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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 30/06/2022



ÁSIA: Os mercados acionários asiáticos fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, com investidores avaliando a contração da economia dos EUA, enquanto a China reportou uma atividade fabril mais forte.

O PMI de manufatura oficial da China para junho ficou em 50,2, ligeiramente abaixo dos 50,5 esperados. A marca de 50 pontos separa crescimento de contração em base mensal e o índice está abaixo de 50 desde março. A leitura veio depois que fábricas, lojas e escritórios em Xangai e outras cidades foram autorizados a reabrir.

O Shenzhen Component subiu 1,58%, fechando em 12.896,2 pontos e o Shanghai Composite avançou 1,10%, para 3.398,62 pontos.

O índice Hang Seng em Hong Kong caiu 0,62%, fechando em 21.859,79 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech caiu 1,46%. As ações da empresa de software de inteligência artificial SenseTime despencaram mais de 45%, após o término de um período de bloqueio de seis meses para algumas de suas ações.

O presidente chinês Xi Jinping chegou à Hong Kong nesta quinta-feira, para o 25º aniversário da entrega da ilha do domínio colonial britânico à China, que será comemorado amanhã, informou a mídia estatal. A visita marca a primeira viagem de Xi para fora da China continental desde que a pandemia começou há mais de dois anos. Em um breve discurso ao chegar, Xi disse que Pequim manterá a política de “um país, dois sistemas” que, segundo ele, “garantirá a prosperidade e a estabilidade a longo prazo em Hong Kong”. A política de “um país, dois sistemas” permitiu que a cidade chinesa de Hong Kong operasse como uma região semi-autônoma sob o domínio de Pequim. Na sexta-feira, o leal a Pequim, John Lee, iniciará seu mandato de cinco anos como executivo-chefe de Hong Kong, substituindo a ex-presidente Carrie Lam. Lee foi o único candidato ao cargo em uma eleição realizada em maio.

O Nikkei do Japão caiu 1,54%, fechando em 26.393,04 pontos. A produção industrial do Japão caiu 7,2% em maio, segundo dados do governo. Esse número foi muito menor do que o consenso do mercado e segundo analistas, pode ter sido afetado pelos bloqueios na China.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,91%, para 2.332,64 pontos. A produção industrial da Coreia do Sul em maio cresceu 0,1% em relação à abril, mostraram dados do governo. O setor de serviços cresceu 1,1% em maio.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 1,97%, para 6.568,10 pontos, encerrando o ano fiscal com queda de 10,2% em relação ao exercício 2021-22. Na Austrália, o ano fiscal começa em 01/07 e termina 30/06 do ano seguinte. Em junho, o benchmark caiu 8,9%, o pior mês desde março de 2020.

Nesta quinta-feira, todos os setores fecharam no vermelho. As concessionárias perderam 2,9%, a energia caiu 2,5% e materiais caíram 2,8%. O setor financeiro, altamente ponderado também tiveram quedas acima de 2%. O Commonwealth Bank aumentou as taxas de hipotecas em 1,4%. Espera-se que a RBA, o banco central australiano, faça outro aumento de taxa na reunião de terça-feira, em meio à inflação persistentemente em alta e os gastos resilientes dos consumidores. Em termos individuais, BHP caiu 2,8%, Rio Tinto perdeu 3,3% e Fortescue Metals despecou 4,4%. Entre as petrolíferas, Santos caiu 1,6% e Woodside fechou em baixa de 3,1%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 1,14%.

EUROPA: As bolsas europeias seguem negociadas em baixa nesta quinta-feira, com todos os principais índices da região em queda no último pregão do primeiro semestre do ano.

Os declínios na Europa ocorrem enquanto o sentimento do mercado global permanece sombrio, pois não há perspectiva de que a guerra na Ucrânia termine tão cedo e as pressões inflacionárias provavelmente continuarão a crescer. Com os bancos centrais procurando combater agressivamente o aumento dos preços com aumentos nas taxas de juros, há temores crescentes de uma desaceleração global.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 2,60% por volta do meio-dia, com todos os setores em território negativo. O índice deve encerrar o último trimestre do ano com queda de 9%.
Na quarta-feira, as ações europeias fecharam em baixa, com o sentimento permanecendo baixista, com os investidores preocupados com uma possível recessão.

A empresa sueca aeroespacial e de defesa Saab tem o melhor desempenho no índice com alta de 7% após receber um pedido de 7,3 bilhões de coroas suecas (US$ 713,9 milhões) para duas de suas aeronaves, planejadas para serem entregues em 2027, enquanto o pior desempenho é da empresa alemã de energia Uniper que caem próximo de 15% depois que retirou suas perspectivas financeiras para 2022 sob alegação de restrições de fornecimento de gás da Gazprom. A empresa disse que recebeu apenas 40% dos volumes de gás contratualmente acordados da Gazprom desde 16 de junho, tendo como pano de fundo a guerra na Ucrânia. Ela espera que seus lucros ajustados antes de juros e impostos e lucro líquido ajustado para o primeiro semestre de 2022 sejam significativamente abaixo dos níveis do ano passado.

O alemão DAX 30 cai 2,84%, o francês CAC 40 recua 2,87% e o FTSE MIB da Itália perde 2,75%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 2,17%, enquanto o português PSI 20 recua 1,27%.

Na Rússia, os índices MOEX e RTSI despencam 5,99% e 4,99%, respectivamente.

Em Londres, o FTSE 100 opera em baixa de 1,93%. Entre as mineradoras, Anglo American cai 2,3%, Antofagasta recua 0,8%, BHP perde 2,2% e Rio Tinto recua 1,9%. A petrólífera British Petroleum cai 0,8%.

Os dados divulgados na Europa nesta quinta-feira incluíram dados preliminares da inflação francesa para junho, que mostraram que o índice de preços ao consumidor do país subiu 5,8% em relação ao ano anterior, ante 5,2% em maio, disse o órgão de estatísticas INSEE da França.

As reivindicações de seguro-desemprego na Alemanha aumentaram 133.000 em junho após a queda de 5.000 em maio, devido ao registro de refugiados ucranianos no mercado de trabalho alemão, informou a Agência Federal de Emprego nesta quinta-feira. Economistas previam um declínio de 5.000. A taxa de desemprego ajustada foi de 5,3% em junho, acima dos 5,0% de maio e acima da previsão dos economistas de 5,0%. O número de vagas registradas ficou em 877 mil em junho, um aumento de 184 mil no ano.

Os preços de importação da Alemanha subiram 30,6% em maio, um ritmo mais lento do que o aumento de 31,7% em abril. Na comparação com abril, os preços das importações subiram 0,9%, mostraram os dados da Destatis. O aumento dos preços é causados principalmente pela alta dos preços da energia. Em maio, as importações de energia estavam 143,8% mais caras do que um ano antes, segundo a agência. Os preços do gás natural, que subiram no ano 235,6%, tiveram a maior influência no aumento dos custos de energia, seguido pelo aumento dos preços do petróleo bruto, de 80,2%. O índice de preços de importação, excluindo petróleo bruto e derivados de petróleo mineral, aumentou 26,2% em maio de 2022 em relação ao ano anterior. Os preços de exportação em maio subiram 15,9% em relação ao ano anterior, após um aumento de 16,0% em abril, informou a Destatis. Em relação ao mês anterior, os preços de exportação subiram 0,6%.

A economia britânica expandiu a um ritmo de 0,8% nos primeiros três meses do ano em relação ao trimestre anterior, confirmando estimativas preliminares, mas o impulso de crescimento não deve se estender no segundo trimestre, uma vez que uma intensificação do custo de vida pesou sobre a atividade. No quarto trimestre de 2021, a economia cresceu 1,3%. Tanto a renda das famílias quanto os gastos aumentaram no primeiro trimestre, deixando a taxa de poupança inalterada, disse a ONS. No entanto, os rendimentos caíram pelo quarto trimestre consecutivo, levando em conta a inflação. O crescimento nos três primeiros meses do ano vem em meio à sinais crescentes de fraqueza para a economia britânica no segundo trimestre, com o PIB encolhendo 0,3% em abril no mês. Economistas esperam que a atividade em maio e junho não seja forte o suficiente para compensar essa queda e estimam que a economia contrairá 0,2% no trimestre de abril a junho, de acordo com uma previsão de consenso da FactSet.

O Riksbank, banco central da Suécia, tornou-se o mais recente banco central global a elevar as taxas de juros nesta quinta-feira, fazendo um movimento de 50 pontos-base ao citar a rápida disseminação da inflação. O Riksbank elevou a taxa de política de 0,25% para 0,75%, um movimento amplamente esperado.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em baixa significativa na manhã desta quinta-feira, enquanto Wall Street se prepara para seu pior primeiro semestre do ano desde 1970.

Wall Street vinha de uma sessão mista na quarta-feira, com o Dow avançando 0,27%, em 31.029,31, o seu primeiro dia positivo em três. O S&P 500 e o Nasdaq Composite registraram o terceiro dia negativo consecutivo, caindo 0,07% e 0,03%, respectivamente.

O Dow e o S&P 500 estão a caminho do pior trimestre desde o primeiro trimestre de 2020, quando os bloqueios do Covid derrubaram as ações. O Nasdaq Composite caiu mais de 20% nos últimos três meses, seu pior período desde 2008. O S&P 500 também está a caminho do pior primeiro semestre do ano desde 1970.

Todas os três índices estão a caminho de encerrar junho com perdas. O Nasdaq Composite está a caminho do terceiro mês consecutivo de quedas à medida que o aumento das taxas torna os lucros futuros, como os prometidos pelas empresas em crescimento, menos atraentes. O índice de tecnologia está mais de 30% abaixo da máxima histórica de 22 de novembro. Algumas das maiores empresas de tecnologia registram quedas consideráveis ​​este ano, com a Netflix caindo 70%. Apple e Alphabet perderam cerca de 22% cada, enquanto a Meta, controladora do Facebook, caiu 51%.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA de 10 anos negocia ligeiramente em baixa na quinta-feira, em 3,0612%, à medida que os investidores continuam avaliando a perspectiva de uma recessão, enquanto o rendimento do título do Tesouro de 30 anos caiu para 3,194%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços.

À medida que o segundo trimestre chega ao fim na quinta-feira, as preocupações com a desaceleração da economia e os aumentos agressivos das taxas de juros do Federal Reserve continuam a dominar o sentimento do mercado. O Federal Reserve tomou medidas agressivas para tentar reduzir a inflação galopante, que atingiu a máxima de 40 anos. No início de junho, o FED elevou sua taxa básica de juros em três quartos de ponto percentual, o maior aumento desde 1994.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse na quarta-feira durante um fórum do Banco Central Europeu em Portugal, que vê a meta da inflação de volta para 2%, mas alertou que não havia "nenhuma garantia de que podemos fazer isso enquanto sustentamos um mercado de trabalho forte". A presidente do Federal Reserve Bank de Cleveland, Loretta Mester, disse ontem que apoia um aumento de 75 pontos base na próxima reunião do banco central em julho, "se as condições econômicas atuais persistirem".

Alguns observadores de Wall Street estão preocupados que uma ação muito agressiva do banco central leve a economia à recessão. Analistas dizem que o mercado de ações ainda não atingiu o fundo, visto que o Federal Reserve pode adotar mais medidas agressivas, porém necessárias para o combate à inflação e tal decisão deprimirão ainda mais os lucros das empresas e podem empurrar as ações para baixo. Outros dizem que os mercados só recuperarão após os mercados estejam precificando cortes mais significativos por parte do FED.

Na agenda econômica, as reivindicações semanais de seguro-desemprego estarão em foco nesta quinta-feira e será divulgado às 9h30 da manhã. Economistas esperam 230.000 novos pedidos. Dados pessoais de renda e gastos também serão divulgados no mesmo horário e devem dar uma pista se as famílias estão sofrendo com a inflação mais alta e o ciclo de aperto do Fed, assim como o núcleo do índice de preços de gastos de consumo pessoal de maio, o indicador de inflação preferido do Fed e pode determinar o ritmo em que o banco central eleva as taxas de juros. Enquanto isso, o Chicago PMI sairá às 10h45.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin, a maior criptomoeda, caiu abaixo de US $ 20.000 e segue definido para registrar sua maior queda trimestral em uma década à medida que os ativos digitais estenderam declínios.

O Bitcoin cai mais de 5% nas últimas 24 horas, para US$ 19.056. O Bitcoin está bem abaixo dos US $ 47.456 registrado no início de abril e cerca de 70% de seu valor máximo alcançado em novembro passado. A queda trimestral de cerca de 59% é a pior desde 2011, a apenas dois anos após seu lançamento.

A notícia de que o fundo de hedge cripto Three Arrows será forçado a liquidar seus ativos, bem como novos comentários dos bancos centrais sugerindo mais aumentos nas taxas de juros lançam um balde de água gelada sobre a indústria de criptomoedas. Outras criptomoedas como Ethereum, Solana e Cardano também caíram na quinta-feira.

Um tribunal nas Ilhas Virgens Britânicas no início desta semana ordenou que a Three Arrows fossem liquidadas. Fundado em 2012, o fundo de hedge já gerenciou US$ 10 bilhões.

Várias outras empresas de criptomoedas também tem relatado problemas. A Celsius Networks congelou a maioria das transações de seus clientes. A Finblox, outra plataforma de empréstimos cripto, em 16 de junho limitou os saques e observou que dependia da Three Arrows para liquidez.

Bitcoin: -5,05%, em US $ 19.056,70
Ethereum: -8,98%, em US $ 1.017,92
Cardano: -6,45%
Solana: -9,84%
Dogecoin: -4,87%
Shiba Inu: +0,10%
Terra Classic: -6,95%
XRP: -5,54%
Litecoin: -3,33%

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: -1,21%
SP500: -1,40%
NASDAQ100: -1,55%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -2,22%
Brent: -0,58%
WTI: -0,54%
Soja: -0,04%
Ouro: -0,41%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 29/06/2022



ÁSIA: As bolsas na Ásia fecharam em baixa nesta quarta-feira após outro declínio em Wall Street, à medida que os mercados permanecem tomados pelas incertezas sobre a inflação, aumento das taxas de juros e potencial recessão.

A confiança do consumidor na Coreia do Sul e no Japão cairam, segundo dados oficiais. O índice do sentimento do consumidor da Coreia do Sul caiu para 96,4 em junho de 2022, uma queda de 6,2 pontos em relação à leitura de maio, de acordo com a pesquisa do Bank of Korea. A confiança do consumidor japonês caiu para 32,1 em junho, ante 34,1 em maio.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 1,82%, para 2.377,99 pontos, enquanto no Japão, o Nikkei no Japão caiu 0,91%, fechando em 26.804,6 pontos.

As vendas no varejo no Japão aumentaram 3,6% em maio em comparação com um ano atrás, o terceiro mês consecutivo de crescimento, mostraram dados do governo.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,88%, fechando em 21.996,89 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech caiu 3,27%. As ações do Alibaba em Hong Kong caíram 3,05% e Meituan caíram 2,31%.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 1,4%, para 3.361,52 pontos e o Shenzhen Component caiu 2,2%, para 12.696,5 pontos.

A China cortou o período de quarentena para passageiros internacionais na terça-feira, afrouxando seus rígidos controles de Covid que estão em vigor há mais de dois anos. As pessoas que chegam do exterior agora precisarão ficar em quarentena em um hotel ou um centro para esse fim por sete dias na chegada e três dias em casa, em comparação com até 21 dias em uma instalação centralizada anteriormente.

A Bloomberg também informou, citando pessoas familiarizadas com o assunto, que o novo governo de Hong Kong está considerando reduzir a quarentena obrigatória em hotéis para cinco dias, abaixo dos atuais sete dias.

O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,94%, para 6.700,20 pontos, interrompendo uma sequência de quatro dias de ganhos do mercado acionário australiano. O setores de energia e finanças fecharam no azul, mas o imobiliário e tecnologia caíram. Entre as mineradoras, BHP subiu 0,,4%, mas Fortescue Metals e Rio Tinto fecharam em baixa de 0,4% e 0,1%, respectivamente. A Woodside Energy fechou em alta de 1%.

As vendas no varejo na Austrália em maio subiram 0,9% em relação a abril, o mesmo aumento de abril em relação a março.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 1,56%.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta quarta-feira, com o sentimento global permanecendo volátil.

O pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,36% no meio da manhã, com o setor de automóveis liderando as perdas, enquanto as ações de petróleo e gás resistem à tendência de queda.

O alemão DAX 30 cai 1,83, o francês CAC 40 recua 1,19% e o FTSE MIB da Itália perde 1,32%

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 1,64% e o português PSI 20 recua 1,06%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,26%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,4%, Antofagasta perde 0,8%, enqunato as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 0,8% e 0,9%, respectivamente. A petrolífera British Petroleum sobe 1,6%.

Os investidores continuam atentos às notícias da cúpula da OTAN em Espanha nesta quarta-feira, bem como o fórum do Banco Central Europeu em Sintra, Portugal. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell e a presidente do BCE, Christine Lagarde, devem falar na tarde de quarta-feira.

Na cúpula da Otan em Madri na terça-feira, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou que um acordo havia sido alcançado para admitir a Suécia e a Finlândia depois que as objeções da Turquia, membro da Otan, foram resolvidas.

A inflação espanhola ultrapassou 10% em junho pela primeira vez desde 1985, segundo dados preliminares nesta quarta-feira. A inflação anual subiu para 10,2%, ante 8,7% em maio e acima da previsão de 9% de analistas consultados pela Reuters.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem ligeiramente nas negociações matinais de quarta-feira, um dia depois que os principais índices americanos fracassaram em sua tentativa de recuperação, deixando Wall Street potencialmente em curso para terceiro dia consecutivo de perda.

Os movimentos de quarta-feira seguem as perdas acentuadas para os principais índices no dia anterior. Na terça-feira, o Dow caiu mais de 1,56%, em 30.946,99 pontos, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq Composite caíram 2,01% e 2,89%, respectivamente.

Todos os benchmarks iniciaram a sessão com fortes ganhos, mas dados decepcionantes de confiança do consumidor interromperam esses avanços e fizeram as ações caírem. O índice de confiança do consumidor chegou a 98,7, abaixo das estimativas de consenso de 100. As expectativas de inflação de um ano do Conference Board atingiu um recorde de 8,0%, superando os 7,7% vistos em junho de 2008, enquanto o índice de manufatura do Fed de Richmond chegou a -19, o menor desde maio de 2020 e bem abaixo das expectativas de consenso de - 7.

À medida que o segundo trimestre chega ao fim na quinta-feira, ainda há crescentes temores de recessão. A preocupação com a desaceleração da economia e os aumentos agressivos das taxas consumiram grande parte dos lucros do primeiro semestre de 2022, à medida que os investidores continuam buscando um fundo para uma venda viciosa do mercado.

O S&P 500, que caiu cerca de 20% em 2022, está a caminho do pior primeiro semestre do ano desde 1970, quando o índice perdeu 21,01%. Enquanto isso, trimestralmente, tanto o Dow quanto o S&P 500 estão a caminho de seu pior desempenho desde 2020. O Nasdaq caminha para seu pior trimestre desde 2008.

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos de referência caia para 3,173% na madrugada desta quarta-feira, enquanto os do título do Tesouro de 30 anos caia para 3,285%, enquanto os investidores continuam avaliando as perspectivas econômicas em meio a crescentes temores de recessão. s rendimentos movem-se inversamente aos preços,

Os investidores aguardam os comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no fórum do Banco Central Europeu, às 10h00 (horário de Brasilia). Powell reconheceu em depoimento ao comitê bancário do Senado na semana passada que aumentos acentuados das taxas podem levar a economia dos EUA à recessão, mas reiterou o compromisso do banco central de conter a inflação.

A presidente do Federal Reserve de Cleveland e membro votante do FOMC, Loretta Mester, disse nesta quarta-feira que, se as condições econômicas permanecerem as mesmas quando o banco central dos EUA se reunir para decidir seu próximo movimento de política monetária em julho, ela defenderá um aumento de 75 pontos-base nas taxas de juros. No início deste mês o FED optou por um aumento de 75 pontos base em sua taxa de referência no início deste mês, o maior aumento desde 1994, enquanto a inflação atingia a máxima de 40 anos.

Na agenda econômica, os números finais do PIB do primeiro trimestre devem ser divulgados às 9h30, juntamente com os preços do PCE, lucros corporativos e dados de gastos do consumidor.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin e outras criptomoedas caem nesta quarta-feira, à medida que os ativos digitais continuavam a seguir as pistas do mercado de ações depois que o S&P 500 registrou seu pior dia em semanas em meio à temores sobre o ambiente macroeconômico.

O Bitcoin cai próximo de 5% nas últimas 24 horas e paira em torno da marca de US $ 20.000, chegando a escorregar abaixo desse ponto durante as negociações de quarta-feira. A maior cripto continua próximo de um terço de sua alta de todos os tempos, quando atingiu US $ 69.000 em novembro de 2021. Ela tenta seguir acima de seu fundo de menos de US $ 18.000 atingido durante o "selloff" no início deste mês.

Segundo especialistas, a queda do Bitcoin pode forçar os mineradores de criptomoedas a vender os tokens para financiar operações, pressionando ainda mais a moeda digital. Os mineradores possuem armazéns gigantes cheios de equipamentos e computadores especializados que mantém ligados fazendo cálculos complexos e são recompensados com mais Bitcoin pelo trabalho.

Bitcoin: -4,43, em US $ 21.061,90
Ethereum: -8,66%, em US $ 1.117,69
Cardano: -4,17%
Solana: -11,14%
Dogecoin: -7,74%
Shiba Inu: -9,90%
Terra Classic: +45,50%
XRP: -6,02%
Litecoin: -7,33%

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: -0,01%
SP500: -0,10%
NASDAQ100: -0,15%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,29%
Brent: +1,08%
WTI: +1,08%
Soja: +0,61%
Ouro: +0,31%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 28/06/2022



ÁSIA: As bolsas asiáticas subiram nesta terça-feira, após um dia de volatilidade em Wall Street, com os investidores avaliando as preocupações econômicas, à medida que os mercados esfriaram após uma semana de alta.

O índice Hang Seng de Hong Kong reverteu as perdas iniciais para subir 0,85%, para 22.418,97 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech subiu 0,73%. O conglomerado multinacional holandês Prosus NV, maior empresa de Internet de consumo da Europa e um dos maiores investidores de tecnologia do mundo, divisão internacional da sul-africana Naspers, venderá parte de sua participação na Tencent para financiar uma recompra de ações de si mesma e de sua controladora Naspers. A Tencent caiu 4,02%.

O Nikkei do Japão subiu 0,66%, fechando em 27.049,47 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,84%, para 2.422,09 pontos.

Na China continental, o Shanghai Composite subiu 0,89%, a 3.409,21 pontos e o Shenzhen Component avançou 1,23%, fechando em 12.982,69 pontos. A China reduziu o período de quarentena para viajantes internacionais nesta terça-feira, um grande passo para afrouxar os controles do Covid que persistem há mais de dois anos. Os viajantes estrangeiros só precisarão ficar em quarentena em uma instalação centralizada como um hotel, por sete dias após a chegada à China continental e precisarão passar três dias adicionais em casa antes de poderem sair às ruas. Anteriormente, as chegadas ao exterior na China normalmente precisava de 14 a 21 dias em quarentena centralizada, dependendo da cidade de entrada e destino no país. O relatório também contempla que contatos próximos de casos confirmados de Covid na China também precisariam passar sete dias em quarentena centralizada, seguidos por três dias de monitoramento de saúde em casa. Antes, os requisitos de isolamento relacionados ao Covid duravam pelo menos 14 dias.

A China continental relatou na segunda-feira um caso confirmado de Covid com sintomas e 21 casos sem sintomas na província de Guangdong, no sul do país. As cidades de Pequim e Xangai não relataram nenhum caso.

O S&P/ASX 200 da Austrália fechou em alta de 0,86%, em 6.763,6 pontos, o quarto dia consecutivo de ganhos, graças à melhora dos preços das commodities. A flexibilização das restrições do COVID na China impulsionou duas de principais commodities do país, energia e minério de ferro. BHP e Fortescue Metals avançaram 3,8% cada e Rio Tinto adicionou 3,9%. Entre as produtoras de petróleo, Santos subiu 2,7%, Woodside Petroleum fechou em alta de 4,5%, enquanto Beach Energy disparou 7%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 0,29%.

EUROPA: As bolsas europeias buscam um recuperação nesta terça-feira, apesar do sentimento global permanecer instável.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,85% no final da manhã, com ações de recursos básicos liderando os ganhos, enquanto as ações de tecnologia caem.

O alemão DAX 30 sobe 1%, o francês CAC 40 avança 1,36% e o FTSE MIB da Itália adiciona 1,32%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 1,50% e o português PSI 20 avança 1,77%.

Na Rússia, os índices MOEX e RTSI recuam 0,17% e 0,65%, respectivamente.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 1,47%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 1,7%, Antofagasta sobe 0,4%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto operam em alta de 2,9% e 2,8%, respectivamente. A petrolífera British Petroleum sobe 3%.

A cúpula do Grupo dos Sete na Alemanha de 3 dias será concluída hoje. A reunião de líderes das sete nações industrializadas mais ricas do mundo viu o grupo reafirmar seu apoio à Ucrânia, dizendo que apoiará o país “pelo tempo que for preciso” em meio aos meses de ataque da Rússia.

A reunião da OTAN começa na Espanha, com a guerra na Ucrânia no topo da agenda. O secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, disse na segunda-feira que a OTAN aumentará muito sua força militar prontidão, aumentando o número de seu contingente de 40.000 para 300.000.

A pesquisa de confiança do consumidor alemão da GfK mostrou na terça-feira que o sentimento do consumidor na maior economia da Europa deve cair para um recorde de baixa em julho, com a guerra na Ucrânia e interrupções na cadeia de suprimentos elevando ainda mais os preços de alimentos e energia.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã desta terça-feira, recuperando de uma sessão de perdas, à medida que as preocupações com a inflação continuam a pesar sobre o sentimento, com os investidores preparando para reequilibrar seus portfólios com o final do trimestre se aproximando.

Na segunda-feira, o Dow Jones Industrial Average caiu 0,20%, para 31.438,26 pontos e o Nasdaq Composite caiu 0,72%, para 11.524,55 pontos.

O S&P 500 caiu 0,30%, para 3.900,11 pontos. Neste ano o S&P 500 caiu 18% e permanecem em território de baixa. Apesar do salto da semana passada, o S&P 500 caiu quase 14% no segundo trimestre, a caminho de registrar seu pior trimestre desde o primeiro trimestre de 2020, no auge da pandemia.

Analistas vem antecipando que o reequilíbrio das carteiras mensais, trimestrais e semestrais apoiaria as ações nesta semana, mas "é difícil tirar conclusões concretas tão perto do fim do trimestre, quando os fluxos de reequilíbrio estão enlameando as águas".

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro dos EUA eram negociados em alta de 3 pontos base em 3,228% no início da manhã de terça-feira, com os investidores aguardando um novo lote de dados para obter mais pistas sobre a saúde da economia. Enquanto isso, o rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos subia cerca de 4 pontos base para 3,341%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços.

Os investidores vão monitorar mais dados na terça-feira, incluindo os preços das casas em abril às 10h00 para avaliar a saúde da economia. Os temores de uma recessão aumentaram recentemente, à medida que o Federal Reserve tenta combater a inflação crescente com aumentos agressivos das taxas. O índice de confiança do consumidor e a pesquisas de manufatura do Fed de Richmond para junho sairão às 11h00.

Ainda na terça-feira, o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin e a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, devem discutir as perspectivas econômicas em eventos separados.

O FED divulgou na quinta-feira passada os resultados de seu teste anual de estresse bancário, que este ano mediu a capacidade de mais de 30 dos maiores bancos do país para manter fortes níveis de capital em uma hipotética grave recessão global, que incluia o aumento do desemprego, a queda dos preços dos imóveis e uma forte queda nos preços das ações. Segundo comunicado do banco central, "todos os bancos testados permaneceram acima de seus requisitos mínimos de capital, apesar das perdas totais projetadas de US$ 612 bilhões". Os índices de capital dos bancos, que fornecem um colchão contra as possíveis perdas, diminuiriam para 9,7%, mais que o dobro de suas exigências mínimas, segundo o Fed.

Diante o comunicado, vários bancos, entre elas, Morgan Stanley, Goldman Sachs, Wells Fargo e Bank of America, disseram que aumentariam seus dividendos aos seus acionistas. O Goldman Sachs disse que aumentaria seu dividendo de US $ 2 para US $ 2,50 por ação. "Continuaremos a gerenciar dinamicamente o capital e permaneceremos bem posicionados para apoiar nossos clientes". O Morgan Stanley disse que planeja aumentar o pagamento de seus acionistas em 11%, para 77,5 centavos de dólar por ação e aprovou um programa de recompra de ações de US$ 20 bilhões, de acordo com seu comunicado. O Bank of America aumentou seu dividendo trimestral para 22 centavos por ação, enquanto o Wells Fargo aumentou seu dividendo de 25 centavos para 30 centavos por ação.

O JPMorgan & Chase disse que pretende manter seu dividendo de US$ 1 por ação no terceiro trimestre, à luz de "maiores exigências futuras de capital". O Citigroup disse que tem a capacidade de manter seu dividendo de 51 centavos "em vários de cenários de estresse".

As ações do Goldman Sachs sobem 1,4% no "pre-market". As ações do Morgan Stanley ganham 3,8%, as do Bank of America sobem 0,8% e as da Wells Fargo avançam 1,52%.

CRIPTOMOEDAS: A maioria das principais criptomoedas caem nesta terça-feira, à medida que os mercados de ativos digitais permanecem sob pressão.

O Bitcoin negocia em baixa e ligeiramente acima de US $ 21.000 nesta terça-feira, menos de um terço em relação ao recorde histórico da criptomoeda próximo de US $ 69.000 estabelecido em novembro de 2021, porém acima de seu fundo de menos de US $ 18.000 registrado no início deste mês.

Segundo analistas, a queda do Bitcoin para seus níveis mais baixos desde 2020 veio em conjunto com as quedas nos mercados de ações. O S&P 500 entrou em um mercado de urso este ano em meio à temores de que o caminho do Federal Reserve para continuar a subir as taxas de juros, tendo como pano de fundo a alta inflação de várias décadas poderia estimular uma recessão.

As criptomoedas deveriam teoricamente negociar independentemente dos principais mercados financeiros, mas tem mostrado grande correlação com outros ativos sensíveis ao risco, como ações. Uma recessão provavelmente seria muito ruim, tanto para ativos digitais quanto as ações. Outros problemas das criptomoedas tem sido pressões exclusivas do espaço de ativos digitais, incluindo grandes posições alavancadas sendo eliminadas e problemas entre os provedores cripto de serviços financeiros.

As ações da plataforma de negociação de ações Robinhood subiram na segunda-feira após um relatos de que a FTX, a bolsa de criptomoedas do bilionário Sam Bankman-Fried, estaria pensando em adquirir a empresa. O bilionário desmentiu a notícia nesta terça-feira, levando as ações para uma baixa de 4% no "pre-market" de hoje. As insinuações dizem que ele estaria interessado após o próprio Benakman-Fried revelar no mês passado que já tem uma participação de 7,6% na Robinhood, que ficou famoso pela negociação de memes e caiu cerca de 50% este ano, à medida que o S&P 500 entrou no mercado de urso. A aquisição expandiria o alcance da FTX para além das criptos e abriria o mundo das ações. A FTX já iniciou um programa piloto vendendo ações em sua plataforma.

Por outro lado, a compra da Robinhood pode ser vista como um resgate, visto que Bankman-Fried já ajudou empresas de criptomoedas em apuros. Uma de suas empresas emprestou US$ 500 milhões à Voyager Digital, que está exposta ao fundo de hedge Three Arrows Capital. A FTX deu uma linha de crédito de US$ 250 milhões para a BlockFi, uma rival da empresa de empréstimos Celsius que interrompeu temporariamente as transações em sua plataforma.

Bitcoin: -1,98%, em US $ 21.016,90
Ethereum: -1,00%, em US $ 1.220,98
Cardano: -3,43%
Solana: -3,92%
Dogecoin: -8,09%
Shiba Inu: -5,54%
Terra Classic: +21,09%
XRP: -4,31%
Litecoin: 3,39%

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: +0,55%
SP500: +0,50%
NASDAQ100: +0,45%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +6,31%
Brent: +1,82%
WTI: +1,58%
Soja: +0,99%
Ouro: -0,05%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 27/06/2022



ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira depois que Wall Street terminou a semana com uma forte recuperação.

O índice Hang Seng de Hong Kong liderou os ganhos na região. O benchmark chegou a negociar em alta de 3% na sessão, mas encerrou o dia com valorização de 2,35%, em 22.229,52 pontos. O índice Hang Seng Tech subiu 4,71%. As ações do Alibaba na cidade chinesa subiram 3,69%, enquanto a Meituan subiu cerca de 3,48%. As ações da Xiaomi subiram à medida que as vendas de smartphones da China mostram sinais de melhora.

Na China continental, o Shanghai Composite subiu 0,88%, fechando em 3.379,19 pontos e o Shenzhen Component subiu 1,1%, para 12.825,57 pontos.

O Nikkei do Japão subiu 1,43%, fechando em 26.871,27 pontos. O governo japonês alertou nesta segunda-feira para uma possível falta de energia na região de Tóquio, pedindo às pessoas que economizassem energia enquanto o país sofre uma onda de calor extraordinariamente intensa. O arquipélago japonês tem visto temperaturas recordes para junho em algumas áreas. Em Isezaki, ao norte de Tóquio, a temperatura subiu para 40,2 graus Celsius no sábado, a mais alta de todos os tempos para junho.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 avançou 1,94%, para 6.706,00 pontos, o melhor dia do índice desde 28 de janeiro deste ano e a terceira sessão consecutiva de alta. Os fortes resultados dos quatro grandes bancos impulsionaram o setor financeiro, altamente ponderado. O setor de energia fechou com um ganho de 2,5%. Após um forte desempenho na semana passada, o setor de tecnologia saltou 2,63%, somando a alta de 6% de sexta-feira.

Segundo analistas, a melhora do sentimento na China após a lenta flexibilização dos severos bloqueios do COVID viu os preços do minério de ferro subirem 3,96% e o preço do cobre saltar pela primeira vez em cinco dias, à medida que os investidores esperavam que a demanda por metais industriais melhorassem, mas valorização deve ser vista com cautela até que as notícias de diminuição das restrições na China sejam mais "consistentes".

As ações da BHP, que caíram 23% desde abril, subiram 2,8% nesta segunda-feira. Fortescue Metals subiu 3,8% e Rio Tinto avançou 2,3%. As ações de lítio recuperaram após a forte venda no início deste mês. Core Lithium subiu 12,02% e a Liontown Resources aumentou 11,28%. Em compensação, as mineradoras de metais preciosos despencaram. Entre as produtoras de ouro, Evolution Mining despencou 21,89%, Northern Star caiu 12,14%, Ramelius Resources recuou 5,91%. As produtoras de petróleo e gás Santos e Woodside Energy subiram 2,3% e 2,2%, respectivamente.

O Kospi na Coreia do Sul ganhou 1,49% para encerrar a sessão em 2.401,92 pontos.

O índice MSCI para Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 1,72%.

Mais para o final desta semana, a China e o Japão divulgarão seus dados de seus respectivos PMIs.

No dia 1 de Julho, Hong Kong, ex-colonia britânica comemorará o 25º aniversário de sua devolução à China. O presidente da China, Xi Jinping, participará dos eventos de aniversário, informou a mídia estatal Xinhua no fim de semana. Esta será a primeira visita de Xi Jinping para fora da China continental desde o início da pandemia. A última visita do líder chinês a Hong Kong foi em 2017, quando participou da posse da então líder Carrie Lam. Segundo a agência de notícias oficial chinesa, o líder chinês também participará da cerimónia de posse do novo governo da cidade, liderado pelo Chefe do Executivo John Lee, de 64 anos, antigo chefe de segurança da cidade, que liderou em 2019 a campanha repressiva contra o movimento pró-democracia em Hong Kong. Lee foi nomeado no início de maio por um pequeno “comité eleitoral”, em observância ao novo sistema eleitoral, promovido pelo Governo central em 2021 para garantir que a região semi-autónoma seja governada exclusivamente por “patriotas” leais ao regime chinês.

EUROPA: A maioria das principais bolsas europeias sobem nesta segunda-feira, continuando uma tendência positiva vista no final das negociações da semana passada.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,80% no final da manhã, com ações de recursos básicos liderando os ganhos. A alta na segunda-feira vem depois que o índice de blue chip europeu fechou em alta de 2,6% na sexta-feira, marcando seu melhor dia em mais de três meses.

Apesar do final positivo, a semana passada foi marcada por negociações incrivelmente voláteis, com os investidores avaliando os riscos representados pelo aumento da inflação e os temores de uma recessão econômica. Os bancos centrais de todo o mundo vem tomando medidas para combater a inflação, impulsionada pelo aumento dos custos de energia e alimentos, impulsionado em grande parte pela guerra na Ucrânia.

O alemão DAX 30 sobe 0,88%, o francês CAC 40 sobe 0,21% e o FTSE MIB da Itália cai 0,31%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,15% e o português PSI 20 sobe 0,40%.

Na Rússia, os índices MOEX e RTSI sobem 0,66% e 0,79%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,76%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 3,6%, Antofagasta adiciona 3%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 2,8% cada. A gigante British Petroleum sobe 1%.

O presidente dos EUA, Joe Biden, juntou-se aos líderes das nações mais ricas do mundo, incluindo Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Japão, para a cúpula de três dias que começou no domingo, na qual a Ucrânia e a economia global estão no topo da agenda. O Grupo das Sete Potências Econômicas está reunido na Alemanha, onde esperam anunciar um acordo um limite sobre o preço do petróleo russo. Os preços do petróleo sobem.

Enquanto isso, a capital ucraniana de Kiev foi novamente atingida por ataques de mísseis russos no fim de semana, vários meses depois que as forças russas se retiraram da cidade para se concentrar no leste da Ucrânia, onde fizeram progressos significativos nas últimas semanas.

A Rússia não conseguiu pagar os cerca de US$ 100 milhões de juros nominados em dólares e euros após um período de carência de 30 dias após o prazo de 27 de maio expirar. Embora o governo do presidente Vladimir Putin tenha os fundos, as reservas no banco central da Rússia estão congeladas e os maiores bancos comerciais são incapazes de negociar nos mercados internacionais sob sanções após a invasão da Ucrânia por Moscou em fevereiro. O último calote da dívida estrangeira russa aconteceu em 1918, quando o novo governo comunista sob Vladimir Lenin se recusou a assumir as dívidas da Rússia sob os czares.

O Kremlin rejeitou a alegação de que a Rússia esteja inadimplente. O porta-voz Dmitry Peskov disse em uma teleconferência nesta manhã que a Rússia fez os pagamentos de títulos com vencimento em maio, mas eles foram bloqueados pela Euroclear devido a sanções ocidentais, tornando a não entrega de pagamentos “não é problema da Rússia”.

Segundo analistas, embora os termos dos títulos tenham sido tecnicamente quebrados, o "default" por enquanto é simbólico pois provavelmente os próprios detentores dos títulos vão querer esperar antes de iniciar formalmente o processo de inadimplência na esperança de serem pagos após o fim da guerra. Declarar a inadimplência agora forçaria a Rússia a pagar imediatamente os empréstimos, mas as mesmas sanções que impedem o pagamento de juros também impediriam esses pagamentos.

A Rússia deixou de pagar sua dívida monetária local em 1998 em meio à crise do rublo. Esse evento desencadeou o colapso do fundo de hedge Long Term Capital Management e representou uma ameaça para todo o sistema financeiro. A crise foi evitada por um resgate dos bancos. A morte do LTCM seria vista mais tarde como prenúncio da crise financeira uma década depois.

Segundo analistas, "default" é importante, pois afetará os ratings da Rússia, o acesso ao mercado e os custos de financiamento nos próximos anos.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã de segunda-feira após uma forte recuperação na semana passada em relação aos declínios acentuados deste ano. Apesar da recuperação, Wall Street está prestes à encerrar o pior primeiro semestre em décadas.

Na sexta-feira, o Dow industrial saltou 2,68%, em 31.500,68 pontos. O S&P 500 subiu 3,06%, em 3.911,74 pontos e o Nasdaq Composite subiu 3,34%, para 11.607,62 pontos.

Esses ganhos ajudaram os principais índices a registrar sua primeira semana positiva desde maio. O Dow subiu 5,4% na semana passada e o Nasdaq Composite ganhou 7,5%.

O S&P 500 subiu 6,5% e avança 7,5% desde que atingiu a baixa do mercado em meados de junho, embora o benchmark ainda esteja 19% abaixo de sua alta e 18% desde o início do ano.

Analistas continuam a avaliar se as ações atingiram um fundo ou estão apenas se recuperando brevemente condição de sobrevenda. As ações podem continuar a subir no curto prazo esta semana, à medida que os investidores tentam reequilibrar suas participações no final do trimestre. O estrategista do JPMorgan, Marko Kolanovic, publicou uma nota dizendo que o mercado pode subir 7% esta semana, devido à necessidade das carteiras se reequilibrarem à medida que o mês, trimestre e primeiro semestre fecharem. Esse efeito já aconteceu perto do final do primeiro quarto.

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro dos EUA sobem no início da semana, com os participantes do mercado avaliando a perspectiva do Federal Reserve implementar mais aumentos nas taxas de juros para conter a inflação crescente. Na quinta-feira, o presidente do FED, Jerome Powell, reafirmou o compromisso “incondicional” do banco central dos EUA para conter a alta da inflação que está em níveis de 40 anos atrás. Falando no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA, Powell reconheceu que taxas de juros acentuadamente mais altas podem aumentar o desemprego, mas disse que restaurar a estabilidade de preços é “algo que precisa ser feito”.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência foi negociado em alta de 4 pontos base em 3,164% durante a madrugada, enquanto o rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos também subiu cerca de 4 pontos base para 3,301%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços. Estrategistas do Credit Suisse dizem que os rendimentos dos títulos podem ter visto seu pico, particularmente para os títulos protegidos pela inflação do Tesouro.

Na agenda econômica, Wall Street espera que a leitura mais recente de pedidos de bens duráveis ​​saia às 9h30 e o relatório de vendas de casas pendentes é esperado às 11h00.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin, a maior criptomoeda em valor de mercado sustentou o nível dos US $ 21.000 pontos neste final de semana, apesar do Índice de Medo e Ganância do Bitcoin, que mede o sentimento do mercado, permanecer dentro do território do medo extremo.

O maior ativo digital caiu abaixo de US$ 18.000 no início deste mês, em níveis mais baixos desde 2020. A queda do Bitcoin veio em conjunto com problemas no mercado de ações, mas também foi exacerbada por pressões entre os ativos digitais, incluindo a liquidação de posições alavancadas e problemas entre os provedores de serviços financeiros cripto.

Analistas dizem que problemas recentes vistos na plataforma cripto Celsius e no fundo Three Arrows Capital adicionaram "incertezas à indústria cripto" e que o mercado ainda não "chegou ao fundo".

O Goldman Sachs lidera um grupo de investidores institucionais para comprar os ativos da plataforma de empréstimos de cripto Celsius Network, que suspendeu as negociações entre seus clientes há mais de duas semanas.

É esperado para segunda-feira, que a Three Arrows Capital, um fundo de hedge focado em criptomoedas também conhecida como 3AC, conhecido por suas apostas altamente alavancadas, cumpra o prazo para pagar mais de US$ 670 milhões em empréstimos ou enfrentar inadimplência, em um caso que pode ter um efeito cascata em todo o mercado de ativos digitais.

Bitcoin: -1,57%, em US $ 21.351,70
Ethereum: -3,61%, em US $ 1.224,64
Cardano: -3,34%
Solana: -3,92%
Dogecoin: +4,65%
Shiba Inu: -4,53%
Terra Classic: +47,45%
XRP: -2,43%
Litecoin: +2,83%

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,37%
SP500: +0,48%
NASDAQ100: +0,65%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +3,96%
Brent: +0,68%
WTI: +0,38%
Soja: +0,54%
Ouro: +0,34%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.