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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 30/11/2016

ÁSIA:  Os mercados de ações na Ásia fecharam de forma mista nesta quarta-feira, com a alta em Wall Street  compensando as preocupações com o possível acordo de redução da produção global entre as principais nações  produtoras de petróleo.A leitura sobre o PIB do terceiro trimestre dos EUA ficou em uma taxa anualizada de 3,2%, acima da leitura anterior de 2,9%. Analistas disseram que os dados econômicos de terça-feira aumentam ainda mais a possibilidade do Federal Reserve dos EUA subir as taxas de juros em sua próxima reunião de dezembro. Taxas mais elevadas também geralmente promovem um dólar mais forte.


No Japão, o Nikkei fechou estável em 18.308,48 pontos, apesar do iene enfraquecer contra o dólar, chegando a 112,96, ante níveis próximos de 111,98 na terça-feira. A produção industrial do Japão expandiu pelo terceiro mês consecutivo em outubro, apoiado por exportação de produtos eletrônicos e maquinários para a China. A produção subiu 0,1% mês a mês após um aumento de 0,6% em setembro, em linha com um aumento de 0,1% esperado por economistas. A economia do Japão tem expandido desde o início do ano, mas o setor empresarial tem mantido os gastos em stand-by, dada incertezas com a economia global, mantendo apertada a produção, investimentos e salários para os trabalhadores.

O governo diz que a recuperação deverá ser gradual nos próximos meses, em meio a esperanças de estímulos econômicos nos Estados Unidos e com a força do  dólar sob a presidência de Donald Trump. Um dólar forte tende a ajudar a competitividade dos produtos japoneses, tornando-os mais baratos no exterior. Uma pesquisa mostrou que a produção deverá subir 4,5% em novembro, mas cair 0,6% em dezembro. A produção de carros, caminhões e ônibus no Japão  em outubro diminuiu 4,0% ano a ano. A produção de veículos caiu para 781,165 veículos em outubro, ante 813,216 veículos no mesmo mês do ano anterior.

Enquanto na Coreia do Sul, o Kospi ganhou  0,26%. Samsung Electronics subiu 4,11% após a fabricante de smartphones introduzir um conjunto de medidas favoráveis ​​aos acionistas, incluindo o aumento de dividendos e recompras de ações, mudanças no conselho de administração e uma promessa de mudanças na estrutura no conglomerado. A Reuters informou que a gigante de eletrônicos coreana acrescentou US $ 9 bilhões em seu valor de mercado na quarta-feira.


Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,31%, com as mineradoras entre os principais perdedores do índice. O setor de materiais caiu 2,83% e o de energia recuou 1,94% seguindo as perdas de quase 4% na terça-feira durante o horário dos Estados Unidos, apesar dos preços do petróleo recuperarem durante o horário da sessão asiática  após  o American Petroleum Institute relatar uma queda de 720.000 barris nos estoques de petróleo bruto na semana passada. Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 3,8%, Fortescue despencou 5,2% e Rio Tinto recuou 4,2%.​ Entre empresas de petróleo, Santos caiu 2,96%, Oil Search caiu 2,57% e Woodside Petroleum caiu 2,37%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng ganhou 0,23%, enquanto na China continental as bolsas fecharam em baixa. O Shanghai Composite caiu 0,98%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,16%. O yuan chinês fortaleceu em relação ao dólar, sendo negociado a 6,8858, ante 6,8933 da sessão anterior.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã desta quarta-feira, com os investidores acompanhando de perto os acontecimentos políticos na Itália e o potencial acordo OPEP. O pan europeu Stoxx 600 abriu em alta na abertura da sessão aberta. O setor de recursos básicos cai mais de 1,5%  com o preço dos metais continuando a cair, enquanto o Stoxx Europe 600 Oil Index sobe 1,6% com o petróleo  avançando após  o secretário geral da Opep, Mohammad Barkindo, dizer que o grupo vai chegar a um acordo nesta quarta-feira  em Viena.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança com as ações de petróleo se antecipando com um possível acordo de produção de petróleo pela OPEP, mas Royal Bank of Scotland cai depois que o credor não passou no teste de estresse do Banco da Inglaterra. Royal Bank of Scotland deve adicionar cerca de GBP2 bilhões ($ 2500000000) no capital. O teste anual também expôs fraquezas em dois outros bancos, Barclays e Standard Chartered, mas nenhum desses banco precisam mudar seus planos de ajuste de capital.

O banco central disse que de uma maneira geral o sistema bancário do Reino Unido está forte e ainda poderia manter os empréstimos para empresas e famílias, mesmo sob um cenário de turbulência econômica semelhante à crise financeira de cinco anos atrás. O cenário hipotético para o teste emitido em março passado não cobririam o impacto da saída da Grã-Bretanha da União Europeia, mas o BOE disse que o Reino Unido é bem capaz de financiar seu enorme déficit em conta corrente e o sistema bancário, embora não seja perfeito, está em uma posição para apoiar a economia do Reino Unido, mesmo em um cenário severo. RBS cai 2,69%, Standard Chartered cai 0,25%, enquanto Barclays opera em ligeira alta. A libra sobe frente ao dólar, comprando a US $ 1,2479, abaixo dos US $ 1,2503 da terça-feira em Nova York.

O índice caiu 0,4% na terça-feira, marcando a segunda queda consecutiva. O FTSE 100 segue para uma perda mensal de cerca de 2%, o que seria a primeira perda mensal do índice depois de cinco meses de ganhos. BP sobe 2,24% e Royal Dutch Shell recua 2,92%. Entre as empresas de mineração, Anglo American cai 2,4%, Glencore cai 2,3%, BHP Billiton cai 1,7% e Rio Tinto perde 2,8%.



AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
12h45 - Chicago PMI de agosto (mede o nível de atividade industrial na região);
13h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
17h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);

CHINA:

23h00 - Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor industrial);
23h00 - Non-Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor de serviços);
23h45 - Caixin Manufacturing PMI (nível da atividade industrial da China – versão Caixin/Markit)


ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,13%
SP500:+0,15%
NASDAQ:+0,08%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 29/11/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção, com investidores de olho em eventos globais importantes que acontecerão nesta semana, incluindo uma reunião entre os maiores produtores de petróleo do mundo na quarta-feira e a liberação do relatório de emprego dos EUA na sexta-feira.

A notícia de que a Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, se destituirá após o Parlamento sul-coreano elaborar um plano de transição segura ajudou o KOSPI a se recuperar das perdas iniciais e fechar praticamente estável. Park, que está envolvido em um escândalo de tráfico de influência, pediu desculpas e disse que iria renunciar de sua posição de acordo com a lei, pedindo aos legisladores a ajudá-la a entregar o poder. O escândalo estourou quando Choi Soon-sil, amigo de Park, teve acesso à materiais confidenciais relacionadas à segurança nacional e políticas econômicas. Desde então, centenas de milhares de pessoas protestam na Coreia do Sul pedindo a sua saída. O won coreano fortaleceu e foi de 1.170 para cerca de 1,168.50 após o anúncio.

Enquanto isso, os mercados japoneses caíram, apesar da divulgação de dados do governo sugerir uma estabilização da economia. A taxa de desemprego em outubro, ajustada sazonalmente do país ficou estável em 3%, o mesmo nível de agosto. As despesas das famílias em outubro no Japão caiu 0,4% em termos homólogos, mas caiu em um rítmo mais lento do que a estimativa para um declínio de 0,6%. Separadamente, as vendas no varejo caíram 0,1% em termos homólogos para o mesmo mês,  menos do que a estimativa de uma queda anual de 1,2%.

O Nikkei 225 fechou em queda de 0,27%, enquanto o Topix caiu 1,01%, provavelmente pressionados pela ligeira força do iene, negociados a 111,98 em relação ao dólar, ante níveis próximos 113,00 da semana anterior. Os principais exportadores sensíveis ao iene fecharam sem direção. Entre os fabricantes de automóveis, Toyota caiu 0,20%, Honda caiu 0,54% e Mazda caiu 1,02%. A fabricante de eletrônicos Sharp caiu 1,08%, enquanto Canon e Nikon subiram 0,40 e 1,87%, respectivamente.

Referência da Austrália, o ASX 200 terminou em baixa de 0,13%, com o rali de metais perdendo força e investidores demonstrando um pouco de nervosismo antes da reunião da OPEP que vai decidir sobre cortes de produção de petróleo. As ações de energia terminaram o dia 0,55% menor, enquanto os de materiais deslizaram 0,9%, após quedas nos futuros de minério de ferro, mas a maior queda foi no subíndice de empresas de telecomunicações, devido uma queda de 24,5% nas ações da Vocus, após o balanço trimestral da empresa ficar aquém das expectativas do mercado.

Futuros de minério de ferro em Dalian caíram 1,5%, para 638,5 yuan ($ US92.65), acabando com uma série de altas que resultou em um avanço de 24% em uma semana. O preço à vista, que está acompanhando de perto os futuros, subiu acima de US $ US80 a tonelada na segunda, uma alta de dois anos. As quedas pesaram sobre as mineradoras locais, incluindo Fortescue, que no início do dia subiu 3% tocando em uma alta de cinco anos, mas acabou 0,8% menor em US $ 6,20. BHP Billiton caiu 1,4% e Rio Tinto recuou 1,2%.

Os banco figuraram entre os vencedores do dia. ANZ Banking Group e Commonwealth Bank of Australia avançaram mais de 0,6%, enquanto National Australia Bank subiu 0,5% e Westpac terminou estável. Enquanto isso, os rendimentos de títulos do governo continuou a subir, acompanhando a tendência das últimas semanas, com o rendimento do título de 10 anos do governo australiano subindo para acima de 2,7%, perto de seu ponto mais alto neste ano.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,19% e nos mercados da China continental, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,19% e o Shenzhen Composto caiu 0,77%. Os principais índices de Singapura, Índia, Indonésia e Tailândia foram negociado em alta.
 Entre os principais players de petróleo, Woodside Petroleum da Austrália caiu 0,2%, enquanto Japan Petroleum recuou 1,6% no Japão. Em Hong Kong, as ações da produtora de petróleo offshore Cnooc caiu0,90%.

EUROPA: Mercados europeus abriram sem direção, com investidores focados nas conversas entre os membros da OPEP e nas incertezas políticas de um referendo na Itália. O pan europeu Stoxx 600 avança com as ações do setor de recursos básicos caindo 1,8% devido contração nos preços dos metais. Bancos e seguradoras caem 0,5%, em meio à preocupações de que a instabilidade política na Itália pode afetar o sistema bancário. As ações da RBS e Deutsche Bank estavam sendo negociadas em território negativo, mas os bancos italianos estavam entre os destaques de alta, recuperando das pesadas perdas na segunda-feira.

O FTSE MIB da Itália sobe nesta terça-feira, após  cair 1,8% na segunda-feira, enquanto o FTSE Italia All-Share Banks Sector Index​ sobe 2,4% após cair 3,9% na segunda-feira, uma baixa de três meses. Os fortes movimentos refletem as incertezas antes do referendo no país que decidirá sobre as reformas constitucionais no domingo. Analistas temem que a rejeição poderia desencadear incertezas políticas e econômicas em um país que já está lutando com uma crise bancária.

Enquanto isso, o setor de empresas de petróleo e gás caem 0,9%, com os produtores da OPEP se preparando para uma reunião crucial na quarta-feira, onde eles pretendem chegar a acordo sobre um corte de produção. Na segunda-feira, as equipes técnicas da OPEP não chegaram a acordo sobre quaisquer detalhes sobre os cortes propostos e as autoridades russas decidiram não participar da reunião nesta terça-feira.

O valor de referência FTSE 100 de Londres opera em queda, pesada por ações de commodities. As ações da BP recuam 1,55%, enquanto Royal Dutch Shell cai 1,4%. Entre as mineradoras, Anglo American cai 1,7%, Antofagasta perde 3,7%, Glencore recua 1,2%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 2,2% e Rio Tinto opera em baixa de 2,1%.

Em um discurso no Parlamento Europeu na segunda-feira, o presidente do BCE, Mario Draghi advertiu que a Grã-Bretanha vai sentir a dor do Brexit antes da zona euro. Draghi também pediu maior clareza sobre as próximas negociações.

Entre dados econômicos divulgados, os gastos do consumidor francês subiu mais do que o esperado em outubro, um aumento de 1,5% no ano, em comparação com as previsões de um aumento de 1,3%. O CAC 40 opera em alta.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Prelim GDP ((Estimativa para o Produto Interno Bruto dos EUA);
11h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB)​;
12h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
13h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,16%
SP500: +0,17%
NASDAQ: +0,19%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 28/11/2016

ÁSIA: As expectativas com o evento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo dominaram as atenções dos investidores asiáticos nesta segunda-feira, adicionando volatilidade aos mercados regionais e de câmbio. As autoridades da Arábia Saudita disseram que não participarão da reunião na quarta-feira.

O Nikkei do Japão fechou em queda de 0,13%. A fraqueza do índice de referência japonês deve-se provavelmente à força dos iene, em parte porque investidores procuram pela segurança do iene à medida que aumenta a expectativa de que não se alcançará um acordo na reunião da OPEP. A alta do iene é visto como um fator negativo para as ações de exportadores japoneses. O dólar caiu mais de 1% em relação ao iene, sendo negociado em torno de 112,13, ante níveis acima de 113 na semana passada.

Na Austrália, o ASX 200 terminou 0,79% menor, pesada pelo seu subíndice de energia que caiu 1,93% e de materiais que caiu 1,29%. BHP Billiton que também explora petróleo, caiu 2,60%. Entre outras mineradoras australianas, Rio Tinto caiu 1% e Fortescue recuperou 0,9%.

Na Coreia do Sul, o Kospi recuperou das perdas anteriores para fechar em alta de 0,19%. Centenas de milhares de pessoas se reuniram em Seul no fim de semana pela quinta semana consecutiva de protestos contra a presidente Park Geun-hye, que está envolvido em um escândalo sobre tráfico de influência. Samsung Electronics subiu 1,64%, depois que o Seoul Economic Daily publicou que a gigante da eletrônica estava considerando uma divisão em duas empresas como proposto pelo fundo de hedge  Elliot Management. A divisão da Samsung Electronic iria aumentar o valor de suas ações.

Na China, o Shanghai Composite terminou 0,46% maior enquanto o Shenzhen Composite fechou em alta de 0,14%. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,47%. Na sexta-feira passada, autoridades reguladores de valores mobiliários da China e de Hong Kong anunciaram que o programa de ligação enre Hong Kong e Shenzhen, muito aguardada por investidores irá iniciar em 5 de dezembro. O link permitirá aos investidores estrangeiros negociarem ações em Shenzhen a partir de Hong Kong e vice versa, semelhante ao que existe entre Hong Kong e Shanghai.

O índice do dólar que acompanha o dólar contra uma cesta de moedas suavizou em 100.98, ante 102,07 da semana passada, nível não visto desde abril de 2003. Segundo analistas, de uma maneira geral, a força do dólar continua no sentido ascendente entre ao vasto programa de infraestrutura do programa de Trump e o iminente aperto pelo Fed.

EUROPA: Mercados europeus operam em queda na abertura do pregão desta segunda-feira em meio às incertezas políticas na Itália e França e aos devaneios em relação à um corte na produção da OPEP que empurrou os preços do petróleo para baixo. Investidores também aguardam o discurso de Mario Draghi, Presidente do Banco Central Europeu, que deverá falar no Parlamento Europeu. O pan europeu STOXX 600 cai 0,82%, pesada pelo setor de petróleo e gás. Na sexta-feira, o valor de referência pan europeu subiu 0,2% após uma sessão instável, com volume mais baixo do que o normal em meio às comemorações do feriado de Ação de Graças e terminou a semana em alta de 0,9%.

National Oil Corporation da Líbia (NOC) disse no domingo que não iria tomar parte em qualquer acordo sobre corte de produção pela OPEP e o ministro da Energia saudita Khalid al-Falih disse acreditar que o mercado de petróleo se equilibrará no próximo ano mesmo sem a intervenção dos produtores.

Os investidores também estão preocupados com o próximo referendo na Itália que poderá levar à queda do governo italiano e levantar possíveis preocupações com a recapitalização do sistema bancário italiano. Ações de bancos italianos e outros credores da área do euro seguem sob pressão. Unicredit opera em baixa após Barclays reduziu sua meta de preço para o papel. Banco Popular da Espanha também segue em território negativo depois que o Credit Suisse cortou o preço alvo das ações.

CAC 40 da França recua com investidores digerido os últimos desenvolvimentos políticos. François Fillon, primeiro-ministro de Nicolas Sarkozy entre 2007 e 2012, um conservador social, ganhou as primárias de centro direita da França no domingo. Isso coloca Fillon como o candidato para concorrer com Marine Le Pen, líder da Frente Nacional nas eleições presidenciais do próximo ano.

Stocks de recursos básicos avançam na segunda-feira com o índice do dólar, que acompanha a moeda americana contra uma cesta de moedas, recuando em meio a uma queda dos preços do petróleo e com o "Trumpflation" sofrendo revés. Isto levou a um aumento do preço do ouro que ajudou a empurrar produtores de metais preciosos Fresnillo e Randgold Resources para cima em Londres. Outros metais também sobem dando impulso à outros papeis do setor de mineração na FTSE 100. Anglo American sobe 0,3%, Antofagasta sobe 0,1%, Glencore avança 1,5%. Entre as gigantes BHP Billiton cai 0,6% e Rio Tinto avança 0,3%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos importantes;

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:

Dow: -0,34%
SP500: -0,35%
NASDAQ: -0,28%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 25/11/2016

ÁSIA: Os principais mercados da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira, com os mercados americanos fechados na quinta-feira em comemoração ao feriado de Ação de Graças. Analistas dizem que ainda há um reposicionamento de capital na esteira da vitória eleitoral surpresa de Donald Trump em 8 de novembro. Houve uma forte entrada de dinheiro no decorrer deste ano nos mercados emergentes, mas estima-se que 25% deste dinheiro já saiu da região após o resultado da eleição e ainda pode haver uma fuga mais intensa, mas devido os bons fundamentos da região poderia abrir uma boa oportunidade de compra.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,41%, apesar do subíndice do ouro apresentar um decréscimo de 2,13%. A força dos preços mundiais das matérias primas estão ajudando ganhos das ações australianas. Na quinta-feira, os preços do cobre atingiu uma alta de 17 meses após o dólar bater recordes de vários anos. BHP Billiton subiu 2,28%, para A $ 26,50 por ação. A mineradora australiana anunciou no início da sexta-feira que aprovou um montante de US $ 181 milhões para financiar os programas de compensação na sua joint venture Samarco no Brasil, nas mesmas condições de sua sócia Vale. Entre outras mineradoras, Rio Tinto subiu 2,4% e Fortescue caiu 0,4%.

No Japão, o Nikkei 225 perdeu força e fechou em alta de 0,26% mas o índice performou um ganho de 5,5% em novembro, o melhor entre os benchmarks da Ásia.  O iene perdeu força contra o dólar, indo buscar 113,31 por dólar em uma baixa de quase oito meses em meio a um volume de negociação moderado ao longo do feriado de Ação de Graças. Analistas acreditam que a expectativas de inflação mais elevada nos EUA sob a administração Donald Trump está balizando a força do dólar. Um iene mais fraco geralmente favorece os exportadores, pois faz dos ganhos no exterior serem mais atraentes quando repatriados e podem fazer os preços das exportações mais competitivos no exterior. Dados do governo mostraram que o núcleo dos preços ao consumidor caiu 0,4% em outubro frente ao ano passado, o oitavo mês consecutivo de declínio, em linha com as expectativas de economistas consultados pela Reuters.

Em Hong Kong, o Hang Seng Index subiu 0,51%, com a força da China continental ajudando as ações em Hong Kong. A queda do yuan fez com que os investidores chineses do continente procurasse cobrir seus investimentos em Hong Kong. Além disso, o lançamento iminente de um link de negociação entre as bolsas de valores de Hong Kong e Shenzhen, provavelmente, aumentaram os volumes e valorizações das ações da ilha. No continente, Shanghai Composite fechou em alta de 0,61%, enquanto o Shenzhen Composite terminou 0,39% maior.

Expectativas de um acordo para reduzir a produção global de petróleo na reunião da próxima semana da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, com o Iraque manifestando a sua vontade de congelar a produção continuou a ajudar as ações de energia durante o pregão asiático. Woodside Petroleum subiu 1,14%  e Santos avançou 0,24% na Austrália. No Japão, as ações da Inpex subiram 0,5%.

EUROPA: As bolsas europeias operam próximos à estabilidade nesta sexta-feira em meio à baixa liquidez devido a uma sessão curta em Wall Street após o feriado de Ação de Graças. O pan europeu Stoxx 600 abriu em queda de 0,02%, puxadas por perdas dos bancos. O índice subiu 0,3% na quinta-feira, um movimento que deve ajudar o benchmark marcar um avanço semanal de 0,5%, o que seria o terceiro aumento semanal consecutivo do Stoxx 600.

Os bancos italianos registram os piores desempenhos novamente no embalo do nervosismo com o referendo que acontecerá no país. Ainda no setor, o Goldman Sachs reavaliou o setor bancário do Reino Unido, aumentando os preços alvos no RBS, Virgin Money, Barclays e Lloyds Banking Group. O Banco Central Europeu afirmou que o sistema bancário na área do euro está se separando, o que aumenta os riscos.

O Stoxx Europe 600 Oil & Gas cai 0,6%, seguindo a queda dos preços do petróleo que recuam durante o horário do pregão europeu "com expectativas flutuado entre as preocupações de que a OPEP conseguirá assegurar um acordo de congelamento significativo na reunião formal em 30 de novembro em Viena. Entre os produtores de petróleo, OMV perde 0,82%, a Galp Energia recua 0,71% e a espanhola Repsol cai 0,1%. A norueguesa Subsea 7 cai 1,74%  e a empresa italiana de serviços de engenharia de energia Saipem recua 1,34%.

No Reino Unido, o FTSE 100 oscila entre pequenas perdas e ganhos, frente a uma atualização sobre a saúde da economia do Reino Unido, mas mantém-se no curso para um ganho semanal, o que seria o terceiro ganho consecutivo. O índice referência subiu 0,2% na quinta-feira após uma sessão instável. O volume de negócios foi mais fraco do que o habitual naquele dia, com os mercados de ações dos EUA fechado para o dia Ação de Graças.  Ações de empresas mineradoras subiram no início da sessão com o dólar recuando após níveis de alta não vistos em quase 14 anos, mas algumas dessas ações viraram para queda. Anglo American cai 1,43% e Glencore recua 0,61%, enquanto Randgold Resources sobe 0,53% e Rio Tinto avança 0,29%.

EUA: oS investidores prestarão atenção para qualquer notícia dos varejistas sobre as vendas do Black Friday, em meio à promoções tradicionais de ofertas pós Ação de Graças. Os mercados dos EUA reabrirão na sexta-feira mas apenas por meio período, o que deve manter a baixa liquidez.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);ÍNDICES FUTUROS - 8h30:

Dow: +0,26%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,14%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 24/11/2016

ÁSIA: As bolsas asiáticas tiveram um dia morno nesta quinta-feira, após mais um recorde em Wall Street, com investidores avaliando a ata da reunião de novembro do Federal Reserve indicando que as autoridades acredita´m que uma alta da taxa possa ocorrer em breve se os dados continuarem a mostrar uma economia em crescimento. O dólar se fortaleceu frente a maioria das moedas da região após divulgação dos dados econômicos nos EUA melhores do que a expectativa dos analistas, incrementando o movimento de saída de capitais da Ásia emergente, principalmente da Malásia, Indonésia e Filipinas. As encomendas de bens duráveis ​​nos EUA subiu 4,8% em outubro em relação ao mês anterior, bem acima dos 2,7% previsto por economistas. Além disso, o sentimento do consumidor nos Estados Unidos subiu em novembro, sinalizando um aumento da confiança na economia.

As ações japonesas lideraram os ganhos na região, com um iene mais fraco reforçando ações de empresas exportadoras depois do feriado na quarta-feira. O benchmark Nikkei 225 terminou em alta de 0,94%, enquanto o Topix avançou 0,86%. O iene foi negociado a 112,76 em comparação com os níveis próximos de 111.04 na sessão anterior e abaixo dos 110 da semana anterior.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,84%. Investigadores invadiram escritórios da Lotte Group, SK Group e agências do governo na quinta-feira como parte de uma investigação de tráfico de influência em negócios suspeitos de fornecer dinheiro para fundações controladas por Choi Soon-sil que é um amigo próximo da presidente Park Guen-hye e que está no centro de um escândalo no país. As ações da Lotte Shopping caíram 2,20%, Lotte Himart recuaram 1,73% e Lotte Chemical perderam 1,21%. Hynix caiu 0,93%. Na quarta-feira, os investigadores já haviam invadido os escritórios do Grupo Samsung e National Pension Service, maior fundo de pensão da Coreia do Sul, como parte desta investigação.

Na China continental, as negociadas eram para baixo. O Shanghai Composite fechou próximo da estabilidade em 3.241,48 e o Shenzhen Composite recuou 0,38%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,30%. O banco central da China fixou o yuan 0,26% mais fraco em relação ao dólar americano na quinta-feira. O cobre tem sido destaque de alta. O metal industrial saltou 3% para US $ 5.916 a tonelada no início dos negócios na Ásia, impulsionados por dados econômicos positivos nos EUA e expectativas de que o presidente eleito Donald Trump vai gastar pesadamente em infraestrutura. Isso impulsionou ações ligadas ao cobre na China, incluindo Jiangxi Copper (+2,60%) listada em Hong Kong e Yunnan Copper (+4,55%) em Shenzhen.

Na Austrália, o ASX 200 oscilou entre ganhos e perdas durante toda a sessão, mas avançou míseros 0,01 em 5.485,07 pontos, seu sexto ganho em sete sessões. O setor financeiro fortemente ponderado subiu 0,25%, mas os setores de energia e materiais caíram 0,50 e 0,60%, respectivamente. Stocks de ouro caíram depois que o metal amarelo recuou mais de 2% em meio à expectativa de alta da taxa de juros nos EUA e fortalecimento do dólar americano. Newcrest Mining caiu 3,9%, para seu nível mais baixo no período de cinco meses, enquanto evolução Mining caiu 5,1%. BHP Billiton subiu 0,1%, Rio Tinto avançou 0,3% e Fortescue Metals caiu 0,1%.

O dólar subiu contra uma cesta de moedas durante o horário dos EUA na quarta-feira, após a divulgação da ata da reunião de novembro do Federal Reserve, cuja visão de consenso é de que o banco central está pronto para aumentar as taxas em dezembro. O índice do dólar foi negociado a 101,79, acima dos níveis de 101,02 da quarta-feira à tarde na Ásia e em um nível não visto desde 2003. As moedas de mercados emergentes também caíram contra o dólar. A rúpia indiana foi negociado a 68,63 em relação ao dólar, atingindo níveis não vistos desde 2013. O peso filipino também caiu para 49,94, uma baixa de 8 anos.

No mercado de energia, os preços do petróleo pouco mudaram durante o horário da Ásia, depois de subir na sessão de quarta-feira. Traders reagiram pouco aos dados dos estoques da Energy Information Administration dos EUA, que apontaram uma queda de 1,3 milhões de barris nos estoques americanos na semana de 18 de novembro, em comparação com expectativas de mercado para um aumento de 671,000 barris, com investidores incertos se os países da OPEP concordarão com um corte de produção quando se reunirem na próxima semana.

EUROPA: A maioria das principais bolsas europeias operam em ligeira alta na manhã desta quinta-feira com investidores focados em novos dados econômicos da Alemanha e no aumento das expectativas de uma subida das taxas dos EUA no próximo mês. O pan europeu Euro Stoxx 600 sobe junto com a escassez de liquidez nos mercados devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA, enquanto na sexta-feira haverá um pregão encurtado nos EUA.

Na Alemanha, o Instituto Ifo divulgou sua análise de expectativa de negócios entre empresas, que ficou em  110,4 em novembro, ante expectativa de 110,5. A empresa alemã Thyssenkrupp relatou um aumento menor do que o esperado no lucro operacional e destacou a possibilidade de mais corte de custos. Suas ações começaram a sessão 1,8% mais baixo. DAX 30 de Frankfurt opera em alta de 0,22% neste momento.

A confiança no setor industrial da França manteve-se inalterado em novembro, ligeiramente acima da média de longo prazo. O indicador mensal de confiança das fábricas foi de 103 em novembro, o mesmo nível de outubro. A média de longo prazo para o indicador é 100. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam uma leitura de 103 para novembro. CAC 30 sobe 0,27%.

o crescimento econômico da Espanha resfriou como esperado no terceiro trimestre, expandindo 0,7% em relação ao segundo trimestre, refletindo uma ligeira desaceleração no ritmo do consumo e de investimentos. A economia da Espanha havia se expandido 0,8% trimestre a trimestre nos últimos seis períodos, uma das taxas mais robustas na Europa, com fortes gastos dos consumidores e o crescimento das exportações ajudando o país a sair de uma profunda crise econômica. A economia espanhola expandiu 3,2% ano a ano. IBEX 35 sobe 0,35%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em queda de 0,13%, após abertura superior. Na quarta-feira o índice pouco mudou depois que o governo do Reino Unido lançou os seus planos fiscais e de gastos. Ações de mineração operam de forma misturada com o dólar americano recuando 0,02%  após aproximar da alta de 14 anos. A moeda dos EUA subiu após fortes dados econômicos que alimentaram expectativas de que o Federal Reserve irá elevar as taxas de juros em dezembro. Um dólar mais alto pode prejudicar os preços dos metais nominados em dólar. Antofagasta sobe 2,7% refletindo a alta do cobre, Anglo American sobe 0,1%, Glencore avança 0,8% e Rio Tinto opera em alta de 0,2%. Em sentido contrário, BHP Billiton recua 0,8%.  Randgold Resources cai 0,70% com os preços do ouro recuando abaixo de US $ 1.200 a onça.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Feriado bancário e não haverá negociação nas bolsas em comemoração ao Dia de Ação de Graças. Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:

Dow: +0,03%
SP500: -0,02%
NASDAQ: -0,04%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 23/11/2016

ÁSIA: A maioria das bolsas da Ásia fechou em território positivo quarta-feira, seguindo os ganhos recordes nos EUA, impulsionadas pela contínua exuberância pós-eleitoral. O Dow Jones Industrial Average fechou acima de 19.000 pela primeira vez na terça-feira, terminando o dia em 19,023.87 pontos. Os investidores da Ásia reagiram mal inicialmente em relação as perspectivas negativas com acordos de livre comércio especialmente na Ásia do governo de Donald Trump, mas prevaleceu a visão de que seus planos de estímulos agressivos sobrepõe as expectativas dos negativos. Trump prometeu aumentar os gastos em infraestrutura, o que permitiria elevar os preços globais do aço, cimento e cobre.

Os preços de cobre, níquel e zinco foram negociados em alta na London Metal Exchange, de acordo com dados da FactSet, provavelmente seguindo a esteira da alta da atividade de construção civil de outubro atingir uma nova alta nos EUA, enquanto as vendas de imóveis usados em outubro aumentaram no ritmo mais forte desde fevereiro de 2007. Stocks de aço chineses subiram nesta quarta-feira. Os futuros de minério de ferro avançaram 8,5% na quarta-feira na Dalian Commodity Exchange. Segundo analistas, a produção de aço na China manteve-se elevado e ainda não há nenhum impacto da redução da produção, ajudando pela demanda por minério de ferro e carvão.

Os stocks australiano lideraram os ganhos, provavelmente impulsionada pela alta dos preços das commodities. O valor de referência ASX 200 avançou 1,31%, com a maioria dos setores de acabamento em alta. O setor financeiro fortemente ponderado subiu 1,10%, enquanto os setores de energia e materiais avançaram 1,25 e 1,98%, respectivamente. Segundo analistas, existe um consenso de que os preços das commodities manterão níveis mais elevados com base na demanda continua da China e na melhora da demanda dos Estados Unidos. As ações da Rio Tinto fecharam em alta de 2,52%, Fortescue subiu 2,94% e BHP Billiton adicionou 2,65%. O dólar australiano saltou para US $ 0,7425, avançando sobre aos níveis próximos de US $ 0,7320 no início da semana.

Entre outros mercados, Kospi da Coreia do Sul avançou 0,23%, Hang Seng Index de Hong Kong recuou 0,01%, o Shanghai Composite da China caiu 0,22%, enquanto  Taiex de Taiwan avançou 0,49%. Mercados japoneses estavam fechados por conta de um feriado público.

Os comerciantes estão aguardando a decisão da taxa de juros do banco central da Malásia. O Bank Negara Malaysia deve manter a sua taxa de juros em 3% com o recente enfraquecimento do ringgit.

No mercado de câmbio, o dólar foi negociado a 100.99 contra uma cesta de moedas, próximos aos níveis da terça-feira na Ásia. O iene foi negociado a 110,94 em relação ao dólar, ante níveis de 110 da semana anterior. As moedas asiáticas de uma maneira geral continuaram a deslizar, indicando que os fundos estrangeiros estão tirando dinheiro da região. O dólar ganhou 0,5% contra o ringgit da Malásia e o peso filipino flertou uma baixa de oito anos contra o dólar dos EUA.

Os preços do petróleo recuaram durante o horário da Ásia, na sequência de um salto de mais de 4% na segunda-feira nas expectativas de que os maiores produtores de petróleo do mundo concordarão em cortar suas produções quando se reunirem na próxima semana. Analistas dizem que o mercado não estava disposto a empurrar os preços do petróleo para US $ 50 por barril antes do feriado de Ação de Graças nos EUA, além de que espera-se a situação dos estoques da EIA dos EUA que será divulgado no final do dia.

EUROPA: O otimismo tem prevalecido na abertura das bolsas europeias no início desta quarta-feira, impulsionado pelo rali em Wall Street que viu o Dow Jones acima de 19.000 pontos pela primeira vez. O Stoxx 600 é negociado 0,1% maior após a leitura do índice PMI de novembro da zona do euro ficar em 54,1, a maior desde dezembro de 2015 e acima dos 53,3 em outubro, de acordo com os dados da Markit. Stocks de recursos básicos lideram entre os melhores desempenhos, subindo cerca de 1,07% no início da negociação. Bancos, seguradoras e telecomunicações seguem em direção oposta. Bancos italianos registram perdas, com a aproximação do referendo italiano. As ações da Banca Pop Milano, UBI Banca e Banco Popolare  caem cerca de 3%.

No Reino Unido, o FTSE sobe mais uma vez em Londres, se dirigindo para o seu terceiro dia consecutivo de ganhos, com investidores à espera dos planos de gastos do governo britânico. O ministro do Tesouro do Reino Unido, Philip Hammond deve entregar sua "declaração de outono" para o parlamento ainda hoje. O ministro vai divulgar seus primeiros planos de impostos e gastos do governo para sair da União Europeia desde o Brexit do país em junho.

Hammond tem uma tarefa muito difícil pela frente, limitado por um cofre quase sem nenhum dinheiro para suportar qualquer tipo de estímulo e muito menos uma farra de gastos. A declaração será observado pelos investidores que buscam informações sobre os gastos com infraestrutura, medidas para ajudar os trabalhadores com baixos salários, iniciativas par construção da casa e investimento empresarial. Deve também abranger as previsões econômicas do governo e metas orçamentárias.

Todos os setores seguem em alta em Londres nesta quarta-feira, mas o benchmark britânico é liderado por ações de materiais básicos. Glencore sobe 2,28%, Rio Tinto adiciona 1,5% e BHP Billiton avança 2,62%, enquanto as ações da petrolífera BP avança 0,06%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
12h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
13h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);
13h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
13h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados);
17h00 - FOMC Meeting Minutes (Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve);

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:

Dow: +0,03%
SP500: +0,03%
NASDAQ: +0,07

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 22/11/2016

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, com o mercado australiano fechando no melhor nível neste mês, ajudado pelo petróleo que subiu na expectativa de que os principais países produtores concordarão com um acordo para cortar suas produções.

O S & P / ASX 200 subiu 1,16%, com todos os setores fechando em alta. O setor financeiro fortemente ponderado subiu 0,33%, enquanto o setor de materiais avançou 2,77%. O setor da energia avançou 2,58%, impulsionado por ganhos nos preços do petróleo durante a sessão dos Estados Unidos. Entre os estoques de energia, Oil Search subiu 2,15%, Woodside Petroleum adicionou 2,38% e Santos avançou 3,75%.

Stocks no Japão abriram em ligeira baixa após um terremoto de 7,4 graus de magnitude atingir a costa de Fukushima, no leste do Japão, embora o impacto parecia ser limitado. O Nikkei Stock Average reverteu para um ganho de 0,31%, estendendo os ganhos de segunda-feira. Apesar dos analistas dizerem que o impacto do terremoto no mercado tenha sido limitado, as ações da Japan Airlines caíram 0,2% em meio "a diversos cancelamentos de voos domésticos que operam na cidade de Sendai. A empresa suspendeu 10 voos do aeroporto de Sendai e dois de outros aeroportos no norte do Japão. All Nippon Airways, da ANA Holdings, atrasou 16 voos para Sendai, afetando cerca de 1.500 passageiros. A montadora Nissan disse que iria suspender o funcionamento da fábrica de motores em Fukushima, enquanto a Toyota disse que suas fábricas no nordeste do Japão estavam operando normalmente. As ações da Nissan fechou em baixa de 1,39%, enquanto a Toyota caiu 1,13%. Outras montadoras japonesas também encerraram em baixa, com Mazda deslizar 2,18 por cento. Isuzu Motors vencer a tendência geral para terminar de 0,44 por cento. As ações japonesas também se beneficiaram de um iene mais fraco, negociado a 111,03 frente ao dólar.

Os investidores também estavam preocupados depois que o presidente eleito Donald Trump declarou que iria retirar os EUA do Acordo de Parceria do Transpacífico (TPP) no primeiro dia de seu mandato. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe disse a repórteres em Buenos Aires, Argentina, que o acordo comercial não teria sentido sem o envolvimento dos EUA.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,89%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong adicionou 1,43%. Na China continental, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,98%, enquanto o Shenzhen Composite adicionou 0,89%, com o yuan onshore sendo negociado a 6,8908 em relação ao dólar. O Banco Popular da China definiu o ponto médio do yuan em 6,8779; O banco central da China permite que a taxa à vista do yuan suba ou caia no máximo 2% em relação ao ponto médio.

EUROPA: A Europa abriu em alta após índices renovarem novos recordes simultaneamente em Wall Street pela primeira vez desde o verão passado e em meio as expectativas de que os membros da OPEP  chegarão a um acordo sobre um corte na produção. O pan europeu Stoxx 600 abriu em alta de 0,34%, com a maioria dos setores sendo negociados no azul.

Os preços do petróleo atingiram um novo pico mensal ajudando ativos de risco, apesar do tsunami a partir de um terremoto de 7,4 graus de magnitude no Japão. Goldman Sachs disse em nota na segunda-feira que o aumento da probabilidade de um corte da OPEP motiva um upgrade na previsão de curto prazo, com o crescimento da demanda mais forte do que o esperado e a menor produção de países com alto custo aumentam a confiança de que o mercado global de petróleo vai mudar no segundo semestre de 2017, mesmo com produção da OPEP acima dos níveis atuais.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe com base na pequena alta da sessão anterior, com ações relacionadas às commodities como o ouro e petróleo se fortalecendo novamente. Entre as ações de mineração, Anglo American avançam 4,94%, BHP Billiton adiciona 4,44%, Glencore sobe 3,49% e Rio Tinto opera em alta de 3,4%, enquanto a gigante de energia BP sobe 1,2% e a rival Royal Dutch Shell sobe 1,14%.

A primeira-ministra britânica Theresa May está presidindo uma reunião de gabinete nesta terça-feira em meio a relatos de divergências em relação ao Brexit. Nos EUA, o presidente eleito Donald Trump apresentou na segunda-feira seus planos para seu primeiro dia no cargo, incluindo a retirada de um importante acordo comercial com os países do Pacífico e investigar os abusos em programas de visto de trabalho.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
13h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições);

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:

Dow: +0,36%
SP500: +0,36%
NASDAQ: +0,49%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 21/11/2016

ÁSIA: Mercados asiáticos fecharam de forma mista nesta segunda-feira, com o sentimento do investidor na Ásia melhorando em meio a sinais de que o dinheiro estava voltando para a Ásia emergente. Os investidores também estavam focados nos mercados de títulos, com rendimentos de títulos dos EUA perto da maior alta neste ano na esteira da vitória surpresa de Donald Trump.

O índice do dólar, que mede o dólar contra uma cesta de moedas, oscilou em torno de 101,09, retornando após atingir uma nova alta em vários anos ao tocar os 101,48 na semana passada. A maioria das moedas regionais fecharam em queda frente ao dólar. Os futuros de petróleo ganharam impulso durante o horário comercial da Ásia. Futuros de petróleo havia subido quase 5% na semana passada.

No Japão, o Nikkei 225 fechou em alta de 0,77%, com um iene fraco e dados econômicos decentes impulsionando ações negociadas em Tóquio. A economia do Japão cresceu a uma taxa anualizada de 2,2% nos três meses até setembro, superando as expectativas dos economistas, enquanto as exportações japonesas caíram 10,3% em outubro ante o ano anterior, a décima terceira queda consecutiva em meio a fraca demanda externa. A leitura veio pior do que uma queda de 9,4% previsto por economistas consultados pelo The Wall Street Journal, mas as exportações parecem estar melhor do que na primavera, quando os fabricantes do Japão estavam castigadas por preocupações sobre uma desaceleração chinesa e outros ventos contrários vindas do exterior. As importações caíram 16,5%, em comparação com a estimativa para uma queda de 16,3%. O dólar atingiu ¥ 111,12 no intraday, o maior nível desde 31 de maio.

Ações chinesas fecharam em território positivo. O Banco Popular da China desvalorizou o yuan em 0,3% em relação ao dólar na segunda-feira, o décimo segundo recuo consecutivo. Shanghai Composite fechou em alta de 0,79%, enquanto o composto de Shenzhen terminou 0,36% maior. Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de apenas 0,06%, depois de inicialmente abrir em território negativo. Os investidores estavam de olho no lançamento do link de negociação entre Shenzhen e Hong Kong, que abrirá caminho para cerca de 880 stocks de Shenzhen à fundos offshore. O lançamento parece ser iminente.

Kospi da Coreia do Sul terminou em baixa de 0,43% depois que promotores disseram no domingo que acreditam que a Presidente Park Geun-hye foi cúmplice em um escândalo de corrupção. Isso provavelmente vai estimular protestos públicos para a Presidente Park renunciar ou ser cassada, informou a Reuters. O país anunciou estimativas preliminares para o comércio em novembro, mostrando que as exportações nos primeiros 20 dias de novembro caiu 0,2% em termos homólogos em dólares, enquanto as importações caíram 3,1%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em queda de 0,15%, apesar das perdas serem compensadas por forças no subíndice de energia e ouro. O mercado do ouro tem desfrutado da atenção dos investidores neste ano entre os distúrbios geopolíticos e uma onda de vendas acentuada desde a eleição dos EUA. O Deutsche Bank atualizou o setor na segunda-feira. St Barbara disparou 7,2%, Northern Star Resources avançou 5,3% e a maior produtora de ouro da  Austrália Newcrest Mining subiu 0,8%.

O preço da maior matéria prima exportadora da Austrália recuou um pouco, com o entusiasmo dos investidores diminuindo após vitória surpresa de Donald Trump e ataque especulativo na China. Na segunda-feira, o minério de ferro foi buscar $ US72,70 a tonelada, depois de atingir uma alta de dois anos no início deste mês. Futuros de minério de ferro na China caíram 2% após os preços do aço atingir seu ponto mais baixo em quase três semanas, refletindo preocupações sobre a demanda lenta com a aproximação do inverno. O minério de ferro subiu com um potencial gasto em infraestrutura do governo Trump. Analistas concordam que a alta de preços foi exagerada.

EUROPA: Os principais mercados da Europa abriram em alta, impulsionado pelo avanço do petróleo, com membros da OPEP parecendo estarem mais próximos de um acordo para cortar a produção na sequência dos comentários do presidente russo, Vladimir Putin, mas investidores preferem a cautela de olho no presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que deve falar em Estrasburgo aos membros do Parlamento Europeu, enquanto nos EUA, todos aguardam os potenciais membros de gabinete do presidente americano eleito Donald Trump.

Na França, o ex-presidente Nikolas Sarkozy reconheceu a derrota nas primárias para a eleição presidencial de 2017. O segundo turno para escolher o candidato da aliança "Les Republicains" será disputado na próxima semana por François Fillon e Alain Juppé. CAC 40 de Paris cai.

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel confirmou as expectativas de que correrá para um possível quarto mandato no cargo. Enquanto isso, o Ministério das Finanças disse na segunda-feira que a economia alemã deve ter uma desaceleração no último trimestre deste ano, depois de um desempenho sólido nos primeiros seis meses de 2016. DAX 30 também cai.

No Reino Unido, a primeira-ministra Theresa May e o líder da oposição Jeremy Corbyn falarão na Conferência Anual da CBI. O FTSE 100 recua, seguindo seus pares continentais, depois de marcar duas semanas consecutivas de alta. Mercados de commodities, os ganhos estão sendo "impulsionado pelo rally do dólar, que finalmente está perdendo um pouco de força. O ICE US Dollar Index recua 0,35% durante o pregão europeu, a 101,06, depois de subir  na sexta-feira para o maior nível desde abril de 2003. Um dólar mais fraco, tende a aumentar as commodities com preços em dólares, tornando-os mais baratos para os detentores de outras moedas. Entre as ações de mineradoras, Antofagasta sobe 1,50%, Anglo American adiciona 1,06% e Glencore sobe 1,66%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 0,8% e Rio Tinto opera em alta de 0,5%, enquanto isso, a gigante de energia Royal Dutch Shell e BP sobem 1,08% cada.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:

Dow: -0,03%
SP500: +0,01%
NASDAQ: +0,03%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 18/11/2016

ÁSIA: Destaque regional para o benchmark Nikkei do Japão que fechou em alta de 0,59%, a 17.967,41 pontos, a seu maior fechamento desde 6 de janeiro e o Topix subiu 0,38%, com o iene sendo negociado a 110,68, ante níveis abaixo de 105.00 anterior ao resultado da eleição americana. Ações dos principais exportadores japoneses subiram.

Os investidores ficaram atentos à reunião entre primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e presidente americano eleito Donald Trump em Nova York na quinta-feira. Após a reunião, Abe disse que estava confiante em construir uma parceria com Trump quando este tomar posse no próximo ano, mas não revelou temas da reunião, dizendo que as conversas foram não oficiais, mas é provável que o futuro do acordo comercial Trans Pacific Partnership (TPP), que já foi ratificado pelo Japão, foi um dos temas da agenda, pois durante a campanha, Trump tinha jurado que os EUA não ratificaria o acordo entre os 12 membros.

Em toda a região, ações do setor financeiro tiveram um novo impulso, com investidores continuando suas apostas de que a presidência de Donald Trump poderá aplicar regulamentações bancárias mais flexíveis e taxas de juro mais elevadas. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,37% e na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,39%, com o setor financeiro fortemente ponderada terminando 0,45% maior. O setor do ouro caiu 3,17%, enquanto o setor da energia recuou 0,05%. A empresa de petróleo Santos recuou 1,52%, enquanto as mineradoras BHP Billiton subiu 0,4%, enquanto Fortescue e Rio Tinto recuaramm 0,7 e 0,2%, respectivamente.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em baixa de 0,30%, bem como na China continental. Shanghai Composite recuou 0,47%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,18%. O subíndice de propriedade lideraram os ganhos em Xangai, após dados do governo mostrarem que os preços médios de imóveis novos em 70 grandes cidades da China subiram 12,3% em outubro em termos homólogos, um ritmo mais rápido do que os 11,2% em setembro, informou a Reuters.

Os mercados emergentes asiáticos enfrentaram uma nova pressão vendedora, com analistas esperando mais quedas, dado que o aumento da taxa nos EUA provavelmente irá estimular uma saída de capital de volta para os EUA, com investidores em busca de rendimentos mais elevados.

Yellen testemunhou no Congresso na tarde de quinta-feira, onde ela disse em comentários preparados que uma alta das taxas em breve poderiam ser "relativamente apropriado" e acrescentou que havia perigos se esperar muito tempo para apertar a política monetária. Ela acrescentou que não iria renunciar de sua posição como o chefe do Fed até o final de seu mandato. Seus comentários empurraram o dólar para cima, com o índice do dólar, que mede a moeda americana contra uma cesta de moedas, chegando a atingir 101,32. A força do dólar derrubou as principais moedas regionais;

Os preços do petróleo caíram durante o horário asiático, com analistas atribuindo a um dólar mais forte. Além disso, o mercado está reduzindo as expectativas em relação ao acordo entre os membros da OPEP em sua reunião de 30 de novembro.

EUROPA: Stocks em toda a Europa recuam nesta sexta-feira com ações de commodities e bancos perdendo terreno. O Stoxx Europe 600 recua 0,32%. Apesar disso, o valor de referência pan europeu ainda segue em curso para entalhar um avanço semanal de 0,8%. O índice subiu 0,6% na quinta-feira, com ganhos para os preços do petróleo sustentando a alta dos estoques de energia.

Entre as empresas, Volkswagen limita as perdas no alemão DAX 30. VW sobe 0,60%, após o peso pesado automobilístico dizer que planeja cortar até 23.000 postos de trabalho na Alemanha enquanto move o foco do carro tradicional para veículos elétricos.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com as ações de commodities sentindo o peso da força do dólar, mas o índice de referência FTSE 100 ainda segue a caminho para postar um aumento semanal de 1%, o que seria o segundo aumento consecutivo. O índice subiu 0,7% na quinta-feira.

O setor de petróleo e gás e mineradoras estão sob pressão nesta sexta-feira, com os preços em dólares dos metais e do petróleo recuando após o Dollar Index ICE ser negociado nas máximas de 13 anos, após a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, repetir na quinta-feira a opinião de que uma alta da taxa de juro pelas autoridades de políticas do Fed poderia ocorrer em breve. Isso alimentou expectativas de uma subida da taxa em dezembro.

As ações da Randgold Resources recuam 5,92% e a produtora de metais preciosos Fresnillo despenca 6,43%. Rio Tinto cai 3,01%, BHP Billiton 2,3%, enquanto Anglo American, Antofagasta e Glencore recuam 3,1, 5,1 e 2,4%, respectivamente. As produtoras de petróleo BP cai 0,94% e Royal Dutch Shell registra perda de 1,47%, com a queda dos preços do petróleo.

O euro cai 0,0282% para US $ 1,0582, ante $ 1,0620 na quinta-feira, enquanto a libra sobe frente ao dólar, sendo negociado a $ 1,2411, abaixo dos US $ 1,2447 na quinta-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:

Dow: -0,12%
SP500: -0,21%
NASDAQ: -0,07%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 17/11/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção nesta quinta-feira, tomando um fôlego depois do fim da série de declínios nos preços do petróleo, antes dos dados de inflação, emprego e testemunho da Chairwoman do Federal Reserve, Janet Yellen, sobre as perspectivas econômicas perante o Congresso no final do dia.

O Nikkei do Japão fechou inalterada em 17.862,63 pontos, após recuperar das perdas iniciais de cerca de 0,4%. O índice de referência japonês subiu quase 10% desde 9 de novembro. O iene enfraqueceu em relação ao dólar a 109,29, mas ficou em torno de 108 durante a maior parte do pregão japonês. O Banco do Japão anunciou que iria comprar uma quantidade ilimitada de títulos do governo japonês (JGB) a taxas fixas, o primeiro sinal claro do banco central de que pretende atuar para manter um limite na alta dos rendimentos quando necessário. Esta foi a primeira operação de títulos do banco central desde setembro quando decidiu mudar sua meta de política monetária para taxas de juros de curto e longo prazos e afastar-se dos montantes de ativos que compra.

O presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, disse uma hora após o anúncio que não permitirá que a pressão do mercado no exterior dite o curso das taxas de juros do governo japonês, destacando sua determinação em manter as baixas das taxas de juros. "As taxas de juros podem ter aumentado nos Estados Unidos, mas isso não significa que tenhamos que permitir automaticamente que as taxas de juros japonesas aumentem junto”, disse Kuroda em uma sessão no parlamento. Os rendimentos dos títulos da dívida japonesa aumentaram nos últimos dias, seguindo os ganhos acentuados nos rendimentos dos títulos americanos após a vitória eleitoral de Donald Trump. Os rendimentos das obrigações de 10 anos do governo japonês subiu para território positivo para 0,031% na quarta-feira, impulsionado pelo sell-off dos bônus globais. Na quinta-feira, o rendimento do JGB subia 0,029%. Os bancos japoneses recuaram após a notícia.

Mercados chineses terminou mista, com o Shanghai Composite fechando em alta de 0,11%, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,37%.  Em Hong Kong, o Hang Seng foi negociado em baixa de 0,08%, enquanto o Kospi da Coreia do Sul subiu 0,05%. O índice de referência sul-coreano abriu uma hora mais tarde nesta quinta-feira devido aos exames nacionais de admissão para faculdades.

O ASX 200 da Austrália terminou em alta de 0,20% depois de chegar a perder mais de 0,3%. O índice de referência teve as maiores perdas no subíndice de energia que caiu 1,2%, com recuo das grandes companhias de petróleo australianas; Santos caiu 2,71%, Woodside Petroleum perdeu 1,61% e Oil Search fechou estável em A $ 6,79. No setor de materiais, Rio Tinto subiu 1,1%, após a notícia de que a gigante de mineração australiana demitiu dois dos 10 mais altos executivos em meio a uma investigação sobre pagamentos de propina a um consultor para ajudá-los para ganhar a concessão de uma reserva de minério de ferro ainda não explorado na Guiné. BHP Billiton fechou estável e Fortescue Metals caiu 0,5%. Na frente dos dados econômicos, a taxa de desemprego da Austrália manteve-se em baixa de três anos em 5,6% em outubro, mas o emprego recuperou-se apenas 9.800, em comparação com uma previsão para um ganho de 20.000.

Durante comércio asiático, os futuros do petróleo nos EUA e o Brent recuaram, na sequência da queda no pregão americano, quando a Energy Information Administration dos EUA disse que os estoques do petróleo bruto subiram 5,3 milhões de barris na semana passada, em comparação com uma previsão de 1,5 milhões de barris.

O ouro, considerada um hedge contra a volatilidade, subiu 0,2% no comércio asiático.

O dólar foi negociado a 100,37 contra uma cesta de moedas. A moeda americana chegou a tocar nos 100,57, o maior nível desde Abril de 2003. O dólar australiano foi negociado a US $ 0,7476 contra o dólar no meio da tarde, em comparação com os níveis de US $ 0,75 vistos no início desta semana, pressionados pelo aumento dos rendimentos de títulos americanos e nervosismo nos mercados regionais.

Entre outros dados, o PIB do terceiro trimestre das Filipinas ficou em 7,1% no ano, surpreendendo os economistas. O índice de referência PSEI subiu 0,8%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram com sinais opostos na abertura do pregão de quinta-feira após o índice Dow Jones quebrar uma série de sete sessões de alta devido rali pós-eleitoral pesada por ações de bancos. O pan europeu STOXX 600 recua cerca de 0,22%. A política fiscal expansionista do presidente eleito Donald Trump é visto como um alimentador da inflação e levou o dólar a subir e os preços dos títulos a cair, empurrando os rendimentos para cima. Isso poderia ter um efeito na trajetória da alta da taxa de juros pelo Federal Reserve dos EUA.

Comentários de autoridades do Fed parecem sugerir que o banco central ainda não decidiu quais as políticas de Trump é significava para a política monetária local. O Presidente do Fed de Philadelphia, Patrick Harker, disse na quarta-feira que "é muito cedo para avaliar" o impacto de Trump, enquanto a Presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, acrescentou que uma "extrema volatilidade" forçará a reavaliar a política, mas "os movimentos diários" dos preços dos ativos não é "preocupante".

No Reino Unido, o FTSE 100 se esforça para manter a força compradora, após o valor de referência de Londres cair 0,6% na quarta-feira, após duas sessões de ganhos. CRH sobe 0,88% após anunciar um aumento de 6% nas vendas e garantir seu guidance para o ano. A fornecedora de materiais de construção subiu na semana passada após vitória de Trump, com os investidores apostando que a CRH irá se beneficiar com os projetos de infraestrutura do presidente eleito.

O setor de mineração tem um dia de ganhos. Anglo American sobe 1,9%, apesar de anunciar na quarta-feira que estava suspendendo todas as operações em sua mina de cobre em Los Bronces no Chile depois de protestos no local. Antofagasta e Glencore sobem 1% cada e BHP Billiton avança 1,4%. Rio Tinto dispensou dois altos executivos acusados de fazer pagamentos de cerca de $ 10,5 milhões para ganhar a concessão de exploração de uma mina de minério de ferro na Guiné, mas as ações seguem sendo negociadas em território positivo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis foram concedidas), ambos dedezembro;
11h30 - CPI - Consumer Price Index (Indicador mensal da inflação ao consumidor dos Estados Unidos) e de seu núcleo Core CPI (mensura os preços ao consumidor, com exceção dos custos relativos à alimentação e energia), ambos de dezembro;
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
13h00 - Philadelphia Fed Index de janeiro (mede a atividade industrial no estado);
13h00 - Testemunho da Presidente do FED Janet Yellen no Congresso dos EUA;

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow: +0,07%
SP500: +0,10%
NASDAQ: +0,30%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 16/11/2016

ÁSIA: A maior parte das bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, com as ações financeiras regionais seguindo os ganhos nos EUA, com os investidores aumentando suas apostas de que as políticas do presidente eleito Donald Trump seria bom para os bancos globais. Segundo analistas, as expectativas de que as taxas de juros subiriam com menor regulação sob a presidência de Trump "é um bom presságio" para o setor bancário, não apenas nos EUA mas em todo o mundo, pois espera-se um aumento nas margens de lucro.

As bolsas regionais também tiveram impulso com a alta de quase 6% nos preços do petróleo, na esperança de que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) negocie corte de produção na reunião de 30 de novembro.

O benchmark australiano ASX 200 fechou em ligeira alta de 0,03%, pesada por uma queda de 1,11% no subíndice de materiais, mas compensada pela alta no subíndice de energia. BHP Billiton caiu 2,5%, Fortescue recuou 3,9% e Rio Tinto fechou em queda de 3,4%.

O Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 1,1%, com o iene continuando a fraqueza contra o dólar. O par dólar / iene foi negociado à 109, ante 105 no dia da eleição americana. Um iene mais fraco tende a beneficiar os exportadores, que recebem um impulso nos ganhos no exterior quando são repatriados para a moeda local. O presidente do Bank of Japan, Haruhiko Kuroda, disse quarta-feira que estava acompanhando o desempenho dos bancos regionais com "profundo interesse", uma indicação de sua preocupação de que as perspectivas de lucros pode piorar com mais cortes nas taxas de juros.

Mercados do continente chinês fecharam em sinais contrários. O Shanghai Composite fechou 0,05% menor, enquanto o composto de Shenzhen fechou em alta de 0,02%. O yuan continuou a se enfraquecer em relação ao dólar, sendo negociado a 6,8688, nível mais baixo desde Janeiro de 2009. O Banco Popular da China (PBOC) baixou ponto médio do yuan pelo nono consecutivo nesta quarta-feira para 6,8592. O Banco de Xangai fechou em alta na sua estreia comercial depois de levantar 10,7 bilhões de yuans (US $ 1,6 bilhões) na maior oferta pública inicial na China neste ano. As ações do segundo maior banco municipal da China subiram 44%, o limite de alta para o primeiro dia de negociação entre as novas "IPOs".

Em Hong Kong, as ações reverteram os ganhos na última hora de negociação, após uma abertura mista nos mercados europeus. Fundos estão  migrando para a bolsa de Hong Kong nos últimos dois dias através do Hong Kong Xangai Connect, mostrando crescente interesse de investidores do continente após o recente sell-off, provavelmente devido a investidores se antecipando ao lançamento do programa semelhante que ligará Hong Kong à bolsa de Shenzhen ainda neste mês.

Na Coreia do Sul, o Kospi terminou 0,62% maior. Hyundai Heavy Industries saltou 4,78%, depois que o construtor naval anunciou planos de cisão de seus negócios fora da construção naval na terça-feira. A indústria naval na Ásia tem estado sob pressão recentemente, devido à demanda externa fraca e excesso de capacidade.

Na Ásia, as ações de grandes companhias de petróleo avançaram. Na Austrália, Santos subiu 1,5% e Oil Search adicionou 3,35 %. No Japão Inpex subiu 2,96%.

O índice do dólar, que acompanha o dólar contra uma cesta de moedas, oscilou em torno da marca de 100, mas chegando a ser negociado a 99,974. O índice do dólar que tem flertado com níveis acima de 100, teve um impulso extra na terça-feira após a divulgação de vendas a varejo melhores do que o esperado nos EUA em outubro, por outro lado, a maioria das moedas asiáticas ficaram estáveis face ao dólar americano. Números mais fortes nas vendas aumentaram as expectativas de uma alta das taxas de Fed em dezembro, com os futuros do Fed CME Group para 30 dias, aumentando a probabilidade para 90,6% para um movimento em dezembro.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta nesta quarta-feira como o dólar americano fszendo uma pausa para tomar fôlego depois de um rali pós-eleição, impulsionado por um aumento nos rendimentos de títulos do governo dos EUA. O pan europeu STOXX 600 sobe 0,44%.

Os investidores continuam a acompanhar as políticas econômicas de Trump de perto em busca de pistas sobre as perspectivas para as taxas de juros. O republicano disse que planejou gastar em infraestrutura e cortar impostos para estimular a economia. Segundo analistas, o aumento de estímulo fiscal poderia ter impacto direto na trajetória da alta na taxa de juros do Federal Reserve. Além disso, o aumento das expectativas de inflação após a vitória de Trump provocou um sell-off nos mercados de títulos e empurrou o dólar para cima. Enquanto isso, Robert Kaplan, presidente do Federal Reserve Bank de Dallas, disse nesta terça-feira que era hora de começar a aumentar e "normalizar" as taxas de juros porque o ambiente de taxa baixa havia distorcido os mercados.

Entre as notícias corporativas, Volkswagen disse que chegou a um acordo com os reguladores dos EUA para corrigir e recomprar de cerca de 80.000  carros Audi, Porsche e VW. As ações seguem negociados em ligeira alta. Enquanto isso, os investidores do Banca Monte dei Paschi di Siena deram luz verde à conversão da dívida em capital como parte do plano de resgate do problemático banco, mas as ações recuam. A francesa Bouygues relatou um aumento no lucro operacional no terceiro trimestre em seus negócios de telecomunicações, levando suas ações para cima. Enquanto isso, o rival Ilíada também postou fortes ganhos com um aumento de 6,5% nas receitas do terceiro trimestre frente ao ano anterior. As ações da Ilíada também estavam em território positivo. As ações da Bayer caem drasticamente depois que a empresa química alemã anunciou planos de vender 4 bilhões de euros (US $ 4,3 bilhões) em títulos conversíveis para levantar dinheiro para cobrir a sua proposta de aquisição da Monsanto.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em ligeira baixa após abrir em modesta alta. A perda desta quarta-feira seria a primeira queda do índice após duas sessões de ganhos. O valor de referência de Londres subiu 0,6% na terça-feira. A construtora Barratt Developments cai 2,2%, liderando a baixa no FTSE 100. A construtora de imóveis disse que as vendas na capital haviam suavizado em comparação com ano passado. Ações de outros construtores caíram. Taylor Wimpey desliza 1,07% e Persimmon  perde 1,1%.

Anglo American teve seu preço alvo elevado pelo Goldman Sachs e Deutsche Bank A mineradora listada em Londres opera estável, mas seus pares recuam. Antofagasta cai 1,7%, Glencore recua 0,6%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 0,3% e Rio Tinto cai 0,1%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
12h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
13h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
19h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow:  -0,17%
SP500:  -0,17%
NASDAQ:  -0,21%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 14/11/2016

ÁSIA: Mercados de ações asiáticos fecharam sem direção nesta segunda-feira, com a japonesa Nikkei superando os mercados regionais após dados econômicos mais fortes do que o esperado e um iene mais fraco.

O Nikkei Stock Average subiu 1,71%. Dados do governo japonês mostraram que o seu PIB do terceiro trimestre expandiu a uma taxa anualizada de 2,2% nos três meses findos em setembro, superando as expectativas de uma expansão de 0,9%, marcando o terceiro trimestre consecutivo de expansão, depois de um desempenho econômico desigual nos últimos três anos desde o Verão de 2013. Segundo o ministro da Economia Nobuteru Ishihara em um comunicado, a economia do Japão provavelmente vai continuar a sua recuperação gradual, citando a melhoria das condições de emprego e salário. Os números também mostraram que a construção residencial aumentou no país, depois da queda das taxas de empréstimos que alimentaram a demanda por investimentos imobiliários. Entre as empresas imobiliárias, Mitsui Fudosan subiu 4,23%, Mitsubishi Estate avançou 1,92% e Sumitomo Realty & Development adicionou 4,08%. Enquanto isso, o iene caiu contra o dólar, recuando 0,8%, tornando-o mais barato para os exportadores enviar seus bens ao redor do mundo. Stocks de exportadoras avançaram.

No resto da região, os mercados estavam sob pressão, com os investidores se fixando numa visão otimista de que o presidente americano eleito Donald Trump pode ser capaz de estimular o crescimento da economia dos EUA após a eleição na semana passada. Isso poderia resultar em um aumento das taxas de juros a um ritmo mais rápido no próximo ano, provocando saídas de capital de mercados emergentes. O mercado está alerta para quaisquer notícias sobre as políticas do presidente eleito Trump e possíveis compromissos. Um relatório do Wall Street Journal no sábado mostrou que os planos de infraestrutura de Trump se resumia a uma redução de impostos, na esperança de atrair capital para projetos, cujo especialistas dizem que pode ficar aquém de financiar adequadamente as melhorias para estradas, pontes e aeroportos.

Na Austrália, o ASX 200 fechou 0,47% menor, pesada pelo seu subíndice de materiais que caiu 1,31% e pelo seu subíndice financeiro que caiu 0,53%. Os bancos Westpac e ANZ recuaram 3,17 e 1,45%, respectivamente, sendo negociadas ex-dividendo. Grandes mineradoras de ouro tiveram fortes perdas; Newcrest Mining caiu 7,08%, Northern Star Resources recuou 9,16% e Evolução Mining despencou 9,65%. Outras mineradoras tiveram perdas menores. BHP Billiton e Fortescue Metals recuaram 0,2% e Rio Tinto caiu 0,3%.

Na China continental, os mercados de ações abriram em queda, mas rapidamente virou segundo a alta, após as ações entraram tecnicamente em "bull market" na semana passada. o Shanghai Composite acabou 0,44% maior e o Shenzhen Composite fechou em alta de 0,29%. Os dados econômicos da China divulgados na segunda-feira foram misturados. Investimento em ativos fixos da China subiu 8,3% no período de janeiro a outubro, superando as expectativas do mercado, enquanto a produção industrial de outubro e as vendas no varejo ficaram aquém das previsões. A produção industrial em outubro cresceu apenas 6,1%%.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,37%. A onda de vendas continuou entre os promotores imobiliários de Hong Kong dada preocupações com o possível aumento da taxa de juro mais rápido nos EUA, um movimento que vai pesar no mercado imobiliário da cidade.

Na Coreia do Sul, o Kospi terminou em baixa de 0,51%, em meio a uma crescente crise política onde centenas de milhares de manifestantes pediram a renúncia da Presidente Park Geun-hye no fim de semana.

EUROPA:  As bolsas europeias abriram em alta, ignorando a baixa na Ásia, em meio a um aumento dos rendimentos dos títulos e um dólar americano alimentando o apetite ao risco.

O índice do dólar, que mede o dólar contra uma cesta de moedas é negociado em torno 99,579 na segunda-feira, alta de 0,52%, na sequência de um sell-off nos títulos do Tesouro dos EUA. Os rendimentos das notas de 10 anos sobem 2,2%, seu nível mais alto desde janeiro. Analistas veem as políticas de Trump com uma inflação mais elevada atraindo o fluxo do dólar dos EUA e aumentando as expectativas de que o Federal Reserve poderia aumentar as taxas de juro em breve. Na sexta-feira, o vice-presidente do Fed Stanley Fischer disse que a economia está forte e as primeiras indicações parecem sugerir que o Federal Reserve continua em curso para aumentar as taxas no próximo mês e que um estímulo fiscal adicional poderia alterar a dinâmica da economia dos EUA.

Rendimentos de títulos melhores e a perspectiva de um aumento da taxa de juro ajudou os setores europeus de serviços bancários e financeiros.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, após o índice cair 1,4% na sexta-feira e cravar uma alta semanal de apenas 0,6%. Na segunda-feira, ações financeiras segue entre os destaques de alta, com a libra devolvendo parte do rali da semana passada estimulada pela vitória eleitoral de Donald Trump. A libra cai 0,8735% frente ao dólar nesta segunda-feira, sendo negociado a US $ 1,2498, ante US $ 1,2655 na sexta-feira. Barclays sobe 3,27%, enquanto Royal Bank of Scotland adiciona 2,58%.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 3,6%, Antofagasta avança 2%, BHP Billiton avança 3,1%, Glencore adiciona 2,7% e Rio Tinto sobe 2,4%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:  Não está prevista a divulgação de dados econômicos importantes.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow:  +0,56%
SP500:  +0,38%
NASDAQ:  +0,34%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 11/11/2016

ÁSIA: A bolsa de Xangai entrou tecnicamente em "bull market" nesta sexta-feira, designação dada ao atingir uma alta de 20% em relação à mínima atingida em 28 de janeiro. O Shanghai Composite fechou em alta de 0,78%, em 3.195,88 pontos, mas o índice Hang Seng de Hong Kong recuou 1,35% e o Taiex de Taiwan  caiu 2,12%.

Na Coreia do Sul, o Kospi terminou 0,91% menor após o Banco da Coreia manter as taxas em um recorde de baixa de 1,25% e o won suavizar para 1,163.63 em relação ao dólar. No dia da eleição americana, o won se fortaleceu e fechou a 1,127 por dólar.

Em sentido contrário, o Nikkei do Japão subiu 0,18%, enquanto o iene acabou com uma sequência de cinco dias de queda em relação ao dólar, sendo negociado a 106,53 ante níveis próximos de 102 do início desta semana.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,79%, impulsionado por seus subíndice financeiro e materiais. As grandes mineradoras da Austrália fecharam em alta, alimentadas pelas expectativas de que as políticas de Trump iria estimular gastos em infraestrutura puxando a alta dos preços dos metais. O cobre subiu 0,67% na London Metal Exchange durante as negociações na Ásia, depois de renovar uma alta de 16 meses, perto de US $ 5.714 na quinta-feira. Segundo analistas, há um potencial para um aumento significativo na demanda dos EUA para commodities como cobre e está alimentando o rali nas ações de mineradoras australianas. Cerca de um terço da demanda de cobre vem da construção e os EUA, a maior economia do mundo é o segundo maior consumidor atrás da China. Rio Tinto subiu 2,44%, Fortescue Metals Group fechou 4,49% maior e BHP Billiton avançou 2,13%

Durante o comércio da Ásia, os futuros do petróleo recuaram ligeiramente, focados nas questões de excesso de oferta. A Agência Internacional de Energia (AIE) informou que as preocupações excesso de oferta permanecerá, a menos que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegue a um acordo no corte de produção em sua reunião de 30 de novembro.

EUROPA: Os principais mercados europeus abriram em alta na manhã de sexta impulsionado pela euforia com a futura presidência de Donald Trump, rastreando os ganhos em Wall Street no dia anterior, mas os mesmos devolvem parte dos ganhos iniciais. O Stoxx Europe 600 cai 0,13% após subir 0,7% no início do pregão. O índice pan europeu segue em curso para uma alta de 3,2% na semana, depois de avançar na quarta-feira com a notícia de que Trump havia vencido a eleição nos EUA, mas cair 0,3% na sessão de quinta-feira.

Enquanto isso, vários legisladores britânicos disseram que estão dispostos a votar contra as negociações do Brexit depois que os juízes do Reino Unido decidiram que o governo precisava da aprovação parlamentar para iniciar seu processo de saída da UE. A oposição ao Brexit poderia descarrilar o processo e aumentar o período de incerteza para os investidores.

O FTSE 100 que abriu a sessão em alta, cai em seguida. O movimento de baixa é liderado por declínios no setor de materiais básicos, cuidados de saúde e ações de petróleo e gás. No outro extremo, ações de serviços públicos de defesa registram os melhores desempenhos. United Utilities Group sobe 0,98% e Severn Trent sobe 1,03%. Na quinta-feira, o índice de Londres fechou em baixa de 1,2%. O benchmark virou com olhar menos atraente depois do aumento dos rendimentos de títulos dos EUA, mas o FTSE 100 ainda segue a caminho para uma alta semanal de 1,6%.

O rendimento dos títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA subiu para 2,118% quinta-feira, ante 2,070% da quarta-feira. O mercado de títulos dos EUA estará fechado nesta sexta-feira em comemoração ao Dia dos Veteranos.

A maior parte das ações de empresas de mineração recua, devolvendo os ganhos sólidos obtidos desde que o republicano Donald Trump venceu a eleição presidencial dos EUA, aumentando as esperanças por maior demanda por metais em meio à grandes projetos de infraestrutura. BHP Billiton cai 1,87% e Rio Tinto recua 1,51%. Com os preços do ouro caindo, Randgold Resources despenca 4,46% e Fresnillo perde 4,31%, mas Antofagasta avança 1,47% após os preços do cobre continuarem a subir em níveis não vistos a mais de um ano.

EUA: Wall Street aponta para uma abertura em baixa e deve ter baixo volume de negociações uma vez que o governo dos EUA e o mercado de títulos permanecem fechados devido ao feriado do Dia dos Veteranos.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
13h00 - Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow:  -0,28%
SP500:  -0,53%
NASDAQ:  -1,14%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 10/11/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira enquanto investidores reavaliam o impacto econômico da vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos.

O Nikkei 225 fechou 6,72% maior com o iene enfraquecendo contra o dólar, negociado a 105,42 após o par dólar / iene mergulhar a níveis de 101 na quarta-feira. Um iene mais fraco ajuda a impulsionar as ações japonesas.  O primeiro-ministro Shinzo Abe do Japão disse que ele vai conhecer o presidente eleito na próxima semana em Nova York.

O índice de referência australiano ASX 200 fechou em alta de 3,34%, impulsionado pelos subíndices de energia e materiais, enquanto o subíndice do ouro recuou. Os investidores correram de volta para ações, acrescentando cerca de US $ 50 bilhões na bolsa, com investidores dando uma interpretação positiva para a vitória surpresa de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos. As ações de mineradoras explodiram com a expectativa de que a vitória de Trump possa significar um aumento nos gastos em infraestrutura nos EUA, que em última análise, melhorará para os mercados de commodities e empresas de construção de novos projetos. O minério de ferro disparou para o maior nível desde janeiro do ano passado, o que levou a BHP Billiton a subir 8,2%, seguido de perto pelo Rio Tinto, com um aumento de 8,2% e Fortescue Metals, um aumento de 10,7%.

O NZX 50 da Nova Zelândia acabou 1,04% maior após o Banco da Reserva da Nova Zelândia cortar as taxas em 25 pontos base, para um recorde de baixa de 1,75% antes da abertura dos mercados. A declaração do RBNZ advertiu que "inúmeras incertezas permanecem, em particular no que diz respeito à conjuntura internacional e política e que pode ser necessário ajustar de acordo com sua conformidade.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em alta de 2,26%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng tinha subiu 1,89%. O Shanghai Composite fechou em alta de 1,36%.

Os yuan chinês renovou uma nova baixa de seis anos em relação ao dólar, acompanhando o rali do dólar depois da vitória surpresa de Trump. O yuan caiu para 6,7912 em relação ao dólar. As empresas chinesas envolvidas no One Belt, One Road (OBOR), uma iniciativa liderada pela China para um conjunto de obras de infraestrutura e comércio integrado entre vários países da Eurásia, recebeu um impulso a partir de um yuan mais fraco e a vitória de Trump. China Communications Construction subiu 6,86%, enquanto Zoomlion Heavy industries subiu 4,62% e Sany Heavy adicionou 3,11%.

O ouro, um dos beneficiados iniciais da incerteza eleitoral nos EUA, subiu 0,74% para $ 1,287.20 a onça após subirem quase 5% na quarta-feira. Durante comércio asiático, o petróleo também avançou recuperando parte das perdas anteriores de quase 4% na quarta-feira.

EUROPA: As bolsas europeias registram alta substanciais nesta quinta-feira, acrescentando aos ganhos da sessão anterior, com os investidores apostando no recém presidente eleito Donald Trump que deve dar um impulso a setores como saúde e infraestrutura. O índice Stoxx Europe 600 sobe 1,08%, a caminho da quarta sessão consecutiva de alta. O valor de referência pan europeu terminou 1,5% maior na quarta-feira, após um dia de grandes oscilações quando o candidato republicano Trump ganhou a eleição presidencial dos EUA.

Segundo analistas, os mercados estão demonstrando uma impressionante capacidade de digerir as mudanças políticas significativas depois do Brexit do Reino Unido e isso é um bom presságio, visto o aumento da chance de termos mais mudanças políticas num futuro próximo, notadamente na Europa ao longo dos próximos 12 meses com  eleições na Áustria, França, Alemanha e um referendo na Itália.

O alemão DAX 30 segue a caminho para o seu maior fechamento desde o final de Dezembro de 2015.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança na sequência da alta de 1% na quarta-feira. O benchmark britânico abriu inicialmente em baixa, com os investidores apreensivos com temas que possam surgir a partir da gestão de Donald Trump que começa no próximo ano. Os planos do republicano para projetos relacionados com infraestrutura, impulsiona preços como o de cobre. As ações da produtora de cobre Antofagasta disparam 10,23%. Entre outras mineradoras, Anglo American sobe 4,8%, Rio Tinto sobe 4,2% e BHP Billiton avança 3,7%. As ações da fornecedora de materiais de construção CRH sobem 4,56% pois o mercado norte americano soma 51% de sua receita.

O estudo de mercado imobiliário RICS mostrou que os preços dos imóveis aumentaram nos últimos três meses para 23 em outubro, ante 18 em setembro. A contínua alta dos preços deve continuar apoiada devido escassez de oferta.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
16h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);
17h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow:  +0,48%
SP500:  +0,45%
NASDAQ:  +0,74%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 09/11/2016

ÁSIA: As bolsas asiáticas mergulharam no vermelho, após nervosismo com o resultado da eleição presidencial americana.

No Japão, o Nikkei despencou 5,36%, com investidores comprando iene, considerado uma moeda porto seguro, em meio ao nervosismo com a possível vitória de Trump. O par dólar / iene foi negociado a 102,65, após chegar a subir para 105,46 anteriormente. O iene chegou a buscar os 101,15 na sessão de quarta-feira.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em queda de 1,93%. O índice inicialmente chegou a subir 0,8% na abertura, antes da divulgação das projeções. O índice de referência registrou grandes perdas em todos os subíndices, com exceção do ouro que disparou 9,61%. Foi também um dia histórico para a bolsa de valores da Austrália, que viu um recorde de 1,71 milhões em negócios na quarta-feira. O recorde anterior era de 1.530.000 de 24 de junho, ocasião do anúncio do resultado do referendo no Reino Unido. Entre as gigantes de mineração, BHP Billiton e Rio Tinto recuaram 3,3 e 2,2%, respectivamente.

Na Coreia do Sul, o Kospi terminou em baixa de 2,25%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng caiu 2,16%.

As bolsas chinesas fecharam moderadamente mais baixo em comparação com o resto da região. O Shanghai Composite fechou em baixa de 0,61% e o Shenzhen Composite fechou 0,57% menor.

O ouro spot fechou em alta de 3,16%, em US $ 1.316 a onça após três dias seguidos de perdas, enquanto o petróleo recuou durante comércio asiático de quarta-feira. A vitória de Trump terá consequências negativas sobre o preço do petróleo. Além disso, os preços do petróleo caíram depois que o Instituto Americano de Petróleo informou que os estoques de petróleo bruto aumentaram 4,4 milhões de barris nos EUA, em comparação com estimativa de 1,3 milhões de alta.

Entre outras notícias, o Banco da Tailândia manteve a sua taxa de referência inalterada em 1,5%. Enquanto isso, a taxa de inflação ao consumidor da China em outubro subiu 2,1% ano a ano, enquanto os preços ao produtor subiram 1,2% em relação ao ano anterior, o maior em quase cinco anos.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa nesta quarta-feira depois que o candidato republicano Donald Trump ganhou a eleição presidencial dos EUA, provocando nervosismo nos mercados financeiros mundiais. O Stoxx Europe 600 desliza 0,74% e segue a caminho de quebrar uma série de dois dias de alta, após avançar firme no início da semana, com os investidores apostando em uma vitória da candidata democrata Hillary Clinton,  no entanto na manhã desta quarta-feira, Trump emergiu como vencedor depois de garantir maioria em vários estados decisivos, incluindo Ohio, Flórida e Carolina do Norte.

O resultado da eleição provocou uma fuga para ativos de refúgio, incluindo ouro e metais preciosos. O ouro para entrega em dezembro sobe 1,91%. Entre as mineradoras de metais preciosos, Fresnillo dispara 8,81% para o topo do Stoxx 600, enquanto Randgold Resources avança 6,27%. Stocks de autos e bancos seguem em queda, caindo mais de 3%. O setor de saúde avança na sequência da notícia de que Donald Trump vai ser o próximo presidente dos Estados Unidos, pois de acordo com Liberum, a vitória de Trump apoia o setor farmacêutico, dado que as reformas de preços de medicamentos, proposta por Hillary Clinton não deve se materializar. As ações da Novo Nordisk sobem mais de 6%.

Entre as ações em queda, a fabricante de turbinas eólicas Vestas Wind Systems despenca 7,20% pois a vitória de Trump é visto com cortes em subsídios para a energia verde.

No Reino Unido, o FTSE cai, mas a queda do índice de referência não é tão profunda como o prevista, sendo parcialmente sustentadas pelas mineradoras listadas na LSE. Anglo American sobe 1,9%, Antofagasta avança 5%, Glencore sobe 4,3%, BHP Billiton sobe 1,9% e Rio Tinto avança 3%.

EUA: Futuros dos EUA se preparam para um banho de sangue na sessão de quarta-feira, após o candidato republicano Donald Trump surpreendentemente vencer a corrida presidencial nos EUA e se tornar o quadragésimo quinto presidente dos EUA, pois os mercados haviam apostado em uma vitória de Hillary para Casa Branca, considerada a melhor escolha para os mercados financeiros a curto prazo, porque ela era vista como representante menos incógnita e ser mais abertos ao comércio internacional do que seu rival. Os futuros do Índice CBOE Volatility VIX chegaram a disparar 20%. A queda nos futuros de ações levanta a possibilidade do chamado "circuit breakers" quando os mercados abrirem. Se o S & P 500 cai 7% em relação à  sessão anterior, a negociação em todos os mercados de ações interrompe por 15 minutos.

O peso mexicano caiu para as mínimas históricas, chegando a perder 13% frente ao dólar a 20,30 pesos. Foi a maior queda diária da moeda desde a chamada Crise Tequila, de acordo com o Financial Times. O índice ICE Dollar US, um índice que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis rivais cai 1,3% em 96,587. O dólar também cai pelo fato de que a vitória Trump irá manter a alta das taxas de juros em dezembro pelo Federal Reserve.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
16h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow:  -1,51%
SP500:  -1,62%
NASDAQ:  -2,04%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.