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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 31/07/2018

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam numa faixa estreita nesta terça-feira, com os investidores digerindo a decisão do Banco do Japão de manter a política monetária estável. O fraco desempenho veio após Wall Street registrar perdas em meio à fraqueza no setor de tecnologia.

O Nikkei do Japão deslocou para território positivo após decisão de política monetária do Banco do Japão. O benchmark fechou em alta de 0,04%, para 22.553,72 pontos, apesar da maioria dos setores terminarem em território negativo. Ações de mineração e transportes subiram, enquanto bancos e serviços públicos estavam entre os setores com pior desempenho. O Topix, mais amplo, caiu 0,84%.

O BOJ manteve sua meta para o rendimento de títulos públicos de 10 anos em torno de zero por cento. Apesar disso, a decisão foi visto como uma decepção após relatos anteriores de que o banco central poderia modificar a política para tornar seu programa mais sustentável. Segundo analistas, o relatório trimestral do banco central "deixou pouca dúvida sobre o viés da política, observando que os riscos para as perspectivas de preços estão distorcidos" e que mais tempo será necessário para atingir a meta de inflação de 2%, enquanto o risco de desestabilizar o sistema financeiro ao manter o ambiente de taxas ultra-baixas "não é significativo por ora".

Enquanto isso, o Kospi da Coreia do Sul encerrou o dia em alta de 0,08%, para 2.295,26 pontos, após um pregão altamente volátil. As ações da Samsung Electronics caíram 0,5% depois que a fabricante de chips e smartphones registraram lucro operacional no segundo trimestre de 14,9 trilhões de won (cerca de 13,4 bilhões de dólares), superando a projeção da companhia de 14,8 trilhões de won, segundo a Reuters. A receita do trimestre ficou em 58,5 trilhões de won, correspondendo à uma previsão anterior.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 terminou o dia marginalmente mais alto, em 6.280,20 pontos, cerca de 0,03% maior em relação ao seu último fechamento, com o subíndice de energia e materiais liderando os ganhos. Entre as mineradoras, BHP Biliton subiu 2,3%, enquanto Rio Tinto avançou 1%.

As bolsas chinesas encerraram o dia em direções diferentes após o lançamento do PMI oficial de manufatura, que ficou um pouco abaixo das expectativas. O Shanghai Composite subiu 0,26%, para fechar em 2.876,40 pontos, enquanto o Shenzhen Composite recuou 0,02%, para 1.576,41. O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,52%.

O amplo índice MSCI Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, estava sendo negociado em baixa de 0,2% no comércio da tarde na Ásia.

EUROPA: As bolsas europeias operam em ligeira alta, com o mercado absorvendo mais uma rodada de relatórios de lucros corporativos. O índice Stoxx Europe 600 opera com volatilidade e sobe 0,08%. As ações de concessionárias e tecnologia caem, enquanto os grupos de petróleo e gás, telecomunicações e financeiros lideravam os ganhos. Na segunda-feira, o índice caiu 0,3%. Para julho, o benchmark pan-europeu segue em linha para subir 2,9% no mês. Em junho, o benchmark avançou 3,9%.

Atualizações sobre os números da inflação e crescimento econômico da zona do euro estavam em foco, depois que o euro subiu, com a leitura de julho sobre a inflação francesa mais forte do que o previsto. O euro sobe 0,1708% para US $ 1,1726, ante US $ 1,1707 na segunda-feira em Nova York.

O alemão DAX 30 opera entre altas e baixas, mas segue a caminho para uma alta de 4% em julho, o que seria seu melhor mês desde abril.

O índice CAC 40 da França adiciona 0,08%m mas deve chegar a 3,1% no mês.

O FTSE 100 do Reino Unido sobe 0,60%, favorecido pela alta de empresas ligadas às commodities. A gigante produtora de petróleo e gás BP sobe 0,80%  depois que a companhia disse na terça-feira que seu lucro líquido mais que triplicou no segundo trimestre, impulsionado por lucros maiores em seus negócios de produção e na Rosneft Oil Co. As mineradoras listadas na LSE registram um desempenho misto, Anglo American sobe 1%, Glencore sobe 0,7% e BHP Biliton sobe 0,1%, enquanto Antofagasta cai 0,2% e Rio Tinto cai 0,3%.

A economia da zona do euro desacelerou ainda mais nos três meses até junho, com queda das exportações e enfraquecimento da confiança das empresas diante preocupações com as tensões comerciais. O PIB na zona do euro cresceu 2,1% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, informou o Eurostat em um relatório preliminar. As previsões eram de um ganho de 2,2%, de acordo com uma pesquisa da FactSet. 

O PIB cresceu 0,3% em relação ao primeiro trimestre, comparado com as expectativas de 0,4%. O fraco desempenho do PIB contrasta com a aceleração do crescimento econômico nos EUA. Se continuar, a divergência poderá aumentar a diferença entre as taxas de juros dos EUA e da zona do euro.

O Eurostat também divulgou uma leitura sobre a inflação na zona do euro em julho, que subiu para 2,1%, acima da meta do Banco Central Europeu. A previsão era de um ganho de 2%, ano a ano. A inflação francesa em julho subiu 2,3% , mais do que os 2,1% previstos em uma pesquisa de economistas.

Em comunicado separado, o Eurostat disse que a taxa de desemprego na zona do euro permaneceu inalterada em 8,3% em junho, no entanto, o número de pessoas sem trabalho cresceu ligeiramente pela primeira vez desde julho de 2017, sinal de que a desaceleração econômica já pode estar enfraquecendo o mercado de trabalho.

Os pedidos de auxílio desemprego alemães caíram em 6.000 em julho em comparação com junho, segundo a Agência Federal de Emprego. Economistas previam um declínio de 10.000 postos de trabalho.

EUA: Os futuros de ações dos EUA são negociados com uma leve alta na terça-feira, sugerindo que o Nasdaq Composite pode estar se estabilizando após uma sequência de três sessões de baixa. 

Na segunda-feira, o DJIA, o S & P 500 e Nasdaq Comp Composite caíram. Em julho, o Dow sobe 4,3% no mês, enquanto o S & P e o Nasdaq avançam 3,1% e 1,6%, respectivamente.

Os investidores estão de olho na Apple hoje e os ganhos da fabricante do iPhone "podem salvar" o Nasdaq.

Na agenda econômica, a leitura de junho sobre a renda pessoal, gastos do consumidor e o núcleo da inflação devem ser divulgadas às 9h30 e a liberação dos custos do emprego no segundo trimestre também é esperada no mesmo horário.

Às 10h00, os investidores devem receber o relatório de maio sobre os preços das casas e as condições sobre negócios na região de Chicago em julho está programado para chegar às 10h45 (horário de Brasília), seguido pelos números de maio para a confiança do consumidor às 11h00.

Os formuladores de políticas do Federal Reserve devem iniciar sua reunião de dois dias. Espera-se que eles sinalizem na quarta-feira que mais aumentos na taxa de juros estão chegando, mas não deve aumentar as taxas na reunião deste mês.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,11%
SP500: +0,25%
NASDAQ: +0,26%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 30/06/2018

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, com investidores cautelosos a espera das reuniões de bancos centrais nesta semana.

O índice Nikkei do Japão caiu 0,74%, para fechar em 22.544,84 pontos, com quedas em serviços públicos, energia e produtos farmacêuticos. O Topix, mais amplo, fechou em queda de 0,43%, com 21 de seus 33 subíndices terminando em território negativo.

O Kospi da Coreia do Sul reduziu as perdas, para fechar em queda de 0,06%, para 2.293,51 pontos, à medida que os investidores digeriam lançamentos de resultados corporativos. As quedas nas gigantes de tecnologia compensaram os ganhos observados nas montadoras e no setor de manufatura. A Samsung Electronics caiu 0,85% antes do lançamento de seu balanço, que deve ocorrer na terça-feira.

As bolsas chinesas também terminaram o dia em baixa, com o Shanghai Composite revertendo os ganhos moderados vistos pela manhã para terminar em baixa de 0,12%, para 2.870,06 pontos. O Shenzhen Composite recuou 1,39%, enquanto o índice CSI 300, que acompanha as maiores ações negociadas no continente, terminou em baixa de 0,16%.

Enquanto isso, o índice Hang Seng de Hong Kong também ficou sob pressão, fechando em baixa de 0,25%. O setor de tecnologia da informação caiu 2,23%, enquanto o setor de bens de consumo perdeu 1,8%, contribuindo para o declínio do índice de referência.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 caiu 0,35%, para 6.278,40 pontos. As perdas foram lideradas pela queda no subíndice de assistência médica, enquanto os bancos denominados "Big Four", todos com bastante peso ponderado, também terminaram em queda. Entre as mineradoras australianas, BHP Biliton caiu 0,6% e Rio Tinto perdeu 0,9%.

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu 0,4% no pregão da tarde.

O pessimismo na sessão asiática seguiu a quedas nas ações dos EUA vistas na sexta-feira, à medida que as notícias sobre lucros ofuscaram os sólidos números do produto interno bruto dos EUA do segundo trimestre, com o setor de tecnologia liderando as perdas.

Em relação ao iene, o dólar permaneceu estável em 111,08, à frente da declaração do Banco do Japão sobre a política monetária devida nesta terça-feira. O banco central iniciou sua reunião de política nesta segunda-feira. Analistas trabalham com a possibilidade de que o BOJ não faça nenhuma mudança na política monetária, mas há uma crescente especulação de que o banco central japonês possa ajustar suas configurações da curva de juros por causa da menor lucratividade dos bancos e da inflação no país.

O índice do dólar , que acompanha o dólar contra uma cesta de pares, foi negociado de lado, em 94.671.

EUROPA: Os mercados europeus segue em baixa nesta segunda-feira, após uma sessão decepcionante nos EUA e em meio a novos relatórios de lucros. O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,2%. O setor de recursos básicos negocia em queda, já que as preocupações comerciais globais persistem e as bolsas asiáticas tiveram dificuldades durante a madrugada.

Vários analistas afirmam que o acordo alcançado na semana passada entre o presidente Donald Trump e a Europa sobre as relações comerciais é vago. As ações da BMW caem um pouco após a notícia de que a montadora deve tornar-se a primeira grande montadora a aumentar os preços dos veículos que exporta para a China, conforme as implicações da atual guerra global começam a chegar aos consumidores.

O sentimento do mercado também é afetado pelos balanços de lucros após os  resultados ruins do setor de tecnologia dos EUA levarem as ações dos EUA a fecharem em baixa na sexta-feira, derrubando também o setor de tecnologia na Europa.

Em outras notícias sobre lucros, as ações da Heineken caem mais de 5%, depois de reportar resultados abaixo do esperado para o segundo trimestre e depois de cortar suas perspectivas de lucro para o ano. A empresa figura na parte inferior do pan-índice. A Hiscox, um subscritor do Lloyd's, lidera o topo do índice, subindo mais de 10% depois de relatar resultados do primeiro semestre do ano acima das expectativas.

Em relação ao Brexit, o Deutsche Bank movimentou quase metade de suas atividades de compensação de euro, de Londres para Frankfurt, de acordo com um relatório do Financial Times no domingo. A notícia alimenta os projetos da Deutsche Boerse de roubar os negócios da London Clearing House depois que o Reino Unido se divorciar da União Europeia em março. O DAX 30 da Alemanha opera em baixa.

O FTSE 100 do Reino Unido opera pequenas altas e baixas, com a maioria dos setores no vermelho, porém liderados pelos grupos de tecnologia e utilidade. Na sexta-feira, o benchmark de Londres fechou em alta de 0,5% e interrompeu o terceiro avanço semanal consecutivo. Com o último dia de negociação para julho chegando, o FTSE 100 segue em curso para um aumento mensal de 0,6%, após perda de 0,5% em junho.

O avanço da libra em relação ao dólar também coloca o FTSE 100 sob pressão. A força da libra esterlina pode pesar sobre as empresas multinacionais listadas no Reino Unido.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta sobe 0,1%, BHP Biliton sobe 0,9%, enquanto Rio Tinto opera em baixa de 0,3%.

A reunião do Banco da Inglaterra na quinta-feira está no foco do investidor, que tem altas perspectivas de que os formuladores de políticas monetária, liderados pelo governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, elevarão a taxa básica do Reino Unido de 0,5% para 0,75%. 

As contrapartes do BOE, o Federal Reserve dos EUA e o Banco do Japão, divulgarão as declarações de política também nesta. Apesar de que nenhum deles deverá movimentar as taxas de juros, o Fed deve sinalizar novamente que mais aumentos estão por vir, enquanto há especulações de que o BOJ possa ajustar sua política de controle de curva de juros que visa manter o vínculo dos títulos de 10 anos do governo japonês em rendimento quase 0%.

As tensões sobre comércio global permanecerão em foco nesta semana, com autoridades da União Europeia, Japão, Coréia do Sul, Canadá e México devendo se reunirem em Genebra na terça-feira para discutir a ameaça da administração Trump de reduzir as tarifas sobre importação de automóveis.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, visitará o presidente Donald Trump na Casa Branca na segunda-feira, enquanto o secretário de Relações Exteriores britânico, Jeremy Hunt, se encontrará com o premier chinês Li Keqiang em Pequim. O ministro britânico também disse segunda-feira, que a China está pronta para abrir negociações com o Reino Unido sobre um acordo de livre comércio, uma vez Grã-Bretanha sairá da União Europeia em março.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para um pequeno declínio na abertura desta segunda-feira, colocando o S & P 500 em curso para a terceira sessão consecutiva de perdas, um sinal de que o mercado ainda está absorvendo os recentes revés de alguns resultados decepcionantes.

Na sexta-feira, o Dow, o S & P 500 e o Nasdaq Composite fecharam em baixa, acabando com uma sequência de três dias consecutivos de alta do Dow, enquanto o S & P 500 e o Nasdaq caíram pela segunda sessão consecutiva.

O S % P sobe 3,7% no mês, representando o maior aumento desde janeiro, enquanto o Dow e o Nasdaq estão em alta de 4,9% e 3%, respectivamente. 

O forte mês forte dos benchmarks estão se moldando para acabar com uma nota pessimista, com o apetite de compra diminuindo em meio a essa crise de lucros no segundo trimestre.

Os investidores tem deixado de lado as preocupações sobre as tensões com o comércio global neste mês, concentrando-se nas leituras otimistas sobre os lucros das empresas do segundo trimestre, mas algumas corporações de internet caíram na semana passada após lançamentos decepcionantes e pesaram sobre o amplo mercado, incluindo o Facebook Inc. e o Twitter. O relatório da Apple na terça-feira terá importância fundamental nesta semana.

Na agenda econômica, está prevista o relatório de junho sobre as vendas pendentes de casas, para às 11h00.

Na front do Federal Reserve, o comitê de política do banco central está programado para iniciar sua reunião de dois dias na terça-feira. Economistas esperam que não haja alterações nas taxas de juros, mas esperam que seja divulgado um comunicado na quarta-feira, deixando claro que mais aumentos de juros estão chegando, já que foram sinalizados mais dois aumentos de taxa neste ano, mas o primeiro não é esperado até setembro.

Outros bancos centrais realizam reuniões nesta semana: o Banco do Japão realiza sua reunião de política monetária de 30 a 31 de julho, enquanto o Banco da Inglaterra deve elevar as taxas de juros na quinta-feira em seu segundo aumento.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,02%
SP500: -0,05%
NASDAQ: -0,20%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 26/06/2018

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira.

Os mercados da China continental caíam a medida que o final do pregão chegava. O Shanghai Composite caiu 0,71%, para 2.882,93 pontos e o Shenzhen Composite caiu 0,92%, para 1.609,72 pontos. A maioria dos setores recuaram, incluindo finanças, automóveis, petróleo e imobiliárias. O Índice Hang Seng caiu 0,48%, com os setores de tecnologia e finanças liderando quedas.

O Nikkei do Japão fechou em baixa de 0,12%, para 22.586,87 pontos, com o dólar enfraquecendo frente ao iene, sendo negociado a 110,69.

Na Coréia do Sul, o benchmark Kospi subiu 0,71% para fechar em 2.289,06 pontos, com os setores de manufatura, tecnologia e petróleo contribuindo para o avanço.

Enquanto isso, o S & P / ASX 200 da Austrália caiu 0,05% para terminar em 6.244,50 pontos.

O índice da MSCI para a Ásia-Pacífico excluindo o Japão subiu em 0,05% durante a sessão da tarde.

EUROPA: As bolsas europeias tem um dia de alta, depois que a principal autoridade da União Europeia conseguiu um acordo sobre as questões comerciais com o presidente dos EUA, Donald Trump.

O DAX 30 da Alemanha salta 1,53% e segue em direção de sua melhor sessão desde 14 de junho. A alta das ações alemãs ajudam a impulsionar o índice Stoxx Europe 600 com uma alta de 0,60%, liderado pelos grupos de bens de consumo e tecnologia, mas os setores de petróleo e gás, materiais básicos e saúde perdem terreno. O índice pan-europeu na quarta-feira caiu 0,3%.

As ações das montadoras alemãs estavam entre as de melhor desempenho depois que o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker e Trump, disseram que que concordam em trabalhar em busca de "tarifas zero" e "zero de subsídios para produtos industriais não-automotivos". Tump, que ameaçou impor tarifas sobre automóveis europeus, disse que vai adiar qualquer retaliação enquanto as discussões continuarem.

O FTSE 100 do Reino Unido também opera em alta, porém um avanço mais tímido. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 1,1%, Antofagasta avança 0,2%, BHP Biliton perde 0,4% e Rio Tinto cai 0,3%.

Trump, que se encontrou com Juncker na Casa Branca, também disse que a UE compraria mais soja dos EUA e que ele iria trabalhar na resolução de tarifas sobre aço e alumínio europeus. Trump, que recentemente chamou a UE de "inimiga" dos EUA, twittou uma mensagem de "amor" para o bloco na quarta-feira, dizendo que EUA e a UE, obviamente se amam. Segundo analistas, O confronto Trump versus Juncker foi melhor do que qualquer um poderia esperar, embora ainda não exista muita coisa concreta para o que foi anunciado, mas o fato do relacionamento não ter piorado é o suficiente para levantar o ânimo dos mercados anteriormente temerosos.

Os ganhos acontecem antes do Banco Central Europeu (BCE) divulgar sua mais recente decisão de política monetária. Os formuladores de políticas disseram em junho que continuará comprando 30 bilhões de euros por mês em ativos até setembro, quando o montante será reduzido para 15 bilhões de euros por mês a partir de outubro e que finalizará o programa em dezembro e sugeriu que o aumento das taxas não ocorrerá até o final de 2019. O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, provavelmente será questionado sobre a trégua comercial entre a União Europeia e os EUA, quando realizar sua entrevista coletiva após a decisão de política monetária do BCE. A declaração do BCE deve ser divulgada às 12h45, horário de Londres, ou 8h45, horário de Brasília, seguida pela entrevista coletiva de Draghi às 13h30, horário de Londres, ou às 9h30.

EUA: Os contratos futuros de índices de ações dos Estados Unidos apontam para uma queda na abertura desta quinta-feira, liderada pela queda do Facebook no pré-market, após relatório trimestral decepcionante. Os futuros para a Dow Jones Industrial Average, que não tem o Facebook como um de seus componentes, contrariam a tendência negativa, subindo 33 pontos, ou 0,1%, para 25.436 pontos.

Na quarta-feira, o DJIA, o S & P 500 e o Nasdaq Composite terminaram em alta. Os três indicadores mostram avanços de 2,8% a 15% no acumulado do ano até o fechamento de quarta-feira.

O Facebook, que tem estado entre as gigantes da tecnologia, ajudou a impulsionar os ganhos do mercado de ações este ano, mas o roteiro acabou de virar. As ações da gigante de mídia social cai 19% no pre-market, depois que a empresa anunciou na quarta-feira uma receita trimestral menor do que a esperada. O impacto do "efeito Facebook" pesa sobre as ações do chamado FAANG. Apple cai 0,68% , Amazon.com perde 1,67%, Netflix Inc. recua 2,02% e a dona da Google, Alphabet Inc. recua 1,62%. Analistas acreditam que o resultado do Facebook sobre o grupo tenham um impacto de curto prazo, mas é mais provável que comece a ver um descompasso entre o Facebook e o resto deles.

Fora a tristeza relacionada ao Facebook, os investidores estão otimistas com o resultado do encontro de quarta-feira entre Trump e o presidente da Comissão Europeia. Os dois líderes chegaram a um acordo comercial. O acordo mostra que a Casa Branca está disposta a pelo menos considerar não deixar as tensões do comércio global sair do controle.

Na agenda econômica, quatro relatórios estão marcados para às 9h30 da manhã: reivindicações semanais de desemprego, pedidos de bens duráveis, Balança Comercial de Mercadorias ​​e Prelim Wholesale Inventories, ou inventários preliminar do atacado. Uma leitura do segundo trimestre sobre vagas de habitação deve chegar às 11h00 da manhã.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,12%
SP500: -0,20%
NASDAQ: +0,83%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 25/06/2018

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida na quarta-feira, apesar do fechamento positivo em Wall Street, em grande parte devido aos fortes resultados corporativos.

O índice Nikkei do Japão subiu 0,66%, para 22.614,25 pontos, com siderúrgicas e outras ações relacionadas à metais entre os setores de melhor desempenho: JFE Holdings subiu 2,98% e a Nisshin Steel subiu 2,21%. Apesar dos ganhos mais amplos, a Mitsubishi Motors caiu 2,91%, com os investidores realizando lucro depois que a montadora reportou lucros mais altos do que a expectativa na sessão anterior.

As bolsas da China continental terminaram a sessão perto da estabilidade, com o Shanghai Composite avançando 0,04%, a 2.904,37 pontos, registrando a terceira alta consecutiva. O Shenzhen Composite recuou 0,07%, para 1.624,72 pontos. Em Hong Kong, o Índice Hang Seng subiu 0,90%, com os ganhos liderados pelo avanço dos setores de serviços e energia.

Os investidores aplaudiram o anúncio de Pequim no início desta semana de que se voltaria a impor uma política fiscal mais vigorosa, incluindo cortes nos impostos corporativos para compensar as mudanças ocorridas na  guerra comercial EUA-China. As ações chinesas tiveram um impulso na última sessão, devido à essas mudanças, com o Shanghai Composite liderando o avanço entre os principais mercados asiáticos na sessão anterior.

Em comparação com as ações introduzidas por Pequim em 2008/9, quando lançou um pacote de 4 trilhões de iuans em gastos, analistas dizem o governo da China está tentando minimizar as preocupações de crescimento com um cinzel em vez de uma marreta, mas a recente reação do mercado parece dar boas-vindas a esse desenvolvimento, visto que o anúncio poderia ser o catalisador necessário para apoiar o sentimento do investidor e levá-lo a se engajar novamente no curto prazo.

Em Seul, o índice Kospi caiu 0,31%, para 2.273,03 pontos, revertendo a alta anterior. Ações de grandes empresas de tecnologia caíram. 

Na Austrália, o índice S & P / ASX 200 caiu 0,29%, para terminar em 6.247,60 pontos, com quedas nos setores de cuidados à saúde e produtos básicos de consumo, apesar do avanço entre as mineradoras. BHP Biliton avançou 2,1%, Rio Tinto adicionou 1,3%.  

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, avançou 0,36% no pregão asiático.

EUROPA: A quarta-feira é dia de volta para as bolsas de valores europeias após alta na sessão anterior. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,11%, aparando a alta de 0,9% na terça-feira, o maior avanço em um mês. 

"Traders" digerem a rodada de balanços trimestrais e aguardam a importante reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na esperança de uma trégua com as tensões comerciais. Mais de 400 empresas do Stoxx 600 devem divulgar seus resultados. Das 140 empresas que relataram até agora, 37% superaram a previsão de lucros, enquanto 61% superaram as expectativas de vendas.

O alemão DAX 30 recua ligeiramente, apesar do sentimento dos empresários alemães vir um pouco melhor que o esperado, com o índice de expectativa de negócios do Ifo para julho sendo impresso em 101,7, em comparação com as previsões de uma leitura de 101,5. O índice ficou em 101,8 em junho.

O índice CAC 40 da França avança ligeiramente. O índice francês sobe após a casa de artigos de luxo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton reportar um salto de 41% nos lucros do primeiro semestre.

O FTSE 100 do Reino Unido opera em baixa, devolvendo os ganhos de 0,7% da terça-feira, impulsionada pela promessa de novos estímulos pela China, o que estimulou ganhos para as ações de mineração. O indicador britânico de ações subiu 0,3% em julho, mas cai 0,4% no ano. 

Ações da produtora de metais preciosos Fresnillo despencam 5,29%, a maior queda do FTSE 100. A mineradora relatou um aumento na produção de ouro e prata no segundo trimestre, mas reduziu sua previsão de produção de prata para o ano. Entre outras mineradoras negociadas na LSE, Anglo American cai 0,9%, Antofagasta recua 1,2%, BHP Biliton perde 1,4% e Rio Tinto cai 2,3%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA lutam nesta quarta-feira, com os investidores recebendo mais relatórios de lucros e se preparando para uma importante reunião entre o presidente Donald Trump e o chefe da União Europeia, Jean-Claude Juncker.

Na terça-feira, o DJIA e o S & P 500 fecharam em alta, impulsionado por resultados trimestrais otimistas da Google Alphabet e outros pesos pesados, enquanto o Nasdaq Composite terminou aproximadamente estável. Os três indicadores mostraram ganhos no acumulado do ano que variam de 2,1% a 14%, a partir do fechamento de terça-feira.

Os investidores estão preocupados com uma possível guerra comercial global, mas essas preocupações foram compensadas com o encorajamento de relatórios de lucros.

Os mercados parecem preparados para mais desdobramentos na frente de tensões comerciais na quarta-feira, quando Juncker, o principal representante da União Europeia, encontrar com Trump na Casa Branca para tentar reduzir a briga comercial do presidente com a UE.

Uma leitura de junho sobre as vendas de novas residências está prevista para chegar às 11h00, com economistas prevendo 660 mil casas vendidas.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,07%
SP500: -0,12%
NASDAQ: +0, 3%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 24/06/2018

ÁSIA: As bolsas asiáticas avançaram nesta terça-feira, com a China superando os mercados regionais, enquanto os investidores acompanhavam os rendimentos dos títulos e a queda do yuan. O índice da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, subiu 0,62% durante o comércio da tarde na Ásia

As bolsas chinesas aumentaram seus recentes ganhos, com o Shanghai Composite saltando 1,62%, para fechar em 2.905,94 pontos, registrando a terceira sessão consecutiva de ganhos. O Shenzhen Composite subiu 1,51%, para 1.625,84 pontos e o índice CSI 300 das blue-chips avançou 1,59%.

Os ganhos vieram depois de uma promessa de novo estímulo na China estar sendo avaliada pelos investidores. O Conselho de Estado da China delineou medidas destinadas a reforçar o consumo interno, como cortes de impostos corporativos e apoio a pequenas empresas. Aumento dos rendimentos dos títulos pode fornecer um impulso para os bancos.

Enquanto isso, o yuan ampliou as perdas, caindo 0,6% no mercado offshore. O yuan onshore foi negociado a 6,8040 por dólar. O yuan offshore foi negociado a 6,8257, cerca de 0,35% abaixo de seu último fechamento, depois de ter atingido seu nível mais baixo em mais de um ano.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,44%, com ganhos expressivos nos setores de materiais, imóveis e construção civil e setor financeiro.

O Nikkei do Japão avançou 0,51%, em torno 22.510,48 pontos. A maioria dos setores registrou ganhos. O setor de ferro e aço liderou a alta nesta terça-feira, subindo 2,39%. As montadoras também se fortaleceram à medida que o recente aumento do iene diminuiu. 

Na Coreia do Sul, o Kospi reverteu as quedas anteriores, fechando em alta de 0,48%, para 2.280,20 pontos, à medida que os mercados avaliavam os resultados corporativos recentes. A siderúrgica Posco subiu 2,52%, apesar das estimativas de lucros ficarem aquém das expectativas na segunda-feira, enquanto os construtores de navios recuaram. A Samsung Heavy Industries caiu 2,38% e a Hyundai Heavy Industries caiu 1,31% após ambas reportarem perdas operacionais.

Abaixo, o ASX 200 subiu 0,61% para terminar em 6,265.80 pontos, com seu subíndice de materiais registrando ganhos. Entre as mineradoras australianas, BHP Biliton avançou 1,8% e Rio Tinto fechou em alta de 1,5%.

No mercado cambial, o dólar recuou novamente em meio à alta nos rendimentos do Tesouro dos EUA. O índice do dólar, que acompanha a moeda dos EUA em relação a uma cesta de pares, se firmou para negociar em 94.717. Em relação ao iene, o dólar foi negociado a 111,18, mas permaneceu acima dos níveis em torno do patamar 110 visto durante o comércio da Ásia na segunda-feira.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA acompanharam a volatilidade observada no mercado de títulos do governo japonês. O rendimento dos títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA ficou em torno de 2,96% depois de subir para seu nível mais alto desde fevereiro na segunda-feira. Analistas dizem que uma alta de 10 pontos base na curva de rendimento japonesa é massivo no contexto de um mercado que raramente se move mais de 1 ponto base. A alta se deve após a Reuters informar na semana passada, citando fontes, que o Banco do Japão estaria realizando discussões preliminares sobre um potencial ajuste em sua política monetária, como maneiras de tornar seu programa de estímulo mais sustentável.

Espera-se que as reuniões do Banco do Japão e do Federal Reserve na próxima semana sejam acompanhadas de perto pelos mercados em busca de mais pistas sobre suas políticas.

EUROPA: As bolsas europeias avançam na terça-feira, com ganhos para o setor bancário, que ajudam a impulsionar os mercados para o primeiro avanço em quatro sessões. O índice Stoxx Europe 600 avança 0,94%, encabeçado pelo setor de materiais básicos e grupos financeiro, enquanto os setores de petróleo e gás, serviços públicos e de saúde perdem terreno. Na segunda-feira, o índice pan-europeu caiu 0,2%, registrando a terceira perda consecutiva.

As ações do UBS sobem mais de 3%, contribuindo para o maior avanço desde o início de junho. Em seu relatório do segundo trimestre, o lucro do banco suíço superou as expectativas, impulsionado pelo desempenho de seus negócios de banco de investimento.

O índice FTSE 100 do Reino Unido sobe 0,92%, alcançando o maior fechamento desde 11 de junho. Os setores de materiais básicos, tecnologia e financeiro lideram os ganhos, mas os grupos de serviços públicos e de petróleo e gás puxaram ligeiramente para baixo. Na terça-feira, o índice caiu 0,3%, marcando a segunda queda consecutiva.

As mineradoras listadas na LSE avançam após promessa de novos estímulos pela China, já que o país é um grande comprador de metais, inclusive sendo o maior consumidor mundial de cobre e metais industriais. O setor de mineração representam 86% da ponderação no setor de materiais básicos no FTSE 100. Anglo American sobe 4,1%, Antofagasta sobe 2,5%, BHP Biliton sobe 4% e Rio Tinto avança 3,8%.

O otimismo predomina após dados preliminares da atividade manufatureira da zona do euro em julho ficarem acima das expectativas. O índice PMI de manufatura superou as expectativas, imprimindo 55,1, ante expectativa de 54,7 de uma pesquisa da FactSet. O PMI de serviços ficou em 54,4, no entanto, ficou aquém da estimativa de 55,0.

Os PMIs industriais franceses e alemães para julho também superaram as expectativas. No lado dos serviços, a atividade alemã estava alinhada com as estimativas, mas o PMI dos serviços franceses ficou um pouco abaixo.

Em outros lugares, a confiança da manufatura francesa caiu em julho, com os líderes empresariais menos otimistas sobre a atividade no setor nos próximos meses do que no início deste ano. A leitura do sentimento no setor manufatureiro declinou para 108 em julho, ante 109 em junho, o que o Insee revisou em relação à leitura anterior de 110.

EUA: Os futuros do Dow Jones sobem quase 100 pontos nesta terça-feira, dando ao índice blue chip uma chance de quebrar uma série de perdas, com os investidores se preparando para uma longa lista de balanços corporativos.

Na segunda-feira, o índice Dow Jones caiu 13,83 pontos, para 25.044,29 pontos, registrando a terceira queda consecutiva para o índice, sua pior perda desde a queda de oito sessões encerrada em 21 de junho. O índice S & P 500 subiu 0,2%, para 2.806,98 pontos, enquanto o Nasdaq Composite subiu 0,3%, para 7.841,87 pontos.

Notícias de ganhos provavelmente dominam as atenções nesta terça-feira, por ser a semana mais movimentada da temporada. As ações do Alphabet, empresa controladora da Google, sobem 4,62% no pré-market, após os resultados superem a previsão na segunda-feira. Facebook, Amazon e Twitter também irão relatar esta semana.

Entre os dados econômicos desta terça-feira, o índice de manufatura do Federal Reserve de Filadélfia deve ser divulgado às 9h30, seguido pelos índices PMI de manufatura e serviços da Markit para julho, às 10h45.

Os investidores também estavam avaliando a possibilidade de novos estímulos da China, depois que o Conselho de Estado do país traçou medidas destinadas a impulsionar o consumo interno, como cortes de impostos corporativos e apoio a pequenas empresas.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,40%
SP500: +0,23%
NASDAQ: +0,13%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 23/06/2018


ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta segunda-feira, com as ações japonesas sendo pressionadas pela força do iene depois que o dólar caiu devido críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Federal Reserve.

O Nikkei do Japão caiu 1,33%, para fechar em 22.396,99 pontos, com o dólar estendendo perdas contra a moeda japonesa. A moeda americana foi negociado a 110,98, depois de cair para 110,74 no início da sessão, quando um relatório da Reuters disse que  o Banco do Japão estava em "discussões extraordinariamente ativas" antes da decisão de julho. A moeda americana estava 0,37% mais fraca do que os 111,4 registrados no final do pregão de sexta-feira em Nova York.

Os principais exportadores fecharam em queda, com o setor de eletrodomésticos caindo 0,98% e montadoras recuando 1,18%.  Fast Retailing, proprietário da marca Uniqlo, caiu 5,72%, no entanto, o setor financeiro registrou ganhos acentuados, com o Mitsubishi UFJ Financial Group aumentando 3,64%. O índice Topix, mais amplo, registrou declínios mais moderados, terminando em baixa de 0,36%.

Enquanto isso, as bolsas chinesas terminaram o dia em alta. O composto de Xangai reverteu as perdas iniciais para subir 1,07%, em 2.859,52 pontos, somando-se aos ganhos acentuados vistos na última sessão, à medida que ações de bancos e indústrias  compensaram as perdas no setor de saúde. O Shenzhen Composite terminou o dia com alta de 0,53% e o índice CSI 300 ,das blue-chips, subiu 0,94%.

O índice Hang Seng Hong Kong fechou em alta de 0,11%, com  as perdas no setor tecnológico sendo compensadas pelos ganhos em ações imobiliárias, materiais e financeiras.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em queda de 0,87%, para fechar em 2.269,31 pontos, com  declínios das ações das gigantes "techs", com a Samsung Eletronics caindo 2% e a SK Hynix despencando 7,05% e arrastando o índice para baixo.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 caiu 0,93%, para 6.227,60 pontos, em meio a perdas generalizadas. Entre as mineradoras australianas, BHP Biliton caiu 1,4%, enquanto Rio Tinto recuou 0,3%.

O índice de ações da MSCI para a região da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu mais de 0,06% durante as negociações da tarde na Ásia.

EUROPA: Os mercados europeus começaram a semana em queda nesta segunda-feira, seguindo o fraco desempenho nos mercados internacionais. O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,35% com o setor automobilístico entre os com pior desempenho, com preocupações comerciais pesando sobre o sentimento.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, está se dirigindo à Casa Branca nesta semana em uma tentativa de convencer os Estados Unidos a não impor tarifas às montadoras europeias. A encontro acontece depois que os líderes financeiros das 20 maiores economias do mundo não conseguiram chegar a um acordo significativo sobre o comércio em sua reunião no fim de semana.

Além disso, o setor também é afetado pela notícia de que o presidente-executivo da Fiat Chrysle, Sergio Marchionne, foi substituído abruptamente após quase uma década no comando, devido a preocupações com sua saúde. A Fiat Chrysler cai 4% nos primeiros negócios e a Ferrari, que também foi liderada por Marchionne, cai cerca de 5% com a notícia.

O FTSE 100 do Reino Unido opera em baixa. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1%, Rio Tinto perde 1,2%

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para um início cauteloso, com novas preocupações geopolíticas ressurgindo depois que o presidente Donald Trump twittou em letras maiúsculas uma advertência ao presidente iraniano Hassan Rouhani na noite de domingo, alertando-o para não ameaçar os EUA. Isso aconteceu horas depois de Rouhani ter advertido Trump sobre uma política hostil contra país dele.

Enquanto isso, o setor de tecnologia pareciam particularmente fracos, dadas as perdas da Tesla Motor Co.,no "pre-market" depois que um relatório apontou que a fabricante de carros elétricos pediu reembolso aos fornecedores, para torná-la rentável.

Os preços do petróleo, sensíveis às tensões envolvendo países produtores de petróleo, sobem nesta segunda-feira.

Também colabora para o clima de cautela, a crítica de Trump à política monetária global e o Federal Reserve, twittando que "a China, a União Europeia e outros vem manipulando suas moedas e taxas de juros para baixo, justamente no moemnto que os EUA aumentam as suas taxas de juros, fazendo com que os EUA perdessem sua vantagem competitiva com o fortalecimento do dólar. Trump tweetou separadamente em referência ao Fed depois que o presidente disse em uma entrevista que "não estava entusiasmado" com o aumento das taxas de juros do banco central.

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average recuou 0,03%, o S & P 500 Index perdeu 0,09% e o Nasdaq Composite Index diminuiu 0,07%.

A temporada de ganhos continua nesta semana, com Alphabet devendo relatar seus números trimestrais após o sino de abertura. Analistas esperam que o lucro da gigante de tecnologia sofra um impacto ao absorver a multa antitruste do "Android" pela União Europeia, no valor de US $ 5,07 bilhões. Isso reduz o otimismo que estava empurrando o Nasdaq Composite para cima na semana passada. No geral, o sentimento continua otimista em relação aos lucros de Wall Street, a caminho de mostrar um crescimento de 20% no segundo trimestre.

A fornecedora de serviços de petróleo Halliburton também deve divulgar os resultados antes da abertura, assim como a fabricante de brinquedos Hasbro.

O índice de atividade nacional do Fed de Chicago para junho deve ser divulgado às 9h30, seguido de um relatório sobre as vendas de casas existentes para o mesmo mês às 11h00.

Nenhuma autoridade do Federal Reserve está programado para falar nesta semana.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,10%
SP500: -0,12%
NASDAQ: -0,40%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 19/06/2018

ÁSIA: As bolsas de valores asiáticas fecharam majoritariamente em queda nesta quinta-feira, com os principais mercados enfraquecendo depois de negociarem em alta na sequência do avanço liderado por Wall Street.

O Nikkei do Japão entrou para o território negativo depois de avançar durante o trade da manhã, fechando em baixa depois de quatro sessões consecutivas de ganhos. O benchmark recuou 0,13%, para 22.764,68 pontos. Ações ligadas à consumo e empresas de energia pesaram sobre o benchmark, embora os bancos, siderúrgicas e empresas do setor de semicondutores tenham conseguido ganhos, com a Advantest subindo 3,36%.

Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,34%, fechando em 2.282,29 pontos, apesar do avanço das ações de empresas de grande porte. As siderúrgicas caíram depois que a União Europeia anunciou que iniciaria medidas sobre importações de aço depois que o governo dos EUA impôs tarifas sobre aço e alumínio no início deste ano. A Posco terminou o dia em baixa de 1,41%.

O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em baixa de 0,38%, para 28.010,86 pontos, com ações de consumidores e serviços liderando as quedas. Na China continental, os índices registraram perdas mais acentuadas. O composto de Xangai caiu 0,51%, fechando em 2.772,98 pontos, marcando a quinta sessão consecutiva de quedas. O composto de Shenzhen terminou o dia em baixa de 0,79%. Ações da companhia aérea caíram em meio à um iuan mais fraco, com a Air China e a China Eastern Airlines despencando 5,03% e 5%, respectivamente.

Em meio à tendência regional de queda, o S & P / ASX 200 da Austrália avançou 0,28%, para 6.262,70 pontos, à medida que empresas industriais e financeiras avançaram. As mineradoras também tiveram um dia de alta. BHP Biliton subiu 0,3%, Fortescue subiu 1,6% e Rio Tinto fechou em alta de 1,3%.

O índice de ações da MSCI para a região Ásia-Pacífico, exceto Japão, caiu 0,14% no período da tarde.

Os preços do petróleo operou praticamente estáveis durante o pregão asiático ​​depois que um inesperado aumento nos estoques de petróleo dos EUA ser ofuscado por uma alta demanda de gasolina nos EUA.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa na manhã de quinta-feira, com investidores digerindo mais resultados corporativos e eventos políticos. O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,25%, pesada pelo setor de recursos básicos.

O FTSE 100 do Reino Unido destoa de seus pares regionais e sobe 0,1%, enquanto a libra caiu para seu nível mais baixo desde o início de setembro do ano passado, após as vendas no varejo britânico decepcionarem e alimentarem especulações de que o Banco da Inglaterra pode se abster de aumentar as taxas de juros em agosto. Uma libra mais fraca favorece o FTSE 100, já que muitas das empresas multinacionais do índice geram a maior parte de suas receitas em outras moedas.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 2%, Antofagasta perde 2,4%, BHP Biliton perde 1,2% e Rio Tinto opera em baixa de 1%.

EUA: Wall Street parece preparada para um dia de perdas, após uma sequência de cinco dias de altas, impulsionada em parte pelo otimismo sobre a economia dos EUA.

Na quarta-feira, o DJIA avançou 0,32% e cravou a sua maior sequência de alta em dois meses, enquanto o S & P 500 avançou 0,22%. O Nasdaq Composite Index terminou com uma queda de 0,01%, após um recorde de fechamento na terça-feira. 

A cautela porém ocorre quando operadores absorveram os recentes acontecimentos do mercado, incluindo o testemunho de dois dias do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dados econômicos otimistas e uma série de lucros amplamente positivos. O Fed divulgou o seu Livro Bege do Fed, uma coletânea de relatórios sobre as condições dos negócios, que mostrou expansão em 11 dos 12 distritos pesquisados, em um ritmo “modesto”. 

A previsão é a de que a temporada de lucros continue em alta velocidade na quinta-feira, com Travelers, Philip Morris International e Domino's Pizza divulgando seus números antes da abertura. Capital One Corp, Microsoft e Intuitive Surgical entregar seus relatórios após o fechamento.

Mas preocupações com uma possível guerra comercial reacendem depois que o presidente Donald Trump ameaçou com "uma tremenda retaliação" contra a União Europeia na quarta-feira, mencionando especificamente as tarifas sobre automóveis, caso seu encontro com representantes da UE não avançar.

Reivindicações semanais de desemprego devem ser divulgadas às 9h30 da manhã, assim como o índice do Fed de Filadélfia para julho, seguido pelo CB Leading Index, ou índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia de junho deve ser recebido às 11h00.

O vice-presidente do Federal Reserve, Randall Quarles, fará um discurso sobre taxas de referência alternativas no Fed de Nova York às 11h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,19%
SP500: -0,23%
NASDAQ: -0,31%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 18/06/2018

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção na quarta-feira, após ganhos mais firmes vistos mais cedo, com os investidores aguardando as observações otimistas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, durante seu depoimento no Congresso.

Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,43%, para fechar em 22.794,19 pontos, registrando sua quarta sessão consecutiva de ganhos. Os exportadores avançarm à medida que o iene permaneceu fraco, com as montadoras fechando em alta de 1,21%.

Também contribuiu para os ganhos da manhã o avanço das ações do setor de petróleo e carvão. O sub-índice de petróleo e carvão do Topix saltou 2,17%, recuperando-se depois de cair no início desta semana devido a queda nos preços do petróleo.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 0,67% para terminar em 6.245,10 pontos, com os setores de assistência médica e materiais, entre os setores de melhor desempenho. A maior mineradora do mundo, BHP Biliton fechou em alta de 3,1%, depois de reportar uma produção recorde de minério de ferro no ano. A rival Rio Tinto subiu 0,7%, enquanto Fortescue Metals recuou 0,1%, depois de subir nas últimas sessões.

Enquanto isso, outros grandes mercados da região terminaram em território negativo. Em Seul, o Kospi devolveu os ganhos iniciais, fechando em baixa de 0,34% para 2.290,11 pontos. As ações de tecnologia registraram ganhos significativos, com o pesado do índice Samsung Electronics subindo 1,53%, mas os ganhos foram compensadas pelas perdas em outros setores importantes, incluindo montadoras, siderúrgicas e construção.

O índice Hang Seng de Hong Kong reverteu os ganhos para cair 0,23%, com os setores de energia e materiais liderando as perdas. A produtora de petróleo CNOOC caiu 2,55%.

As ações da China continental estenderam as perdas, com o índice de Xangai recuando 0,35%, para 2.788,44 pontos, marcando seu quarto dia consecutivo de quedas. O composto de Shenzhen caiu 0,75% para terminar em 1.588,12 pontos. Essas quedas ocorrem após a moeda chinesa atingir seus níveis mais baixos a duas semanas.

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, exceto Japão, caiu 0,09% no pregão da tarde.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã de quarta-feira, mantendo o sentimento positivo visto na terça-feira em Wall Street após declarações confiantes do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,4% com quase todos os setores em território positivo. 

O setor de tecnologia lidera os ganhos no pan-índice. A sueca Ericsson dispara 9% depois de relatar os resultados do segundo trimestre. Reportagens sugerem que a gigante de tecnologia americana Google pode ser atingida por uma multa regulatória, enquanto a Comissão Europeia apresenta os resultados de uma investigação de oito anos sobre o sistema operacional da empresa para telefones celulares. 

O FTSE 100 do Reino Unido opera em alta. A libra cai para US $ 1,3031 após dados econômicos do Reino Unido decepcionarem. A inflação do Reino Unido permaneceu em 2,4% em junho, abaixo da previsão de 2,6%. Entre as mineradoras negociadas em Londres, Anglo American sobe 0,1%, Antofagasta sobe 0,3%, BHP Biliton sobe 2,2% e Rio Tinto opera em alta de 0,7%.

A primeira-ministra Theresa May evitou por pouco uma derrota no Parlamento sobre futuros laços comerciais com a União Europeia, depois que deixar o bloco.

De volta à Europa, Olli Rehn, o recém-nomeado governador do banco finlandês e membro do Banco Central Europeu, disse que o banco central não deve amarrar as mãos muito cedo quando se trata do que pode fazer no futuro. Em uma entrevista, Rehn disse que qualquer decisão de política monetária deve depender dos dados recebidos.

A inflação da zona do euro foi confirmada em 2% em junho, ante 1,9% em maio.

EUA: Os futuros de ações dos EUA lutam para definir uma direção, com o segundo dia de depoimento no Congresso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

A indecisão ocorre após uma negociação otimista na terça-feira, quando o Nasdaq Composite avançou 0,63% para um recorde de fechamento e o Dow e o S & P 500 avançaram 0,22% e 0,40%, respectivamente.

Os investidores esperam que o chefe do Fed, Powell, faça seu testemunho semestral no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara às 11h00. Em sua aparição perante o Comitê Bancário do Senado na terça-feira, Powell mostrou uma perspectiva otimista para a economia dos EUA e indicou que as taxas de juros continuarão "por enquanto" subindo a cada três meses. O chefe do banco central admitiu, entretanto, que as guerras comerciais globais e política fiscal são áreas chaves de incerteza.

Analistas esperam que Powell reitere essas mensagens no depoimento desta quarta-feira no Capitólio. O dólar subiu depois de seus comentários na terça-feira e continua a subir na quarta-feira. O ICE US Dollar Index avança 0,26%, em 95.366.

Os balanços também continuam sendo um dos focos para os investidores. Até agora, 88% das 41 empresas do S & P 500 que reportaram neste momento, bateram as previsões de lucro, estabelecendo um tom positivo para a temporada de resultados. Morgan Stanley e Laboratórios Abbott divulgarão à frente da abertura do mercado.

No calendário econômico, os dados sobre o início da construção de moradias e as permissões de construção para junho devem ser entregues às 9h30 da manhã, seguidos pelo Livro Bege do Fed às 15h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h10:
Dow: +0,07%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,05%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 17/06/2018

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta terça-feira, pesada por ações do setor de energia, que recuaram em meio à fraqueza dos preços do petróleo.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,25%, com todos os seus setores em território negativo. As produtoras de petróleo CNOOC caiu 3,23% e Petrochina recuou 2,97%. Enquanto isso, o composto de Xangai recuou 0,55%, para fechar em 2.798,62 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,17% para terminar em 1.600,08 pontos. A queda ocorreu um dia após a divulgação dos dados da China, que mostraram uma desaceleração do PIB para 6,7% no segundo trimestre, comparado aos 6,8% registrados nos três primeiros meses do ano.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em baixa de 0,18% para 2.297,92 pontos. As ações de varejistas subiram, mas os principais "players" de tecnologia recuaram. Samsung Samsung Electronics terminou 0,43% menor.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 recuou 0,61% para terminar em 6.203,60 pontos, com a queda de 2,2% registrada no sub-índice de energia. Os produtores de petróleo Woodside Petroleum  e Santos recuaram 2,4% e 2,1%, respectivamente. Entre as mineradoras, BHP Biliton caiu 1,9%, Rio Tinto caiu 0,3%, enquanto Fortescue Metals subiu 1,3%.

O ponto positivo entre os principais mercados da região foi o Nikkei do Japão, que subiu 0,44%, para fechar em 22.697,36 pontos e com um iene mais fraco na volta do feriado. A maioria dos setores fechou em alta. O setor ferroviário subiu 2,29%, liderando os ganhos. Apesar da escalada do índice, as mineradoras caíram, assim como ações relacionadas ao petróleo, em meio às perdas nos preços do petróleo.

O amplo índice de ações da MSCI para a região Ásia-Pacífico, exceto Japão, teve uma redução de 0,46%.

Os investidores asiáticos continuaram atentos às recentes disputas comerciais entre os EUA e vários de seus parceiros comerciais, principalmente a China. O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou na segunda-feira que há um risco maior de "resultados piores" em meio às recentes tensões comerciais internacionais, embora tenha mantido as previsões de crescimento global este ano em 3,9%.

O petróleo estendeu as perdas durante a noite. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, disse na segunda-feira que os EUA vão considerar uma prorrogação das sanções ao Irã para alguns importadores de petróleo como uma forma de exceção. As quedas no preço também vieram em meio a preocupações com o excesso de oferta nos mercados.

EUROPA: As bolsas da Europa abriram em ligeira baixa na terça-feira, enquanto investidores digerem os resultados corporativos e aguardam comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell em seu testemunho perante o senado americano. 

O pan-europeu Stoxx 600 opera em ligeira baixa. As operadoras de telecomunicações foram as que apresentaram pior desempenho, com um recuo de 1%, enquanto ações do setor de recursos básicos sobem 1% com notícias com relatórios trimestrais.

O FTSE 100 do Reino Unido cai 0,11%, com a libra subindo em relação ao dólar americano na esteira dos dados de emprego do Reino Unido, que superaram as expectativas, com a taxa de desemprego em 4,2% e salários básicos subindo 2,7% entre março e pode.

O relatório é observado de perto pelo Banco da Inglaterra, com a possibilidade de um aumento da taxa de juros. A decisão deve ser divulgada no dia 2 de agosto. O governador do BOE, Mark Carney, disse que o Reino Unido deixando a União Europeia sem um acordo no Brexit seria um "evento material" para as composição das perspectivas sobre as taxas de juros e grandes consequências econômicas para a Grã-Bretanha.  Na segunda-feira, o índice caiu 0,8%.

Ações relacionadas à commodities avançam após uma sessão difícil para o setor na segunda-feira, o que contribuiu para a queda do FTSE 100 pela primeira vez em três sessões. O avanço nas ações de mineração ocorre após preocupações de que a desaceleração do crescimento econômico na China poderia prejudicar a demanda por metais preciosos e industriais, particularmente quando os EUA se engajam em uma briga comercial com a segunda maior economia do mundo. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,4%, Antofagasta avança 1,4% e Rio Tinto avança 0,7%, enquanto BHP Biliton perde 0,3%. No setor de petróleo, as ações da Royal Dutch Shell caiu 1,36% e BP recuou 0,50%.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos operam entre pequenas altas e baixas em um intervalo apertado, sinalizando outro dia de volatilidade, enquanto os investidores aguardam mais relatórios corporativos trimestrais e pelo testemunho o chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, diante de um comitê do Senado.

O clima de cautela segue após um desempenho misto na segunda-feira , quando o DJI  fechou em alta de 0,18%, enquanto o S & P 500 e o índice Nasdaq Composite Index diminuiu 0,10% e 0,26%, respectivamente, apesar de dados econômicos otimistas e uma rodada de resultados trimestrais não gerar muito otimismo. 

Os investidores hesitam em dar grandes passos antes do depoimento de Powell ao Comitê Bancário do Senado às 11h00. O presidente do Fed deve comparecer perante ao painel de Serviços Financeiros da Câmara na quarta-feira. Espera-se que Powell reitere a perspectiva otimista para a economia dos EUA, destacada nas atas do FOMC, bem como em recentes discursos e entrevistas, porém o principal risco é o aumento da tensão comercial e o Sr. Powell provavelmente irá advertir contra qualquer novo aumento das preocupações. 

No calendário econômico, está previsto a divulgação da produção industrial e os dados de utilização de capacidade industrial para junho que são divulgados às 10h15 (horário de Brasília), seguidos pelo índice de construção para julho às 11h00 (horário de Brasília).


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,10%
SP500: -0,20%
NASDAQ: -0,29%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 16/06/2018

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, com os investidores digerindo a divulgação de uma enxurrada de dados econômicos da China, ignorando os ganhos vistos na sessão anterior dos EUA.

O composto de Xangai caiu 0,61%, para fechar em 2.813,92 pontos e o Shenzhen Composite pouco alterou e terminou em baixa em 0,1%, após divulgação de vários de dados econômicos, incluindo o crescimento do PIB chinês de 6,7% no segundo trimestre, que atendeu às expectativas e que ficou um pouco abaixo do crescimento de 6,8% observado no trimestre anterior. O número mais lento ocorre em um momento em que Pequim está se preparando para uma briga comercial com os EUA.

A produção industrial cresceu 6% em junho, desacelerando visivelmente frente aos 6,8% de maio. Segundo especialistas de mercado, a desaceleração da indústria chinesa em junho ressalta as pressões sobre o crescimento no segundo semestre seja desafiado pelo crescimento mais lento do crédito e pela menor atividade imobiliária na China. Além disso, a intensificação do conflito comercial com os EUA começará a pesar sobre o crescimento.

Enquanto isso, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,05%, com ações do setor imobiliário e de materiais caindo, embora parte das perdas tenham sido compensadas por ganhos no setor de serviços públicos.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em baixa de 0,39%, para 2.301,99 pontos. Bancos caíram, pesando sobre o índice, mas as montadoras subiram. Hyundai Motor fechou em alta de 2,86%. 

Na Austrália, o índice S & P / ASX 200 caiu 0,43%, para 6.241,50 pontos, com a assistência médica entre os setores com pior desempenho. Entre as mineradoras australianas, BHP Biliton caiu 0,8%, Rio Tinto perdeu 0,7% e Fortescue Metals avançou 0,7%.

Enquanto isso, os mercados do Japão ficaram fechados para um feriado. O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu 0,41% no comércio da tarde na Ásia.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa nesta segunda-feira, com as ações de mineração recuando à medida que os dados econômicos chineses ressaltavam a preocupação com uma guerra comercial global. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,13%, com apenas os setores industrial e financeiro subindo modestamente. Na sexta-feira, o índice pan-europeu subiu 0,2% e encerrou semana passada em alta de 0,7%.

O setor de mineração é arrastado para baixo depois que dados mostraram que o PIB da China desacelerou ligeiramente no segundo trimestre. O Índice de Recursos Básicos Stoxx Europe 600 recua 0,8%. Anglo American cai 1,1%, Antofagasta recua 0,5%, BHP Biliton perde 1,3% e Rio Tinto cai 0,9% em Londres.

O índice FTSE 100 do Reino Unido cai 1,20%. Na sexta-feira, o benchmark subiu 0,1% e terminou na semana passada com alta de 0,6%, o primeiro ganho semanal em três semanas.

Analistas de mercados estão de olho em Helsinque, na Finlândia, onde o presidente Donald Trump e o presidente Vladimir Putin estão se reunindo para sua primeira reunião, enquanto isso, as autoridades chinesas trocaram algumas ofertas de acesso ao mercado com a União Europeia. No fim de semana, Trump rotulou a União Europeia de "inimiga" quando se trata de comércio.

Preocupações comerciais e políticas podem pesar sobre o desempenho econômico da Alemanha. O lider do Bundesbank, Jens Weidmann, disse ao governo alemão em uma reunião de gabinete que há riscos crescentes de desaceleração econômica devido a eventos comerciais e políticos. O banco central cortou suas projeções de crescimento para este ano no mês passado, informou a Reuters. O DAX 30 da Alemanha recua 0,13%.

Em termos de dados, a zona do euro reduziu seu superávit comercial em maio pelo terceiro mês consecutivo. O superávit ficou em 16,9 bilhões de euros (US $ 19,77 bilhões) em maio, ante 18 bilhões de euros em abril.

EUA:
Os futuros de ações dos Estados Unidos avançam na segunda-feira, prometendo uma abertura ligeiramente positiva em Wall Street, com os investidores procurando outro lote de relatórios de lucros para ajudar na orientação de seus negócios, enquanto é esperado o primeiro encontro entre o presidente Donald Trump e o presidente russo Vladimir Putin na Finlândia nesta segunda-feira. Os dois líderes devem discutir o controle de armas, a suposta interferência russa nas eleições de 2016 e a Ucrânia. 

Trump disse em uma entrevista que está indo para a reunião "com baixas expectativas". Segundo analistas, se o relacionamento de Trump e Putin melhorar, isso poderá levar a mais atrito entre os EUA e a UE e isso pode atingir os mercados europeus e os mercados dos EUA. Analistas ficarão de olho em qualquer sinal de que as sanções dos EUA contra a Rússia sejam suspensas. 

Os pequenos ganhos vem depois que os três benchmarks conseguiram obter ganhos na sexta-feira, que foram suficientes para enviar o Dow para acima de 25.000 pontos pela primeira vez em um mês e o Nasdaq Composite Index  marcar um novo recorde de fechamento. O S & P 500 subiu 0,11%, para 2.801,31 pontos, representando o primeiro resultado acima de 2.800 pontos desde 1º de fevereiro.

Os balanços trimestrais continuam a ser o foco principal para os investidores depois que a temporada de resultados do segundo trimestre começou na sexta-feira, quando três dos principais bancos dos EUA relataram seus números. Na segunda-feira, o fluxo de resultados continua, com JB Hunt Transport Services, BlackRock e Bank of America Corp., que devem relatar antes da campainha de abertura. A gigante de streaming Netflix deve publicar seus resultados após o fechamento de mercado.

Os dados de vendas no varejo para junho devem ser divulgados às 9h30 (horário de Brasília) e de acordo com economistas, devem apresentar um aumento de 0,5% no mês passado.

O Empire State Manufacturing Index de julho também estará em pauta às 9h30 da manhã, seguido pelo relatório Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista) de maio às 10h da manhã.

Não há autoridades do Federal Reserve programados para fazer discursos nesta segunda-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:
Dow: +0,03%
SP500: -0,07%
NASDAQ: -0,01%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 12/06/2018

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, com os mercados dispersando parte do nervosismo observado na sessão anterior, depois que o governo Trump anunciou uma lista de produtos chineses na ordem de US $ 200 bilhões na terça-feira que podem estar sujeitos a novas tarifas de 10%. As taxas entrarão em vigor somente após o processo de revisão ser concluído. Em resposta, a China ameaçou retaliar com "medidas qualitativas", disse a Reuters, com o Ministério do Comércio do país acrescentando que faria uma queixa na Organização Mundial do Comércio.

Esta última ressalva ocorre poucos dias depois que as tarifas dos EUA e da China sobre US $ 34 bilhões em produtos de cada país entraram em vigor na sexta-feira.

Após a reação negativa aos anúncios  na última sessão, os mercados da China lideraram o avanço na região. O composto de Xangai apagou integralmente as perdas da quarta-feira e fechou em alta de 2,18%, para 2.838,30 pontos e o Shenzhen Composite subiu 2,74%, para 1.597,17 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,60%, com os setores relacionados à imobiliárias, finanças e concessionárias de serviços subindo mais de 1% antes do fechamento do mercado.

O Nikkei do Japão subiu 1,17%, para fechar em 22.187,96 pontos, revertendo parte de sua queda na sessão anterior com apoio de um iene mais fraco. Os sub-índices farmacêuticos e telecomunicações registraram movimentos significativos de alta.

Em Seul, o Kospi subiu 0,19% para terminar o dia em 2.285,06 pontos, com os sub-índices parecendo um saco de gatos, com a Samsung Electronics recuando 1,09%, enquanto as montadoras subiam.

Em Sydney, o S & P / ASX 200 avançou 0,85% para terminar em 6.268,30 pontos. A maioria dos setores subiu, com a assistência à saúde liderando os ganhos, mas o índice de energia diminuiu, com a queda no preço do petróleo. Entre as mineradoras, BHP Biliton e Rio Tinto caiu 0,3%, enquanto Fortescue Metals avançou 0,3%.

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, subiu 0,53% durante o comércio da tarde na Ásia.

EUROPA: Os mercados acionários europeus sobem na quinta-feira, recuperando um pouco a liquidação do dia anterior, devido aumento das preocupações de uma guerra comercial global. Os investidores continuam a observar a evolução da disputa comercial entre os EUA e a China. 

O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,35%, depois de cair 1,3% na quarta-feira, sua maior queda percentual diária desde 25 de junho. Os índices globais de ações despencaram na quarta-feira após notícias de terça-feira de que o governo Donald Trump está planejando taxar produtos chineses em mais de US $ 200 bilhões em tarifas, visto como um aprofundamento das negociações com Pequim.

No entanto, no final de quarta-feira, Bloomberg informou que as autoridades americanas e chinesas estavam se esforçando para retomar as negociações comerciais, que podem terminar com uma solução bilateral para a disputa comercial.

O DAX 30 da Alemanha sobe 0,3%. O benchmark alemão liderou as perdas entre os índices regionais na quarta-feira, terminando em queda de 1,5%. A leitura final sobre a inflação alemã em junho mostrou que os preços ao consumidor subiram 2,1% em relação ao ano passado em junho, ante 2,1% em maio.

O FTSE 100 do Reino Unido também opera em alta. As mineradoras que negociam em Londres avançam e recuperam parte das perdas ocorridas na sessão anterior. Anglo American sobe 0,4%, Antofagasta avança 0,5%, BHP Biliton sobe 0,3% e Rio Tinto adiciona 0,2%.

EUA: Futuro de ações dos EUA parecem preparadas para retomar sua trajetória ascendente na quinta-feira, em meio a sinais de que os EUA e a China estariam abertos a aprofundar as negociações em relação à disputa comercial, que potencialmente poderia provocar uma guerra comercial global.

Os ganhos do "pre-market" vem depois do "selloff" na quarta-feira, quando as ações dos EUA interromperam uma série de quatro sessões consecutivas de alta, quando o governo Trump anunciava planos para impor mais uma rodada de tarifas sobre produtos chineses. O Dow terminou 0,88% menor, enquanto o S & P 500 caiu 0,71% e o Nasdaq Composite Index recuou 0,55%.

O clima otimista da manhã desta quinta-feira pode estar sendo impulsionado por sinais de que os EUA e a China estariam dispostos a retomar as negociações comerciais, o que pode resultar em um acordo bilateral. A Bloomberg informou na noite de quarta-feira que as autoridades de ambos os países aumentaram as perspectivas de retomar as conversa.

O temor de uma guerra comercial plena entre as duas maiores economias do mundo pesou sobre as ações em todo o mundo nos últimos meses, embora analistas tenham apontado que os mercados continuam resilientes.

No calendário econômico, os números sobre a inflação para junho, considerado o lançamento mais importante da quinta-feira, devem ser divulgados às 9h30 (horário de Brasília). Uma leitura mais forte pode aumentar ainda mais a especulação de que o Fed aumentará as taxas em mais duas vezes neste ano, elevando a expectativa para quatro altas em 2018. Economistas esperam que os preços ao consumidor tenham aumentado 0,2% no comparativo mensal em junho.

Às 11h30 da manhã, o presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, deve participar de uma discussão em um evento em Idaho e o Departamento do Tesouro deve divulgar seus dados de junho sobre o orçamento federal para junho às 15h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,63%
SP500: +0,47%
NASDAQ: +0,44%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 11/06/2018

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam em acentuada queda nesta quarta-feira após o lançamento de uma lista de US $ 200 bilhões adicionais em produtos chineses, sobre os quais os EUA estão considerando impor e desta vez estariam sujeitas a tarifas de 10%, de acordo com um comunicado do representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, que afirmou que seu gabinete irá passar por um período de consulta antes que as contribuições sejam impostas oficialmente.

Os mercados da China foram os mais atingidos, com o Shanghai Composite recuando 1,78%, para fechar em 2.777,20 pontos após o índice fechar em alta pela terceira sessão consecutiva na terça-feira, após recente o benchmark entrar em "bear market" - referindo-se a uma queda de pelo menos 20% em relação às altas recentes - na qual atualmente permanece. O índice de Shenzhen caiu 1,96%, enquanto o índice Chinext, estilo Nasdaq, despencou 2,04% e o índice CSI 300 de blue-chips caiu 1,24%.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,29%, recuperando um pouco antes do fechamento, depois de perder mais de 2% durante o intraday. O setor de materiais liderou as perdas, com os demais setores do índice negociando em baixa no período da tarde.

Enquanto isso, o Nikkei do Japão recuou 1,19%, fechando em 21.932.21 pontos, com ações como as de montadoras recuando: Honda Motor caiu 1,04% e a Nissan caiu 2,06%. A maioria dos outros setores negociou com perdas no período da tarde.

O Kospi da Coreia do Sul registrou uma queda de 0,59%, com os exportadores sul-coreanos sendo atingidos em meio à quedas generalizadas. Hyundai Motor caiu 1,62% e a gigante de tecnologia Samsung Electronics perdeu 0,65%.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 caiu 0,68%, com os setores de energia, materiais e concessionárias de serviços registrando os maiores declínios. Entre as mineradoras australianas, BHP Biliton caiu 1,4%, Fortescue Metals perdeu 1,1% e Rio Tinto fechou em baixa de 1,9%.

O índice MSCI de ações para a Ásia-Pacífico, exceto Japão, recuou 1,08% no pregão da Ásia, em meio à forte reviravolta do sentimento nesta quarta-feira.

EUROPA: Os mercados de ações da Europa seguem atolados no vermelho nesta quarta-feira, enquanto os investidores se queixam das possíveis consequências de uma possível guerra comercial global, depois que os EUA disse que planeja taxar os produtos chineses com US $ 200 bilhões em tarifas.

O índice Stoxx Europe 600 cai 1,2%, para 381,81 pontos e segue a caminho de sua maior perda percentual diário desde 25 de junho.

O índice FTSE 100 do Reino Unido cai 1,3%, para 7.593,68 pontos e também caminha para seu maior declínio desde 25 de junho. Todos os setores caem, liderados pelos setores de materiais básicos e de tecnologia. O índice terminou em baixa de 0,1% na terça-feira após uma sessão agitada.

O setor de mineração, altamente ponderadas no FTSE 100, novamente é atingidas com a perspectiva da piora das relações comerciais entre os EUA e a China, que é o maior comprador mundial de cobre e metais industriais. Futuros de cobre cai quase 3% na New York Mercantile Exchange nesta quarta-feira. Anglo American cai 4%, Antofagasta recua 3,1%, BHP Biliton perde 2,9 e a Rio Tinto Cai 3,4%.

Os preços do petróleo recuam, depois que a Líbia indicou que retomaria as atividades de exportação em seus portos, ajudando a dissipar os temores de uma oferta global apertada. O Brent futuro para setembro cai 2%, para US $ 77,10 o barril na bolsa ICE Futures de Londres. As ações dos produtores de petróleo também recuam. BP cai 2,5% e Royal Dutch Shell cai 2%.

EUA:
Os futuros de ações dos EUA apontam para uma queda na abertura na quarta-feira, com investidores digerindo  novas tarifas sobre mais US $ 200 bilhões em produtos chineses. O potencial "selloff" vem após o Dow obter sua maior alta em um mês na terça-feira, subindo 0,6%. O S & P 500 encerrou em alta de 0,4%, enquanto o índice Nasdaq Composite encerrou em ligeira alta de 0,04%.

Os ganhos na terça-feira ocorreram quando Wall Street desviou a atenção para o entusiasmo dos resultados corporativos do segundo trimestre, deixando as preocupações sobre a potencial guerra comercial em segundo plano.

No entanto, a questão do comércio voltou aos holofotes na quarta-feira, depois que a Casa Branca anunciou na terça-feira que taxaria em 10% outros 200 bilhões de dólares em produtos chineses. O movimento é visto como um aprofundamento da ruptura com Pequim e foi visto como uma mensagem a outros parceiros comerciais de que os EUA não recuará em sua briga comercial. Na semana passada, os EUA taxaram Pequim com US $ 34 bilhões em produtos chineses e Pequim retaliou com tarifas da mesma quantia.

A decisão final sobre os produtos a serem atingidos com as novas tarifas é esperada após um período de consulta no final de agosto.

O Ministério do Comércio da China disse em um comunicado que as novas ameaças são "totalmente inaceitáveis" e que o comportamento está prejudicando não apenas a China, mas o mundo inteiro.

No calendário econômico, o índice de preços ao produtor para junho é devido às 9h30 da manhã, seguido por dados sobre os estoques de atacado de maio às 11h00.

Entre os palestrantes do Federal Reserve, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, fará um discurso sobre a economia na Brooklyn Town Hall, na Brooklyn Law School, às 17h30.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,83%
SP500: -0,70%
NASDAQ: -0,88%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.