a tonelada na semana, embora as margens dos produtores de aço reduziram, devido uma combinação de aumento da oferta de minério de ferro e estoques elevados, o que deve derrubar os preços do minério de ferro para baixo no médio prazo. Como tal, a gigante de recursos  BHP BIlliton caiu 1,3%, com preços de óleo declinando, enquando Rio Tinto conseguiu sustentar uma alta de 0,3% durante a semana.

Na China continental, o Shanghai Composite subiu 0,08% e o Shenzhen Composite ganhou 0,36%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou 0,34% menor.

EUROPA: Mercados europeus registram baixas nesta sexta-feira, com o euro e libra subindo contra o dólar após os dados econômicos positivos da zona do euro e no Reino Unido, mas segue a caminho para terminar o mês de abril com ganhos. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,14%, recuando pelo segundo dia consecutivo. O referencial  quebrou uma sequencia de seis sessões na quinta-feira após o Banco Central Europeu não demonstrar surpresas em sua decisão de política monetária.

A inflação, excluindo energia e alimentos, subiu para 1,2% em abril, maior alta desde março de 2013 e superou a estimativa de consenso de 1%. A inflação principal subiu para 1,9%, acima da estimativa de 1,8%. O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou na quinta-feira que ainda não há "tendência ascendente convincente" da inflação na zona do euro, reiterando que é muito cedo para reduzir o agressivo programa de estímulo do banco. Os dados de inflação na França chegaram a 1,4%, em linha com as previsões. Entre outros dados, as vendas no varejo alemão subiram 0,1% em março, superando as previsões de uma leitura estável.

O benchmark pan-europeu segue para um ganho semanal de 2,4%, após um forte rali no início da semana, depois que o centrista Emmanuel Macron chegou à liderança no primeiro turno da eleição presidencial francesa. Espera-se que Macron ganhe o segundo turno contra a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, em 7 de maio, diminuindo o temor de um possível "Frexit". Para abril, o benchmark segue para um aumento de 1,6%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em queda, com as blue chips sentindo o peso de uma libra mais forte, mesmo após o crescimento econômico britânico desacelerar mais do que o esperado no primeiro trimestre. Uma libra mais elevada diminui ganhos e receitas realizadas no exterior por empresas multinacionais listadas no FTSE 100. O índice está em curso para subir 1,5% na semana e a libra sobe mais de 3% ao longo do mês. Bancos e mineradoras avançam na LSE. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1,7%, Antofagasta avança 2,4%, BHP Billiton sobe 2,2% e Rio Tinto opera em alta de 2%.

A economia do Reino Unido cresceu 0,3% no primeiro trimestre, abaixo da estimativa de 0,4%. A desaceleração na atividade de serviços, particularmente no varejo, cortou o crescimento, disse o Office for National Statistics nesta sexta-feira. A economia no quarto trimestre de 2016 subiu 0,7%. Segundo analistas, a expansão está entrando em seu oitavo ano e o mercado de trabalho está no pleno vigor. A leitura preliminar do primeiro trimestre chega antes das eleições gerais de 8 de junho e do início das negociações de saída da Grã-Bretanha da União Europeia.

A maioria dos mercados de ações europeus estarão fechados na segunda-feira em comemoração ao primeiro dia de maio. Apenas o mercado dinamarquês estará aberto.

EUA: Futuros dos EUA apontam para uma abertura em ligeira alta em Wall Street. Investidores se preparam para mais resultados corporativos e o encerramento dos 100 dias do governo Trump, um dia depois do Nasdaq fechar em novo recorde.

Uma primeira leitura sobre o crescimento econômico dos EUA no primeiro trimestre também pode impulsionar as ações no final do dia.  Antes do sino de abertura, pesos pesados como Exxon Mobil e Chevron devem relatar seus números trimestrais, juntamente com a Colgate-Palmolive.

Como o mês de abril chegando ao fim, os três principais índices seguem para o seu melhor desempenho mensal desde fevereiro. O Nasdaq está prestes a ganhar 2,3%, o Dow industrial, 1,5% e o S & P 500, 1,1%.

Outro foco para os investidores é uma possível paralisação do governo neste fim de semana. O financiamento do governo expira no sábado, embora o Congresso deva aprovar um projeto de lei sobre gastos por uma semana para manter o governo na ativa porém esse movimento não apaga a possibilidade do primeiro desligamento desde 2013.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Advance GDP (PIB dos EUA);
9h30 - Advance GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
9h30 - Employment Cost Index (mede o custo da mão-de-obra e é muito utilizado pelo mercado como medida de inflação);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);

ÍNDICES FUTUROS - 9h35:
Dow: +0,08%
SP500: +0,04%
NASDAQ: -0,03%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 27/04/2017

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, apesar do recuo em Wall Street onde investidores ficaram frustrados com a falta de detalhes do plano de reforma tributária do presidente dos EUA, Donald Trump e cautelosos antes do Banco do Japão fazer sua declaração de política monetária.

O Nikkei do Japão fechou em queda de 0,19%, apesar de um iene mais fraco. O dólar fechou a ¥ 111.250, após negociar em ¥ 110.914 durante a sessão dos EUA. Como esperado, o Banco do Japão manteve inalteradas as taxas e o ritmo de compra de ativos, destacando uma visão mais otimista sobre a economia frente ao mês passado, sinalizando sua confiança de que uma demanda maior no exterior ajudará a sustentar a recuperação impulsionada pelas exportações, mas o banco central cortou ligeiramente sua previsão de inflação para este ano fiscal em uma revisão trimestral de suas projeções, sugerindo que manterá seu estímulo monetário maciço a tempo de conseguir seu objetivo ambicioso de 2%.

O australiano ASX 200 subiu 0,16% para fechar em 5.921,5 pontos. A compra nos grandes bancos ajudou a ASX a superar as oscilações iniciais com a decepção em relação à falta de detalhes sobre os cortes de impostos dos EUA anunciados pela administração americana. Analistas dizem que os mercados precisarão de alguns dias para digerir o impacto do anúncio. O setor de mineração recuou. BHP Billiton perdeu 1%, Rio Tinto caiu 1,3%, enquando Fortescue fechou em baixa de 2,8%. Newcrest Mining caiu 1,8% apesar da maioria dos produtores de ouro desfrutar de um dia de alta. O maior produtor de ouro da Austrália disse ao mercado que a mineração subterrânea na sua mina Cadia havia sido interrompida após um terremoto. Stocks de energia australianos recuaram drasticamente depois que o governo disse que iria restringir as exportações de gás a menos que as necessidades domésticas fossem atendidas. Origin Energy caiu 3,6%, Santos despencou 5,5% e AGL Energy fechou 1,3% menor.

Na Coreia do Sul, o Kospi reverteu as perdas iniciais e fechar em alta de 0,07%, com as principais empresas reportando ganhos. A Coreia do Sul estimou que o PIB do primeiro trimestre cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior devido melhorias nas exportações e nos investimentos.

Na China continental, as bolsas fecharam em alta depois de uma sessão errática. O Shanghai Composite subiu 0,37% depois de cair em torno de 1,3% no início do dia, enquanto o Shenzhen Composite ganhou 0,54%. Antes havia caído 1,77% na parte da manhã. O clima foi semelhante em Hong Kong, onde o índice Hang Seng subiu 0,49%. Mais tarde, a China  comunicou que registrou um déficit comercial de US $ 22,1 bilhões em março, ampliando o déficit de US $ 17,6 bilhões em fevereiro. A balança comercial da China registrou superávit de US $ 30,5 bilhões no mês passado, revertendo o déficit de US $ 4,8 bilhões em fevereiro.

O  dólar americano enfraqueceu ante uma cesta de moedas, sendo negociado em 98,927. O  dólar canadense e o peso mexicano recuperaram após Trump confirmar com o primeiro ministro canadense Justin Trudeau que não sairia do NAFTA, acordo de livre comércio da América. O dólar australiano subiu pela primeira vez depois de cair por 3 sessões consecutivas contra o greenback.

No setor energético, os futuros do petróleo foram negociados em baixa durante o horário asiático.

EUROPA: As bolsas europeias operam em queda nesta quinta-feira, a primeira em sete sessões, com investidores frustrados com a falta de detalhes da reforma tributária de Trump e aguardam uma atualização de política monetária do Banco Central Europeu. O Stoxx Europe 600 cai 0,36% após subir 0,5% na quarta-feira, quando terminou no nível mais alto desde agosto de 2015.

O presidente do BCE, Mario Draghi, deve anunciar a mais recente decisão de política monetária do BCE. Analistas não preveem quaisquer mudanças na política.

Os ganhos corporativos também tem um grande foco nesta quinta-feira. Deutsche Bank cai 3% após do lucro dobrar no primeiro trimestre, mas a receita ficou abaixo do esperado no primeiro trimestre, impulsionada principalmente pelo impacto negativo dos spreads de crédito. O banco espanhol BBVA superou as expectativas ao anunciar um aumento do lucro líquido de 1,2 bilhões de euros (US $ 1,31 bilhão) em comparação com 709 milhões do ano anterior, porém as ações do banco cai 1,1% no início do pregão.

O banco nórdico Nordea sobe 1,3% após registrar lucro operacional de 1,1 bilhão de euros no primeiro trimestre, em linha com as expectativas do mercado e acrescentou que espera mudar a sua sede da Suécia.

A companhia aérea alemã Lufthansa cai 1,6%, mesmo após anunciar lucros ante juros e impostos de 25 milhões de euros (US $ 27 milhões) em comparação com uma perda de 53 milhões no ano passado. Esta foi a primeira vez que a companhia aérea registrou lucro no primeiro trimestre do ano desde 2008.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai pela primeira vez em quatro sessões. O FTSE 100 subiu 0,2% na quarta-feira. Os mercados de ações em todo o mundo atingiram recordes nos últimos meses, em parte, devido antecipação do projeto de revisão de impostos corporativos e uma regulação mais flexível no setor financeiro sob a administração Trump. Os investidores vigiam a libra, que brevemente foi negociada acima de US $ 1,29 pela primeira vez em uma semana, devido recuo do dólar. Uma libra mais forte pode pesar sobre o lucro e vendas feitas no exterior por empresas multinacionais listadas no FTSE 100.

O setor de recursos básicos recua, impactado pela queda dos preços das commodities. Os futuros de minério de ferro chineses caíram pela terceira vez em quatro sessões. Anglo American cai 1,1%, Antofagasta cai 1,4%, Glencore recua 2%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 1,1% e Rio Tinto perde 1,4%.

EUA: Futuros dos EUA apresentam pequenos ganhos depois de uma sessão agitada na quarta-feira, quando os mercados fecharam ligeiramente em queda, com investidores digerindo a proposta fiscal da administração do presidente Donald Trump. O Nasdaq Composite Index terminou com queda de 0,27 pontos, mas ficou acima do nível de 6.000 pontos registrados na terça-feira. Os investidores também se prepararam para outra série de relatórios de ganhos. A Ford Motor, Dow Chemical e a Comcast estão entre as empresas que informarão seus resultados antes do sinal de abertura.

Analistas disseram que o plano tributário de Trump era pobre em detalhes e não conseguiu responder como os cortes de impostos seriam financiados. Uma das principais propostas é a redução da alíquota do imposto de renda das pessoas jurídicas de 35% para 15%, com o objetivo de tornar as empresas dos EUA mais competitivas internacionalmente. Em resumo, muita conversa e grandes números, mas sem muito detalhes; Trump sabe como gastar e quanto gastar, mas não tem certeza sobre como financiar. Nenhuma autoridade do Federal Reserve está alinhado para falar.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);​
9h30 - Prelim Wholesale Inventories (dados preliminares de vendas e estoques no atacado americano);
11h00 - Pending Home Sales de dezembro (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva);

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: +0,05%
SP500: -0,02%
NASDAQ: +0,04%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 26/04/2017

ÁSIA: As bolsas da Ásia subiram pela terceira sessão na semana sustentadas pelo otimismo político, perspectiva crescente de uma reforma tributária americana estimulando o apetite por risco.

Como tem sido durante toda a semana, as bolsas do Japão lideraram a alta na Ásia. O Nikkei subiu 1,10% em meio a novas quedas no iene, afastando das máximas de vários meses registrados na semana passada. O dólar continuou seu fortalecimento sendo negociado a ¥ 111,20. Um iene mais fraco favorece exportadores japoneses ao enviar seus produtos ao redor do mundo. 

O ASX 200 subiu 0,68% no retorno do feriado prolongado para fechar em 5.912 pontos. As ações financeiras foram responsáveis ​​pela maior parte do desempenho desta quarta-feira. Os quatro grandes bancos subiram entre 0,5 e 1,3%. O setor de mineração também fizeram a sua parte, à exceção dos produtores de ouro que sofreram com os investidores se desfazendo de ativos considerados "porto seguro" após o ouro spot cair 1% durante o pregão asiático. Regis Resources, Newcrest Mining, Northern Star Resources recuaram 6,5%, 4,9% e 7,0%, respectivamente. Rio Tinto subiu 1,2%, Fortescue aumentou 1,3%, enquanto BHP Billiton acrescentou 1,1%. O desempenho da BHP foi bom apesar de seu rating ter sido cortado para venda pela Goldman Sachs e a empresa reduzir suas metas de produção de minério de ferro, carvão coque e cobre, destacando o mau tempo na Austrália e as greves na mina Escondida no Chile.

As ações da China continental também avançaram após atingir seu pior desempenho na segunda-feira devido regulação mais apertada por parte de órgão de fiscalização.  O composto de Shanghai subiu 0,2%, enquanto composto de Shenzhen avançou 0,36%.

O Kospi da Coreia do Sul e o Hang Seng de Hong Kong registraram ganhos de 0,5% cada. 

EUROPA: Os mercados europeus operam em uma escala apertada nesta quarta-feira, com investidores esperando o plano de reforma tributária do presidente Donald Trump dos EUA. O Stoxx Europe 600 sobe 0,06% em 387,03 após mergulhar para a mínima intradiária de 386,29. O índice subiu 0,2% para 386,91 na terça-feira, fechando no nível mais alto desde agosto de 2015.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua ligeiramente, com investidores avaliando um novo lote de resultados dos ganhos, enquanto esperam para ouvir os planos tributários do presidente dos EUA, Donald Trump. O índice na terça-feira subiu 0,2%. O setor de recursos básicos está entre os piores desempenho, depois que um funcionário chinês pediu ao país para cortar a produção de aço. 

Fresnillo cai 0,67% após a produtora de metais preciosos anunciar que produção de ouro trimestral foi de 3,3% a 222,300 a onça. A produção de prata, entretanto, aumentou, e Fresnillo disse que está no caminho para atingir a meta de produção para o ano todo. Antofagasta cai 0,12% após reafirmar sua produção de 2017, uma vez que relatou um aumento de 9,4% na produção de cobre no primeiro trimestre em comparação com o ano anterior. BHP Billiton recua 0,05% após reduzir sua meta de produção anual de carvão de coque e cobre após um ciclone atingir o leste da Austrália no mês passado e uma longa greve na mina Escondida no Chile. A BHP também reduziu sua previsão de produção de minério de ferro para o ano fiscal. Entre pares do setor, Glencore cai 1,2% e Rio Tinto recua 0,2%.

Aguarda-se mais tarde a decisão da taxa de juros na Turquia e o Banco Central Europeu deve se reunir na quinta-feira.

EUA: Wall Street promete abrir em alta nesta quarta-feira após o Nasdaq Composite saltar acima de 6.000 pontos pela primeira vez e fechar em um novo recorde. Os investidores esperam o plano de reforma tributária. O governo Trump deve anunciar uma proposta para cortar impostos corporativos de 35% para 15%. 

O sentimento de consenso é que qualquer tipo de redução de impostos liberará capital corporativo para reinvestimento e isso deve melhorar ainda mais as avaliações e consequentemente haverá uma nova demanda por ações, no entanto, se o plano ficar aquém das expectativas ou não explicar como planeja pagar por essas deduções fiscais, o dólar corre o risco de recuar. Além disso, a lei de reforma tributária ainda precisará da aprovação do Congresso para ser aprovada. Segundo analistas, se a Trump não obter apoio suficiente, provavelmente terá mais uma decepção e provavelmente o mercado iniciará venda no dólar e ações. 

Trump não apresentará o anúncio fiscal, mas vai deixar a cargo do Tesouro Steven Mnuchin e do diretor econômico nacional Gary Cohn, de acordo com relatos da mídia. A coletiva de imprensa na Casa Branca está agendada para às 14h30.

Seguindo a temporada de resultados, PepsiCo, Procter & Gamble e  Twitter entre as empresas proeminentes que devem relatar seus números.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
14h30 - Apresentação do plano de reforma tributária de Trump;

ÍNDICES FUTUROS - 7h45:
Dow: +0,13%
SP500: -0,02%
NASDAQ: +0,02%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 25/04/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas se mantiveram em alta, com alguns mercados renovaram suas máximas de vários anos nesta terça-feira após rali global com o resultado do primeiro turno da eleição presidencial francesa.

Os investidores também estão mantendo um olho nos desenvolvimentos na Península Coreana. O porta-aviões USS Carl Vinson segue em direção do Mar do Japão. O índice Nikkei do Japão subiu 1,08%, enquanto o Kospi da Coreia do Sul subiu 1,06%, atingindo uma alta de dois anos.

Os mercados na China também fecharam em alta depois de postarem suas piores sessões em 2017. O composto de Shanghai ganhou 0,19%, enquanto o composto de Shenzhen adicionou 0,50% para fechar em 1.882,85 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,31%.

Outros mercados da região também registraram ganhos significativos. O índice de referência da Malásia atingiu seu nível mais alto desde 26 de maio de 2015, enquanto a bolsa filipina subiu 1,72% e renovou seu nível mais alto desde setembro de 2016 na sessão.

Mercados da Austrália e Nova Zelândia permaneceram fechados.

O dólar se fortaleceu contra uma cesta de moedas em 99,129 após cair previamente à casa dos 98, às custas da força do euro. Enquanto isso, a moeda de Cingapura subiu para seu nível mais alto desde as eleições dos EUA em novembro passado, chegando a 1,3902 por dólar. Entre outras moedas regionais, a rúpia indiana e o won coreano também subiram.

Os preços do petróleo subiram após diminuição das dúvidas de que a OPEP estenderia os cortes de produção. 

Entre os dados econômicos, a Coreia do Sul informou que a confiança do consumidor em abril atingiu a máxima de seis meses. Foi o terceiro mês consecutivo de alta da confiança do consumidor.

EUROPA: Mercados europeus registram ganhos mais modestos nesta terça-feira. O Stoxx Europe 600 sobe 0,22%, após oscilar entre os territórios positivos e negativos. O benchmark subiu 2,1% na segunda-feira com os investidores aliviados com o resultado da eleição presidencial francesa no domingo, quando o centrista Emmanuel Macron venceu o primeiro turno da corrida presidencial. Pesquisas mostram que Macron é favorito para vencer o segundo turno contra a candidata de extrema-direita Marine Le Pen em 7 de maio.

Le Pen disse na segunda-feira que está se retirando temporariamente do cargo de líder do partido da Frente Nacional, uma maneira de conseguir mais apoio para as eleições de 7 de maio.´O índice CAC 40 opera entre altas e baixas após subir 4,1% na segunda-feira, quando terminou em 5.268,85 pontos, o maior ganho percentual de um dia desde agosto de 2012 e o maior fechamento desde abril de 2015.

O Barclays reiterou sua sobreponderação do rating para as ações europeias na terça-feira, acreditando que o fluxo de fundos seja o principal motor para o desempenho das ações europeias, com a redução do risco político, juntamente com o fim da estagnação de sete anos.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe ligeiramente após abertura negativa. O benchmark tenta a segunda alta consecutiva após o índice subir 2,1% na segunda-feira, o maior aumento percentual desde setembro, consequência da vitória do centrista Emmanuel Macron no primeiro turno da eleição presidencial francesa. O FTSE 100 voltou a ficar positivo novamente em 2017 na segunda-feira.

Ações de mineradoras recuam após "downgrade" de rating da Goldman Sachs para a Anglo American, Antofagasta e BHP Billiton. Anglo American cai 1,85, Antofagasta recua 1,2%, enquanto BHP Billiton cai 0,9% e Rio Tinto perde 0,7%. Em sentido contrário, Glencore sobe 0,4%, indo na contramão de seus rivais. Entre os produtoras de ouro, Randgold Resources cai 1,36% e Fresnillo sobe 0,13%. 

EUA: Wall Street parece pronto para continuar o rali do início da semana, já que os investidores se concentram na perspectiva de reformas tributárias, embora a temporada de resultados de empresas possam afetar os ganhos. Uma longa lista de empresas é esperado antes da abertura: Caterpillar, McDonald's, DuPont, Eli Lilly, Biogen, Coca-Cola, Lockheed Martin e 3M.

Analistas dizem que o foco com a política europeia está sendo substituído por preocupações com as reformas fiscais prometidas para quarta-feira pela  administração do presidente dos EUA, Donald Trump, que marcará seus primeiros 100 dias no cargo no sábado. 

Os investidores também estão de olho nos dados sobre a confiança, preços de casas e vendas de imóveis.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond);
11h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: +0,27%
SP500: +0,14%
NASDAQ: +0,18%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 24/04/2017

ÁSIA:
Mercados asiáticos respiram aliviados com o resultado do primeiro turno da eleição francesa e a maioria das bolsas da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira, com investidores aumentando o apetite por riscos e se afastando de ativos considerados "porto seguro" como o ouro e o iene japonês, apesar das ações chinesas terem tido o seu pior dia do ano. 

O índice Nikkei do Japão subiu 1,37% para fechar em 18.875,88 pontos, enquanto o Kospi ganhou 0,4%. O ASX 200 da Austrália subiu 0,3% para fechar em 5.871,8.

Apesar da queda no preço do minério de ferro tenha pesado sobre as mineradoras australianas, "stocks" de tecnologia lideraram o benchmark australiano e os investidores tiveram um sólido apetite por ações de energia e finanças. Os futuros do minério de ferro chinês caíram novamente com o declínio dos preços do aço na China nesta segunda-feira e como tal, BHP Billiton caiu 1%, Fortescue recuou 2,8% e Rio Tinto fechou em queda de 0,8%. 

Na China continental, as bolsas apresentaram o pior desempenho do ano, com o Shanghai Composite chegaram a cair 1,9%, a maior perda intraday desde 16 de janeiro e fecharam em baixa de 1,34%, enquanto o composto de Shenzhen mergulhou 2,44%. Analistas acreditam que o aperto à repressão frente às negociações com alavancagem prejudicou o sentimento do investidor chinês. O índice de referência de Hong Kong, Hang Seng Index, inicialmente começou a ser negociado em baixa seguindo a queda das ações do continente, mas depois afastou o sentimento negativo e fechou em alta de 0,41%.

A poeira das tensões geopolíticas na península coreana assentou um pouco apesar de novas ameaças da Coreia do Norte. No fim de semana, o país recluso prendeu um cidadão americano em Pyongyang e disse que estava preparado para afundar um porta-aviões dos EUA.

No mercado cambial, o índice do dólar foi negociado em 99,07, acima dos 98 visto antes do início da sessão. O "greenback" era mais forte frente ao iene japonês, sendo negociado em 110,19, acima dos 108 visto nas últimas duas semanas. O euro inicialmente subiu cerca de 2% em relação ao dólar e 3% contra o iene depois dos resultados da eleição francesa, mas por volta do meio-dia, pelo menos um terço destes ganhos já tinham sido devolvidos.

No que diz respeito ao mercado de energia, os preços do petróleo subiram ligeiramente durante o pregão asiático depois de caírem pelo menos 2% na sexta-feira, embora o petróleo bruto dos EUA tenha permanecido abaixo dos 50 dólares por barril. 

EUROPA:
Os mercados europeus começam a semana em território positivo depois que o centrista Emmanuel Macron venceu o primeiro turno da eleição francesa. O resultado é histórico, destronando os tradicionais Partido Socialista, atualmente no governo e Republicanos (centro-direita), do ex-presidente Nicolas Sarkozy. É a primeira vez na história moderna da França que nenhum candidato dos principais partidos chega ao segundo turno.

O pan europeu Stoxx 600 sobe mais de 3% com os bancos dominando o topo do índice. Crédit Agricole, Societe Generale e BNP Paribas avançam cerca de 10%. Natixis, Axa e Vinci também sobem nos primeiros negócios. Em outros países, as ações da italiana UniCredit sobem 10,5% em Milão, enquanto o alemão Commerzbank avança 9,1% em Frankfurt. A bolsa francesa CAC 40 salta mais de 4% no início das negociações, seu maior ganho percentual de um dia desde agosto de 2012.

Os investidores estão confiantes de que Macron vai derrotar sua adversária de extrema-direita, Marine Le Pen, no segundo turno em 7 de maio. Isso significa que a economia da França deve se beneficiar da agenda de reforma de Macron e que seja improvável que a segunda maior economia da União Europeia deixe o bloco.

No Reino Unido, o FTSE 100 salta 1,8%, o maior ganho percentual desde o início de dezembro após a vitória do centrista Emmanuel Macron na eleição presidencial francesa aliviar as preocupações de que dois "euro-escépticos" estariam no segundo turno. HSBC sobe 1,7%, Barclays avança 4,59% e Royal Scotland Bank aumenta 2,7%. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1,8%, Antofagasta adiciona 2,5%, enquanto BHP Billiton sobe 3% e Rio Tinto opera em alta de 2,3%. British Gas, dona da Centrica, figura entre os poucos decliners no FTSE 100, com queda de 4%, após o governo conservador britânico anunciar planos de diminuir os preços domésticos, se reeleito em junho, enquanto a produtora de ouro Randgold Resources cai 2,62%, seguindo a queda dos preços do ouro.

Em Bruxelas, autoridades europeias se reúnem para discutir sua posição sobre Brexit antes da reunião dedicada ao tema neste sábado.

Deixando a política de lado, a fabricante de dispositivos médicos Philips relatou no início desta segunda-feira um rendimento melhor do que o esperado de 442 milhões de euros (US $ 480 milhões) no primeiro trimestre, enquanto isso, Eric Olsen, CEO da LafargeHolcim, a maior produtora de cimento do mundo, renunciou segunda-feira de manhã, após alegações de que a empresa tenha pago a grupos armados na Síria para manter uma fábrica aberta.

EUA: 
Futuros de ações dos EUA disparam enquanto investidores respiram aliviado com a eleição francesa. Os investidores também esperam notícias sobre a reforma tributária do presidente Donald Trump nesta semana. Trump twitou no sábado que iria anunciar um grande pacote de reforma fiscal na quarta-feira. 

A sessão traz apenas um relatório de dados econômicos de primeira linha, o índice de atividade nacional do Fed de Chicago. Quanto aos oradores do Federal Reserve, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, deverá aparecer na Anderson School of Management - UCLA, em Los Angeles às 12h15 e também participará de uma discussão no Claremont McKenna College em Los Angeles às 14h15.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Índice de Atividade Nacional do Fed de Chicago (índice mensal que mede a atividade econômica global e as pressões inflacionistas relacionadas, derivados da produção e renda, emprego, desemprego e horas trabalhadas, consumo pessoal, habitação, vendas, pedidos e estoques);
12h15 - Discurso do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari;
14h15 - Discurso do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari;

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: +1,06%
SP500: +1,24%
NASDAQ: +1,10%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 20/04/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas andaram lateralmente nesta quinta-feira após novo recuo em Wall Street e com os preços do petróleo recuperando de uma baixa de duas semanas, uma queda de quase 4%, após um avanço inesperado dos estoques americano de gasolina e também de um aumento na produção de petróleo dos EUA. 

Os investidores também estão de olho na política na Europa, à medida que as tensões na península coreana parecem diminuir, após notícias de que um grupo de porta-aviões dos EUA aparentemente não está se dirigindo para os mares próximo da Península Coreana.

O primeiro turno da eleição presidencial francesa neste fim de semana também pode influenciar os movimentos no euros / dólar. O centrista Emmanuel Macron e a candidata de extrema-direita Marine Le Pen, que defende sair da zona do euro, provavelmente irão para o segundo turno da eleição e se a vitória de Macron e  Le Pen se confirmar, pode haver um breve rali no CAC 40.

O índice Nikkei 225 do Japão reverteu ganhos anteriores e fechou quase plano em 18.430,49 pontos. O Kospi saltou 0,5% para terminar em 2.149,15 pontos enquanto o ASX 200 marcou uma alta de 0,3.

Os mercados da maior China fecharam sem direção. O Shanghai Composite fechou 0,06% maior, enquanto o Shenzhen Composite negociou 0,19% menor. O Índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,97%. Uma porta-voz do regulador cambial da China disse na quarta-feira que os fluxos de capitais transfronteiriços diminuíram no primeiro trimestre deste ano.

Enquanto isso, o dólar caiu para 99,683 contra uma cesta de moedas. O greenback também ficou mais forte contra o iene, em 108,9 comparados com 108,4 visto ontem. 

Entre as notícias corporativas, a Rio Tinto informou que a produção de minério de ferro caiu 3% no ano, mas não alterou sua meta para o ano. As ações da Rio Tinto subiram 1% no início do pregão, mas fechou em queda de 0,6%. BHP Billiton caiu 1,5% e Fortescue recuou 1,3%. 

Entre os dados econômicos, o Japão informou que as exportações de março subiram 12% no ano, contra uma projeção de um aumento de 6,7%. Este é o quarto mês consecutivo de ganhos para as exportações japonesas.

EUROPA: Os mercados europeus operam sem direção nesta quinta-feira como investidores continuando a digerir incertezas políticas e reagindo aos balanços corporativos. O Stoxx Europe 600 opera em ligeira alta de 0,02%, mas oscilando entre pequenos ganhos e perdas. O índice pan-europeu registra perdas no setor de commodities, mas bens de consumo e ações financeiras sobem.

CAC 40 de París registra o melhor desempenho entre as principais bolsas europeias, com ganhos para Publicis Groupe e Pernod Ricard que ajudam a aliviar a pressão com as preocupações com o resultado da eleição presidencial de domingo. Esta será a segunda alta após cinco sessões de quedas consecutivas. As ações francesas tem estado sob pressão com preocupações sobre o resultado do primeiro turno da eleição presidencial do país no domingo. Pesquisas recentes sugerem uma disputa apertada entre os quatro principais candidatos, aumentando preocupações de que os vencedores a passar para o segundo turno poderia ser dois "euroskeptics": o político de extrema esquerda Jean-Luc Melenchon e a candidata de extrema direita Marine Le Pen.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em ligeira queda, com ações da Unilever ajudando o índice de referência a não aumentar a série de quatro quedas. As ações britânicas tem caído nos últimos dias depois que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, convocou de modo surpreendente, uma eleição geral para o dia 8 de junho. Analistas apostam numa alta da libra esterlina nas esperanças de uma vitória de maioria conservadora no parlamento, o que poderia colocar o Reino Unido em uma posição mais forte para negociar o Brexit com Bruxelas.

O setor de recursos básicos segue entre os piores players, com preocupações com o excesso de oferta de aço e minério de ferro pesavam sobre os investidores. A Rio Tinto informou na quarta-feira que não está mudando sua meta para o minério de ferro no ano, apesar da queda dos preços, mas reduziu a sua meta de produção de cobre. Suas ações sobem 0,1%, enquanto Anglo American cai 0,8%, Antofagasta cai 0,5%, enquanto BHP Billiton recua 0,7%. A Unilever informou novos números e lidera o topo do benchmark do Reino Unido depois de anunciar vendas no primeiro trimestre acima das expectativas.

Ainda nesta quinta-feira, os ministros de Finanças do G-20 e os presidentes dos bancos centrais se reunirão nos Estados Unidos, onde o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial iniciam suas reuniões rotineiras de primavera. 

EUA: Os futuros dos índices de ações americanos apontaram para uma abertura em alta depois que o Dow Jones perdeu mais de 200 pontos nos últimos dois dias.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
14h15 - Discurso do Secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin;

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: +0,16%
SP500: +0,26%
NASDAQ: +0,37%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 19/04/2017

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos recuou nesta quarta-feira, seguindo o fechamento negativo de Wall Street, pressionando o setor financeiro da região, depois que o resultado do Goldman Sachs ficou abaixo das expectativas e decepção dos dados econômicos dos EUA. Os investidores também ficaram vigilantes com as tensões entre os EUA e a Coreia do Norte, bem como a aproximação das eleições presidenciais francesas.

No Japão, o Nikkei apagou as perdas iniciais e terminou em ligeira alta de 0,07%, em 18.432,20 pontos. As ações ligadas às commodities como Itochu e Mitsubishi Corp. recuaram 0,83 e 1,18%, respectivamente. O banco Mitsubishi UFJ caiu 0,08%. 

Na Austrália, o S & P / ASX 200 terminou para baixo e caiu 0,56%, em 5804.00. Alguns players de recursos naturais recuaram. Na terça-feira, o Citi reiterou sua visão de baixa no minério de ferro, embora tenha aumentado sua previsão para 2017 de US $ 65 para US $ 70 a tonelada, citando alguns riscos para o segundo semestre deste ano, como a "desaceleração do crescimento da demanda chinesa por aço, reinício das atividades das minas de minério de ferro da China e um maior aumento da oferta indiana devido ao cancelamento das tarifas de exportação de minérios de baixa qualidade".  

Além disso, Morgan Stanley disse em uma nota nesta terça-feira que estava promovendo o downgrade das ações da Newcrest de "Add" para "Hold", citando um grande evento sísmico em sua mina Cadia East na semana passada. O banco acredita em uma interrupção da produção por dois meses. Cadia representa 31% da produção total da empresa e 49% do Ebitda do grupo. Newcrest recuou 0,54%. Entre outras mineradoras, BHP Billiton fechou em alta de 0,4%, Rio Tinto subiu 1,9% e Fortescue recuperou parte da forte queda de ontem e subiu 2,5%.

O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,41%, enquanto no continente, o Shanghai Composite caiu 0,79%, em 3.171,31 pontos e o Shenzhen Composite perdeu 0,72.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,42% com a persistência entre as tensões entre os EUA e a Coreia do Norte. O vice-presidente Mike Pence, que chegou a Tóquio após visita à Coreia do Sul, garantiu ao Japão o compromisso americano de controlar as ambições nucleares da Coreia do Norte na terça-feira, depois das intervenções americanas na Síria e no Afeganistão.

O recluso país do norte conduziu uma série de testes com mísseis e nucleares, desafiando as sanções da ONU, mas alguns analistas não estavam excessivamente preocupados com a queda dos mercados, alegando que estão passando por uma correção técnica e o mercado precisa disso porque está em tendência de alta, subindo nos últimos cinco meses, ajudado por uma série de dados positivos da China, particularmente os fortes números do PIB divulgados no início desta semana e que a melhoria econômica do continente ajudará a impulsionar outras economias asiáticas enquanto exportando mais para a China.

EUROPA: As bolsas europeias sobem nesta quarta-feira, um dia depois de sofrer sua pior sessão em cinco meses. Investidores digerem notícias das eleições no Reino Unido e França. O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,43%, com a maioria dos setores em território positivo. O índice tropeçou 1,1% na terça-feira, sua maior queda diária desde 2 de novembro

No Reino Unido, o FTSE 100 abriu em queda, após deslizar 2,5% na terça-feira, a maior queda diária desde 27 de junho de 2016. Isso foi logo após a votação do Brexit. Investidores esperam a confirmação de que a Grã-Bretanha vai realizar eleições gerais em junho. Na terça-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que haverá uma eleição geral em 8 de junho, em vez de esperar até 2020, como previsto. A medida é vista como uma tentativa de fortalecer sua posição nas negociações da Brexit com a UE, uma vez que uma vitória daria ao governo um  respaldo maior para sua abordagem. Nesta quarta-feira, ela pedirá a aprovação parlamentar para a eleição e espera-se que receba o apoio necessário de dois terços dos legisladores.

Mineradoras recuperam nesta quarta-feira, após sofrer um forte golpe no dia anterior, arrastadas para baixo por uma queda nos preços do minério de ferro. Glencore sobe 2,7%, Antofagasta sobe 3,41%, enquanto Anglo American adiciona 1,1%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 0,5% e Rio Tinto sobe 1,4%.

A balança comercial da zona do euro com o resto do mundo retornou ao superávit em fevereiro após déficit em janeiro, um impulso para as esperanças de que houve uma modesta recuperação no primeiro trimestre. Os 19 países que usam o euro exportaram 170,3 bilhões de euros para países fora da área monetária, ao mesmo tempo em que importaram 152,6 bilhões de euros dos EUA, Reino Unido e outras economias, deixando um excedente de 17,8 mil milhões de euros. Em Janeiro, a zona euro registrou um déficit de 600 milhões de euros, o primeiro em três anos. Ajustando os efeitos sazonais, as exportações da zona do euro subiram 0,4% em relação a janeiro, enquanto as importações caíram 1,7%. Entre outros dados, a taxa de inflação da eurozona ficou em 1,5% em março, abaixo de 2% de fevereiro.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontaram para uma pequena recuperação frente a queda do dia anterior, com o Morgan Stanley se preparando para divulgar seu resultado trimestral antes da abertura de Wall Street. Na agenda, o presidente da Reserva Federal de Boston, Eric Rosengren, deve falar por volta das 13h00 no Levy Economics Institute do Bard College. em uma conferência sobre o tema de "'America First' e estabilidade financeira. O Fed também deve divulgar seu Beige Book sobre as condições econômicas às 15h00.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: +0,13%
SP500: +0,26%
NASDAQ: +0,32%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 18/04/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta terça-feira, enquanto as tensões geopolíticas na região acalmaram ligeiramente após um teste de mísseis lançado pela Coreia do Norte no fim de semana falhar e enquanto o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, continua sua turnê pela Ásia. Desta vez, Pence se reuniu com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe e disse que os EUA trabalharão com seus aliados para lidar com a Coreia do Norte.

O Nikkei do Japão subiu 0,35% para fechar em 18.418,59 pontos, com o dólar se recuperando contra o iene após negociar na mínima de cinco meses na última sessão. O par dólar / iene atingiu 109,02, ante 108 visto na sessão anterior. As principais ações dos bancos japoneses subiram. Mizuho Financial liderou ganhos no setor e terminou o dia com alta de 1,1% em 191,1 ienes por ação.

O Kospi subiu 0,13%, em 2.148,46 pontos. Setor de tecnologia figuraram entre os melhores desempenhos. A fabricante de chips SK Hynix subiu 2,03%. Ações ligadas ao setor de defesa também fizeram ganhos. Korea Aerospace disparou 5,79. O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou a zona desmilitarizada (DMZ) na Coreia do Sul na segunda-feira, onde observou que "todas as opções estavam na mesa" quando se trata de Pyongyang. Em outras notícias no país, a ex-presidente Park Geun-hye foi indiciada por suborno ontem.

Na Austrália, o índice ASX 200 caiu 0,9% para fechar em 5.836,7 pontos, após retornar do fim de semana prolongado da Páscoa. As principais mineradoras terminaram em queda, em meio a preços mais baixos do minério de ferro. Fortescue Metals despencou 7,45% fazendo com que suas ações caiam 16% apenas em abril. BHP Billiton caiu 1,9% e Rio Tinto perdeu 2%.

Os mercados chineses do continente recuaram, aumentando as perdas de ontem. O Shanghai Composite caiu 0,79% e o Shenzhen Composite reverteu ganhos iniciais para cair 0,61%. O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,39%. Os preços de habitação na China subiram 0,6% em março em relação a fevereiro, apesar das restrições do governo. Ações ligadas ao setor de propriedade pesaram no continente mas fecharam misturados nos mercados de Hong Kong.

No mercado cambial, o dólar recuou pela quarta sessão consecutiva contra uma cesta de moedas em 100,29, comparado com 100,4 visto ontem, após os comentários do Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, ao Financial Times sobre as observações do presidente Donald Trump sobre a força do dólar. Mnuchin disse que existe uma "diferença entre conversar e fazer".

Os preços do petróleo recuaram durante o horário asiático depois que um relatório dizendo que a produção de xisto nos EUA deverá aumentar. 

EUROPA: No retorno do feriado prolongado de Páscoa, as bolsas europeias seguem em modo de liquidação nesta terça-feira, com investidores nervosos antes do primeiro turno da eleição presidencial da França no domingo. A diferença de votos entre os 4 principais candidatos franceses é de menos de 3%, o que acrescenta mais incertezas na eleição". Embora as últimas pesquisas ainda deem ao candidato independente Emmanuel Macron uma chance de vencer em maio, suas chances caíram, enquanto as do conservador François Fillon e do candidato de extrema esquerda Melenchon cresceram. Segundo analistas, se tiver um segundo turno entre Macron e Fillon, é provável que este resultado seja favorável ao mercado, desencadeando um novo rali no euro, no CAC, mas também no índice alemão DAX e Eurostoxx.

O índice Stoxx Europe 600 cai 0,90%, lideradas pelas perdas do setor de petróleo e gás, bem como o grupo de materiais básicos. A negociação ficou fechada na segunda-feira para o feriado de Páscoa. Na semana passada, que foi encurtada pelo feriado da Sexta-Feira Santa, o benchmark regional caiu 0,2%, sua primeira queda em três semanas. 

Ações britânicas contribuem para o "selloff" após declaração surpresa feita pela primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, convocando uma antecipação das eleição britânica para 8 de junho. May disse que é necessária uma nova eleição porque outros partidos no parlamento se opõem aos planos do governo britânico sobre o Brexit. A sessão de terça-feira apresenta queda de ações ligadas ao setor de mineração enquanto os preços do minério de ferro recuaram abaixo da mínima de cinco meses e o cobre devolve a maior parte da recuperação da semana passada, com preocupações emanadas de que a China, segunda maior economia do mundo, registrou no fim de semana um PIB de 6,9% no primeiro trimestre, a taxa de crescimento mais rápida desde 2015. Segundo a economista da UBS, Donna Kwok, "apesar da atividade principal ter sido robusta, vemos sinais de que o crescimento pode estar atingindo o pico" e que "apesar do rally da atividade imobiliária no primeiro trimestre, o investimento imobiliário não foi tão forte e de fato, está perdendo impulso desde o início de 2017". Ainda segundo ela, "os dados de importação mistos de março também apoiam nossa visão de que, embora a demanda doméstica chinesa permaneça resiliente, seu ímpeto pode estar se aproximando, se não já atingiu seu pico. Os investidores seguem observando a evolução do mercado imobiliário chinês, pois o país é um grande comprador de metais preciosos e industriais. 

O FTSE 100 cai liderado pelo grupo de materiais básicos. As negociações no FTSE estavam fechadam na segunda-feira devido o feriado de Páscoa. Na semana passada, o benchmark de Londres desvalorizou 0,3%. O índice Stoxx Europe 600 Basic Resources, que representa cerca de 8% do FTSE 100 recua 2,74% nesta terça-feira. As ações da produtora de minério de ferro e de cobre Anglo American despencam 3,89% enquanto ações de pesos pesados ​​de minério de ferro como a Rio Tinto e BHP Billiton recuam 2,8 e 3,7%, respectivamente. Os preços do petróleo também operam em queda. Ações do produtor de petróleo BP recuam 2,90%. 

EUA:  Wall Street parece estar preparada para uma terça-feira de quedas, com preocupações com as eleições francesas neste fim de semana e as tensões remanescentes entre os EUA e a Coreia do Norte mantém uma barreira no mercado de ações americano, após o presidente Donald Trump dizer ao governo em Pyongyang que "tem que se comportar". Em resposta, um alto funcionário norte coreano disse que seu país estava "pronto para reagir a qualquer modo de guerra desejado pelos EUA". Seguindo a temporada de resultados, alguns peso pesados divulgam seus números trimestrais, como UnitedHealth Group e Goldman Sachs Group.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: -0,14%
SP500: -0,29%
NASDAQ: -0,24%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 17/04/2017

ÁSIA: Nem todas as bolsas abriram nesta segunda-feira de Páscoa na Ásia, mas as que abriram terminaram misturadas, após aumento das tensões na Península Coreana e dados econômicos chineses melhores do que o esperado. Mercados da Austrália, Nova Zelândia e Hong Kong permaneceram fechados.

As preocupações com o conflito militar entre os EUA e a Coreia do Norte aumentaram na semana passada. No sábado, a Coreia do Norte lançou um míssil balístico de longo alcance, entre outros equipamentos militares, após desfile militar em comemoração ao nascimento do fundador do país, Kim Il Sung. No dia seguinte, ela disparou sem sucesso um míssil, levando uma alta autoridade do governo Trump a avisar que o comportamento provocador da Coreia do Norte não poderia continuar, um alerta sublinhado na segunda-feira pelo vice-presidente Mike Pence, que está visitando a região com objetivo de tranquilizar os aliados dos EUA na Ásia.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em alta 0,5%, recuperando-se das recentes quedas. O Nikkei do Japão abriu em queda mas recuperou e fechou em alta de 0,11%, ou 19,63 pontos, para fechar em 18.355,26 pontos, rompendo uma série de quatro quedas consecutivas. A queda foi provocada por um iene mais forte, o que torna as exportações do país menos competitivo. O iene e o ouro subiram juntos com as incertezas geopolíticas na região. O iene atingiu novas máximas de cinco meses contra o dólar. O par dólar / iene negociou em 108.41, antes de mergulhar ao seu nível mais baixo desde novembro. Da mesma forma, o iene ficou mais forte em comparação ao euro, com o euro / iene enfraquecendo para a mínima de cinco meses em 114,82 ienes no início da sessão, enquanto o ouro spot, outro ativo considerado de segurança, sendo negociado a US $ 1.287 a onça, batendo a máxima de cinco meses de $ 1.295,50 atingido no início da sessão.

Os mercados chineses do continente fecharam em baixa mesmo após dados econômicos liberados mais cedo apresentassem ligeiramente melhor do que o esperado. A China registrou crescimento de 6,9% no primeiro trimestre, seu ritmo mais rápido desde o terceiro trimestre de 2015, impulsionado por créditos e gastos com infraestrutura. O ritmo ficou acima da expansão de 6,8% no trimestre anterior e coloca a China bem à frente de sua meta anual de cerca de 6,5%.

O sentimento azedou após aumento da repressão regulatória sobre manipulação de ações. Durante o fim de semana, o presidente do órgão regulador chinês de valores mobiliários, Liu Shiyu, pediu que as bolsas de valores reforcem suas regulamentações e punam severamente as violações que ocorrerem. Fabricantes de navios, propriedade e portos estavam entre as maiores quedas e muitas ações recém listadas corrigiram acentuadamente. Mais de 70 ações caíram até o limite diário de movimentação de 10% em Xangai e Shenzhen. A China Securities Regulatory Commission disse em uma declaração na sexta-feira que vai conter a especulação sobre novas listagens e provocou pânico nos investidores, entre elas, alguns fundos. O Shanghai Composite caiu 0,75 por cento, para fechar em 3.221,67 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 1,41%, para terminar em 1.958.5519.

Ainda no mercado cambial, o dólar enfraqueceu contra uma cesta de moedas, para 100,4, significativamente menor em comparação com os 101 visto na semana passada. O Aussie australiano fortaleceu e negociou em $ 0,7586, seu nível o mais alto desde o começo de abril. No setor de energia, o petróleo caiu durante o pregão asiático.

Em Cingapura, as exportações domésticas não-petrolíferas (NODX)de Março superaram as expectativas e subiram 16,5% no ano, impulsionadas por uma alta de 20,5% no NODX não-eletrônico. Segundo analistas, os recentes dados de exportação de Cingapura no início de 2017 se fortaleceram ajudados pela retomada da produção eletrônica global e pelo impacto dos preços mais altos do petróleo sobre os produtos refinados de petróleo.

Durante o resto da semana, os investidores estarão observando as relações comerciais dos EUA com outros países asiáticos. Pence vai se reunir com seu homólogo japonês para discutir questões econômicas no final desta semana.

EUROPA: As principais bolsas europeias permanecem fechadas nesta segunda-feira, estendendo as comemorações de Páscoa.

EUA: Wall Street deverá abrir a semana em queda depois que o vice-presidente americano Mike Pence disse que a "era da paciência estratégica" com a Coreia do Norte havia terminado. Pence fez os comentários na fronteira entre Coreia do Sul e do Norte, um dia após o teste de míssil da Coreia do Norte falhar. O governo Trump está trabalhando com a China e seus aliados em resposta ao programa de mísseis da Coreia do Norte.

Na quinta-feira, as ações esticaram as perdas depois que os EUA lançou "a mãe de todas as bombas" no Afeganistão. Dow Jones deslizou 0,67%, o S & P 500 caiu 0,68% e o composto de Nasdaq caiu 0,53%. Na sexta-feira, Wall Street não abriu, mas o governo divulgou dados econômicos, que mostraram que as vendas no varejo caíram pelo segundo mês consecutivo e os preços ao consumidor caíram pela primeira vez em pouco mais de um ano.

Nesta segunda-feira, será liberada o Empire State Manufacturing Index de Nova York e a pesquisa imobiliária da NAHB. Entre as empresas que liberam seus balanços, M & T Bank deve divulgar o seu antes do sino de abertura. Após o fechamento dos mercados, Netflix e United Continental devem divulgar seus resultados trimestrais.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Empire State Manufacturing Index (mede a saúde econômica do setor de fabricação através de um levantamento de cerca de 200 fábricas no estado de Nova York.
Valores acima de 0 indicam melhoria das condições enquanto abaixo de 0 indica o piorar das condições. Valores superiores aos esperados devem ser considerados como positivos para o dólar enquanto valores inferiores aos esperados devem ser considerados como negativos.
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: -0,08%
SP500: -0,12%
NASDAQ: -0,04%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 13/04/2017

ÁSIA: Os comentários do presidente Donald Trump de que o dólar americano está ficando "demasiadamente forte" e que preferiria que o Federal Reserve mantivesse taxas de juros em baixa, alegando dificuldade em competir com um dólar forte, enquanto outros países desvalorizam suas moedas. Suas declarações pesaram contra seus homólogos asiáticos e afetou o fechamento dos principais mercados na quinta-feira. Em entrevista a um jornal, Trump também mudou de ideia em relação a uma promessa de campanha e disse que seu governo não rotulará a China como manipulador de moeda, numa tentativa de não comprometer as negociações com Pequim sobre a ameaça norte coreana. 

Analistas dizem que a diferença de taxa de juros entre os EUA e outros países pode sustentar o dólar. Nesta quinta-feira, os bancos centrais da Coreia do Sul e Cingapura mantiveram a política inalterada. O banco DBS de Cingapura disse em nota que se a China ficou manipulando sua moeda, ela fez a favor de Trump e não vice-versa, pois o renminbi valorizou 40% em relação a seus parceiros comerciais nos últimos doze anos e continua a fazê-lo ate hoje. 

O índice de referência Nikkei do Japão recuou 0,68% para fechar em 18.426,84 pontos, com o fortalecimento do iene pesando sobre exportadores japoneses. O dólar foi buscar 109,08 ienes, ante níveis acima de 111 alcançados no início da semana.

O ASX 200 da Austrália fechou em queda de 0,74% em 5.889,9 pontos. Os principais produtores de recursos literalmente despencaram. A Rio Tinto caiu 4,9%, a Fortescue recuou 8,2% e a BHP Billiton fechou em baixa de 4,2%. O dólar australiano foi negociado a $ 0,7584 frente ao dólar, acima dos $ 0,7515 de ontem. No início do dia, os dados do Bureau of Statistics da Austrália mostraram que o emprego ajustado sazonalmente em março subiu quase 61.000 empregos desde fevereiro, superando uma previsão da Reuters de 20.000. Analistas acreditam que o RBA esteja satisfeita com força do emprego, embora a taxa de desemprego teimosamente alta, continuará a ser uma fonte de preocupação.

Os mercados chineses do continente subiram, com o composto de Shanghai avançando 0,07%, em 3.276,073 pontos e o composto de Shenzhen avançou 0,38%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,21%. As exportações chinesas subiram 16,4% em março, superando a previsão de 3,2% dos analistas e revertendo um declínio de 1,3% em fevereiro. No início do dia, o banco central da China estabeleceu o yuan 0,4% mais forte em relação ao dólar, o maior aumento de um dia desde 18 de janeiro. O dólar caiu 0,2% em relação ao yuan nas operações onshore. O yuan onshore foi negociado a 6.8789 contra o greenback, enquanto o offshore (algo como o câmbio paralelo) chegou a 6.8746.

Na Coreia do Sul, o Kospi terminou em alta de 0,93%, depois que o Banco da Coreia manteve sua taxa básica inalterada em 1,25%. O won coreano reforçou contra o dólar e foi negociando em 1.129,05, ante 1.137,90 anterior ao anúncio.

O petróleo recuou durante o horário asiático, depois que a Energy Information Administration mostrou que os estoques dos EUA subiram 276 mil barris na semana em Cushing, Oklahoma.

EUROPA: Os mercados europeus operam em baixa nesta quinta-feira, com investidores digerindo os comentários do presidente Donald Trump dos EUA sobre as taxas de juros e o dólar. O Stoxx 600 cai 0,48%, com quase todos os setores e grandes bolsas em território negativo. O movimento ocorre no último dia de negociação na semana, pois os mercados de ações fecharão para o feriado de sexta-feira. 

Os bancos lideraram as perdas na manhã no benchmark nesta quinta-feira, com investidores esperando pelos resultados financeiros dos pesos pesados ​​dos EUA do setor. O Banco Popular mergulha mais uma vez nesta quinta-feira, à medida que os investidores continuaram a digerir as notícias de que o banco espanhol está em busca de mais capital. As ações de viagens e de lazer também pesam na Europa. Lufthansa recua diante de boatos de que a Infinite Miles, que detém uma participação de 2,5%, deve vender sua participação na companhia aérea.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua com as ações de banco perdendo terreno enquanto os investidores se preparam para encerrar a semana antes do feriado de Páscoa. O FTSE 100 permanecerá fechado amanhã para o feriado de Sexta-feira Santa e permanecerá assim também na segunda-feira. Apenas o setor de tecnologia reporta ganhos. Nesta semana encurtada, o FTSE 100 segue a caminho para uma perda de 0,5%.

Ações de mineração seguem misturadas apesar de um salto nos preços dos metais, incluindo um avanço de quase 1% no cobre. Os preços dos metais costumam avançar quando o dólar recua como acontece nesta quinta-feira, influenciada pelas declarações do presidente dos EUA, Donald Trump ao Wall Street Journal. Um dólar mais fraco tende a impulsionar as commodities nominadas em dólares, uma vez que as torna menos dispendiosas para comprar para detentores de outras moedas como a China. Os investidores também avaliam uma atualização comercial da China, um grande comprador de metais preciosos e industriais. As exportações do país subiram mais do que o esperado em março devido melhora da demanda global, trazendo o saldo de volta ao superávit. Esses dados aumentam a perspectiva de que o relatório da próxima semana sobre o PIB da China no primeiro trimestre mostre um crescimento estável. Anglo American cai 0,1%, Antofagasta avança 0,4%, BHP Billiton recua 0,1%, Glencore perde 0,6% e Rio Tinto opera em baixa de 0,7%, mas produtoras de ouro, Fresnillo, Randgold Resources avançam 1,49 e 1,21%, respectivamente.

Entre os dados econômicos, Câmara de Comércio britânica divulgou seu relatório econômico trimestral mostrando um provável sólido crescimento econômico nos primeiros três meses do ano, embora também tenha citado um aumento da inflação no Reino Unido como um risco importante. A Agência Internacional de Energia (AIE) publicou seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo e projetou que o mercado de petróleo estava "muito perto" de alcançar um equilíbrio. 

Enquanto isso, o presidente russo, Vladimir Putin, deve apresentar seu programa televisivo anual de entrevistas, no qual ele responde a perguntas de pessoas de todo o país por várias horas. 

Em outro lugar, os eleitores turcos se preparam para votar em um referendo sobre reformas constitucionais no domingo, o que poderia transferir poderes executivos sem precedentes para o presidente Recep Tayyip Erdogan.

EUA: Wall Street está pronta para o terceiro dia de perdas após Trump diz que o dólar está "muito forte" e coloca os principais índices de ações na esteira para perdas semanais entre 0,3% e 0,7%. A semana é curta, pois os principais mercados de ações estarão fechados na sexta-feira, em observância à Sexta-feira Santa.

A temporada de balanços do primeiro trimestre começa nesta quinta-feira, com resultados de bancos de grande peso como JP Morgan Chase, Citigroup e Wells Fargo sendo divulgados antes da abertura dos mercados. A Berkshire Hathaway disse na quarta-feira que vendeu mais de 7 milhões de ações da Wells Fargo entre 10 de abril e 12 de abril para manter sua participação em 10%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: -0,24%
SP500: -0,31%
NASDAQ: -0,21%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 12/04/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção nesta quarta-feira, enquanto as tensões continuam aumentando na Península Coreana após um alerta da Coreia do Norte sobre um possível ataque nuclear contra os EUA. A mídia estatal norte-coreana disse na terça-feira que o estado eremita estava observando cada movimento feito pelos "elementos inimigos" e que sua "mira nuclear" estava focada num grupo de porta-aviões dos EUA que segue em direção ao Pacífico ocidental, após vários lançamentos de mísseis da Coreia do Norte no início deste ano.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse em um tweet que "a Coreia do Norte está procurando problemas", acrescentando que os EUA resolveriam o problema com ou sem a ajuda da China. Por outro lado, o presidente chinês Xi Jinping foi citado pela mídia estatal dizendo que em um telefonema com Trump, ele enfatizou que situação na Península Coreana deve ser resolvido pacificamente.

A demanda por ativos seguros subiu em reação às incertezas geopolíticas, com os preços do ouro spot atingindo seu maior nível desde meados de novembro do ano passado, a US $ 1.274,81 a onça. O iene, também considerado um refúgio seguro, foi negociado em seu nível mais alto em cerca de 5 meses. O par dólar / iene foi negociado a 109,66 depois de negociar a 111 no início da semana, enquanto o índice do dólar foi negociado a 100,64 contra uma cesta das moedas.

O Nikkei do Japão caiu 1,04% para 18.552,61 pontos, seu menor nível desde dezembro do ano passado. Além do risco geopolítico, também há a percepção de que o partido de Abe enfrentará dificuldades na eleição que está chegando. Enquanto isso, os pedidos de máquinas de indústrias japonesas subiram 1,5% em fevereiro em relação ao mês anterior. Esse aumento foi muito menor do que os analistas esperavam.

Na China continental, o Shanghai Composite fechou 0,46% menor em 3.273,83 pontos e o Shenzhen Composite caiu 0,76. O Índice Hang Seng de Hong Kong recuperou de perdas anteriores e fechou em alta de 0,93%. Anteriormente, a China informou que os preços ao produtor continua rápida na China, mas começou a diminuir sua ebulição. O PPI subiu 7,6% ao longo do ano até março, ante 7,8% em fevereiro. Segundo analista, isso marca o primeiro declínio mensal desde agosto de 2015 e reflete quedas nos preços de algumas commodities, prevendo que o PPI cairá ainda mais nos próximos meses, enquanto a inflação ao consumidor em março foi de 0,9%, um pouco acima do que a mínima de dois anos de fevereiro de 0,8% e abaixo da expectativa para um ganho de 1,1%. Acredita-se que o CPI possa recuperar terreno, mas deve permanecer abaixo de 2%.

Depois de um início empolgante na semana em que alguns especularam que o ASX atingiria 6000 pontos, as ações perderam parte da força neta quarta-feira para fechar em ligeira alta, em 5.933,96 pontos. O ASX 200 da Austrália terminou 0,08% maior, sua quarta alta consecutiva, graças à compras no setor bancário. A Telstra, que vale cerca de 3% do ASX 200, caiu mais de 7% na quarta-feira depois que a rival TPG Telecom venceu último leilão do mercado de celulares que abrirá caminho para a empresa atender a 80% da população e revelar planos de construir sua própria rede de celulares. Entre as mineradoras australianas, BHP caiu 0,4%, Fortescue Metals recuou 1,9% e Rio Tinto perdeu 0,3%.

O Kospi da Coreia do Sul terminou em alta de 0,24%.

No que se refere à energia, os preços do petróleo subiram ligeiramente depois que a Arábia Saudita informou às autoridades da OPEP que pretende continuar com os cortes de produção por mais seis meses. O aumento dos preços do petróleo também ocorre depois que o American Petroleum Institute calculou na terça-feira que os estoques de petróleo bruto caíram 1,3 milhão de barris na semana que terminou em 7 de abril, comparado ao aumento de 87 mil barris esperado pelos analistas. Dados oficiais da US Energy Information Administration (EIA) nesta quarta-feira serão acompanhados de perto para confirmação.

EUROPA: Os mercados europeus avançam na manhã desta quarta-feira, seu primeiro dia de ganhos em três sessões, com ações de fabricantes de carros liderando a alta, com investidores parecendo por agora, deixando de lado as preocupações geopolíticas na Síria e na península coreana, que tem alimentado a compra de ativos seguros, como o ouro e o iene. O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,57%, após terminar as duas últimas sessões em baixa.

O setor automotivo registra o melhor desempenho com dados sólidos alimentando os ganhos. A Daimler obteve resultados melhores do que o esperado no primeiro trimestre que mostraram um lucro líquido de 87% quando comparado ao mesmo período do ano passado. As ações da montadora alemã sobem mais de 1% com a notícia.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança após o benchmark subir 0,2% na terça-feira e fechar próximo da máxima de duas semanas. Ações dos produtores de petróleo. BP adiciona 0,64% e Royal Dutch Shell sobe 0,4%, a medida que os preços do petróleo seguem para a sétima sessão consecutiva de ganhos. A mineradora BHP Billiton cai 0,3% com a maior mineradora do mundo em receita recuando após recentes altas, resultado da pressão do fundo Elliott Management para alterar sua estrutura societária. Entre seus pares, Anglo American e Antofagasta sobem 0,1 e 0,4%, respectivamente, enquanto Rio Tinto cai 0,5%.


Os salários dos britânicos subiram no ritmo mais lento em quase três anos nos três meses até fevereiro, acrescentando sinais de que os britânicos estão enfrentando um aperto no padrão de vida devido dificuldades no mercado de trabalho. Os números podem ser uma barreira para o crescimento econômico do Reino Unido no momento que ela começa a negociar sua saída da União Europeia e que deverá durar pelo menos dois anos. O crescimento econômico do Reino Unido depende fortemente da demanda doméstica, que é susceptível a variação dos salários dos britânicos que lutam para acompanhar os aumentos de preços. Descontados a inflação, os salários regulares no período de dezembro a fevereiro cresceram apenas 0,1%, o ritmo mais lento de crescimento desde meados de 2014. A inflação anual no Reino Unido situou-se em 2,3% em Fevereiro e Março, a taxa de crescimento dos preços mais rápida em mais de três anos, excedendo a meta do Banco de Inglaterra de 2%.

Na Alemanha, o principais grupos como o instituto IFO de Munique, o RWI de Essen, o DIW em Berlim, o IWH em Halle e o IfW em Kiel, em um relatório conjunto, aumentaram suas projeções de crescimento para a maior economia da Europa, com base na força das exportações e investimentos. Eles preveem um crescimento de 1,5% em 2017, comparado com a previsão de 1,4% em setembro e depois de 1,9% de crescimento em 2016. A taxa de crescimento econômico da Alemanha deverá acelerar para 1,8% em 2018, comparado com uma estimativa anterior de 1,6%. Eles afirmaram também que a economia alemã está no quinto ano de uma retoma moderada e a utilização da capacidade econômica está aumentando gradualmente.

Na França, a crescente ansiedade com o primeiro turno da eleição presidencial francesa em 23 de abril também vem chacoalhando o sentimento dos investidores, com a perspectiva de um segundo turno entre dois candidatos euro-céticos: Le Pen, da extrema direita e Jean-Luc Melenchon, da esquerda. O candidato presidencial centrista Emmanuel Macron vai realizar uma reunião na cidade de Pau, no sudoeste do país.

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, vai a Moscou e se reunirá com seu colega russo Sergey Lavrov para discutir assuntos como a Ucrânia, terrorismo, as relações bilaterais e outras questões, incluindo a Península da Coreia e a Síria. Tillerson deve pressionar o seu colega a abandonar o apoio ao presidente sírio, Bashar al-Assad. A reunião acontece depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou um ataque com mísseis em uma base aérea da Síria em resposta a um suposto ataque com armas químicas contra civis, provavelmente imperpetrado pelo regime de Assad.

Por outro lado, a chanceler alemã Angela Merkel está pronta para convocar uma reunião do seu gabinete na quarta-feira para discutir o Brexit, bem como as diretrizes de negociação da UE antes da reunião especial marcado para 29 de abril, enquanto o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai realizar uma reunião sobre o atual conflito sírio.

EUA: As ações devem abrir ligeiramente menor em Wall Street, com os investidores ainda cautelosos em fazer grandes movimentos devido continuidade dos riscos geopolíticos afetando o apetite por riscos.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: -0,03%
SP500: -0,10%
NASDAQ: -0,06%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 11/04/2017

ÁSIA: As ações asiáticas fecharam sem direção nesta terça-feira, à medida que tensões geopolíticas continuavam a pesar sobre o sentimento dos investidores.

O sul coreano Kospi caiu 0,44%, terminando em 2,123.85. As tensões geopolíticas continuam a se desenvolver na Península Coreana, no que a Coreia do Norte poderia ser o futuro alvo dos EUA depois que os americanos desembarcaram um grupo de ataque próximo da região.

Nikkei do Japão caiu 0,27% para terminar em 1.495,1 pontos, como o par dólar / iene caindo abaixo de 111,00. Entre as notícias corporativas, a Foxconn fez uma oferta de US $ 27 bilhões pela unidade de chips de memória da Toshiba, informou o Wall Street Journal. A Toshiba colocou sua unidade de memória flash NAND à venda no mês passado, em uma tentativa de cobrir bilhões de prejuízos da unidade de energia nuclear americana Westinghouse.

Os mercados da China continental reverteram as perdas da sessão anterior, com o Shanghai Composite subindo 0,58% e o Shenzhen Composite avançando 0,691%. O índice Hang Seng caiu 0,72%. No início do dia, a Guotai Junan Securities, a terceira maior corretora na China, estreou na Bolsa de Hong Kong a um preço fixo de HK $ 15,84 por ação e fechou estável. O IPO arrecadou US $ 16,5 bilhões (US $ 2,12 bilhões).

Enquanto isso, o índice ASX 200 da Austrália foi o único ponto brilhante em um mar de vermelho, saltando 0,28% para fechar em 5.929,3 pontos, com força dos bancos ajudando a manter o índice de referência em seu nível o mais elevado desde 2015. Os quatro grandes bancos subiram entre 0,4 e 0,7%, com exceção do Westpac, que subiu 1,2%. Todos os outros setores operaram no vermelho ou próximo da estabilidade.

O setor de materiais foi o principal obstáculo do benchmark, em grande parte porque investidores resolveram realizar parte dos lucros da alta das ações da BHP Billiton no pregão de ontem. Na segunda-feira, as ações da BHP subiram 4,6% para seu nível mais alto em dois anos depois que um fundo de hedge que detém 4,1% das ações listadas em Londres da empresa instou o conselho a separar seu braço de petróleo. Nesta terça-feira, BHP perdeu 1,2%. A queda do minério de ferro para o "bear market" pode ser o prenúncio para mais queda. A Barclays culpou o recuo à menor demanda de aço na China e a preferência por minério de baixa qualidade e aumentou a perspectiva de queda para US $ 50. O minério com 62% de teor caiu 1%, para US $ 74,71 a tonelada em Qingdao, depois de uma queda de 6,8% na sexta-feira que empurrou a commodity para baixo após pico em fevereiro. Os futuros do minério de ferro em Dalian foram negociado estável em 523 yuan. Fortescue Metals caiu 1,5%, mas Rio Tinto fechou em alta de 2%.

A maioria dos produtores de ouro subiram, embora Saracen Mineral Holdings tenha despencado 4,2% depois de informar ao mercado que sua produção de ouro trimestre de março ficou aquém da meta devido fortes chuvas na região de suas minas. Os preços do carvão de coque premium subiram acima de US $ 300 a tonelada, com os danos causados ​​pelo ciclone Debbie continuando a marginalizar as exportações de carvão de coque de Queensland. O preço das ações da Aurizon subiu 3,6% na terça-feira, quando o primeiro carregamento de carvão chegou ao porto de Gladstone através da linha ferroviária Blackwater da Aurizon, que transporta 15 a 20% do carvão de coque transfronteiriço, mas outras linhas permanecem danificadas. Aurizon estima que levará mais quatro semanas para reparar sua linha de ferro Goonyella, que transporta 35 a 40% das exportações globais de carvão de coque.

As condições de negócios australianas em março subiram aos seus níveis mais altos desde a crise financeira global há quase uma década, ajudando a aliviar a crescente sensação de que a economia havia perdido o recente impulso. De acordo com um levantamento de negócios realizada pelo National Australia Bank, seu índice de condições comerciais subiu para um saldo líquido de +14 em março, ante +9 em fevereiro. No entanto, a confiança das empresas enfraqueceu um pouco. O índice de confiança das empresas apresentou saldo líquido de +6 em março, comparado com +7 em fevereiro.

No que se refere à energia, tanto o petróleo Brent como o petróleo dos EUA reverteram os ganhos obtidos no início da sessão, quando os preços atingiram as máximas de cinco semanas. Brent deslizou 0,29% para negociar em US $ 55,82 o barril, enquanto crude WTI recuou 0,36% em US $ 52,88.

No mercado cambial, o dólar negociou a 101.050 contra uma cesta das moedas. Da mesma forma, o par dólar / iene negociados em 110,67, ante níveis em torno de 111 visto ontem, enquanto o Aussie fechou praticamente estável em US $ 0,7501. Contra o greenback, o won foi negociado em uma baixa de quase um mês, em 1.145,7.

EUROPA: Os mercados europeus operam em ligeira alta na terça-feira de manhã, uma vez que o aumento dos riscos geopolíticos no Oriente Médio e na Península da Coreia aumentou as incertezas existentes sobre as próximas eleições francesas. O pan europeu Stoxx 600 abriu em baixa de 0,1%, com os bancos da Europa entre os piores players. No início da manhã, o Banco Popular estendeu as perdas da sessão anterior, caindo 5,3% no início desta terça-feira. O banco espanhol está em busca de outro aumento de capital para limpar um balanço contendo bilhões de euros em ativos tóxicos, disse seu presidente na segunda-feira. Por outro lado, o grupo de infraestrutura Balfour Beatty lidera o topo do benchmark europeu depois que o Bank of America Merrill Lynch elevou sua recomendação para "comprar". Suas ações sobem quase 6% com as notícias.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança a medida que os produtores de ouro se beneficiam das preocupações com a Síria e Coreia do Norte. Ganhos para os materiais básicos, bens de consumo e ações industriais ajudam a empurrar o índice para cima, mas o setor de serviços públicos figura no vermelho. Na segunda-feira, o benchmark fechou em baixa de 0,1%. Randgold Resources sobe 2,21% e Fresnillo avança 2,02%, favorecidas pela alta do preço do ouro. Entre outras mineradoras, Anglo American sobe 0,7%, Antofagasta avança 2,1%, BHP Billiton sobe 1% e Rio Tinao adiciona 2,2%.

As varejistas caíram após os dados do British Retail Consortium mostrarem que as vendas trimestrais cresceram mais lentamente desde maio de 2011. Nos três meses até março, as vendas de produtos não alimentícios caíram 1,1% em bases similares ​​e 0,8% em uma comparação anual. Next cai 0,66%, Marks & Spencer Group perde 0,3% e a varejista Kingfisher recua 0,1%, mas Burberry Group sobe 2,33%, junto com outros fabricantes de artigos de luxo após LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton relata um aumento de 15% nas vendas no primeiro trimestre.

Entre os dados econômicos regioinais, a inflação no Reino Unido subiu para 2,3% em março, atendendo às expectativas em uma pesquisa de analistas do FactSet e permaneceu acima da meta do Banco de Inglaterra de 2% e na Alemanha, o sentimento econômico alemão melhorou acentuadamente em abril, apontando para uma recuperação do crescimento econômico nos próximos meses. O grupo de pesquisa alemão ZEW disse na terça-feira que sua pesquisa de expectativas econômicas subiu para 19,5 pontos, ante 12,8 pontos no mês anterior, marcando o maior nível desde agosto de 2015. Os economistas consultados pelo The Wall Street Journal previram um ganho menor. O presidente do ZEW, Achim Wambach, disse que a recuperação econômica da Alemanha tem sido "bastante robusta" e que a pesquisa sinaliza um contínuo otimismo entre analistas financeiros e investidores institucionais.

Os ministros de relações exteriores do G-7 estão preparados para se reunir novamente na Itália pelo segundo e último dia da cúpula realizada em Lucca e deverão procurar formas de intensificar a pressão política sobre a Rússia para romper os laços com o presidente sírio, Bashar Assad. Por outro lado, a Diretora Executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, fará uma palestra sobre "Inovação, Tecnologia e Crescimento" em Berlim.

EUA: Os futuros de ações americanos sinalizam pouca mudança na abertura desta terça-feira, estabelecendo um curso para uma outra sessão morna, mesmo porque as preocupações sobre tensões geopolíticas borbulharam no fundo. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, deve participar de uma sessão de perguntas e respostas em Minneapolis às 14h45. Seus comentários vêm depois que a chefe do Fed, Janet Yellen, disse na segunda-feira que a era da política monetária extremamente estimulante estava acabando.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - JOLTS Job Openings (pesquisa mensal em diferentes indústrias em que analisa contratações, abertura de emprego, demissões, recrutamentos, etc);
14h45 - Discurso do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari;

ÍNDICES FUTUROS - 7h15:
Dow: +0,03%
SP500:+0,02%
NASDAQ: +0,03%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este elatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.