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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 30/01/2019

ÁSIA: Os principais mercados de ações da Ásia fecharam predominantemente em alta nesta quarta-feira, com os investidores aguardando o início das negociações comerciais entre EUA e China no final do dia.

O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, deve se reunir com autoridades dos EUA nesta quarta e quinta-feira, um di depois de Washington intepelou acusações contra a Huawei, gigante das telecomunicações de Pequim. Participantes do mercado temem que o choque com a Huawei possa prejudicar as chances de as duas maiores economias do mundo chegarem a um acordo comercial abrangente.

Os mercados da China continental retornaram ao território negativo após uma recuperação na sessão anterior. O composto de Xangai caiu 0,72%, enquanto o composto de Shenzhen também caiu 1,27%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu cerca de 0,40%.

O Nikkei do Japão caiu 0,52%, enquanto o Topix, mais amplo, caiu 0,41%. O iene japonês, visto como uma moeda porto seguro, foi negociado a 109,29 contra o dólar.

Já o Kospi da Coreia do Sul avançou 1,05%. As ações da LG Display recuando 3,66% após a companhia ter dito que os embarques de painéis no primeiro trimestre devem cair devido à fraca demanda sazonal.

O ASX 200 da Austrália subiu 0,2%, sustentada pelo avanço de 2,14% do subíndice de materiais básicos, enquanto os setores industrial, financeiro e de consumo pesaram o mercado. As principais mineradoras australianas registraram ganhos substanciosos. Analistas dizem que o fator por trás dos ganhos do setor de mineração da Austrália foi um colapso da Vale no Brasil. A Rio Tinto saltou 4,51%, Fortescue Metals subiu 7,75% e a BHP Billiton avançou 2,55%.  

O índice de preços ao consumidor do país subiu acima das expectativas, embora o núcleo da inflação tenha permanecido abaixo da meta do banco central. O dólar australiano ficou em US $ 0,7191, após baixa anterior de US $ 0,7147.

EUROPA: Os mercados europeus operam em tendência de alta na manhã de quarta-feira, com os investidores aguardando a orientação da política monetária do Federal Reserve e o resultado das negociações comerciais entre os EUA e a China. 

O índice europeu Euro Stoxx 600 abriu em ligeira queda, mas tenta recuperar terreno ainda no início do pregão.

As ações de telecomunicações da Europa lideraram as perdas com queda de mais de 1% após divulgação de balanços. A empresa de telecomunicações norueguesa Telenor registra a pior em desempenho setorial, com as ações caindo quase 3% resultados resultados abaixo do esperado no quarto trimestre.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 1,9%, Antofagasta avança 2%, BHP e Rio Tinto sobem 1,8% cada.

Entre as ações individuais, o Grupo Lonza da Suíça, lidera o fundo do benchmark europeu, depois que a fabricante de ingredientes para remédios anunciou que o CEO Richard Ridinger se aposentaria em março. As ações da empresa caem quase 7% com as notícias. Enquanto isso, a empresa francesa de serviços de TI Atos lidera o topo do índice, após anunciar planos para dar aos investidores um pagamento especial na forma de 23,4% das ações de sua subsidiária de pagamentos, Worldline. As ações das ações listadas em Paris saltam mais de 9%.

A França cresceu 0,3% no quarto trimestre, abaixo dos 0,4% no terceiro trimestre. A desaceleração francesa é um sinal de como a zona do euro está enfrentando obstáculos econômicos alimentados pelo sentimento "anti-establishment". A Itália entrou em choque com Bruxelas com seu orçamento e o presidente da França, Emmanuel Macron, está lidando com manifestações semanais de pessoas vestidas com coletes refletivos amarelos, um movimento conhecido como "gilets jaunes". Macron corre o risco de empurrar o déficit da França acima do limite de 3% do PIB imposto pela UE em seu esforço para acalmar os manifestantes com gastos públicos.

O Reino Unido corre o risco de sair da União Europeia sem um novo acordo comercial em março, o que poderia causar graves perturbações às exportações da zona do euro. A economia da China pode desacelerar mais do que o esperado se uma disputa comercial com os EUA não for resolvida rapidamente, enfraquecendo ainda mais as importações da Alemanha e de outros membros da zona do euro.

Os economistas reduziram as expectativas para a zona do euro neste ano em resposta a uma série de pesquisas e dados que destacam a fraqueza não prevista. Os especialistas esperam que a economia da zona do euro cresça 1,5% em 2019, o que seria a expansão mais lenta desde 2014.

EUA: Os futuros do índice de ações dos Estados Unidos operam em ligeira alta na manhã de quarta-feira, com os investidores aguardando novas orientações do Federal Reserve e observando o resultado das negociações comerciais  entre os EUA e a China.

O foco do mercado está em grande parte sintonizado nos desenvolvimentos da reunião sino-americana, com o vice-premiê chinês Liu He chegando a Washington para se reunir com autoridades dos EUA nesta quarta-feira. O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse na terça-feira que espera que as duas maiores economias do mundo façam progressos significativos em direção a um amplo acordo comercial nesta semana. No entanto, muitos analistas continuam céticos sobre se os gigantes econômicos podem superar as diferenças em vários aspectos, incluindo direitos de propriedade intelectual e transferências de tecnologia.

Os investidores também estão olhando para o resultado da revisão da taxa do Federal Reserve no final da sessão, em meio à expectativas de que os formuladores de políticas do banco central dos EUA reforcem sua postura "dovish", dado sinais de uma desaceleração econômica.

Na frente de dados, um relatório de emprego ADP é devido às 11h15 e o índice de vendas de casas pendentes deve ser reportado às 13h00.

O foco do mercado também se dará em uma série de balanços esperados para esta quarta-feira. Alibaba, Boeing, McDonald's, Novartis, Anthem, Nasdaq OMX e Royal Caribbean divulgarão seus números antes do sino. Enquanto isso, o Facebook, a Microsoft, a Qualcomm, a Tesla Motors e a Visa são empresas que devem se reportar após o sino de fechamento.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,28%
SP500:0,22%
NASDAQ: +0,75%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 29/01/2019

ÁSIA: As bolsas na Ásia tiveram um dia predominantemente de queda nesta terça-feira, pesada por preocupações com a desaceleração da economia chinesa e renovadas tensões comerciais sino-americana.

O Departamento de Justiça dos EUA entrou com uma ação criminal na segunda-feira para solicitar oficialmente a extradição de Meng Wanzhou, diretora financeira da gigante de telecomunicações chinesa Huawei e também anunciou acusação contra a Huawei por supostamente roubar segredos comerciais da T-Mobile. As acusações derivam de uma ação judicial sobre segredos de justiça apresentada pela T-Mobile em 2014 por causa de um robô chamado "Tappy", usado no teste de smartphones. Meng, que também é filha do fundador e presidente da Huawei, Ren Zhengfei, foi presa no dia 1º de dezembro em Vancouver. Sua prisão provocou tensões entre a China e o Canadá sobre a possibilidade dela ser extraditada para os EUA.

Um porta-voz do Ministério da Indústria e Tecnologia da China disse na terça-feira que a acusação do governo dos EUA contra a Huawei era "injusta" e "imoral", informou a Reuters. O Ministério das Relações Exteriores da China também apelou aos EUA para que parassem com a "supressão não razoável" sobre as empresas chinesas.

Além disso, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua informou que o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, chegou a Washington na segunda-feira para negociações econômicas e comerciais. A delegação chinesa será acompanhada por uma equipe de Washington liderada pelo representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, com reuniões marcadas para quarta e quinta-feira.

Os mercados da China continental fecharam em baixa. O composto de Xangai caiu 0,1% e o composto de Shenzhen caiu 1,11%. Enquanto isso, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,16%.

O Nikkei do Japão recuperou de perdas iniciais e fechou em ligeira alta, assim como o índice Topix, mais amplo, que ganhou 0,1%, enquanto as ações do conglomerado japonês Softbank Group saltaram 1,54%. O Kospi da Coreia do Sul registrou alta de 0,28%.

O ASX 200 na Austrália caiu 0,53%. O sub-índice financeiro, fortemente ponderado recuou 1,67%, com as ações dos chamados Big Four da Austrália sofrendo perdas. Entre as mineradoras BHP subiu 1,8%, Fortescue avançou 4,6%, enquanto Rio Tinto avançou 3,6%.

EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta terça-feira, com os investidores monitorando os desenvolvimentos com comércio global e uma nova votação potencialmente decisiva do Brexit.

O índice pan-europeu Stoxx 600 sobe nos primeiros negócios da manhã com setores e bolsas apontando em direções diferentes. O DAX 30 da Alemanha cai 0,11%, enquanto CAC 40 da França e o FTSE 100 do Reino Unido avançam 0,38 e 1,11%, respectivamente. 

Entre as empresas que divulgaram seus balanços, as ações da SAP recuam 2%, as ações do banco sueco Swedbank caem 2,8%, enquanto Royal Mail do Reino Unido despencam 9%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,5%, Antofagasta sobe 1,7%, BHP avança 0,4% e Rio Tinto adiciona 0,8%.

Nesta terça-feira, Westminster terá mais uma chance de moldar o futuro da saída do país da União Europeia, debatendo e votando sobre as mudanças que eles querem que possam buscar no atual acordo de retirada com autoridades da União Europeia. O Reino Unido deve deixar o bloco em exatos dois meses.

EUA: Os futuros do índice de ações dos Estados Unidos apontam uma abertura menor na manhã de terça-feira, com os investidores monitorando os desenvolvimentos do comércio global e aguardando os lançamentos de resultados de companhias como a Apple.

O foco do mercado está em grande parte sintonizado com a evolução do comércio global, depois que as perspectivas de um acordo comercial entre China e EUA apontam para outro revés. Isso ocorre depois de Washington promover acusações contra a Huawei, gigante das telecomunicações chinesa. Além disso, o Departamento de Justiça dos EUA entrou com processo criminal na segunda-feira contra Meng Wanzhou, diretora financeira da gigante de tecnologia da China, Huawei e a filha de seu fundador e presidente, Ren Zhengfei.

A notícia chega pouco antes do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, se reunir com autoridades dos EUA na quarta e quinta-feira. Participantes de mercado temem que o choque contra a Huawei possa prejudicar as chances das duas maiores economias do mundo chegarem a um acordo comercial abrangente.

Os investidores aguardam relatórios de ganhos na terça-feira. A 3M, Biogen, LVMH, Pfizer, Verizon e Harley-Davidson vão reportar seus balanços antes da abertura, enquanto Amgen, Apple e eBay vão atualizar seus números após o sino.

Na segunda-feira, a Caterpillar alimentou temores quanto ao crescimento chinês e suas ações despencaram 9,1%. A gigante industrial é considerada um termômetro para o comércio global devido à sua exposição aos mercados internacionais.

Em termos de dados econômicos, haverá números de confiança do consumidor às 13h00, assim como as vagas para moradia no quarto trimestre. Os números dos serviços do Fed de Dallas estarão disponíveis às 13h30.

O Federal Reserve deve iniciar sua reunião de dois dias nesta terça-feira com uma decisão sobre as taxas de juros a ser concluída e divulgada na quarta-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,09%
SP500: -0,10%
NASDAQ: -0,20%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 28/01/2019

ÁSIA: Os principais mercados acionários asiáticos fecharam predominantemente em baixa nesta segunda-feira, após um turbulento pregão, enquanto os investidores esperavam por uma nova rodada de negociações comerciais entre os EUA e a China, que deve começar no final da semana. A China deve enviar uma delegação liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He à Washington.

Na sexta-feira, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse acreditar que os dois países estão "progredindo muito" nas negociações comerciais e que está ansioso para as reuniões com  Liu. Os comentários de Mnuchin vieram horas depois que o secretário do Comércio, Wilbur Ross, disse que os EUA ainda estavam "milhas e milhas" de um acordo comercial com a China.

Os mercados da China continental, observados atentamente devido à guerra comercial entre Pequim e Washington, entregaram seus ganhos iniciais para fechar em queda: o composto de Xangai caiu 0,18% enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,37%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou praticamente estável.

No Japão, o índice Nikkei caiu 0,60%, enquanto o Topix, mais amplo, caiu 0,68%. As ações do conglomerado japonês Softbank Group caíram mais de 1,17%.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em baixa de 0,02%. Enquanto as ações da Samsung Electronics subiram 0,67%, outras ações de tecnologia brigaram por ganhos: a fabricante de chips SK Hynix caiu 3,75%, a LG Electronics recuou 2,59% e a Samsung SDI caiu 0,22%.

O mercado acionário da Austrália ficou fechado na segunda-feira por conta de um feriado público.

EUROPA: As bolsas na Europa iniciaram a semana com uma nota negativa, com investidores monitorando os desenvolvimentos do Brexit e aguardando as negociações comerciais EUA-China.

O índice pan-europeu Euro Stoxx 600 recua, com as principais bolsas e a maioria dos setores operando em queda. Ações de mineração, com forte exposição à China, contrariam a tendência e sobe 1%. Isso ocorre antes de uma nova rodada de negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos no final da semana. 

As ações da Rio Tinto sobem 2,7% após a atualização pela Jefferies. Anglo American sobe 1,1%, BHP avança 1,9%, enquanto a  produtora de cobre chilena Antofagasta recua 0,2%.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, fará seus últimos esforços sobre o Brexit em uma segunda votação na terça-feira. Parlamentares britânicos também podem apoiar por esforços no sentido de adiar ou mesmo cancelar o Brexit. Se receber o apoio dos legisladores de seguir adiante, ela deve voltar à Bruxelas para tentar obter mais concessões, porém, a mensagem dos 27 países europeus continua a ser que o atual acordo de saída não será renegociado. O impasse continua antes de 29 de março, data que marca a saída do Reino Unido do bloco europeu.

O Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, falará no Parlamento Europeu.

EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA apontaram para uma abertura menor em Wall Street nesta segunda-feira.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou um acordo para interromper a paralisação parcial do governo dos EUA por três semanas, depois de um "shutdown" recorde de 35 dias na sexta-feira, a mais longa da história. A paralisação se deve a uma queda de braço entre o presidente e os democratas, que atualmente controlam a Câmara dos Deputados dos EUA e fazem oposição a ele. Trump se recusa a aprovar parte do orçamento federal porque este não inclui recursos da ordem de US$ 5,7 bilhões (R$ 21,15 bilhões) para a construção de um muro na fronteira com o México, uma de suas principais promessas de campanha em 2016.

O pacto anunciado por Trump nesta sexta-feira não inclui o dinheiro exigido por ele para erguer a barreira. A solução proposta pelo presidente, no entanto, é provisória. No anúncio da Casa Branca, o republicano disse que o acordo financiaria o governo apenas até 15 de fevereiro. No domingo, Trump disse que outra paralisação do governo é "certamente uma opção" e acrescentou: "...realmente não temos escolha a não ser construir um muro poderoso ou uma barreira de aço" e "se não conseguirmos um acordo justo com o Congresso, iremos paralisar em 15 de fevereiro novamente".

A sustentabilidade dos mercados de ações também pode ser determinada pelo que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, vai dizer após a reunião desta semana do comitê de mercado aberto do Fed. A reunião de dois dias que se encerra na quarta-feira provavelmente não produzirá surpresas neste sentido. Não há expectativa de que o Fed anuncie outro aumento nas taxas de juros nesta reunião ou, até mesmo, muitos outros aumentos até o final do ano. 

Comentários recentes de membros do conselho do Fed, particularmente de Powell de que as taxas dos EUA estavam "logo abaixo" de estimativas da "taxa neutra", sugerindo que o fim do ciclo está se aproximando, provocaram a recuperação dos mercados acionários que começaram no final do mês passado. 

Na agenda de balanços, a Caterpillar deve apresentar seus números trimestrais antes do sino de abertura. A Whirlpool e a AK Steel vão atualizar os investidores depois do sino de fechamento.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,49%
SP500: -0,49%
NASDAQ: -0,59%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 24/01/2019

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos fechou em alta nesta quinta-feira, seguindo o fechamento positivo nos EUA, apesar das incertezas em torno das perspectivas econômicas globais, uma vez que as preocupações permaneceram com o estado das negociações comerciais entre EUA e China, depois de relatos na terça-feira de que os EUA haviam cancelado uma reunião com autoridades chinesas. O assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, negou que uma reunião oficial tivesse sido cancelada.

Os mercados da China continental, observados de perto por conta da atual brigacomercial entre Pequim e Washington, recuperaram-se das perdas anteriores. O composto de Xangai subiu 0,4% e o composto de Shenzhen subiu 0,45%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,42%. 

O vice-presidente chinês, Wang Qishan, apontou para os EUA em comentários pontuais no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Wang disse que "transferir a culpa pelos próprios problemas para os outros não trará a solução dos problemas", uma alusão à guerra comercial com Washington e que confronto entre Washington e Pequim "prejudica o interesse de ambos os lados". Wang também disse que a China ainda tem "enorme potencial de mercado", apesar de sua recente desaceleração pior do que a esperada.

Dados japoneses ruins pelo segundo dia consecutivo pesou sobre o índice Nikkei do Japão, que fechou com uma queda de 0,09%, enquanto o índice Topix recuperou de perdas anteriores para terminar seu dia em alta de 0,36%. O índice PMI da Markit / JMMA caiu para 50,0 em relação aos 52,6 de dezembro. Leituras acima de 50 indicam expansão numa escala de 100 pontos do índice. A pesquisa apontou que a produção industrial e novas encomendas diminuíram, apenas um dia depois que o pais divulgou dados comerciais mais fracos do que o esperado para dezembro, com as exportações registrando sua maior queda em dois anos, principalmente devido à desaceleração da demanda da China.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,81%, com ações da fabricante de chips SK Hynix disparando 5,54%, apesar dos ganhos trimestrais abaixo das expectativas. A empresa atribuiu o declínio do lucro, o primeiro em dois anos, à baixa dos preços dos chips.

O ASX 200, referência da Austrália, registrou alta de 0,38%, com destaque para o setor de energia que subiu mais de 2%. As  mineradoras também tiveram um dia positivo. BHP subiu 0,1%,  Rio Tinto avançou 0,2%, enquanto Fortescue Metals subiu 1,9%. 

O país divulgou dados de emprego, sugerindo que o mercado de trabalho da Austrália ainda é bastante forte: foram criados 21.600 novos empregos em dezembro, acima das expectativas dos analistas de 16.500. A taxa de desemprego também superou as previsões, chegando a 5,0% em comparação com as expectativas de 5,1%.

EUROPA: Os mercados europeus predominantemente em alta, com investidores de olho em Mario Draghi. Para muitos, chegou a hora do presidente do Banco Central Europeu reconhecer os riscos crescentes frente às perspectivas econômicas da zona do euro.

É esperado que o BCE não anuncie novas ações quando concluir sua primeira reunião de política de 2019 nesta quinta-feira. O banco central já declarou que as taxas não subirão, pelo menos até o final do verão, embora possa reconhecer uma desaceleração acentuada no crescimento, levantando a perspectiva de que qualquer nova normalização política possa ser adiada. Em dezembro, encerrou suas compras mensais de ativos, versão de flexibilização quantitativa do BCE, ou QE, embora se comprometesse a manter o tamanho de seu balanço patrimonial.

O pan-europeu Stoxx 600 registra pequenos ganhos. O o alemão DAX 30 e o francês CAC 40 operam em ligeira alta, enquanto o FTSE 100 britânico recua 0,28%. O setor químico lidera a queda no benchmark, com queda de 0,8%. Enquanto o de tecnologia é o setor com melhor desempenho, com alta de 0,8%.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta sobe 1,2%, BHP e Rio Tinto negociam em alta de 0,5% cada. A Anglo American informou que a produção de cobre subiu 3% no quarto trimestre de 2018. A produção de cobre subiu 23%, para 183.500 toneladas métricas, enquanto a produção de diamantes brutos subiu 12%, para 9,1 milhões de quilates, no entanto, as ações da Anglo American caem 0,6% em Londres.

Em relação ao Brexit, em uma tentativa de impedir um não-acordo, no qual a Grã-Bretanha deixaria abruptamente a UE em 29 de março, sem nenhum acordo, parece estar ganhando força. Enquanto isso, o ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Philip Hammond, discursará nesta quinta-feira aos líderes empresariais do WEF em Davos e vai dizer que eles devem continuar a investir no país depois do Brexit.

EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA flutuaram antes da abertura de quinta-feira, depois que os mercados dos EUA registraram fortes ganhos na sessão anterior de grandes empresas como IBM, Proctor & Gamble e United Technologies. As ações da IBM subiram 8,5%, após os resultados do quarto trimestre superarem as expectativas. 

Traders estavam preocupados com relatos de que os EUA recusaram uma reunião com autoridades chinesas para se reunir em Washington nesta semana, citando a falta de progresso em questões como os direitos de propriedade intelectual. O consultor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, negou. O índice S & P 500 subiu 0,22%, o Dow Jones Industrial Average, DJIA, avançou 0,70% e o Nasdaq subiu 0,08%.

às 12h45, será divulgado o índice PMI flash de produção e serviços e às 14h00 será divulgado os estoques de  petroleo dos EUA.

O Senado dos EUA está programado para votar em várias de contas, o que poderia levar ao término do desligamento parcial do governo,  se eles forem aprovados.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,10%
SP500: +0,15%
NASDAQ: +0,40%
OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 23/01/2019

ÁSIA: A maioria dos principais mercados de ações da Ásia terminaram em ligeira queda na sessão de quarta-feira, em meio à preocupações com o atual estado das negociações comerciais entre EUA e China, depois que surgiram relatos de que a Casa Branca cancelou uma reunião com Pequim nesta semana.

Os mercados da China continental, observados de perto em relação à guerra comercial entre Pequim e Washington, perderam força. O composto de Xangai registrou ganho de 0,05%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,01%.

Autoridades do Ministério das Finanças da China disseram na quarta-feira que Pequim aumentará os gastos fiscais em 2019 para fortalecer a economia do país. A China já anunciou corte de cerca de 1,3 trilhão de yuans de em impostos e taxas em 2018, em uma tentativa de conter a desaceleração do crescimento econômico do país, enquanto o país se envolveu em uma briga comercial com Washington.

O Nikkei do Japão caiu 0,14%, enquanto o índice Topix recuou 0,60%. As ações da fornecedora da Apple, Japan Display, dispararam 18,75% depois de relatos de que a empresa está buscando ajuda de um grupo de investidores após as vendas decepcionantes do iPhone XR. A montadora japonesa Subaru viu suas ações caírem 3,44% depois que anunciou interrupção na produção de automóveis no Japão devido a uma peça defeituosa.

O banco central do Japão manteve as taxas de juros estáveis, como esperado e manteve as taxas de juros extremamente baixas por um período prolongado. As exportações japonesas caíram 3,8% em relação ao ano anterior, sua maior queda em dois anos. Também registrou seu primeiro déficit comercial no ano desde 2015. As importações subiram 1,9% em dezembro, abaixo da estimativa de mercado de um aumento de 3,7% e muito abaixo do aumento de 12,5% em novembro. As exportações japonesas mais fracas sugerem que uma desaceleração na China, a segunda maior economia do mundo, está começando a ter um impacto sobre as empresas de outros países que dependem dela para negócios.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,26%. O setor de energia declinou em 1,53%, seguindo a queda de terça-feira nos preços do petróleo. Santos recuou 1,5%, a Oil Search recuou 1,1% e a Woodside Petroleum recuou 1,4%. Entre as mineradoras, BHP e Rio Tinto recuaram 0,7%, enquanto Fortescue Metals fechou em alta de 0,2%.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,47%.

EUROPA: Os mercados acionários europeus abriram em queda. Espera-se que as negociações sejam cautelosas na Europa nesta quarta-feira, em meio à incerteza sobre as negociações comerciais entre as maiores economias do mundo, EUA e China, depois que surgiram relatos de que a Casa Branca cancelou uma reunião comercial com Pequim.

O pan-europeu Stoxx 600 recua 0,3%. O FTSE de Londres cai 0,64%, o DAX alemão caiu 0,43% e o CAC francês recua 0,22%. Todos os setores, exceto varejo, negociaram em território negativo. O setor de tecnologia lidera a baixa no pan-índice, com uma queda de quase 1,5%.

O setor bancário também sofre prejuízos, depois que o britânico Metro Bank alertou que seu crescimento atenuou no último trimestre. As ações do banco despencam mais de 20%. Enquanto isso, as ações do Deutsche Bank caem mais de 1% após um relatório da Bloomberg afirmar que a Reserva Federal dos EUA está investigando o papel do credor alemão em um esquema de lavagem de dinheiro do Danske Bank. 

As mineradoras listadas em Londres tem um dia de baixa. Anglo American cai 0,9%, BHP perde 0,4% e Rio Tinto recua 0,9%. A Antofagasta disse que espera que 2019 seja um ano recorde para a empresa, depois de ter alcançado os principais objetivos de guidance de produção de cobre e ouro em 2018.

Enquanto isso, o Fórum Econômico Mundial (WEF) continua em Davos. Na terça-feira, o recém-eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, discursou no fórum e prometeu transformar a maior economia da América Latina em um país mais favorável para investimento.

O Brexit continua a dominar as manchetes no Reino Unido. O ministro do Comércio britânico, Liam Fox, fará uma viagem de dois dias à Davos para se reunir com seus colegas de todo o mundo para discutir os acordos comerciais existentes na UE.

EUA: Os futuros do índice de ações dos Estados Unidos flutuaram antes da abertura de quarta-feira, prejudicada pela negociação negativa observada nos mercados globais.

Na terça-feira, o índice Dow Jones Industrial Average, DJIA, quebrou sua sequência de quatro dias de altas, com temores sobre o crescimento global. No início desta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que revisou suas estimativas para o crescimento global, projetando uma taxa de crescimento de 3,5% em todo o mundo em 2019 e 3,6% para o próximo ano. O fundo já tinha reduzido suas previsões em outubro, devido às tensões comerciais, mas as questões ainda permanecem enquanto a instituição fica de olho em outros tópicos cheios de incertezas, como o Brexit e os fracos dados econômicos da China.

A Casa Branca parece ter rejeitado uma reunião comercial com seus pares chineses nesta semana, de acordo com uma fonte familiarizada com a situação. Ao comentar as notícias, a Casa Branca disse na terça-feira que "as equipes permanecem em contato, preparando para negociações de alto nível com o vice-premiê Liu He no final de janeiro. O principal conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, refutou as alegações de que a reunião havia sido cancelada.  

Os investidores mantém seu foco nas políticas domésticas, já que a mais longa paralisação do governo continua a causar estragos e a gerar incertezas nos EUA.

Entre as empresas que divulgarão seus números trimestrais, incluem a Abbott Labs, Comcast, Procter & Gamble, Kimberly-Clark, Ford e F5 Networks.

Na agenda econômica, os pedidos de hipoteca devem ser divulgados às 10h00, seguidos pela pesquisa da atividade de manufatura do FED de Richmond às 13h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,20%
SP500: +0,15%
NASDAQ: +0,20%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 22/01/2019

ÁSIA: As bolsas de valores da Ásia operaram em baixa nesta terça-feira, com investidores preocupados com as perspectivas globais, depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão de crescimento econômico mundial na segunda-feira.

O FMI projeta uma taxa de crescimento de 3,5% em todo o mundo para 2019 e 3,6% para 2020, 0,2 e 0,1 pontos percentuais abaixo de suas últimas previsões em outubro, a segunda revisão em três meses.

Falando no Fórum Econômico Mundial em Davos, Christine Lagarde, diretora administrativa do FMI, disse: "Depois de dois anos de expansão sólida, a economia mundial está crescendo mais devagar do que o esperado e os riscos estão aumentando".

Segundo analista, o mais recente corte do FMI "é apenas uma confirmação das preocupações atuais de um ano mais lento em 2019".

Na China, o composto de Xangai caiu cerca de 1,18% e o composto de Shenzhen caiu 1,17%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,87%. Pequim anunciou na segunda-feira que a economia chinesa cresceu 6,6% em 2018, o ritmo mais lento desde 1990. 

Enquanto isso, a agência oficial de notícias Xinhua informou que o presidente chinês Xi Jinping disse que o país precisa estar alerta para os eventos do "cisne negro" e também evitar os eventos "rinocerontes cinzentos", ou seja, o cisne negro seria uma ocorrência imprevista, evento que poderia causar tumulto, enquanto um rinoceronte cinza é uma ameaça óbvia que é ignorada.

Analogicamente, o rinoceronte cinzento poderia ser o alto nível de endividamento em toda a economia do governo, desde o governo local, das empresas privadas e também das empresas estatais. Ou seja, isso é algo que ninguém pode ignorar. Em relação ao evento do cisne negro, pode citar a guerra comercial EUA-China no ano passado e este ano não sabemos o que poderia acontecer, mas talvez o cisne negro possa se transformar em um cisne branco, ao chegar a algum tipo de acordo entre os EUA e a China e aliviar as tensões comerciais. Autoridades dos EUA e da China estão tentando chegar a um acordo comerciais entre as duas potências econômicas, que abalaram os mercados globais em grande parte de 2018.

No Japão, o Nikkei caiu 0,47%, enquanto o índice Topix, mais amplo, caiu 0,63%. As ações do peso pesado do índice, Fast Retailing, dona da cadeia de lojas de roupas Uniqlo, caíram 0,51%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,32%, apesar do crescimento econômico do país acima das expectativas no quarto trimestre de 2018.

O ASX 200 da Austrália declinou 0,54%. O sub-índice financeiro fortemente ponderado caiu 1,18%, com as ações dos chamados Big Four do país sofrendo perdas. Entre as mineradoras, BHP caiu 1,5%, Fortescue Metals recuou 1,7% e Rio Tinto perdeu 0,6%.

EUROPA: Os mercados europeus também seguem em território negativo na manhã de terça-feira, em meio à preocupações com a desaceleração do crescimento global. 

O Índice pan-europeu Euro Stoxx 600 cai cerca de 0,4%, com sentimento permanecendo fraco na Europa após o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortar sua previsão de crescimento global em 2019 na segunda-feira por várias razões, incluindo as tarifas comerciais entre a China e Estados Unidos e a fraqueza da indústria automobilística alemã.

As ações do UBS caem 4,4% depois de os lucros ficarem aquém das estimativas. As ações da companhia aérea britânica EasyJet caem 0,8% após uma atualização. 

As mineradoras registram queda. Anglo American cai 0,5%, Antofagasta recua 0,1%, BHP perde 1,7% e Rio Tinto recua 1,4%.

Em outras notícias, no Reino Unido, a primeira-ministra Theresa May continua tentando salvar seu plano Brexit e prometeu ser "mais flexível" com o Parlamento. Ela disse que também buscaria novas concessões da União Europeia em relação à fronteira com a Irlanda, um obstáculo fundamental no processo de retirada.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos indicam perdas para Wall Street na volta do feriado, com novas preocupações com a economia global.

As ações fecharam em alta pela quarta sessão consecutiva na sexta-feira. O Dow Jones Industrial Average, DJIA, subiu 1,38% e fechou com  um ganho semanal de 3%. O índice S & P 500 avançou 1,32%, alta de 2,9% na semana. O  Nasdaq adicionou 1,03%, terminando a semana 2,7% maior.

A paralisação parcial do governo se estende pelo 31º dia na terça-feira e há poucos sinais de que o impasse acabaria. Os democratas rejeitaram a mais recente proposta de Trump de estender temporariamente as proteções para jovens imigrantes trazidos para o país ilegalmente em troca de US $ 5,7 bilhões por seu muro de fronteira.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos importantes nesta data. Na semana, espera-se a divulgação de dados sobre  as vendas de casas existentes, pedidos de seguro desemprego e o índice PMI de fabricação e serviços da Markit.

A agenda de resultados trimestrais também estarão no foco dos investidores, com uma semana movimentada à frente. Johnson & Johnson, IBM Corp. e Advanced Micro Devices, reportarão seus números nesta terça-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,55%
SP500: -0,58%
NASDAQ: -0,75%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 21/01/2019

ÁSIA: Os mercados da Ásia-Pacífico iniciaram a semana de negociações com ganhos, apesar de a China informar oficialmente na segunda-feira que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês desacelerou para seu nível mais baixo em 10 anos no quarto trimestre, mas os números atenderam às expectativas dos economistas.

A segunda maior economia do mundo cresceu 6,6% em 2018, correspondendo às expectativas dos analistas, mas abaixo do crescimento revisado de 6,8% em 2017. O crescimento do PIB no quarto trimestre foi de 6,4%, também em linha com as expectativas.

Os mercados da China continental, observados de perto por conta da guerra comercial entre os EUA e a China, registraram ganhos. O composto de Xangai subiu 0,5%, enquanto o composto de Shenzhen ganhou 0,6%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,39%.

O Nikkei do Japão ganhou 0,26%, enquanto o índice Topix subiu 0,56%. As ações da montadora da Nissan avançaram 0,44% depois da divulgação dos detalhes de um novo pedido de fiança para o ex-CEO Carlos Ghosn.

Na Coreia do Sul, o Kospi encerrou o pregão estável em 2.124,61 pontos. 

O ASX 200 da Austrália subiu 0,18%, a quinta alta consecutiva. Ações australianas de energia aumentaram 0,49%, com alta dos preços do petróleo bruto subirem na sexta-feira após notícias de que a China apresentou um plano para eliminar seu superávit comercial com os Estados Unidos. 

As mineradoras australianas também tiveram um dia de alta. BHP subiu 0,5%, Fortescue Metals avançou 2,8%, enquanto Rio Tinto recuou 0,1%. Em sentido contrário, as produtoras de ouro recuaram. As produtoras de ouro recuaram. Evolution Mining caiu 2,3%,  Northern Star recuou 2,2% e Newcrest Mining caiu 1,7%.

EUROPA: A maioria das bolsas europeias operam em baixa nesta segunda-feira, após recentes dados da China mostrarem um crescimento lento para a sua economia. 

O índice Stoxx 600 cai cerca de 0,4%. DAX 30 da Alemanha cai 0,32%, CAC 40 da França perde 0,16%, enquanto FTSE 100 opera em alta de 0,19%.

No fim de semana, o presidente Donald Trump disse que um acordo comercial com a China "poderia muito bem acontecer", mas negou o que chamou de "relatórios falsos" de que os EUA esteja considerando suspender as importações chinesas.

A empresa alemã de produtos químicos Henkel lidera o fundo do Stoxx 600 depois de divulgar resultados financeiros preliminares e disse que aumentaria os investimentos em cerca de 300 milhões de euros (US $ 341,6 milhões). A ação cai 6%. No outro extremo, a Air France-KLM lidera o topo do índice europeu, depois que a Davy Research atualizou as ações de neutro para outrperform.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,1% e Rio Tinto avança 0,3%, enquanto Antofagasta cai 1,6% e BHP perde 0,45.

Enquanto isso, os investidores aguardam o anúncio da Primeira-ministra britânica Theresa May de um "Plano B" para o Brexit, que ela deve apresentar no parlamento nesta segunda-feira.

Na semana passada, os legisladores do Reino Unido rejeitaram o acordo de retirada da UE, em uma votação amplamente esperada. A Primeira-ministra subsequentemente ganhou um voto de confiança, embora por uma pequena margem de 19 votos.

EUA: Futuros dos EUA operam em baixa, apontando para uma abertura negativa em Wall Street no início da semana. 

As bolsas subiram na sexta-feira, com os investidores apreciando o potencial progresso nas negociações comerciais entre a China e os EUA. Fontes disseram que a China ofereceu um aumento nas importações dos EUA por seis anos. Bloomberg News informou na sexta-feira que o acordo visaria reduzir o déficit anual dos EUA para zero em 2024.

O Dow Jones Industrial Average subiu 1,38%. O S & P 500 subiu 1,32%, fechando fora do território de correção. O Nasdaq Composite avançou 1,03%. O Dow e o S & P 500 registraram sua quarta semana consecutiva de ganhos, a maior desde agosto. Ambos ganharam mais de 2%. As ações também subiram acentuadamente neste começo do ano. Os 13 dias de negociação já é o melhor começo de ano para o S & P 500 desde 1987, de acordo com o Grupo Bespoke.

Não há dados econômicos para serem divulgados nesta data. Feriado de Martin Luther King.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,45%
SP500: -0,45%
NASDAQ: -0,61%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 17/01/2019

ÁSIA: As bolsas da Ásia-Pacífico negociaram de forma mista nesta quinta-feira, apesar dos números trimestrais fortes nos EUA e depois que o governo do Reino Unido ganhou um voto de confiança parlamentar. Preocupações com a China também pesaram sobre o sentimento dos investidores. 

Um relatório de que os EUA estavam investigando a Huawei, da China, por supostamente roubar segredos comerciais de empresas americanas também limitou os ganhos. 

O Nikkei do Japão reduziu os ganhos iniciais para fechar em queda de 0,2%, enquanto o índice Topix subiu 0,35%. O iene, considerado um ativo de refúgio seguro, fortaleceu frente ao dólar e foi negociado a 108,85, ante 109,12 visto anteriormente.

Na Coreia do Sul, o Kospi também devolveu o avanço inicial mas ainda conseguiu fechar em alta de 0,05%. 

O referencial ASX 200 da Austrália subiu 0,26%, em meio à fortes resultados trimestrais da South32, Woodside Petroleum e Whitehaven Coal. As ações da mineradora South32 subiram 3,6%, enquanto a BHP recuou 0,2%. Fortescue Metals subiu 2,1% e Rio Tinto avançou 1%.

Os mercados da China recuou: o índice Hang Seng de Hong Kong caiu cerca de 0,65%. No continente chinês, o índice composto de Xangai caiu 0,42%, enquanto o Shenzhen Composite caiu torno de 0,9%. O yuan on-shore foi negociado a 6,7644 por dólar. Antes do mercado abrir, o banco central da China estabeleceu o ponto médio do yuan em 6,7592. O Banco do Povo da China (PBOC) permite que a taxa de câmbio aumente ou caia 2% em relação à taxa média oficial que estabelece diariamente.

Na quarta-feira, o PBOC injetou 560 bilhões de yuans (US $ 83 bilhões) em seu sistema bancário, uma quantia recorde de dinheiro injetado em um dia. Em um comunicado divulgado em seu site, o banco central disse que, por ser o "pico do período fiscal", a liquidez total do sistema bancário está "declinando rapidamente". A liquidez refere-se à facilidade com que os ativos podem ser convertidos em dinheiro.

Segundo analistas, a medida "aliviou as preocupações de um possível aperto no financiamento antes do período festivo do Ano Novo Chinês".

O sentimento do mercado pesou nos últimos meses devido preocupações de que a segunda maior economia do mundo esteja desacelerando enquanto Pequim continua envolvida em uma discussão com Washington. Por seu lado, o governo chinês introduziu uma série de medidas para sustentar a economia.

Um relatório do Wall Street Journal, citando pessoas familiarizadas com o assunto, disse que promotores federais estão investigando a Huawei Technologies, da China, por supostamente roubar segredos comerciais de empresas americanas, incluindo a T-Mobile. O relatório disse que a investigação resultou de vários processos civis contra a Huawei e que uma acusação pode ser emitida em breve. Isso reavivou as preocupações sobre as relações entre os dois países, enquanto as autoridades lutam para encontrar um acordo antes do final de março. Os negociadores de ambos os países realizaram recentemente conversações comerciais em Pequim e estão em curso mais negociações.

EUROPA: Mercados na Europa operam em baixa, em meio a uma maior incerteza política no Reino Unido e preocupações contínuas sobre a economia da China. O pan-europeu Stoxx 600 cai cerca de 0,6% durante as primeiras negociações da manhã.

O índice bancário europeu lidera as perdas logo após o início do pregão, com queda de mais de 1,4% em meio aos balanços trimestrais. O banco francês Societe Generale informou na quinta-feira que seus resultados do quarto trimestre serão impactados pelas difíceis condições do mercado e pelo impacto de  vendas de alguns ativos. As ações listada em Paris caem mais de 3% com as notícias.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo american sobe 0,3%, enquanto Antofagasta cai 0,7%, BHP perde 0,1% e Rio Tinto opera estável.

O foco do mercado também está em grande parte sintonizado com os últimos desenvolvimentos do Brexit, depois que a primeira-ministra Theresa May sobreviveu à votação da chamada "moção de censura" com 306 votos a favor e 325 contra, e com isso continuará no cargo. 

Um esboço para o chamado "Plano B" está previsto para segunda-feira, com os participantes do mercado esperando amplamente que Westminster preveja uma extensão do Artigo 50 em 29 de março.

EUA: Futuros de ações dos EUA abriram em baixa nesta quinta-feira.

As ações subiram na quarta-feira, com os investidores comemorando os fortes ganhos trimestrais de grandes bancos como o Goldman Sachs e o Bank of America. As ações do Goldman Sachs dispararam 9,54%, seu maior ganho diário desde 2009. O Bank of America  subiu 7,16%, depois de reportar um lucro trimestral recorde. Os relatórios acompanham as divulgações dos resultados do quarto trimestre do Citigroup, JP Morgan Chase e Wells Fargo no início desta semana. O Morgan Stanley, outro grande banco, deve divulgar na quinta-feira.

Na agenda econômica, será divulgado o índice de manufatura do Federal Reserve de Filadélfia, às 11h30. No mesmo horário, será divulgado as solicitações de seguro-desemprego dos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,31%
SP500: -0,42%
NASDAQ: -0,51%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 16/01/2019

ÁSIA: Mercados da região Ásia-Pacífico negociaram sem direção na quarta-feira, com os investidores  avaliando as incertezas em torno da retirada do Reino Unido da União Europeia. o índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, fechou ligeiramente menor.

O Nikkei do Japão 0,55%, enquanto o índice Topix caiu 0,32%, atingidos pela fraqueza de ações dos setores automobilístico e financeiro. Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,43%.

Os mercados da China também fecharam misturados. O índice Hang Seng de Hong Kong eliminou as perdas iniciais e fechou em alta de 0,27%. O composto de Xangai fechou estável, enquanto o Shenzhen Composite fechou ligeiramente mais baixo. o Banco Central da China, o Banco do Povo da China, fez sua maior injeção diária por meio de operações de recompra reversa, totalizando US $ 82,73 bilhões. A notícia veio depois de comentários do premiê Li Keqiang sugerir que o país injetaria mais estímulo em meio a preocupações de uma desaceleração no crescimento econômico.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 0,35%, com o sub-índice financeiro, fortemente ponderado, avançando 0,61%. Entre as mineradoras australianas, BHP caiu 0,5%, Fortescue Metals caiu 1,8% e Rio Tinto recuou 0,6%.

Os mercados globais receberam um impulso na terça-feira, com analistas atribuindo o sentimento positivo à China sinalizando mais medidas de estímulo, incluindo cortes de impostos, em meio a preocupações de uma desaceleração na segunda maior economia do mundo. Dados econômicos recentes apontaram contrações nas atividades de serviços e fábricas na China, levando muitos a se perguntarem se Pequim será mais agressiva com suas medidas para sustentar sua economia. A China anunciou recentemente que concederia mais isenções fiscais a pequenas empresas.

Analistas acreditam que é provável que a China reduza sua meta de crescimento nos próximos meses, talvez de 6 a 6,5%. 

EUROPA: As bolsas europeias operam entre altas e baixas na manhã de quarta-feira, depois que legisladores britânicos votaram contra o acordo Brexit da primeira-ministra Theresa May por uma margem esmagadora. O pan-europeu Stoxx 600 sobe cerca de 0,05% durante os negócios da manhã.

A Norsk Hydro registra melhor em desempenho setorial, depois que o Brasil suspendeu um embargo de produção em uma de suas refinarias de alumínio. As ações da bolsa de valores de Oslo sobem mais de 4% com as notícias. 

O foco do mercado está em grande parte sintonizado com a incerteza política no Reino Unido. Com um placar de 432-202, os legisladores britânicos votaram contra o modelo de May para deixar o bloco na terça-feira, causando a pior derrota parlamentar na história britânica moderna. Isso levou o líder da oposição Jeremy Corbyn a pedir imediatamente uma moção de desconfiança no governo, a ser realizada por volta das 19h, horário de Londres, na quarta-feira.

Com o tempo se esgotando antes do país deixar a União Europeia em 29 de março, a Grã-Bretanha está agora enredada em um caos político que pode levar a uma série de opções, incluindo uma saída desordenada da UE ou até mesmo uma reversão da decisão de 2016 de deixar o bloco.

FTSE 100 caíram na quarta-feira, com os investidores reagindo à derrota maior que a esperada do plano Brexit, da primeira-ministra britânica Theresa May. As principais companhias de petróleo lideraram as perdas. As mineradoras listadas em Londres operam em baixa. Anglo American cai 1,1%, Antofagasta recua 0,2%, BHP perde 0,5% e Rio Tinto cai 0,3%.

A libra esterlina sobe em torno de 0,1%, a US $ 1,2875 na manhã de quarta-feira. A moeda do Reino Unido caiu mais de 13% em relação ao dólar dos EUA desde o referendo de 2016.

Enquanto isso, a forte desaceleração da Alemanha tem alimentado temores de que os problemas econômicos da China estejam se espalhando globalmente, informa o Wall Street Journal. O índice de preços no consumidor da Alemanha, medido de acordo com as normas harmonizadas pela UE, para Dezembro, confirmou ter aumentado 0,3% no mês e 1,7% no ano, com valores provisórios do IPC de 0,1% no mês e 1,7% no ano. De acordo com a Destatis, um aumento de 4,9% nos preços dos produtos energéticos foi o principal fator a reduzir o crescimento dos preços no consumidor de 1,9% em 2017 para 1,9%, em ambos os padrões nacionais e harmonizados pela UE.

EUA: Os futuros de ações dos EUA flutuam ligeiramente entre altas e baixas nesta quarta-feira, após derrota parlamentar do Brexit da primeira-ministra britânica Theresa May.

Na sessão anterior, o Dow Jones Industrial Average fechou em alta de 100 pontos, sustentados pela alta no preço das ações da Netflix, depois que a gigante de streaming disse que aumentaria os preços de assinaturas mensais nos EUA entre 13 e 18%, o que seria o maior aumento de preço da Netflix desde o lançamento de sua plataforma de streaming há mais de uma década.

Preocupações com o comércio pesaram na terça-feira, depois que o senador Chuck Grassley disse que o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, viu pouco progresso nas negociações da semana passada com a China. Washington e Pequim se envolveram em uma feroz batalha de tarifas.

Autoridades dos EUA se reuniram com seus pares chineses na semana passada para discussões que Trump disse que estavam "indo muito bem". Os dois países concordaram com uma trégua comercial de 90 dias, durante a qual eles adiaram novas tarifas, na esperança de que um acordo seja cumprido.

Na agenda de balanços, os titãs financeiros, incluindo o Bank of America, Goldman Sachs, BlackRock e US Bancorp, devem divulgar seus resultados na quarta-feira. Três grandes bancos já publicaram seus números nesta semana: Citigroup, JP Morgan e Wells Fargo. Citi e o Wells Fargo registraram uma bateram as expectativas de mercado, enquanto os resultados do JP Morgan desapontaram, marcando sua primeira queda em 15 trimestres.

Na agenda econômica, os pedidos de hipoteca do MBA será divulgado as 10h00, números de vendas no varejo em dezembro e os preços de importação e exportação serão publicados às 11h30, enquanto os estoques de novembro e o índice do mercado imobiliário da NAHB de janeiro ser liberado às 13h00. Os estoques de petróleo será divulgado as 13h00.

A paralisação parcial do governo dos EUA, a mais longa da história, estende-se pelo 26o dia, com um impasse entre os democratas e o governo Trump sobre o dinheiro do muro da fronteira do presidente não mostrar sinais de será resolvido no curto prazo.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +0,23%
SP500: +0,22%
NASDAQ: -0,01%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 15/01/2019

ÁSIA: Os mercados da região Ásia-Pacífico negociaram em alta na sessão de terça-feira, apesar das preocupações com a desaceleração econômica na China, que enfraqueceu o sentimento dos investidores no início da semana.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 1,58%, enquanto o Kosdaq subiu 1,07%.

No Japão, o índice Nikkei subiu 0,96% na volta do feriado, com o dólar fortalecendo a 108.51 iene, ante 108,16 ienes da tarde de segunda-feira.

Os mercados da China também tiveram um dia de alta. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,97%, enquanto nos mercados da China continental, o composto de Xangai fechou em alta de 1,36%.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) disse na terça-feira que pretende alcançar "um bom começo" para a economia no primeiro trimestre, aumentando as esperanças de mais estímulo econômico. Separadamente, o premier chinês Li Keqiang disse que o governo está tentando estabelecer condições para ajudar a atingir suas metas econômicas para 2019, informou a Reuters, citando a televisão estatal chinesa.

Os principais índices em Cingapura e na Índia também subiram.

O ASX 200 da Austrália subiu 0,71%, enquanto o sub-índice financeiro, altamente ponderado, somou 0,66%. Os setores de energia e materiais básicos também registraram ganhos. Entre as mineradoras, BHP e Rio Tinto subiram 1% cada, enquanto Fortescue Metals avançou 0,6%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã de terça-feira, enquanto os investidores aguardando a importante votação em Westminster sobre o plano Brexit de Theresa May. 

O parlamento britânico vai tomar hoje a sua decisão mais importante desde a segunda guerra mundial. Os parlamentares deverão decidir se aprovam ou não o plano que detalha os termos do Brexit, o divórcio do Reino Unido com a União Europeia. O plano não agradou a quase nenhum grupo político e é praticamente certo que será rejeitado, tanto é que a maior discussão é sobre qual o tamanho da derrota da primeira ministra. Caso perca por algo como 100 votos, May vai perder a sua autoridade e pode renunciar. Uma derrota menor, pode até mantê-la no cargo, mas o Partido Trabalhista vai preparar uma moção de desconfiança. 

Mas a importância do voto vai muito além do destino da primeira-ministra. Os parlamentares decidirão hoje as profundas repercussões sobre o futuro político e econômico do Reino Unido. A improvável aprovação do plano consumaria de vez a saida do país do bloco, enquanto a rejeição, vai aumentar as incertezas políticas no país, já profundamente dividido por causa do próprio Brexit, pois não existe um "plano B" definido e ninguém sabe o que poderá acontecer até o dia 29 de março, quando o Reino Unido terá que deixar a UE.  

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,7% com quase todos os setores em território positivo. Os setores de recursos básicos e automóveis lideram os ganhos, com alta acima de 1,6%, após notícia de que a China está pronta para aplicar novas medidas de apoio para estabilizar sua economia.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American e Antofagasta sobem 1,2% cada, BHP sobe 1% e Rio Tinto opera em alta de 1,4%.

Logo após a abertura, o FTSE 100 sobe 0,7%, seguindo a tendência em toda a Europa. A libra esterlina caiu cerca de 10% em relação ao dólar americano desde que atingiu o pico em abril de 2018, a US $ 1,4335, em parte devido à temores com o Brexit. A moeda do Reino Unido é negociada em torno de US $ 1,2881 na manhã desta terça-feira, mas a moeda pode estar novamente sob pressão a medida que os trabalhos parlamentares avancem.

Os bancos italianos seguem sob pressão nos primeiros negócios. Segundo a Reuters, citando o jornal Il Sole 24 Ore, o Banco Central Europeu (BCE) pediu aos bancos italianos que depositem mais capital para suprir empréstimos ruins, por volta de 2026. Ubi Banca e o Banco BPM caem quase 2%. O produto interno bruto (PIB) alemão cresceu 1,5% em 2018, em comparação com 2,2% em 2017, segundo os dados mais recentes do Departamento Federal de Estatísticas (Destatis). Os números apontam para a taxa de crescimento mais fraca em cinco anos.

A economia da Alemanha testemunhou um crescimento sem brilho em 2018, de acordo com dados divulgados na terça-feira. Houve indícios de que a economia havia desacelerado no segundo semestre de 2018. Dados do PIB divulgados em novembro mostraram que a economia encolheu no terceiro trimestre, em 0,2%, marcando a primeira contração da economia alemã se contraiu desde o primeiro trimestre de 2015, devido um declínio nas exportações. Dados divulgados na semana passada também mostraram que a produção industrial alemã declinou 1,9% em novembro em relação ao mês anterior, bem abaixo do consenso para um crescimento de 0,3%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para uma recuperação nesta terça-feira, com manchetes positivas em torno da China aliviando os temores de uma desaceleração iminente na segunda maior economia do mundo.

Enquanto isso, a temporada de resultados está em pleno andamento, com os investidores ansiosamente atentos aos resultados do JP Morgan e Wells Fargo. O Citigroup foi o primeiro grande banco dos EUA a divulgar suas receitas na segunda-feira, divulgando um lucro no quarto trimestre que superou as expectativas dos analistas, ainda assim, sua receita de renda fixa caiu 21% em relação ao ano anterior, com a deterioração das condições de mercado .

Na agenda econômica, às 11h30 será divulgado o Producer Price Index - PPI e de seu núcleo (preços praticados por produtores). No mesmo horário, será divulgado o Índice de Fabricação do Empire State.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +0,40%
SP500: +0,32%
NASDAQ: +0,51%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 14/01/2019

ÁSIA: Os mercados da região Ásia-Pacífico começaram a semana com nota negativa após divulgação dos dados comerciais da China. Os principais índices da Coreia do Sul, China, Hong Kong e Cingapura caíram na tarde de segunda-feira. Os mercados no Japão ficaram fechados por conta de um feriado. O índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu cerca de 1% nesta segunda-feira.

As exportações e as importações chinesas de dezembro caíram inesperadamente, aumentando as preocupações de uma desaceleração na segunda maior economia do mundo. Analistas dizem que a desaceleração das importações da China se torna consistente juntamente com outros sinais de que o crescimento na economia doméstica está enfraquecendo.

A China disse segunda-feira que suas exportações para os EUA contraíram em dezembro, embora o superávit comercial com os EUA tenha crescido 17% em relação à um ano atrás, atingindo o recorde de US $ 323 bilhões em 2018. De acordo com a Reuters, esse é o maior já registrado desde 2006. O superávit comercial total da China no ano passado foi o mais baixo desde 2013. As importações caíram 7,6% no comparativo anual em dezembro, enquanto os analistas previam um aumento de 5%. As exportações para os EUA aumentaram 11,3%, para US $ 478,4 bilhões no ano, apesar das tarifas punitivas impostas pelo presidente Donald Trump. Os dados alfandegários mostraram que as importações de produtos americanos aumentaram apenas 0,7% em relação a 2017, refletindo o impacto das tarifas de retaliação de Pequim e encorajando os importadores a comprar mais de fornecedores não-americanos.

O composto de Xangai caiu cerca de 0,7% e o índice de Shenzhen caiu 0,73%.

O banco central da China definiu o ponto médio do yuan em 6,7560 contra o dólar, antes do mercado abrir, o mais forte desde 19 de julho de 2018, de acordo com o provedor de dados financeiros Wind. O yuan on-shore foi negociado a 6,7649 contra o dólar. O Banco do Povo da China permite que a taxa de câmbio aumente ou caia 2% em relação à taxa média oficial que estabelece diariamente.

Na Coréia do Sul, o Kospi caiu 0,53%, com queda de alguns players de tecnologia. A Samsung Electronics, maior fabricante de smartphones do mundo, caiu 1,11%, enquanto a rival, fabricante de chips SK Hynix caiu 4,61%. As ações da empresa de internet Naver caíram 3,05%.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,58%, enquanto o índice Straits Times, de Cingapura, caiu 0,53%.

O ASX 200 da Austrália reverteu os ganhos iniciais para terminar a sessão em baixa de 0,02%, com o setor de energia caindo 0,77%. 

A Rio Tinto declarou força maior em alguns contratos de minério de ferro após um incêndio em suas instalações no porto de Cape Lambert, em 10 de janeiro. Suas ações caíram 0,3%. Entre outras mineradoras, BHP caiu 0,1% e Fortescue recuou 1,5%.

EUROPA: Os mercados europeus recuam na manhã de segunda-feira, depois que a forte contração nas exportações chinesas aumentou temores de uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.

O pan-europeu Stoxx 600 cai cerca de 0,5% durante as primeiras transações da manhã, com a maioria dos setores e principais bolsas em território negativo.

O setor de materiais e construção da Europa registram os piores desempenhos logo após o início do pregão, com queda de quase 1%. A Pandora da Dinamarca cai para o fundo do benchmark europeu, depois que a Morgan Stanley cortou sua meta de preço para a companhia. A ação listada em Copenhague cai quase 7% na manhã de segunda-feira.

A britânica Burberry lidera o topo do índice, depois que o Bank of America Merrill Lynch elevou sua recomendação de ações de "underperform" para "neutra". As ações da empresa de artigos de luxo sobem mais de 2%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,8%, Antofagasta recua 2,2%, BHP cai 0,5% e Rio Tinto perde 0,4%.

O Brexit permanece no centro das atenções. Os legisladores britânicos estão prestes a votar a criticada proposta da primeira-ministra Theresa May, sobre o Brexit, na terça-feira. Notavelmente,a proposta de May para sair do bloco sofrerá uma derrota praticamente certa. 

May, fará na segunda-feira seu último esforço para convencer os políticos do Reino Unido a apoiar o acordo que ela conseguiu com a União Europeia no ano passado. Ela usará o discurso para alertar os parlamentares que votar contra seu acordo poderia, causarão “danos catastróficos” à fé do público britânico frente à democracia e poderá proporcionar um completo colapso no governo, uma saída desordenada do bloco ou até mesmo o Brexit ser desfeito nas próximas semanas.

O Financial News informou que os 10 maiores bancos de investimento de Londres gastaram mais de 1 bilhão de libras esterlinas se preparando para a iminente saída do Reino Unido da UE, provocando revolta entre os executivos da cidade sobre a vasta despesa que o Brexit está causando.

EUA: Os futuros de ações apontam para um começo potencialmente pessimista para a semana, em meio à dados comerciais da China mais fracos do que o esperado, gerando novas preocupações sobre uma desaceleração econômica global.

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average, DJIA, caiu 0,02%, enquanto o índice S & P 500 deslizou 0,01% e o Nasdaq Composite Index recuou 0,90%.

Na semana, o Dow subiu 2,4%, o S & P 500 subiu 2,5% e o Nasdaq subiu 3,5%.

A temporada de resultados trimestrais terá início na segunda-feira, com o Citigroup programado para reportar seus números antes do sino de abertura, assim como JP Morgan Chase, Wells Fargo, BlackRock, Goldman Sachs e Netflix.

Os investidores estão nervosos com a divulgação de resultados do quarto trimestre, após advertências da Apple.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos dos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -0,68%
SP500: -0,68%
NASDAQ: -0,81%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 10/01/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção na sessão de quinta-feira, com o otimismo em relação às negociações comerciais recém-concluídas entre EUA e China foram abafadas por um relatório de inflação chinês decepcionante.

Autoridades dos EUA e da China disseram que houve progressos durante os três dias de conversas em Pequim. Embora os principais obstáculos permaneçam, as negociações parecem abrir caminho para mais negociações que podem aliviar as tensões comerciais antes do prazo final do presidente Donald Trump, quando ele disse que aumentará as tarifas de mais de US $ 200 bilhões para 25%.

O Departamento Nacional de Estatísticas da China disse que a inflação desacelerou acentuadamente em dezembro, sugerindo um crescimento econômico mais lento. A inflação ao consumidor (IPC) da China, um indicador dos preços de bens e serviços, subiu 1,9% no ano, abaixo das expectativas dos economistas de um crescimento de 2,1%. A inflação ao produtor subiu 0,9% no ano em dezembro, abaixo dos 1,6% que os economistas esperavam. Os números da inflação vieram após dados de manufatura chinesa de dezembro, mais fracos do que o esperado.

Os mercados da China continental, observados pelos investidores em relação à guerra comercial, tiveram um dia turbulento. O composto de Xangai caiu 0,36%, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,26%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,26%, com as ações da gigante chinesa de tecnologia Tencent ganhando 0,31%.

O Nikkei do Japão caiu 1,29%, enquanto o índice Topix caiu 0,85%. A fabricante de robótica Fanuc caiu 2,43% e a varejista Fast Retailing deslizou 2,14% 

Kospi da Coreia do Sul fechou em queda de 0,07%, apesar de as ações da fabricante de chips SK Hynix subirem 2,67%. As ações da empresa de petróleo SK Innovation subiram 0,83% após o CEO anunciar que a Coreia do Sul devem retomar a importação de petróleo do Irã no final de janeiro ou início de fevereiro.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 0,29%. O sub-índice financeiro, fortemente ponderado, subiu 0,21%, à medida que as ações dos chamados Big Four da Austrália, avançaram. Em sentido contrário, as mineradoras australianas tiveram um dia de baixa. BHP caiu 3,9%, Fortescue Metals recuou 2,1% e Rio Tinto fechou em baixa de 0,3%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa nesta quinta-feira, com investidores focados na evolução da guerra comercial e na política monetária nos EUA. O pan-europeu Stoxx 600 recua 0,5%. 

O setor de automóveis registra o pior desempenho nas primeiras negociações, seguidos de perto pelo de recursos básicos. Ambos os setores são sensíveis às notícias comerciais. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American e Antofagasta recuam 1,2% cada, BHP despenca 6,1¨e Rio Tinto perde 1,3%.

Os investidores continuam monitorando o processo Brexit, antes da votação na próxima semana. O Parlamento do Reino Unido concordou na quarta-feira que o governo deve apresentar um plano B dentro de três dias se o "acordo de retirada" não for aprovado na terça-feira.

EUA: Os futuros de ações dos EUA negociam em queda na manhã desta quinta-feira, sugerindo que o rali de alta por ações pode estar chegando ao fim, já que o otimismo com as negociações comerciais foi substituído por preocupações sobre a desaceleração econômica chinesa e a continuidade do "shutdown" do governo.

Na quarta-feira, o DJIA subiu 0,39%, cravando a quarta alta seguida, sua melhor série de ganhos desde 8 de novembro, enquanto o S & P 500 subiu 0,41%. O Nasdaq Composite Index avançou 0,87%.

As bolsas subiram na quarta-feira, após autoridades dos EUA e da China terem anunciado progressos nos três dias de negociações em Pequim, embora alguns observadores tenham citado a falta de detalhes ou mesmo desenvolvimentos sólidos. Substituindo esse otimismo, porém, surgiram novas preocupações sobre a economia chinesa, depois que os dados mostraram uma forte desaceleração nos preços ao consumidor e ao produtor.

Outra preocupação dos investidores é a paralisação parcial do governo dos EUA.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell e seu vice-presidente, Richard Clarida, estarão no centro das atenções nesta quinta-feira. Powell participará de discussão moderada no Economic Club of Washington às 15h20 (horário de Brasília), enquanto Clarida falará com o Money Marketeers da New York University às 20h30 (horário de Brasília).

Na agenda econômica, às 11h30 será divulgado as solicitações de seguro desemprego. 

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,48%
SP500: -0,51%
NASDAQ: -0,59%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 09/01/2019

ÁSIA: Os mercados da Ásia registraram ganhos na quarta-feira, com investidores permanecendo cautelosamente otimistas com as negociações entre os EUA e a China, que terminaram na quarta-feira e o Ministério das Relações Exteriores da China disse que os resultados serão divulgados em breve. As negociações entre as duas maiores economias do mundo se estenderam para um terceiro dia não programado.

O Nikkei do Japão avançou 1,1%, enquanto o Topix também subiu 1,1%, com quase todos os setores registrando alta.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 1,95%, com ações da gigante Samsung Electronics avançando 3,94% e a siderúrgica Posco adicionando 4,07%. As ações da fabricante de chips SK Hynix dispararam 7,43%.

O ASX 200 da Austrália subiu quase 0,98%. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,6%, Fortescue Metals subiu 3,2% e Rio Tinto fechou em alta de 0,8%. Três dos quatro maiores bancos subiram na quarta-feira.

O sub-índice de energia subiu 1,94%, após o petróleo subir pela oitava sessão consecutiva na quarta-feira; Santos subiu 1,4%, Woodside Petroleum aumentou 2,2% e Beach Energy subiu 5,2%. 

No comércio asiático, os futuros Brent subiram 1,14%, para 59,39 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo bruto americano avançaram 1,23%, para 50,39 dólares por barril.

Os mercados da China continental também registraram ganhos na quarta-feira, com o índice de Xangai subindo 0,71%, enquanto o composto de Shenzhen avançou 0,54%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 2,27%. As ações da gigante chinesa de tecnologia Tencent subiram mais de 3%.

A empresa de eletrônicos Xiaomi, por outro lado, viu suas ações caírem cerca de 6% depois que o JP Morgan cortou sua meta de preço para suas ações. Expressando confiança no valor de longo prazo da ação, a Xiaomi anunciou que seus acionistas controladores "não disporão de quaisquer ações da Companhia direta ou indiretamente" pelos próximos 365 dias. 

EUROPA: As principais bolsas europeias operam em alta na manhã de quarta-feira, com os investidores monitorando as negociações comerciais entre a China e os EUA. 

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,6%. Setores automotivos e recursos básicos lideram o índice nos primeiros acordos, devido esperanças de um acordo comercial entre Pequim e Washington.

A fornecedora europeia da Apple, AMS, cai mais de 3% depois que um relatório mostrou que a fabricante de iPhone reduziu a produção de alguns de seus modelos no primeiro trimestre.

Sainsbury's caiu mais de 2% depois de reportar vendas subjacentes abaixo do esperado no período de Natal. Por outro lado, Ted Baker subiu com a notícia de que registrou vendas acima da expectativa no varejo na época festiva.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 1,4%, Antofagasta avança 2,9% e Rio Tinto sobe 1%. BHP segue em sentido contrário e cai 0,4%.

Os investidores também estão monitorando quaisquer sinais de uma possível desaceleração econômica na economia mundial. O Banco Mundial disse na terça-feira que espera que o crescimento global desacelere para 2,9% este ano.

Enquanto isso, a Europa continua atenta à política e o Parlamento do Reino Unido deve votar o acordo do governo com a UE em 15 de janeiro. O Reino Unido deve deixar a União Europeia em 29 de março.

O banco central da Suíça informou que registrou uma perda de 15 bilhões de francos (US $ 15,3 bilhões) no ano passado, enquanto um franco suíço mais forte corroeu o valor de suas enormes reservas de ações e bônus estrangeiros. O resultado marca uma reversão acentuada a partir de 2017, quando o SNB registrou um lucro de mais de 50 bilhões de francos.

O banco central disse ainda que vai distribuir dois bilhões de francos suíços para o governo federal e cantões regionais devido um acordo de distribuição de lucros, já que possui grandes reservas para absorver perdas.

As exportações alemãs caíram 0,4% em novembro, para 110,6 bilhões de euros (US $ 126,6 bilhões) em termos dessazonalizados e sazonais, enquanto as importações caíram 1,6%, para 91,6 bilhões de euros em outubro, ressaltando temores de que as tensões comerciais estejam prejudicando o crescimento econômico da Alemanha. O superávit comercial ajustado da Alemanha chegou a € 19 bilhões em novembro, superando uma previsão de € 18 bilhões em uma pesquisa de economistas do Wall Street Journal.

A economia alemã encolheu no terceiro trimestre de 2018 pela primeira vez desde 2015, afetada por exportações mais fracas. A queda nas exportações vem na esteira de outros dados pessimistas. Os números do Ministério da Economia da Alemanha mostraram no início desta semana que as novas encomendas de manufatura caíram 1% no mês em novembro, mais do que a queda de 0,4% esperados pelos economistas. Os dados da produção industrial alemã também vieram fracos, caindo 1,9% no mês em novembro, contra a previsão dos economistas de um ganho de 0,3%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA sobem na manhã desta quarta-feira, na sequência das notícias de que os EUA e a China concluíram suas negociações comerciais. O sentimento positivo segue o visto na Europa e na Ásia.

As autoridades americanas e chinesas prolongaram as negociações comerciais pelo terceiro dia, em meio à avanços em áreas como as commodities. O Ministério das Relações Exteriores da China disse na quarta-feira que as negociações foram concluídas e os resultados serão divulgados em breve. O presidente Donald Trump twittou na terça-feira que "as negociações com a China estão indo muito bem".

O foco do investidor provavelmente também estará em sintonia com os desenvolvimentos políticos, já que a paralisação do governo dos EUA não mostrou sinais de desaceleração. O presidente Donald Trump proferiu um discurso sobre imigração e segurança na fronteira terça-feira à noite, onde defendeu o muro proposto ao longo da fronteira EUA-México, um ponto chave inibindo o progresso em direção a um acordo de financiamento para reabrir o governo.

Em termos de dados econômicos, os estoque de Petróleo Bruto dos EUA será divulgado as 13h30.

Os investidores também acompanharão as autoridades do Federal Reserve nesta quarta-feira: O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, fala em um evento em Chattanooga, Tennessee, às 11h20; O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, estará falando em um evento em Riverwoods, Illinois, às 12h00 e o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, deve apontar a perspectiva econômica em um evento em Boston, Massachusetts, às 13h30.

O presidente do Fed, Jerome Powell, acalmou os investidores na semana passada, dizendo em um painel que o banco central dos EUA "será paciente" com a política monetária. Os investidores, cada vez mais preocupados com a possibilidade de uma desaceleração no crescimento global, temiam que a instituição estivesse aumentando as taxas de juros com muito fervor. O Fed elevou as taxas quatro vezes no ano passado e as expectativas se atenuaram sobre a quantidade de vezes que elevará sua taxa de referência em 2019.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,48%
SP500: +0,44%
NASDAQ: +0,54%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.