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quinta-feira, 31 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 31/03/2016

ÁSIA: Mais um dia de mercados misturados na Ásia, com alguns mercados refazendo parcialmente seus avanços diante da postura cautelosa da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no início desta semana.

No Japão, o Nikkei oscilou entre ganhos e perdas antes de terminar em baixa de 0,71%, em 16,758.67 pontos no último dia contábil do ano no país do sol nascente. No trimestre janeiro a março, o índice perdeu 11,95%. Do outro lado do Estreito Coreano, na Coreia do Sul, o Kospi terminou em baixa de 0,31%, mas sobe 1,76% no acumulado do ano. Dados do governo mostraram que a produção industrial coreana em fevereiro cresceu 3,3% em relação a janeiro, ante queda de 2,1% em janeiro. Uma pesquisa da Reuters havia previsto um declínio de 0,2% para fevereiro.

Mercados chineses fecharam em alta. O Shanghai Composite avançou 0,13% e o Shenzhen Composite adicionou 0,46%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,38%. A China elevou sua estimativa de superávit em conta corrente para o quarto trimestre e reduziu sua estimativa para o déficit de sua conta capital e financeira. O superávit em conta corrente nos últimos três meses de 2015 foi de US $ 91,9 bilhões, ante uma estimativa inicial de US $ 84,3 bilhões, comparado com um excedente no terceiro trimestre de US $ 60,3 bilhões. A conta capital e financeira foi revista para um déficit de US $ 50,6 bilhões, ante um déficit inicial de US $ 84,3 bilhões no quarto trimestre. Havia uma expectativa de um superávit de US $ 11,4 bilhões no terceiro trimestre. Em 2015, o país teve um excedente em conta corrente de US $ 330,6 bilhões, um aumento de US $ 293,2 bilhões ante estimativa inicial e um déficit em conta capital e financeira de US $ 142,4 bilhões, comparado com um déficit de US $ 161,1 bilhões.

Na Austrália, o ASX 200 terminou em alta de 1,45%, em 5,082.80 pontos, impulsionado por avanços nos subíndices financeiro, energia e materiais, que ganharam entre 0,93 e 1,75%. O índice de referência caiu 4,02% no trimestre janeiro a março.

Os quatro grandes bancos da Austrália recuperaram parte das recentes perdas registradas na semana, mas não suficiente para evitar uma queda de 4% nos primeiros 3 meses de 2016 do ASX 200. As commodities receberam um impulso necessário após os mercados digerirem a noção de que o Fed dos EUA vai pisar "cautelosamente" no aumento das taxas de juros e levou as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto para cima, mostrando um nítido apetite dos investidores pelas mineradoras australianas. BHP Billiton subiu 1,4% e a rival Rio Tinto subiu 1,7%, enquanto produtora de minério de ferro Fortescue Metals fechou em alta de 0,8%, apesar do preço à vista do minério de ferro desembarcado na China recuar ligeiramente para US $ 54.18 a tonelada.

Segundo analistas, o primeiro trimestre de 2016 pode ser descrita como "um conto de duas metades", com o início do período definido por uma crença de que os mercados de capitais estavam olhando para colapso global, liderado pelo medo de uma desvalorização yuan chinês. Desde então, o yuan tem na verdade, se fortalecido contra o dólar e o S & P 500 tocando em seus níveis mais altos no ano.

Na sequência dos comentários relativamente "dovish" de Yellen no início desta semana, o que mitiga preocupações sobre a possibilidade de uma alta das taxas de juro de abril, o dólar perdeu um pouco de sua força. O índice do dólar, que mede a força contra uma cesta de moedas, recupero os 95 durante o pregão da Ásia, sendo negociado a 95,019, ante 95,160 da terça-feira.

O dólar australiano fechou a US $ 0,7645, acima dos US $ 0,75 na semana passada. O iene manteve-se em 112 em relação ao dólar, com o par dólar / iene sendo negociado em 112,26, puxando os papeis dos principais exportadores para baixo. O yuan chinês por sua vez, foi negociadas quase estável contra o dólar, em 6,4652. Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China (PBOC) fixou a taxa média do yuan em 6,4612 por dólar, ante correção de 6,4841 da quarta-feira. O banco central da China permite um aumento ou uma baixa do yuan, numa faixa máxima de 2% em relação à taxa de fixação oficial contra o dólar.

O petróleo recuou durante o horário da Ásia e os stocks regionais de energia fecharam sem direção. Na Austrália, Santos fechou estável, Oil Search subiu 0,6% e a japonesa Inpex subiu 1,56%, mas na China continental, Sinopec caiu 0,57%, enquanto PetroChina caiu 0,78%.

Após o fechamento dos mercados asiáticos, o Standard & Poors Ratings Services reduziu a perspectiva sobre o rating da China de estável para negativa, dizendo que o "reequilíbrio econômico" do país é susceptível de progredir mais lentamente do que o esperado.  A agência de classificação manteve o rating AA- da China, argumentando o governo do país está tomando medidas para reforçar a sua economia, esforços significativos para eliminar a corrupção, melhorar a governança das agências e empresas estatais.

EUROPA: Mercados europeus abriram em queda, seguindo o recuo do petróleo, após a AIE dos EUA divulgar na quarta-feira que os estoques subiram 2,3 milhões de barris na semana até 25 de março para 534,8 milhões de barris, ainda em níveis recordes. Investidores também se mantém cautelosos, aguardando dados de trabalho dos EUA na sexta-feira. O pan-europeu STOXX 600 cai cerca de 1,2%.

A inflação na zona do euro aumentou ligeiramente em março, mas permaneceu em território negativo. O número, no entanto, ilustra a luta contínua enfrentada pelo Banco Central Europeu para elevar a inflação no bloco da moeda de 19 país mais próximo de sua meta de médio prazo de pouco menos de 2%. A estimativa provisória do Eurostat mostrou que a inflação anual na zona do euro foi de -0,1% em março, após -0,2% em fevereiro. Os preços da energia puxou para baixo o índice principal, caindo 8,7% no ano. A inflação excluindo energia, alimentos, álcool e tabaco ou a inflação "core", ficou em 1,0%, contra 0,8% no mês anterior. O BCE tem lutado recentemente para trazer a inflação de volta ao alvo. Em sua última reunião de política que decidiu sobre uma série de novas medidas para elevar os preços e incentivar os empréstimos bancários. O BCE espera que a inflação deste ano ser de apenas de 0,1%.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua pressionado pelo setor de commodities. As mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto caem 1,69 e 0,68%, respectivamente, enquanto BP e Royal Dutch Shell cai 0,21 e 1,08%.  No mês, o FTSE 100 estava a caminho de fechar em alta de 1,3%, mas enfrenta uma queda de 1,1% no primeiro trimestre.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
8h30 - Challenger Job Cuts (número de demissões corporativas);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
18h00 - Discurso do Presidente do FED de Nova York, William Dudley;

CHINA:
22h00 - Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor industrial);
22h00 - Non-Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor de serviços);
22h45 - Caixin Manufacturing PMI (nível da atividade industrial da China – versão Caixin/Markit)

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -0,71%
Austrália: +1,45%
Xangai Composite: +0,12%
Hong Kong: -0,23%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,61%
London - FTSE: -0,65%
Paris CAC 40: -1,13%
Madrid IBEX: -1,54%
FTSE MIB: -1,75%

COMMODITIES
BRENT: -0,27%
WTI: -0,99%
OURO: +0,58%
COBRE: -0,75%
SOJA: -0,08%
ALGODÃO: -0,39%
MILHO:  -0,07%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,16%
SP500: -0,17%
NASDAQ: -0,19%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 30 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 30/03/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos avançou nesta quarta-feira, seguindo ganhos nos EUA após a presidente do Federal Reserve Janet Yellen adotar um tom conciliatório em seu discurso reforçando que o Federal Reserve dos EUA adotará um ritmo lento no aumento de suas taxas de juro.

Yellen discursou no Clube Econômico de Nova York e disse que o Fed será cauteloso em sua política de ajustamento, reconhecendo que as condições econômicas e financeiras são, em alguns aspectos menos favoráveis ​​agora do que em dezembro e que leituras recentes sobre a força da economia dos EUA desde o início do ano tem sido mistos. Disse também que as pesquisas sugerem que com uma taxa de fundos em zero e aumento de incertezas, a melhor política é o gradualismo e mesmo assim o Fed pode caminhar se a economia crescer mais rápido, dobrando o sentimento pessimista dos quatro presidentes do Fed que falaram na semana passada, em um discurso cheio de riscos para as perspectivas econômicas e acabando com qualquer chance de um aumento da taxa em abril sugeridas por eles".

No Japão, o Nikkei fechou 1,31% menor, em 16,878.96 pontos. Na esteira dos comentários de Yellen, o índice do dólar, que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas, perdeu o patamar dos 95, sendo negociado a 94,860, em comparação com níveis acima de 96, antes das observações. O dólar mais fraco ajudou a impulsionar o iene japonês, com o par dólar/iene par sendo negociado em 112,10 no fim da tarde, em comparação com os níveis acima de 113 no início da semana. Os principais exportadores japoneses terminaram em queda, pois um iene mais forte é um negativo para os exportadores, pois reduz o valor dos seus lucros repatriados e torna os seus produtos menos competitivos no exterior.

Divulgado antes da abertura dos mercados, a produção industrial do Japão caiu 6,2% em fevereiro, em comparação com as expectativas em uma pesquisa da Reuters de uma queda de 6%, após um ganho de 3,7% em janeiro.

Mercados chineses lideraram os ganhos regionais e fecharam em alta. Shanghai Composite acrescentou 2,76%, recuperando a marca dos 3 mil pontos, em 3,000.30 e o Shenzhen fechou em alta de 3,6%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 2,15%.  

O yuan chinês também se fortaleceu contra o dólar, com o par dólar/yuan caindo 0,46%, a 6,4763 no horário local da tarde. Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China definiu a correção média do yuan em 6,4841, em comparação com o fechamento anterior de 6,5065. O banco central da China permite uma flutuação da taxa do yuan em uma banda máxima de 2% em relação ao dólar, para cima ou para baixo em relação à taxa de fixação oficial.

Na Austrália, o ASX 200 subia mais de 1%, mas recuou para fechar com uma ligeira alta de 0,11%, em 5,010.26 pontos. Ações do setor bancário fecharam de forma mista, depois que os chamados "big four" foram brutalmente espancados na terça-feira devido potencial inadimplência de suas exposições aos setores de recursos e energia. Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 0,5% para US $ 16,62, enquanto Rio Tinto caiu 0,4% para US $ 41,99. Produtores de ouro se beneficiaram da alta do ouro, na sequência da queda do dólar americano, após discurso da Sra Yellen. Newcrest Mining subiu 2,9%, enquanto Evolution Mining subiu 4,4% e Regis Resources subiu 4,6%.

O petróleo avançou no horário da Ásia, após a Reuters informar que o Kuwait concordou com a Arábia Saudita para retomar a produção em um campo de petróleo de Khafji, compartilhada por ambos, sem dar um tempo específico para o reinício. Ambos se preparam para iniciar uma manutenção no campo. A produção será inicialmente em "pequenas quantidades, devido preocupações ambientais, antes de retornar aos níveis normais. A produção em Khafji parou de outubro de 2014 por conta de preocupações ambientais e atingiu 600.000 barris por dia em 2011.

Stocks de energia fecharam sem direção.  A australiana Woodside Petroleum caiu 2,55%, asjaponesas Inpex e Fuji Oil caíram 2,9 e 0,38%, respectivamente. No continente, Sinopec disparou 8,23% e China Petroleum avançou 4,19%.

Os investidores estrangeiros intensificaram as compras na Ásia no mês de março, bombeando $ 10.500.000.000 em mercados emergentes asiáticas fora da China, marcando o maior nível de compra pelo nono mês, de acordo com um relatório do Credit Suisse, em grande parte concentrada em Taiwan, Coreia do Sul e Índia.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em alta nesta, após comentários dovish da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen em Nova York, que não mencionou em que mês o Fed poderia elevar as taxas de juros. O pan-europeu STOXX 600 sobe 1,5%.

Entre as notícias corporativas, a varejista alemã Metro sobe mais de 9% após esboçar uma proposta de se dividir em dois setores; um atacado no setor alimentício e outro de consumo de eletrônicos. A cadeia de supermercados francesa Carrefour segue em território positivo após Península Participações Ltda aumentar a quantidade de ações que possui na empresa.

Ainda na França, Alstom descreveu suas metas de longo prazo na terça-feira, dizendo que quer 30% dos pedidos de vindo de produtos recém desenvolvidos até 2020, puxando as ações para cima.

Em outros lugares, a Boeing disse que vai cortar cerca de 4.500 postos de trabalho até junho, em uma tentativa de cortar custos. A notícia derrubou ligeiramente as ações da rival Airbus.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, após o índice cair pouco menos de 1% na terça-feira, puxadas pela queda das ações de commodities, mas hoje o setor sobe, com a queda do dólar beneficiando o setor de commodities, pois a maioria são baseadas na moeda americana. Anglo American dispara 9,85%, Rio Tinto avança 5,74%, a Glencore adiciona 6,68% e Fresnillo sobe 2,90%.

Ações da petrolífera BP sobe 3,21% e Royal Dutch Shell avança 2,43%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 
9h15 - ADP Non-Farm Employment Change (número de postos de trabalho no setor privado dos EUA);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -1,31%
Austrália: +0,11%
Xangai Composite: +2,76%
Hong Kong: +2,15%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,66%
London - FTSE: +1,61% 
Paris CAC 40: +1,80%
Madrid IBEX: +1,59%
FTSE MIB: 1,37%

COMMODITIES
BRENT: +1,33% 
WTI: +1,70%
OURO: +0,10%
COBRE: -0,75%
SOJA: +0,03%
ALGODÃO: +0,39%
MILHO:  -0,07%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,56%
SP500: +0,56%
NASDAQ: +0,66% 

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados. 

terça-feira, 29 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 29/03/2016

ÁSIA: Em um dia de instabilidade, as bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta terça-feira, com investidores aguardando dados importantes dos Estados Unidos no final desta semana, em meio à preocupações se o Federal Reserve dos EUA aumentará as taxas de juros já em sua reunião de abril e o discurso da Presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, que falará no Clube Econômico de Nova York. Os mercados acompanharão de perto sua fala para ver se ela seguirá as observações de algumas autoridades do Fed na semana passada, dizendo que uma alta nas taxas poderia ocorrer em breve.

O japonês Nikkei fechou em baixa de 0,18%, a 17,103.53 pontos. Dados domésticos mostraram que gastos das famílias aumentaram 1,2% em termos homólogos. A taxa de desemprego ajustada sazonalmente do país para fevereiro em fevereiro ficou em 3,3%, ligeiramente acima da previsão de 3,2% em uma pesquisa da Reuters. O dólar fechou a 113.67 ienes e os principais exportadores japoneses fecharam de forma mista. Toyota caiu 1,11%, Nissan recuou 1,64% e Honda caiu 0,16%. As ações da Sony subiu 0,67%.

Mercados chineses fecharam em queda. Shanghai Composite caiu 1,26%, em 2,920.54 pontos, enquanto o Shenzhen Composite caiu 1,82%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng reverteu perdas e fechou em alta de 0,1%. Na parte da manhã, as autoridades chinesas definiram o ponto médio do yuan mais forte em relação ao dólar, em linha com a sua clara intenção de guiar o yuan em relação a outras moedas importantes e não apenas o dólar. O dólar na segunda-feira quebrou uma sequência de seis dias de ganhos quando caiu contra uma cesta de moedas importantes em apostas de que Yellen pode permanecer "dovish" em um aumento da taxa possível.

O ASX 200 da Austrália fechou em queda de 1,57%, nos 5,004.51 pontos na volta do feriado de Páscoa na sexta e segunda-feira. O mercado sofreu com o declínio no sub-índice financeiro, após o ANZ dizer na semana passada que
a inadimplência de encargos relacionadas ao setor de recursos  subirá do que o esperado, estimulando preocupações de que outros bancos enfrentam problemas semelhantes. Westpac também indicou que suas dívidas incobráveis ​​pode subir. Analistas dizem que o setor de energia e recursos representam cerca de 1,5% do total das exposições bancárias australianas. Entre as mineradoras, BHP Billiton perdeu 1,7% para US $ 16,71 e Rio Tinto recuou 0,4% para US $ 42,14 e a blue chip de telecom Telstra recuou 0,2% para US $ 5,24.

O petróleo recuou durante o horário asiático, derrubando o setor de energia da região. A australiana Santos apagou os ganhos iniciais para fechar estpavel, enquanto seus pares Oil Search e Woodside Petroleum caíram 0,74 e 1,11%. no Japão, Inpex caiu 1,96%, enquanto na China continental, Sinopec caiu 0,15%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta nesta terça-feira na volta do feriado de Páscoa, a caminho para o seu primeiro ganho em cinco sessões, mas a cautela começa a prevalecer antes da fala da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, após o pregão europeu europeu fechar em Nova York e que pode reiterar sua postura de que o banco central seria prudente em abrandar o ritmo de alta das taxas de juro, apesar de que atualmente, os mercados estão convencidos de que o Fed vai elevar os juros novamente em sua reunião de abril, com apenas uma chance de 12% subir com base nos futuros do FED Funds, baseados em recentes opiniões de membros do Fed, no entanto, isso também pode mudar drasticamente nesta semana, com dados econômicos incluindo o relatório mensal de postos de trabalho na sexta-feira.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,31%, com todos os setores registrando ganhos. Até stocks de viagens da região sobem, na sequência de um sequestro de um avião de passageiros da EgyptAir na manhã desta terça, originalmente programado para voar entre Alexandria e Cairo e desviado para o aeroporto de Larnaca, em Chipre. Stocks de viagens e lazer, que normalmente são fortemente atingidos por incidentes como este, ainda estavam negociando em alta. EasyJet sobe 2,07% após o Bank of America Merrill Lynch recomendar a compra de ações da companhia de baixo custo.

A maioria dos mercados europeus permaneceram fechados na sexta e segunda-feira para o feriado de Páscoa. O Stoxx 600 caiu 1,5% na quinta-feira, com a força do dólar empurrando ações de commodities para baixo.

Ações financeiras, serviços públicos e bens de consumo registram ganhos. O alemão Deutsche Bank sobe depois que o membro do conselho, Karl von Rohr, disse a um jornal local que uma mudança cultural no credor irá demorar algum tempo. Na Itália, o executivo-chefe do Banco Popolare disse no fim de semana que será necessário levantar um capital de € 1.000.000.000 para que ocorra a fusão com o Banca Popolare di Milano e poderá ser dividido em 50% entre aportes diretos e investidores institucionais. Exane BNP Paribas cortou o preço-alvo do Banco Popolare, mas elevou sua meta para o Banca Popolare di Milano. O último segue negociado em alta, enquanto o anterior segue estável.

As ações do Banca Monte dei Paschi Di Siena também sobe depois de negar um boato de que o Banco Central Europeu havia pedido para realizar um aumento de capital de 3 bilhões de euros.

Entre outras notícias, a empresa italiana de energia ENI sobe, após o jornal La Repubblica informar que a empresa estava discutindo a venda de 20% do campo de gás Zohr do Egito para Lukoil da Rússia. A americana Exxon Mobil também está em negociações para comprar uma participação de 15% na área 4 do campo de gás da Eni, em Moçambique.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas, na volta da pausa da Páscoa. O índice caiu 1,5% na quinta-feira. AstraZeneca sobem 0,8% após a farmacêutica dizer que sua droga Tagrisso para pacientes com câncer de pulmão foi aprovado no Japão. O setor de seguros também registra alta. RSA Insurance Group sobe após o Deutsche Bank elevou seu preço-alvo. NN Group também sobe acentuadamente após HSBC adicionar ao seu grupo "Europe Super Ten". A seguradora e gestora de recursos Aegon sobe 1,08% e Aberdeen Asset Management avança 2,59%.

Mineradoras pesam sobre o benchmark britânico após o Barclays dizer que depois de um primeiro trimestre forte das commodities, o setor parece "vulnerável" a uma onda de liquidação por parte de investidores, estimando que possa, na pior das hipóteses, bater entre 20 a 25% em relação aos níveis dos atuais preços. A produtora de platina Anglo American cai 3,87%, Glencore recua 3,44%, a produtora de ouro Randgold Resources cai 1,89% e a gigante de minério de ferro BHP Billiton cai 3,20%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
13h20 - Discurso da Presidente do FED Janet Yellen;

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -0,18%
Austrália: -1,57%
Xangai Composite: -1,26%
Hong Kong: +0,10%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,02%
London - FTSE: +0,04%
Paris CAC 40: +0,48%
Madrid IBEX: +0,26%
FTSE MIB: -0,18%

COMMODITIES
BRENT: -1,81%
WTI: -1,50%
OURO: -0,20%
COBRE: -1,49%
SOJA: +0,17%
ALGODÃO: -0,29%
MILHO:  +0,13%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,20
SP500: -0,16%
NASDAQ: -0,07%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 28 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 28/03/2016

ÁSIA: Em mais um pregão com vários mercados fechados em comemoração à Semana Santa, os mercados que abriram na Ásia, fecharam sem direção nesta segunda-feira, apesar da revisão para cima do PIB dos EUA alimentar expectativas de uma recuperação estável na maior economia do mundo.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,77%, a 17,134.37 pontos, enquanto do outro lado do estreito coreana, o Kospi fechou praticamente estável com uma ligeira perda de 0,06%, em 1,982.54 pontos, enquanto os mercados chineses caíram no fim do pregão, com o Shanghai Composite revertendo os ganhos iniciais e recuando 0,72%, em 2,957.84 pontos, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,55%.

Na China, o lucro das maiores empresas do setor industrial tiveram um crescimento de 4,8% nos dois primeiros meses de 2016, ante igual período do ano passado, quebrando uma sequência de sete meses de quedas. Em dezembro de 2015, os lucros das indústrias tiveram queda de 4,7% na comparação anual. Em todo o ano passado, os lucros caíram 2,3% ante 2014. Autoridades atribuíram o mais recente crescimento no lucro a um avanço nas vendas e um declínio mais brando nos preços nas fábricas. Nos dois primeiros meses do ano, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China recuou 5,1% na comparação com igual período do ano passado, enquanto em dezembro, essa queda anual havia sido de 5,9%.

Apesar da recuperação, parte do crescimento do lucro industrial foi resultado de uma base menor ante o mesmo período do ano passado. Os lucros industriais em 2015 avançaram apenas 0,4 ponto porcentual, na comparação com igual período de 2014 e o setor industrial chinês ainda enfrenta dificuldades, como o excesso de capacidade e problemas especificamente no setor de mineração.

Promotores imobiliários chineses caíram depois que algumas das maiores cidades do país introduziram restrições imobiliários. Em Xangai, os preços de casas novas subiram 21% em fevereiro ante o ano anterior e na semana passada tornou-se a primeira grande cidade a apertar os requisitos de compra de residência. Shenzhen, onde os preços de moradias novas saltaram 57% ante o ano anterior, também divulgou novas medidas para estabilizar mercado imobiliário da cidade, incluindo a obrigatoriedade de pagamento de pelo menos 40% para alguns compradores.

Entre os dados econômicos divulgados, a China registrou um déficit comercial de serviços de $ 16,0 bilhões em fevereiro, abaixo de $ 20,7 bilhões em janeiro. O superávit comercial de mercadorias da China foi de 25,9 bilhões no mês, em comparação com um excedente de 55,7 bilhões em janeiro. Em fevereiro, a China registrou um excedente comercial de serviços e mercadorias de $ 9900000000 no mês, bem abaixo de US $ 35 bilhões de janeiro.

No mercado cambial, uma nova força do dólar ajudou a empurrar para baixo o iene, com o par sendo negociado a 113,52, ante 113,04 da sexta-feira. Segundo especialistas de mercado, os fluxos de repatriação fiscal de fim de ano, cujo ano fiscal termina em 31 de março no Japão, poderá limitar o par dólar/yen de se mover para cima. Exportadores japoneses terminaram a sessão em alta. Toyota subiu 0,7%, Nissan avançou 0,92% e Honda adicionou 0,55%. Normalmente, um iene mais fraco é um positivo para os exportadores, uma vez que aumenta os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

O dólar australiano subiu em relação ao dólar, negociado a US $ 0,7525 no horário local, não muito longe dos $ 0,7533 da sexta-feira, enquanto o yuan chinês fechou quase plana em relação ao dólar, com o par dólar/yuan sendo negociado em 6,5143.

A força do dólar pode apoiar a ideia de que a Reserva Federal poderia considerar seriamente a uma alta das taxas de juros em sua reunião de abril, reforçando o pensamento de um punhado de autoridades do Fed que disseram na semana passada que poderia haver uma alta das taxas poderia em breve.

Futuros do petróleo nos EUA subiram e os players na Ásia fecharam misturados. Inpex caiu 0,41%, Fuji Oil subiu 2,14% e na China continental, Sinopec adicionou 0,31%.

Esta prevista para esta semana a divulgação de uma série de dados importantes como a pesquisa Tankan de sentimento de negócios do Banco do Japão e os números de manufatura chinesa de março, que deve dar aos investidores uma leitura sobre o estado da segunda maior economia do mundo.

Analistas preveem uma ligeira melhoria neste mês, esperando uma alta para 49,3, melhor que os 49,0 de fevereiro e que o índice privado da Caixin/Markit melhore a 48,3, ante 48,0 no mês passado, quando o setor industrial da China manteve-se teimosamente fraco. A produção no mês passado pode ter sido prejudicado pelo fechamento de fábricas devido feriados de uma semana do Ano Novo chinês".

Mercados da Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong permaneceram fechados hoje.

EUROPA:  Os mercados europeus permanecem fechados por conta do feriado da Semana Santa.

FUTUROS EUA: Os futuros de ações dos EUA indicam um início mais firme para Wall Street na segunda-feira, rastreando a alta do petróleo, dados da Baker Hughes mostrando na quinta-feira, uma queda no número de plataformas de petróleo americanas ativas e dados da sexta-feira mostrando que a economia dos EUA cresceu a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 1,4% no quarto trimestre, em comparação com uma estimativa anterior de crescimento de 1%.

Analistas lembram que alguns dados fracos de os EUA no início deste ano levantou temores sobre uma possível recessão mas essas preocupações estão desaparecendo e agora os investidores estão focado em saber se a economia dos EUA pode manter o seu dinamismo.

Stocks americanos interromperam uma série de cinco semanas de alta na quinta-feira, impulsionado por perdas nos setores industriais e financeiros, com o índice S & P 500 deslizando para o território negativo neste ano, com uma queda de 0,4%.

Hoje é aguardado alguns dados econômicos, mas os mercados permanecem fechados desde a Sexta-Feira Santa, mas é esperado uma semana pesada, com leituras de inflação, divulgação do relatório de empregos dos EUA para março, bem como um discurso da Presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no Economic Club de Nova York na terça-feira, quando os investidores focarão em seus comentários, esperando por dicas de quando haverá aumentos na taxa de juros.

No início deste mês, o Fed sinalizou que iria aumentar as taxas em apenas duas vezes neste ano, devido previsões de crescimento e inflação mais baixas e seu tom "dovish" motivou os mercados a se preparar para um movimento em setembro, no entanto, autoridades do Fed na semana passada sugeriram que os formuladores de políticas econômicas americanos poderiam agir mais cedo e os mercados começaram a especular que as taxas poderiam subir já na próxima reunião em abril. Enquanto se espera uma volatilidade nos mercados, a maioria acreditam que Yellen irá limpar a confusão criada pela decisão "dovish" do Fed e os consecutivos discursos "hawkish" de seus membros.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
9h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
11h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: +0,77%
Austrália: ---%
Xangai Composite: -0,72%
Hong Kong: ---%

EUROPA
Frankfurt - Dax: ---%
London - FTSE: ---%
Paris CAC 40: ---%
Madrid IBEX: ---%
FTSE MIB: ---%

COMMODITIES
BRENT: +0,54%
WTI: +0,79%
OURO: -0,44%
COBRE: -0,03%
NIQUEL: ---%
SOJA: ---%
ALGODÃO: ---%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,32%
SP500: +0,37%
NASDAQ: +0,43%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 24 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 24/03/2016

ÁSIA: As bolsas da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira em meio a novas quedas nos preços do petróleo e possibilidade do Federal Reserve dos EUA aumentar as taxas de juros mais cedo do que o esperado. Enquanto a reunião do Fed na semana passada foi visto como dovish, com o banco central dizendo que provavelmente aumentaria as taxas de juros apenas duas vezes neste ano, abaixo da previsão anterior de quatro vezes, algumas autoridades do Fed parecem estar aumentando o coro para um possível aumento já em abril. O Presidente do Fed de St. Louis, James Bullard foi o último a dizer que é hora do Fed se mover. Seus comentários foram feitos pouco depois do Presidente do Fed de Philadelphia, Patrick Harker, dizer que o Fed deveria considerar outra alta já no próximo mês.

No Japão, o Nikkei fechou em baixa de 0,64%, a 16,892.33 pontos, o referencial ASX 200 da Austrália fechou em baixa de 1,13%, em 5,084.20 pontos e os mercados chineses também terminaram em baixa; o Shanghai Composite caiu 1,62% em 2,961.11 pontos, enquanto o Shenzhen Composite recuou 1,38% e em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou 1,31% menor.

No mercado de câmbio, o índice do dólar subiu 0,14%, para 96,178 e pressionou as commodities. O dólar australiano recuou em relação ao dólar, flertando níveis abaixo de US $ 0,75 no final da tarde, depois que os preços das commodities recuaram durante a noite. O dólar australiano fechou a US $ 0,7482, depois de atingir $ 0,7643 no intraday.

O iene japonês permaneceu no nível de 112 ienes por dólar, com o par dólar/iene sendo negociado em alta de 0,45%, a 112,86 no final da tarde. Os principais exportadores japoneses terminaram em baixa. Toyota caiu 1,56%, Nissan caiu 0,98% e Honda recuou 1,6%. Um iene mais forte é ruim para os exportadores, pois reduz os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China definiu a correção do yuan em 6,5150 por dólar, em comparação com 6,4936 de quarta-feira, a maior depreciação desde o início de janeiro. O par dólar/yuan foi negociado a 6,5100. Os mercados sofreram perdas depois que o Premier Li Keqiang disse que o país estava trabalhando para resolver a volatilidade em sua economia e que Pequim não iria deliberadamente enfraquecer o yuan para impulsionar as exportações. O mercado de Xangai interrompeu as perdas após seu discurso, mas aumentou a queda no período da tarde.

Os investidores chineses também estavam vendendo preocupações sobre um potencial aumento na venda à descoberto, em que os investidores emprestam dinheiro para apostar em sua queda.  A corretora Ping An Securities disse que iria voltar a fazer empréstimo de curto prazo na quinta-feira, mas analistas acreditam que a pressão de venda será limitada. O afrouxamento das regras sugere que regulador de valores mobiliários da China quer restaurar as funções básicas de estabilidade no mercado de ações.

Na Austrália, o subíndice financeiros caiu 2,5%, pesando sobre o ASX 200. ANZ caiu 5,21%, Commonwealth Bank of Australia recuou 2,45%, Westpac fechou em baixa de 4,58% e NAB caiu 3,53%. ANZ anunciou que seus custos de inadimplência para este semestre será pelo menos US $ 100 milhões maior do que o esperado e os investidores reagiram duramente, fugindo da ANZ e todos os bancos, embora os analistas sugerem que a reação foi exagerada e provavelmente os bancos se estabilizarão em breve.

As mineradoras australianas terminaram em baixa, seguindo os preços das commodities mais fracos durante a noite. Rio Tinto caiu 3,56%, BHP Billiton perdeu 3,41% e Fortescue recuou 2,28%. Metais básicos na London Metal Exchange (LME) fecharam sem direção. O cobre caiu 0,26%, enquanto o alumínio inverteu as perdas e fechou em alta de 0,1%.

Na China, players ligadas à commodities metálicas também recuaram. Baoshan Steel caiu 1,87%, Yunnan Copper despencou 5,12% e Aluminium Corp. recuou 3,75%.

Os preços do petróleo recuaram ainda mais durante o horário da Ásia, após a Energy Information Administration dos EUA informar que os estoques americanos de petróleo bruto subiram 9,4 milhões de barris na semana passada,  três vezes mais que os 3,1 milhões de barris esperados por analistas em uma pesquisa da Reuters. Stocks de energia asiáticas recuaram. A japonesa Inpex recuou 5% e no continente, a chinesa Sinopec caiu 4,64%.

Na Austrália, Woodside Petroleum caiu 0,7% e a Santos fechou em alta de 2,81%. Na quinta-feira, a distribuidora de gás chinesa ENN concordou em comprar uma participação de quase 12% na empresa de energia australiano da Hony Capital por US $ 750 milhões. Citigroup disse que a ENN está pagando cerca de US $ 4,85 por ação, um prêmio sobre o fechamento $ 4,03 de hoje. ENN está construindo o primeiro terminal de importação de GNL da China em Zhoushan, na Província de Zhejiang e recentemente concordou em comprar o projeto de GNL de Gorgon da Chevron na Austrália Ocidental e a Australia Pacific GNL joint venture da Origin Energy em Queensland.

Os investidores asiáticos estavam cautelosos antes do fim de semana prolongado do feriado de Páscoa em alguns mercados. Na região da Ásia Pacífico, os mercados de ações de Hong Kong, Austrália, Nova Zelândia, Indonésia e Cingapura fecharão na Sexta-feira, bem como os mercados de ações dos EUA.

EUROPA: Mercados europeus recuam  e segue para fechar a semana encurtada pelo feriado da Sexta-feira Santa em baixa, abalados pelos ataques terroristas na Bélgica e novas preocupações com a elevação dos juros americanos.

O pan-europeu STOXX 600 cai cerca de 1,1% e segue para fechar a semana em queda de 1,5%, marcando o quarto declínio consecutivo, com ações de commodities caindo frente a valorização do dólar dos EUA. As maioria das bolsas europeias fecharão na sexta-feira e segunda-feira em comemoração ao feriado de Páscoa.

Os investidores avaliam os planos de fusão dos italianos Banco Popolare e Banca Popolare di Milano Scarl, criando o terceiro maior banco da Itália em ativos, com cerca de 5,5 bilhões de euros (6,1 bilhões) e está sendo apoiado pelo governo italiano, mas o Banco Popolare disse que vai realizar um aumento de capital 1 bilhões de euros ($ 1100000000). As ações do Banco Popolare cai 3,85% e Banca Popolare di Milano PMI perde 3,73%, com investidores preferindo realizar parte da forte valorização recentemente observada.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai pela primeira vez em duas sessões, após 0,1% na quarta-feira, com a força do dólar derrubando ações de produtores de commodities. O FTSE 100 enfrenta uma queda de 1% na semana e o benchmark fechará na sexta e segunda-feira devido feriado de Páscoa. Mineradoras caem forte em Londres. A produtora de cobre e platina Anglo American despenca 5,43%, a Glencore recua 4,38%, a produtora de cobre Antofagasta cai 3,82% e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto perdem 2,98 e 3,53% respectivamente.

Grandes companhias de petróleo também recuam. BP cai 1,71% e Royal Dutch Shell recua 1,82%, seguindo a queda nos preços do petróleo.

Entre os dados econômicos, a atividade manufatureira e de serviços melhoraram mais que o esperado em março. A Markit informou que seu índice PMI de manufatura atingiu 51,4, uma alta de dois meses e o índice PMI de serviços atingiu o pico de três meses a 54,0. O setor industrial ficou mais uma vez atrás do de serviços, mas viu um crescimento da produção e novas encomendas acelerar ligeiramente.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h15 - Discurso do presidente do Fed de St. Louis James Bullard;
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas;


ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: -0,64%
Austrália: -1,13%
Shanghai: -1,62%
Hong Kong: -1,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,44%
London - FTSE: -1,37%
Paris CAC: -1,90%
IBEX 35: -1,01%
FTSE MIB: -1,05%

COMMODITIES
BRENT: -1,70%
WTI: -1,81%
OURO: -0,45%
COBRE: -0,34%
SOJA: -0,17%
ALGODÃO -0,41%
MILHO 0%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,43%
SP500: -0,49%
NASDAQ: -0,57%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 23 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 23/03/2016

ÁSIA: A  maioria dos mercados da Ásia terminou em ligeira baixa nesta quarta-feira em um pregão relativamente tranquilo, com muitos investidores de fora antes do fim de semana prolongado do feriado da Sexta-feira Santa, ignorando parcialmente os ataques terroristas no Aeroporto de Zaventem e na estação Maelbeek do metrô, na capital da Bélgica nesta terça-feira, matando pelo menos 31 e ferindo mais de 230 pessoas.

O referencial japonês Nikkei fechou 0,28% menor, a 17,000.98 pontos, depois de terminar em alta de quase 2% na terça-feira. Os ataques em Bruxelas provocaram inicialmente uma corrida para ativos seguros como o ouro e o iene, mas depois os mercados se acalmaram e o S & P500 fechou apenas 0,1% menor. O iene fechou a 112,36 por dólar, depois que o par caiu para o nível dos 111 na semana passada. Os principais exportadores fecharam sem direção. Toyota subiu 0,13%, Nissan caiu 1,06% e Honda recuou 1,26%.

Na China, os investidores estão de olho nas ações chinesas após o índice de referência de Xangai interromper ontem uma série de sete dias de alta . Hoje, o Shanghai Composite subiu 0,38%, em 3,010.79 pontos, o Shenzhen Composite terminou em alta de 1,15%, mas em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,48%. As autoridades chinesas fixaram a moeda do país ligeiramente mais forte para 6.4936 yuan por dólar americano, refletindo a força do dólar australiano na sessão anterior, assim como o euro e o iene caiu após os ataques de Bruxelas.

Na Austrália, o  ASX 200 caiu 0,47%, em 5,142.26 pontos. Os grandes bancos lideraram as perdas devido uma advertência do Goldman Sachs alegando que haverá diminuição de lucro enquanto houver aumento nos custos de financiamento.

Entre as mineradoras, Rio Tinto revertendo as perdas iniciais para fechar estável, BHP Billiton perdeu 1,68% e Fortescue caiu 4,36%, após queda dos preços dos metais na London Metal Exchange (LME). O cobre caiu 0,33%, enquanto o alumínio caiu 0,23% e o minério de ferro caiu para US $ 57,90 a tonelada, ante US $ 58 na segunda-feira.

O petróleo recuou durante o horário asiático, após relatos da American Petroleum Institute de que os estoques de petróleo nos EUA subiu quase 9 milhões de barris na semana passada, chegando a quase 532 milhões. Na Austrália, Santos caiu 0,76% e Woodside Petroleum perdeu 0,88%, após desistir de planos para desenvolver o projeto de gás natural liquefeito com parceiros como a Royal Dutch Shell e BP após a queda nos preços de petróleo e gás. A japonesa Inpex perdeu 1,34% e no continente, China Oilfield caiu 0,45% e PetroChina caiu 0,13%.

Vale ressaltar a resiliência das moedas regionais como o ringgit da Malásia, que foi negociado em uma nova alta de sete meses contra o dólar americano e ainda hoje, os bancos centrais da Tailândia e das Filipinas divulgam suas decisões e devem manter suas taxas de juros inalteradas, de acordo com Scotiabank.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em alta nesta quarta-feira, ignorando a autoria do Estado islâmico frente aos ataques terroristas na Bélgica. O pan-europeu STOXX 600 sobe cerca de 0,5% após o valor de referência pan-europeu fechar em queda de 0,2% na terça-feira.

A polícia belga identificou dois suspeitos pelo ataque aeroporto como sendo de autoria dos irmãos Khalid e Brahim El Bakraoui. O índice BEL-20 da Belgica sobe 0,63% e o euro cai 0,2496% frente ao dólar.

O setor de viagens e lazer, que foi duramente atingida ontem, recupera com as altas das companhias aéreas como a Easyjet e IAG em território positivo, enquanto as cadeias de hotéis, incluindo Accor, sobem ligeiramente. O setor de varejo, que também estava sob pressão na terça-feira, se recupera.

Entre outras notícias corporativas, Credit Suisse sobe após disse que estava acelerando seu programa de corte de custos que inclui 2.000 empregos no mercado global e que está aumentando a sua meta de redução de custos em 2018 de 3,5 bilhões de francos suíços (US $ 3,59 bilhões) para menos de 4,3 bilhões de francos suíços. A marca francesa de moda de luxo Hermes relatou um aumento de 13% no lucro líquido em 2015 e subiu seus dividendos mas que o crescimento das vendas em 2016 poderia ficar abaixo de sua meta de 8% no médio prazo devido incertezas econômicas, geopolíticas e monetárias ao redor do mundo. Suas ações reagem positivamente.

No Reino Unido, Kingfisher, dona da marca B & Q, segue negociado ligeiramente maior depois de dizer que o lucro ante impostos em 2015 cresceu apenas 0,3%, acrescentando que as perspectivas na França permanecem incertos e a empresa de jogos William Hill despenca mais de 13% depois de anunciar que espera um lucro operacional mais baixo em 2016, mas o FTSE 100 sobe. Entre os destaques, HSBC Holdings cai 0,22%,  Lloyds Banking cai 0,36% após relatar uma queda de 30% no lucro antes de impostos em 2015. Entre as mineradoras,  Anglo American cai 0,13%, BHP Billiton  sobe 0,24%, Rio Tinto sobe 0,40%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h00 - Discurso do presidente do Fed de St. Louis James Bullard;
11h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);
11h30 - Crude Oil Inventories (relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: -0,28%
Austrália: -0,47%
Shanghai: +0,38%
Hong Kong: -0,25%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,02%
London - FTSE: +0,07%
Paris CAC: +0,36%
IBEX 35: -0,23%
FTSE MIB: +0,20%

COMMODITIES
BRENT: +0,89%
WTI: -0,31%
OURO: -1,22%
COBRE: -0,24%
SOJA: -0,27%
ALGODÃO +0,07%
MILHO -0,27%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,03%
SP500: 0%
NASDAQ: -0,01%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 22 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 22/03/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam sem tendência em uma sessão tranquila nesta terça-feira, com alguns investidores inclinados a não fazer grandes apostas antes do feriado de Sexta-feira Santa. A sessão morna espelhou as negociações tranquilas nas bolsas dos EUA.

Os comentários do Presidente do Federal Reserve Bank de Atlanta, Dennis Lockhart, que disse na segunda-feira que a melhoria nos números econômicos dos EUA poderia apontar para um aumento da taxa de juro ainda em abril, pouco influenciou nos mercados asiáticos. Os futuros do Fundo Federal, usado por investidores que fazem apostas sobre a política do banco central, sugeriu que eles veem uma chance de 7% de aumento em abril.

No Japão, o Nikkei, que reabriu após feriado na segunda-feira, fechou em alta de 1,94%, em 17,048.55 pontos, após o iene japonês recuar 0,21%, a 111,70 o dólar. Mais cedo, o par atingiu uma alta intraday em 112.20. Os principais exportadores avançaram. Toyota adicionou 3,57%, Nissan adicionou 1,98% e Honda subiu 1,24%. Um iene mais fraco geralmente é favoravelmente positivo para os exportadores pois melhora seu lucro no exterior quando convertidos em moeda local.

Mercados chineses, que subiram na segunda-feira quando as autoridades sinalizaram afrouxamento sobre empréstimos de margem, recuou hoje após o Banco Popular da China enfatizar o tom dos recentes comentários de seu chefe, Zhou Xiaochuan, que havia se comprometido a acelerar o desenvolvimento do mercado de capitais da China, mas corrigiram dizendo que ele não estava necessariamente incentivando os fundos a correrem para o mercado, de acordo com um comunicado no microblog oficial do banco central no Weibo.

As autoridades chinesas desvalorizaram o yuan, um movimento alinhado com a depreciação das moedas rastreadas pelo banco central da China. O Shanghai Composite encerrou em baixa de 0,60%, se segurando acima do nível dos 3.000 pontos, em 3,000.67. O Shenzhen Composite caiu 0,29% e em Hong Kong, o índice Hang Seng entregou os ganhos iniciais  e fechou perto da estabilidade em 20,666.75 pontos.

A maioria das siderúrgicas chinesas caíram. Baoshan Steel caiu 2,02%, Shandong Jinling Mining caiu 4,45% e Yunnan Copper recuou 2,80%. Os preços da maioria dos metais na London Metal Exchange (LME) caíram. O cobre caiu 0,37%, enquanto o alumínio caiu 0,43%.

Na Austrália, o ASX 200 também entregou seus ganhos iniciais e fechou estável em 5,166.60 pontos, pesados ​​pelos sub-índices financeiros e recursos, com queda de 0,46 e 0,58%, respectivamente. Entre as mineradoras, Rio Tinto e BHP Billiton terminaram em baixa de 0,54 e 1,49%, enquanto a produtora de minério de ferro Fortescue fechou em alta de 0,36%, depois da alta nos preços do minério de ferro que subiu 2,3% para US $ 58 a tonelada, ante US $ 56,30 na sexta-feira, reflexo da melhora no setor imobiliário chinês.

O Presidente do Reserve Bank of Australia (RBA), Glenn Stevens disse que não apostaria em um recente aumento do Aussie, pois os preços das commodities necessariamente teriam que recuperar fortemente e o Federal Reserve dos EUA teria de manter as taxas de juro em níveis atuais para justificar uma alta no dólar australiano. Seus comentários ecoaram como os de outros membros do banco central da Austrália, que recentemente disseram preferir uma moeda mais fraca e eles tem se demonstrados descontentes com a recente a força da moeda local.

Os preços do petróleo avançaram durante a noite, com Reuters relatando que dados de estoques de petróleo bruto em Cushing, Oklahoma, centro de entrega de futuros dos EUA caiu pela primeira vez desde janeiro. A australiana Santos subiu 0,25% e Woodside Petroleum avançou 0,77%, a japonesa Inpex caiu 0,92% e S-Oil da Coreia do Sul caiu 0,33%. No continente, Sinopec subiu 2,67%.

EUROPA: Uma nuvem escura do terrorismo parece ter retornado para assombrar os mercados europeus nesta manhã após relatos de uma série de explosões no aeroporto de Bruxelas e no sistema de metrô da Bélgica que supostamente deixaram vários mortos e feridos. O pan-europeu STOXX 600 chegou a cair 1,6% na abertura do pregão, recupera-se e perde cerca de 0,6%.

O Aeroporto de Bruxelas confirmou as explosões em um post no Twitter e advertiu para que as pessoas para não viessem ao aeroporto, alegando que medidas de evacuação estavam em andamento. As causas das explosões ainda não eram conhecidos. A Bélgica estado em alerta máxima após a prisão na semana passada de um suspeito envolvido nos ataques terroristas de novembro em Paris. O índice belga Bel-20 cai 0,5%.

Entre as baixas, Air France-KLM cai 4.65%, International Consolidated Airlines, dona da British Airways, cai 3,58%, Deutsche Lufthansa perde 2,09%, enquanto o grupo hoteleiro Accor recua 3,36%. Segundo analistas, depois do que aconteceu com o turismo em Paris após ataques do ano passado, o setor prevê tempos mais difíceis à frente.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, enquanto a libra recua 0,6194% em relação ao dólar, após relatos de várias explosões em Bruxelas. A possibilidade do Reino Unido deixar a União Europeia tem colocado pressão sobre a libra. A libra também cai frente ao euro com a moeda comum subindo 0,3%, a 78,42 pence por euro.

Entre as mineradoras, Antofagasta cai 0,38%, BHP Billiton sobe 0,13% e Rio Tinto cai 0,82%. Anglo American cai 0,84%, mesmo após dizer que concluiu seu programa de compra de títulos que lhe permitiu reduzir a sua dívida líquida em US $ 130 milhões, em meio a uma queda continua nos preços de commodities. Entre as produtoras de petróleo BP sobe 0,42% e Royal Dutch Shell cai 0,44%.

Entre os dados econômicos divulgados, o índice PMI Composto da zona do euro pegou em março, que mede a atividade com base em 5.000 empresas em todo a zona do euro, subiu para 53,7 em março, ante 53,0 em fevereiro. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal na semana passada esperavam um declínio para 52,9. O índice PMI composto preliminar de março da França, que monitora a atividade manufatureira e de serviços do país, ficou em 51,1, melhor que a leitura de 49,3 registrado em fevereiro. O índice PMI Composto flash de Março da Alemanha ficou em 54,1, o mesmo que em fevereiro.

O índice alemão IFO de sentimento empresarial na maior economia da zona do euro em março subiu para 106,7, batendo uma previsão da Reuters de 106,0.

A inflação no Reino Unido de fevereiro subiu 0,3% ante ano anterior, contra expectativa de alta de 0,4%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições).

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: +1,94%
Austrália: 0%
Shanghai: -0,60%
Hong Kong: -0,08%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,42%
London - FTSE: -0,52%
Paris CAC: -0,51%
IBEX 35: -0,75%
FTSE MIB: -0,81%

COMMODITIES
BRENT: +0,46%
WTI: -0,29%
OURO: -0,31%
COBRE: -0,44%
SOJA: +0,47%
ALGODÃO -0,03%
MILHO +0,34%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,28%
SP500: -0,38%
NASDAQ: -0,44%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 21 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 21/03/2016

ÁSIA: As bolsas chinesas se destacaram em um pregão misto na Ásia nesta segunda-feira, com muitos analistas mercado prevendo uma semana tranquila frente à ausência de dados econômicos relevantes nos EUA e na China e com muitos mercados fechaando em comemoração à semana santa.

Na China, o Shanghai Composite subiu 2,20%, em 3,020.12 pontos, enquanto o Shenzhen Composite acrescentou 2,67%, com analistas apontando o afrouxamento de controles de Pequim sobre empréstimos de margem como um catalisador para o movimento. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apagou os ganhos da manhã para fechar perto estável em 20,684.15 pontos. Destaque para as corretoras chinesas. Founder Securities e Citic Securities subiram até o limite diário de 10% cada e Haitong Securities avaçou 9,84%.

A estatal China Securities Finance Corporation, que fornece serviços de financiamento de margem para empresas de valores mobiliários, anunciou em seu site na sexta-feira irá voltar a oferecer empréstimos para empresas de valores mobiliários chineses por períodos que variam de 7 dias a 182 dias e que os juros cobrados sobre empréstimos de 7 dias era de 3,4%, enquanto os empréstimos 182 dias, ​​de 3%, abaixo dos 4,8% cobrados na sexta-feira.

No mercado cambial, o banco central da China fixou o yuan onshore em baixa de 0,3% para 6.4824 yuan por dólar americano, a maior baixa diária do yuan desde 07 de janeiro, quando o banco deixar a moeda depreciar em cerca de 0,5%. As autoridades chinesas aumentado o yuan com alta de 0,5% em relação ao dólar na sexta-feira.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em baixa de 0,32%, em 5,166.56 pontos, pesada por perdas nos sub-índices de energia e finanças, com quedas de 1,03 e 0,55%, respectivamente. Grandes mineradoras australianas fecharam misto. Rio Tinto caiu 0,11% e BHP Billiton adicionou 0,39% enquanto os chamados "big four", os quatro grandes bancos do país, ANZ, Commonwealth Bank of Australia, Westpac e NAB, terminaram o dia em baixa entre 0,49 e 1,31%. Entre outras notícias corporativas, a Australian Securities Exchange (ASX) anunciou a renúncia do seu  CEO e diretor-geral, Elmer Funke Kupper, após o mercado fechar.

Os preços do petróleo recuaram durante o horário da Ásia e stocks da região fecharam sem direção. Na Austrália, Santos caiu 2,96% e Woodside Petroleum apagou as perdas iniciais e fechou em alta de 0,33%, enquanto no continente, Sinopec da China terminou 2,75% maior.

No Japão, o índice de referência Nikkei, que caiu 1,25% na sexta-feira, permaneceu fechado para um feriado público. O índice recuou na semana passada, na sequência da força do iene japonês em relação ao dólar após reunião do FED.

EUROPA: As principais bolsas europeias revertem as perdas iniciais, com os investidores monitorando movimentos do dólar e dos preços do petróleo, que cai após um aumento na contagem de sondas de extração de petróleo em funcionamento nos EUA.

Analistas acreditam que, embora tenha havido um recente rali no setor, os fundamentos do mercado continuam fracos. A dinâmica que derrubaram recentemente seus preços ainda persistem. As atividades dos bancos centrais está ajudando um pouco o apetite por riscos de investimentos no curto prazo, mas em se tratando de fundamentos, ainda não existem, assim sendo, essa queda mostra um pouco desta fadiga.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,26% após chegar a cair 0,8%. O índice subiu 0,30% na sexta-feira, mas terminou na semana passada em baixa de 0,2%. A força do dólar fere os preços das commodities pois a maioria são cotadas em dólar. O dólar sobe após cair mais de 1% contra rivais principais na semana passada depois que o Federal Reserve sinalizou um ritmo mais lento para o aumento da taxa de juro neste ano.

Entre notícias corporativas, o presidente-executivo da empresa francesa de seguros AXA, Henri de Castries, disse que vai deixar o cargo em 1º de setembro e será substituído por Thomas Buberl. As ações da empresa estavam em forte baixa.

Na Alemanha, a Bayer segue negociado em território positivo após um relatório da Reuters sugerindo que a Monsanto estava interessado em adquirir a unidade de ciência cultural da empresa alemã. As ações da Porsche também seguem em território positivo após Exane BNP Paribas elevar seu preço alvo para o estoque.

Na Itália, Banco Popolare e Banco Popolare di Milano sobem após o Chefe-Executivo do Banco Popolare dizer que os dois credores estão perto de cumprir as condições do Banco Central Europeu para uma fusão. Enquanto isso, a Telecom Italia disse que o chefe executivo Marco Patuano renunciará e suas ações sobem quase 2%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre perdas e ganhos após o índice cair 0,2% na sexta-feira, mas fechando o quarto avanço semanal em cinco semanas. As ações da petrolífera BP que chegaram a cair 0,73%, agora sobe 0,18%, enquanto Royal Dutch Shell que chegou a perder 1,16%, diminui as perdas e registra queda de 0,33%.

As mineradoras figuram entre os principais decliners sobre o índice. A produtora de platina Anglo American cai 2,74%, Glencore recua 2,08% e a produtora de cobre Antofagasta cai 2,04%. As Gigantes BHP Billiton e Rio Tinto caem 0,89 e 0,62%, respectivamente.

O superávit em conta corrente da zona do euro estreitou em janeiro em relação ao mês anterior, para EUR 25.4 bilhões ($ 28.620.000.000) em janeiro, em termos ajustados, abaixo dos EUR 28.6 bilhões em dezembro.  O saldo da conta corrente mede a posição financeira internacional de uma economia. Nos 12 meses até janeiro, o superávit em conta corrente acumulado representou 3% do PIB da zona do euro, acima dos 2,5% nos 12 meses até janeiro de 2015.

Uma explosão destruiu um movimentado distrito comercial em Istambul no sábado, ferindo 39 e matando várias pessoas.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: ---%
Austrália: -0,32%
Shanghai: +2,20%
Hong Kong: +0,06%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,17%
London - FTSE: +0,12%
Paris CAC: +0,22%
IBEX 35: +0,63%
FTSE MIB: +1,32%

COMMODITIES
BRENT: +0,96%
WTI: -0,24%
OURO: -0,75%
COBRE: +0,31%
SOJA: -0,22%
ALGODÃO -0,17%
MILHO -0,14%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,23%
SP500: +0,21%
NASDAQ: +0,24%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 18 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 18/03/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta sexta-feira, na sequência do fechamento positivo dos índices dos EUA e com os preços do petróleo atingindo seus níveis mais altos neste ano, mas o iene mais forte continuou a pesar sobre os mercados do Japão.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 terminou 0,29% maior, em 5,183.1 pontos, impulsionado por um ganho de 1,67% no sub-índice recursos naturais e 0,77% no de energia. O benchmark subiu quatro sessões em cinco dias, acrescentando 0,3% de alta para a semana, galgando seu terceiro ganho semanal consecutivo.

Os principais produtores de metais fecharam em alta. Rio Tinto subiu 0,96%, Fortescue Metals avançou 3,77% e BHP Billiton fechou 4,68% maior. Na semana, BHP subiu 2,3% e Rio Tinto caiu 0,9%.

Na China, antes da abertura dos mercados, o Banco do Povo da China (PBOC) definiu o ponto médio do yuan em 6,4628 em relação ao dólar, alta de 0,5% em relação à correção de quinta-feira. A Reuters informou que esta foi a maior alta diária para a correção yuan desde novembro de 2015. A alta do yuan desta sexta-feira foi apenas ultrapassado pelo ganho de 0,54% em 2 de novembro, o maior ajuste diário desde que o yuan foi atrelado ao dólar em 2005. Analistas tem relacionado a valorização de novembro aos esforços da China para ter o yuan incluído na cesta de moedas de reserva do Fundo Monetário Internacional. O FMI anunciou a sua decisão de incluir o yuan no final de novembro. Para o movimento de hoje, no entanto, o ganho íngreme do yuan está sendo atribuído pelos operadores para a força das principais moedas na cesta utilizado pelo BPC na determinação do valor de referência de moeda diária.

Ainda na China, os investidores digeriram notícias de que os preços das casas da China em fevereiro cresceram 3,6%, a maior alta desde junho de 2014. O Shanghai Composite fechou em alta de 1,72%, em 2,954.934 pontos e o Shenzhen Composite subiu 3,66%. Em Hong Kong Hang, o Seng index subiu 0,82%. Entre players de propriedade cotadas em Hong Kong, China Resources Land ganhou 0,97% e Shimao Property adicionou 2,38%, mas China Vanke caiu 1,71%.

Diante da demanda doméstica morna, a China disse que reduzirá as taxas de transações de cartões de banco em uma tentativa de estimular o consumo e aliviar os custos operacionais das empresas. As taxas cobradas pelos bancos para cartões de débito será limitado a 0,35% do valor total da transação, enquanto que aqueles cobrados por câmaras de compensação para os pagamentos de cartão de crédito será limitado a 0,45%. As medidas entrarão em vigor em 06 de setembro e vai ajudar os empresários a economizar cerca de 7,4 bilhões de yuans (US $ 1,14 bilhões) a cada ano.

Contrariando a tendência, o Nikkei do Japão fechou 1,25% menor, a 16,724.81, estendendo a sua queda pela quarta sessão consecutiva. O índice fechou a semana em baixa de 1,26%. O dólar fechou em 111,42 ienes após chegar a mergulhar à 110,80 anterior, bem abaixo dos 113, antes do anúncio da política monetária do Federal Reserve no início desta semana. Um iene mais forte é negativo para os exportadores japoneses, pois reduz os lucros no exterior quando são convertidos para a moeda local.  Toyota caiu 2,27%, Nissan recuou 1,76% e Honda derreteu 1%.

Um resumo da reunião de janeiro do Banco do Japão mostrou que as autoridades do BoJ estão abertas para aumentar o seu já enorme programa de flexibilização quantitativa e introdução de novas taxas negativas já no próximo mês para revitalizar seus esforços para combater a deflação. A expansão do QQE, que é a abreviação de "flexibilização quantitativa e qualitativa", um programa de compras de ativos por meio do qual o Banco do Japão injeta dinheiro no sistema bancário a um ritmo anual de Y80 trilhões desde outubro de 2014 para estimular a inflação pode expandir para Y100 trilhões, mas que segundo uma pesquisa com 10 economistas realizados antes da reunião de janeiro pelo The Wall Street Journal, oito disseram que pode ser um tiro pela culatra, reforçando a percepção de que a política monetária tinha chegado ao seu limite.

O Sr. Kuroda também disse ao parlamento que está aberto a um aumento da flexibilização quantitativa ou diminuindo a taxa de depósito para -0,5% em relação ao atual -0,1%, ou ambos, num esforços para acabar com o ciclo negativo de quedas de preços. Os economistas estão cada vez mais céticos de que a economia do Japão oscila à beira de uma nova recessão e que as taxas negativas são uma questão altamente divisiva entre os especialistas bancárias centrais ao redor do globo pois "poderia levar a uma competição com outros bancos centrais estrangeiros para reduzir as taxas de juros também para território negativo". A decisão de adotar taxas negativas pelo BoJ foi aprovada por uma votação de 5-4.

O petróleo ajudou a impulsionar os mercados regionais, após saltarem para seus níveis mais elevados neste ano, influenciado pelo dólar enfraquecido e conversas sobre a possível reunião da OPEP e os produtores fora do cartel, incluindo a Rússia e a Arábia Saudita, mesmo sem a participação do Irã, em  17 de abril. Na Austrália, Santos subiu 1,75% e Woodside Petroleum subiu 1,69%, mas a Oil Search caiu 1,13%. No Japão, Inpex subiu 1,31% e Japan Petroleum Exploration subiu 0,51%. No continente chinês, Sinopec Shanghai Petrochemical subiu 0,15%, a China Petroleum avançou 0,21% e PetroChina caiu 0,13%.

EUROPA: As bolsas europeias tentam-se firmar em território positivo depois de um início instável. O pan-europeu Stoxx 600 segue negociado 0,4% maior. Destaque para aos setores de recursos básicos e de petróleo e gás, apesar de os preços do petróleo renovar novas elevações de 2016.

O melhor desempenho do índice é o Bank of Ireland que sobe 5% e Nordea Bank cai 7,6% e registra o pior desempenho no índice após Societe Generale cortar o rating para vender. Banca Popolare di Milano cai 3,2% depois que o banco juntamente com o Banco Popolare afirmaram uma potencial transação entre as duas instituições, resultando no terceiro maior banco da Itália. O BCE disse que o grupo resultante teria forte posição de capital e qualidade de ativos desde o início, informou a Reuters.

Enquanto isso, a seguradora italiana Generali cai 0,3% depois que a empresa reportou um aumento de 22% em seu lucro líquido em 2015 e reforçou a sua solidez financeira.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, ziguezagueando entre pequenos ganhos e perdas, após fechar em alta de 0,4% na quinta-feira, seguindo em direção de uma alta semanal de 1,7%, o que marcaria a sua quarta alta em cinco semanas. Destaque para mineradoras, cujas ações se beneficiam da fraqueza do dólar.

A produtora de ouro Randgold Resources cai 1,35%, enquanto Glencore sobe 1,33%  aumentou 1,2%. Anglo American sobe 1.98%, Antofagasta cai 0,93%, BHP Billiton sobe 2,18% e Rio Tinto avança 0,2%. A produtora de petróleo Royal Dutch Shell cai 0,75%.

Bancos sobem mesmo após rebaixamentos no setor pela Nomura. HSBC sobe 0,80%, Standard Chartered sobe 6,70% mesmo após suas avaliações serem cortados de neutro para reduzir. Barclays sobe 1,43%, embora a sua classificação seja cortado de comprar para neutro pela Nomura. Lloyds Banking Group sobe 2,32% após Nomura dizer que o banco foi sua top pick no Reino Unido e na Europa.

Em outras notícias, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi advertiu os líderes europeus na quinta-feira que a política monetária por si só não seria suficiente para impulsionar a economia e que os governos precisam fazer o seu trabalho, através de reformas estruturais, informou a Reuters.

Em outros lugares, ocorre a reunião entre os líderes da UE e Turquia para finalizar os detalhes de um acordo preliminar para conter o fluxo de imigrantes na sexta-feira. Alguns membros da UE estão insatisfeitos com as promessas feitas à Turquia pela UE em troca de uma promessa de reduzir o fluxo de imigrantes para a região. Após o primeiro dia na quinta-feira, o primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu disse que viu algumas dificuldades dentro da UE no cumprimento dos termos do acordo, mas disse que esperava por um resultado positivo nas negociações em Bruxelas ainda hoje.

O banco central da Rússia lança a sua mais recente decisão da taxa de juros.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h00 - Discurso do Presidente do FED de Nova York, William Dudley;
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
12h00 - Discurso do membro do FOMC Eric Rosengren;
15h00 - Discurso do presidente do FED de St. Louis, James Bullard;

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 17 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 17/03/2016

ÁSIA: O rali nas bolsas asiáticas continuaram nesta quinta-feira, com os investidores animados com as decisões do Federal Reserve dos EUA e alta nos preços do petróleo, mas as bolsas no Japão perderam terreno com o fortalecimento do iene.

O Federal Reserve deve aumentar as taxas de juro de curto prazo mais duas vezes apenas neste ano, abaixo dos quatro previstos inicialmente. O Fed manteve as taxas entre 0,25% e 0,50% e mostrou uma visão mais cautelosa sobre a economia dos EUA, mantendo preocupações com a fraqueza do crescimento global e volatilidade dos mercados financeiros, muito mais dovish do que o mercado esperava, resultando em rallies em commodities, moedas correlacionadas com commodities e mercados emergentes. As taxas estáveis nos EUA beneficiam ações asiáticas porque os investidores tem menos incentivos para tirar dinheiro da região em busca de rendimentos mais elevados nos EUA. O Índice MSCI Pacífico-Ásia caiu 4,5% neste ano.

No Japão, o Nikkei fechou 0,22% menor, a 16,936.38, estendendo a sua queda ao longo das duas sessões anteriores, após exportações em fevereiro caírem pelo quinto mês consecutivo, sua maior sequência de quedas desde 2012 e com o iene se fortalecendo a 111,83 ienes frente ao dólar, abaixo dos níveis em torno de ¥ 113,70 antes da decisão do Fed. Um iene mais forte normalmente pesa sobre mercado de exportação do Japão.

As exportações recuaram 4,0% em relação ao ano anterior para Y 5.703 trilhões no mês passado, mas menor do que a queda de 12,9% em janeiro, mas pior do que a queda de 3,0% esperado pelos economistas consultados pelo The Wall Street Journal. Os dados são os mais recentes de uma série de indicadores que mostram ventos contrários continuando a minar a economia do Japão. As exportações e o consumo doméstico fraco encolheram a economia no quarto trimestre do ano passado e agora ameaçam colocar de volta em uma recessão. As exportações para a China subiu 5,1% em fevereiro, o primeiro aumento em sete meses, mas as exportações para a região asiática caíram 6,1%, a sexta queda mensal consecutiva. Cerca da metade das exportações japonesas são para a Ásia. As exportações para os EUA, o maior importador de produtos feitos no Japão, subiu modestos 0,2%. As exportações caíram 2,4% em relação ao mês anterior, quando ajustado por variações sazonais, mas os volumes exportados subiram 0,2% ante o ano anterior, um aumento modesto, mas o primeiro em oito meses.

As importações japonesas diminuíram 14,2% em fevereiro para Y 5.461 trilhões, a 14ª queda mensal consecutiva, enquanto a balança comercial do Japão chegou a um excedente de Y 242.8 bilhões, em comparação com um déficit de Y 426.0 bilhões no mesmo mês do ano anterior. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam um excedente Y 387.1 bilhões.

Mercados chineses fecharam em alta. Shanghai Composite fechou em alta de 1,22%, para 2,905.543 pontos e o Shenzhen Composite subiu 3,56%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 1,21%.  Os volumes negociados também aumentaram, um sinal de que os investidores estão dispostos a assumir mais riscos. Volume de negócios na Bolsa de Xangai foi de 213,8 ​​bilhões de yuans ($ 32.800.000.000), superando média diária deste ano de 204,9 bilhões de yuans. Em Shenzhen, o ChiNext subiu 5,55% depois que uma mídia chinesa local informou que planos para lançar startups em Xangai podem atrasar ​​ou ser descartado. O yuan se fortaleceu contra o dólar, com o dólar sendo negociado em baixa de 0,63%, a 6,4954. Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China (PBOC) fixou a taxa média do yuan em 6,4961, ante correção de 6,5172 na quarta-feira.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em alta de 0,96%, a 5,168.15 pontos, impulsionado pela ascensão de 2,75% do sub-índice de energia e 2,32% no setor de recursos. O dólar australiano, que também se beneficiou das medidas do Fed, saltou para uma alta de oito meses em US 0,7619. A taxa de desemprego em fevereiro caiu inesperadamente para 5,8%, ante 6,0%.

As mineradoras ​​lideraram a alta nos mercados australianos após alta nos preços das commodities durante a noite, com a BHP Billiton adicionando 2,4% para US $ 17,29 e Rio Tinto ganhando 2,4% para US $ 43,73. A produtora exclusiva de minério de ferro Fortescue disparou 9% para US $ 2,65 após uma recuperação de 1,3% no preço do minério de ferro para US $ 53.57 a tonelada, depois que o preço da commodity a granel chegar a cair por seis sessões consecutivas.

Produtoras de ouro também estavam entre os maiores vencedores após medidas dovish do Fed, com o metal precioso subindo mais de 2%, acima de US $ 1260 a onça durante a noite. Taxas mais baixas nos EUA tendem a apoiar o metal precioso, que se torna mais competitiva em relação aos ativos remunerados, além disso, o ouro também é considerado um hedge contra a inflação e alguns analistas acreditam que uma trajetória mais lenta da alta dos juros pelo Fed pode permitir que a inflação suba nos EUA.

O petróleo avançaram no comércio asiático, na sequência da alta durante o horário do pregão americano; ganhos que vieram após os estoques semanal de petróleo bruto nos EUA se mostrarem menores do que o esperado e com notícias de que os grandes produtores de petróleo se reunirão em 17 de Abril no Qatar para falar novamente sobre congelamento de produção. Papeis de empresas da região subiram.

Na Austrália, Santos subiu 5%, Woodside Petroleum avançou 2,23% e Oil Search subiu 2,76%, enquanto no Japão, Inpex ganhou 2,4% e Japan Petroleum adicionou 1,53%. Na China continental, Sinopec Shanghai Petrochemical subiu 1,39%, China Petroleum fechou estável, enquanto PetroChina caiu 0,13%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta, mas logo devolveram os ganhos apesar do Federal Reserve dos EUA sinalizar menos altas das taxas de juro este ano do que o esperado. Nesta quinta-feira, saem as decisões de taxa de juro dos bancos centrais do Banco da Inglaterra, Swiss National Bank e do banco central da Noruega.

O pan-europeu Stoxx 600 abriu em alta de 0,3%, antes de ser negociado 0,3% menor nesta quinta-feira de manhã. As ações da  francesa LafargeHolcim sobem 1,5% após a maior empresa do mundo de materiais de construção informar uma perda líquida no quarto trimestre de 2015. As ações da companhia aérea Lufthansa caem 4,5%, apesar do grupo alemão postar um aumento de 55% no lucro operacional em 2015 graças a baixos preços de combustível e alta demanda, informou a Reuters.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre pequenos ganhos e perdas. Destaque para os ganhos no setor de mineração. Anglo American dispara 10,23%, Glencore avança 8,70%, enquanto a produtora de cobre Antofagasta Psobe 7,27%. As gigantes BHP Billiton e Rio Tinto sobem 7,68 e 5,03%, respectivamente. Jean-Sebastien Jacques, chefe da divisão de cobre e carvão da Rio Tinto da Austrália, será sucessor de Sam Walsh como presidente-executivo. Walsh vai se aposentar 01 de julho.

As grandes petrolíferas também se beneficiam da alta das commodities. BP sobe 2,67% e Royal Dutch Shell avança 1,69%.

O superávit comercial da zona do euro encolheu em janeiro, uma indicação de que o crescimento mais lento na China e outras economias em desenvolvimento está atrasando a modesta recuperação da área da moeda. A desaceleração das exportações também contribuiram para o enfraquecimento do crescimento econômico na zona do euro durante o segundo semestre do ano passado e parece continuar em 2016.

Após ajustes sazonais, as exportações da área da moeda para o resto do mundo caiu 1,9% em janeiro, enquanto as importações diminuíram 1,3%, impactando negativamente o superávit comercial que caiu para 21,2 mil milhões de euros, ante EUR 22.5 bilhões em dezembro de 2015. A fraqueza das exportações, apesar da depreciação do euro desde que o Banco Central Europeu lançou a primeira de uma série de medidas de estímulo em meados de 2014 foi um dos fatores que levaram os políticos a lançar um novo pacote de iniciativas destinadas a reforçar o crescimento e a inflação na reunião de 10 de março.

Os economistas do BCE reduziram suas previsões de crescimento este ano para 1,4%, ante 1,7% em dezembro, o que marcaria uma desaceleração ante expansão de 1,6% registrada no ano passado.

No entanto, há havido sinais de resiliência na região. Números divulgados no início desta semana mostrou que a produção industrial saltou em janeiro, registrando seu maior aumento em mais de seis anos, enquanto a construção aumentou em seu ritmo mais rápido em quase quatro anos. Apesar da economia da zona euro não diminuir como os economistas do BCE esperam, é pouco provável que a inflação siga na direção da meta do banco central de pouco menos de 2%.

Os preços ao consumidor ficaram 0,2% menores em fevereiro do que um ano antes. Ao todo, 11 dos 19 membros da zona do euro estavam em deflação, em comparação com seis em janeiro. Os preços caíram mais acentuadamente no Chipre, onde caiu 2,2% e cresceu mais acentuadamente na Bélgica, subindo 1,1%.

A agência de estatísticas elevou sua estimativa do núcleo da inflação, que exclui os preços de itens como alimentos e energia, que são muito voláteis e em grande parte influenciadas por medidas políticas da zona do euro, de 0,7 para 0,8%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Current Account (saldo da conta corrente norte-americana);
11h00 - JOLTS Job Openings (pesquisa mensal em diferentes indústrias em que analisa contratações, abertura de emprego, demissões, recrutamentos, etc);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: -0,22%
Austrália: +0,96%
Shanghai: +1,22%
Hong Kong: +1,21%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,69%
London - FTSE: -0,39%
Paris CAC:-1,37%
IBEX 35: -1,57%
FTSE MIB: -1,38%

COMMODITIES
BRENT: +1,88%
WTI: +1,77%
OURO: +3,29%
COBRE: +2,53%
SOJA: +0,45%
ALGODÃO +0,53%
MILHO +0,62%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,28%
SP500: -0,29%
NASDAQ: -0,37%

NOVO HORÁRIO EUA: Wall Street abre às 10h30 (de Brasília) e fecha às 17h (de Brasília).

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 16 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 16/03/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam sem direção nesta quarta-feira com baixo volume de negociação, com os investidores esperando a decisão do Federal Reserve, previsto para o final do dia. O banco central americano deve manter inalterada a sua política monetária na sua reunião de hoje, mas os analistas estarão observando atentamente o texto da declaração do FOMC em busca de pistas sobre a direção a ser seguido e essa incerteza está mantendo uma limitação nos mercados. A maioria dos gestores de fundos espera que o Fed irá elevar as taxas no máximo duas vezes nos próximos 12 meses, de acordo com uma pesquisa publicada hoje pelo Bank of America Merrill Lynch.

O australiano S & P / ASX 200 fechou em alta de 0,15%, a 5.119 pontos. O sub-índice materiais caiu 0,72%, mas as perdas foram compensadas por ganhos de 0,44% no sub-índice energia e 0,54% de aumento no sub-índice financeiro. Produtores de recursos seguiram o minério de ferro que caiu pelo sexto dia, apagando os ganhos registrados na semana passada, após dados mostrarem que a produção de aço chinês enfraqueceu ainda mais num momento em que os suprimentos das maiores mineradoras estão aumentando. O minério de ferro caiu 4,8% para US $ 52.88 a tonelada. Rio Tinto caiu 0,65%, Fortescue recuou 4,33% e BHP Billiton perdeu 1,46%.

No Japão, o Nikkei caiu 0,83% para 16,974.45, estendendo-se à queda de 0,68% de queda da terça-feira. O iene manteve-se estável na casa dos 113 ienes em relação ao dólar, depois que o Banco do Japão decidiu de manter as taxas de juro inalteradas. O par iene/dólar foi negociado a 113,65. A maioria dos exportadores japoneses terminou em baixa. Toyota caiu 0,71%, Honda perdeu 2,19% e Nissan deslizou 1,23%.

A gigante eletrônica Sharp caiu 11,84% depois que um relatório dizer que a Foxconn de Taiwan pode atrasar seu acordo de aquisição, na tentativa de se obter mais clareza sobre o seu desempenho financeiro, informou a Reuters. No final de fevereiro, a Reuters informou que a Sharp tinha passivos de cerca de 300 bilhões de ienes (2,66 mil milhões) que não haviam sido divulgadas à Foxconn.

Mercados chineses também fecharam sem direção. Shanghai Composite subiu 0,21%, a 2,870.48 pontos e o Shenzhen Composite fechou em baixa de 1,02%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,15%. Analistas dizem que o aumento das ações chinesas pode ter sido ajudado pelos comentários do premiê chinês, Li Keqiang, que disse à repórteres em sua conferência anual em Pequim que a China vai "empregar meios inovadores" para apoiar a economia se o crescimento cai além de sua escala normal. O Premier Li também disse que o governo iria promover reformas nos mercados financeiros do país e melhorar a coordenação da regulamentação financeira, uma vez que busca a meta de 6,5% nos próximos cinco anos.

O Shanghai Composite subiu quase 4% desde que o Congresso Nacional do Povo começou em 5 de março, desde então viu algumas ações de bancos subindo no final da tarde terça-feira, um indicativo de compra apoiada pelo Estado, de modo que os investidores devem continuar a prestar atenção para o que o governo anunciar.

O yuan chinês enfraqueceu em relação ao dólar, sendo negociado a 6,5205. Antes da abertura dos mercados, o Banco do Povo da China (PBOC) definiu o yuan taxa média em 6,5172, em comparação com a correção de 6,5079 na terça-feira.

As despesas fiscais da China no período janeiro-fevereiro subiu 12,0% em relação ao ano anterior, para 2,1 trilhões de yuans (US $ 322,1 bilhões), depois que Pequim prometeu aumentar os gastos do orçamento deste ano para combater o abrandamento econômico. Nos dois primeiros meses do ano, a receita fiscal da China aumentou 6,3% em relação ao ano anterior, para 2,7 trilhões de yuans. A China estabeleceu sua meta de déficit orçamental para 3% do PIB do país este ano, acima da meta de 2,3% para 2015.

EUROPA: As bolsas europeias sobem ligeiramente, enquanto investidores aguardam a decisão do Comitê de política monetária do Federal Reserve.

O pan-europeu Stoxx 600 segue negociado 0,2% maior. As ações do Credit Suisse caem 3% após o cancelamento de uma apresentação de seu diretor financeiro em uma conferência bancária, informou a Reuters. As ações da Deutsche Boerse sobem 0,5% depois de anunciar a fusão com a Bolsa de Valores de Londres (LSE) e que deverá manter a sua sede tanto em Londres e Frankfurt. As ações da LSE abriu em alta inicialmente, mas cai 0,4%.

As ações da Volkswagen sobem 1,46%, apesar de um escritório de advocacia dos Estados Unidos dizer que vai apresentar ação de clientes europeus prejudicados pelo escândalo emissões de poluentes, aumentnado os desafios legais da montadora.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, com os investidores se preparando para um dia cheio de dados, bem como a liberação do orçamento do governo para 2016. Entre destaques positivos, a produtora de cobre Anglo American sobe 1,30%  e Glencore avança 0,85%. BHP Billiton sobe 0,43%, após o executivo-chefe, disse que a empresa está de olho em aquisições de ativos de cobre e petróleo num esforço para reavivar o lucro, além da redução de custos. Em sentido contrário, Antofagasta cai 2,53%, somando-se à perda de 4,5% na terça-feira, depois que a mineradora de cobre decidiu não pagar dividendos.

A produtora de petróleo BP sobe 2,02% na sequência do aumento do preço do petróleo.

Moodys Investors Service reduziu para negativa a sua perspectiva para o sistema bancário da Arábia Saudita e reduziu a sua previsão de crescimento para a economia saudita, acreditando que os preços baixos do petróleo minaram a capacidade do governo para gastar pesadamente em casa e colocaram um freio no crescimento econômico doméstico. A agência já tinha colocado o rating da Arábia Saudita em revisão para um potencial rebaixamento. No mês passado, a agência de classificação Standard & Poor rebaixou o rating do país para A-, também citando o impacto dos baixos preços do petróleo.

A Arábia Saudita é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo e aproveitou os altos preços do petróleo, muitas vezes acima de US $ 100 o barril na última década, para acumular quase US $ 750 bilhões em reservas internacionais e investir pesadamente em sua economia doméstica, mas os preços do petróleo caem desde meados de 2014, chegando abaixo de US $ 30 o barril por diversas vezes neste ano, levando as finanças do reino para o vermelho, quando registrou um déficit orçamentário recorde no ano passado e puxou para baixo suas reservas internacionais para cerca de $ 602 bilhões no final de janeiro, aumentando a possibilidade de pedir socorro externo.

O crescimento do PIB da Arábia Saudita abrandará para 1,5% em 2016, ante 3,4% no ano passado, disse Moody´s e que o governo saudita provavelmente manterá o seu apoio aos bancos domésticos, embora a capacidade das autoridades de intervir caso seja necessário pode se reduzir devido às restrições fiscais oriundas das receitas do petróleo mais baixos, mas os bancos sauditas continuam a ter reservas de capital "sólidas" e devem continuar a ser rentável, tendo em conta os custos baixos e sem impostos corporativos sauditas para pagar.

Produtores de petróleo da OPEP e não membros da OPEP planejam uma reunião em 17 de abril em Doha, Qatar, para elaborar um acordo sobre a produção de petróleo, de acordo com um relatório Dow Jones Newswires, citando fontes do Golfo Pérsico, num esforço destinado a estabilizar o mercado de petróleo. A reunião de abril irá diante mesmo sem o Irã, disse um relatório da Reuters, apesar de membros dos países da OPEP alegarem ser difícil recuar de um acordo preliminar para o congelamento da produção depois que o Irã disse que não iria participar.

Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra se reúne, enquanto os bancos centrais da Noruega e a Suíça também realizarão suas reuniões.

Em outras notícias, o magnata Donald Trump e a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton consolidaram suas lideranças nas primárias na terça à noite em cinco estados (Flórida, Carolina do Norte, Illinois, Missouri e Ohio).

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h30 - Crude Oil Inventories (relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo);
15h00 - FOMC Economic Projections (previsões de crescimento do PIB);
15h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros);
15h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
15h30 - FOMC Press Conference (Discurso da Presidente do FED Janet Yellen);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: -0,68%
Austrália: 1,43%
Shanghai: +0,17%
Hong Kong: -0,72%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,50%
London - FTSE: +0,06%
Paris CAC: +0,14%
IBEX 35: -0,33%
FTSE MIB: -0,13%

COMMODITIES
BRENT: +1,08%
WTI: +0,30%
OURO: -0,29%
COBRE: +0,35%
SOJA: -0,45%
ALGODÃO -0,53%
MILHO -0,32%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,04%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,05%

NOVO HORÁRIO EUA: Wall Street abre às 10h30 (de Brasília) e fecha às 17h (de Brasília).

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 15 de março de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 15/03/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos perdeu terreno nesta terça-feira, o acompanhando o fraco desempenho das ações americanas, com alguns investidores mais cautelosos após o recente rali, preferindo buscar ativos seguros como o iene japonês.

O Nikkei fechou em baixa de 0,68%, a 17,117.07 pontos, após oscilar entre os territórios positivo e negativo na parte da manhã. A moeda americana caiu 0,56%, para ¥ 113,05, mais fraco do que ¥ 113,79 da segunda-feira em Nova York, após o Banco do Japão decidir manter a política monetária estável, manter o seu compromisso de aumentar a base monetária em 80 trilhões de ienes anualmente e deixar a taxa que cobra dos bancos para depósitos em -0,1%, além de reiterar que poderiam considerar reduzir ainda mais as taxas se necessário. O banco também propôs ajustar a política de taxa negativa para aliviar o peso sobre alguns bancos e disse que iria acompanhar o impacto da política monetária do Federal Reserve os EUA sobre os mercados financeiros. O índice mais amplo, TOPIX caiu 3,5% desde que as taxas de juros negativas foram adotadas em 29 de janeiro, mas as ações de bancos tem se saído pior devido preocupações de que taxas negativas iriam pressionar as margens líquidas de juros dos bancos. O subíndice do Topix para os bancos caiu 9,7% ao longo período.

A maioria dos exportadores japoneses fechou em queda. Toyota e Nissan perderam 1,82 e 1,71%, respectivamente, mas a fabricante de eletrônicos Canon aparou os ganhos para fechar 0,21% maior. Um iene forte é geralmente negativo para os exportadores, pois reduz os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Os investidores preferiram buscar os títulos da dívida do governo japonês de longo prazo devido seus rendimentos ainda positivos até então. O rendimento dos títulos do governo do Japão de 10 anos na semana passada caiu para uma baixa recorde em território negativo. Os rendimentos dos títulos movem inversamente aos preços.

Mercados chineses fecharam sem direção. Shanghai Composite registrou um ganho de 0,17%, para fechar em 2,864.25 pontos, depois de passar a maior parte da sessão em território negativo. O Shenzhen Composite deslizou 0,92% e em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou 0,72% menor. O yuan enfraqueceu ligeiramente face ao dólar, com o par sendo negociado em alta de 0,14%, a 6,5074 no final da tarde. Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China (PBOC) fixou o ponto médio da taxa do yuan em 6,5079, em comparação com correção de 6,4913 da segunda-feira.

O australiano S & P / ASX 200 Index fechou em baixa de 1,43%, em 5,111.42 pontos, pesada por perdas no subíndice de energia que caiu 3,55% e finanças, 1,39% menor. Os quatro grandes bancos da Austrália, ANZ, Commonwealth Bank of Australia, Westpac e NAB, fecharam em baixa entre 1,4 e 1,84%. O dólar australiano caiu 0,36%, a 0,7486 frente ao par americano, ainda perto de seu nível mais alto desde julho de 2015 após o Reserve bank of Australia (RBA) divulgar a minuta de sua reunião de Março, dizendo que havia "perspectivas razoáveis ​​de continuidade do crescimento da economia" e que era "apropriado deixar a taxa inalterada em um ambiente acomodatício".

Produtores de recursos australianos fecharam em baixa. Rio Tinto caiu 3,37%, BHP Billiton caiu 3,44% e South32 recuou 4,55%, após os preços das commodities recuarem durante a noite. Os futuros de cobre na London Metal Exchange (LME) caíram 0,5%, enquanto o alumínio recuou 1,2% e o níquel perdeu 2,5%. O minério de ferro caiu para US $ 55,50 a tonelada, depois de ficar acima da marca dos US $ 60 na semana passada.

Players chineses do setor metalúrgico caíram. Aluminium Corporation of China caiu 2,02%, Baoshan Steel caiu 1,33% e Shandong Jinling Mining recuou 3,97%.

Os preços do petróleo recuaram durante o horário da Ásia, na sequência da queda dos preços durante o horário americano, devido renovação das preocupações sobre excesso de oferta. A Reuters disse que uma pesquisa com analistas apontam que os estoques de petróleo bruto nos EUA provavelmente bateram recordes pela quinta semana consecutiva na semana passada, com uma previsão de um aumento de 3,3 milhões de barris.

No fim de semana, a Reuters citando a agência de notícias iraniana ISNA, publicou que o ministro do Petróleo iraniano Bijan Zangeneh comentou que o estado persa iria participar das discussões com outros produtores de petróleo para congelar a produção após a sua chegar a quatro milhões de barris por dia. O país produz atualmente cerca de 3,1 milhões de barris por dia, mas na segunda-feira negou e disse que não vai participar do congelamento da produção acordado por outra nações produtoras de petróleo.

Maioria dos stocks de energia na Ásia recuou. Santos caiu 3,26% e  Woodside Petroleum recuou 3,92% na Austrália e a japonesa Inpex recuou 1,85%. Na China continental, China Oilfield caiu 1,71%, enquanto a Sinopec subiu 4,15%.

EUROPA: As bolsas europeias seguem negociado em baixa, com o setor das commodities levando o mercado para baixo pela primeira vez em três sessões. Investidores em todo o mundo já voltaram suas atenções para a reunião de dois dias do Comitê do Federal Reserve que começa hoje e amanhã anuncia a a decisão de sua reunião. Nenhum movimento nas taxas é esperado, mas comentários dos responsáveis ​​políticos serão analisados em busca de indicações sobre o caminho das taxas de juros. Ainda nesta semana, o Banco da Inglaterra se reúne na quinta-feira, o da Noruega e  da Suíça também realizam suas reuniões nesta semana.

O Stoxx Europe 600 cai 0,87%, puxado pelo setor de recursos básicos (-4,76%) e petróleo e gás (-2,03%). O índice pan europeu subiu 0,7% na segunda-feira com ganhos das mineradoras com investidores entusiasmado com os estímulos do Banco Central Europeu.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, a sua primeira queda em três sessões, pesada por ações de mineração. Antofagasta cai 10,36% após a produtora de cobre com base no Chile cancelar seus dividendos finais alegando que está se concentrando em cortes de custos devido recuo dos preços do cobre. Anteriormente, a empresa informou que o lucro líquido em 2015 caiu 82,9%, para US $ 259,4 milhões. Outros pares seguem o recuo. Anglo American despenca 8,47% e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto caem 6,53 e 4,55%, respectivamente.

Ações de energia perderam terreno com a queda dos preços do petróleo bruto após expectativas para um congelamento de oferta pelos principais países produtores de petróleo começarem a diminuir. BP cai 1,42% e Royal Dutch Shell perde 1,82%.

Os preços aos consumidores franceses recuperaram 0,3% em fevereiro em relação ao mês anterior, impulsionado por um aumento sazonal na tarifa de energia e serviços. Em relação ao mesmo mês do ano passado, registrou uma queda de 0,2%. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam um aumento de 0,2% no mês e uma queda de 0,2% no ano. CAC 40 da França cai.

Na Alemanha, o DAX 30 também recua. As ações da Volkswagen recuam 1,71%, com a montadora enfrentando uma ação movida na Alemanha em nome de investidores institucionais que buscam 3,3 bilhões de euros (US $ 3,7 bilhões) devido escândalo de emissões de poluentes nos veículos da empresa.

Entre outras notícias, em um movimento de surpresa na segunda-feira, o Presidente Vladimir Putin da Rússia anunciou que a principal parte das forças armadas russas começariam a se retirar da Síria. A notícia vem com conversações de paz mediadas pela ONU destinadas a acabar com a guerra civil de cinco anos serem retomadas.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 8h00:

ÁSIA
Nikkei: -0,68%
Austrália: 1,43%
Shanghai: +0,17%
Hong Kong: -0,72%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,45%
London - FTSE: -0,61%
Paris CAC: -0,91%
IBEX 35: -1,24%
FTSE MIB: -0,93%

COMMODITIES
BRENT: -2,90%
WTI: -2,93%
OURO: -0,87%
COBRE: -0,95%
SOJA: -0,25%
ALGODÃO -0,33%
MILHO -0,32%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,39%
SP500: -0,49%
NASDAQ: -0,36%

NOVO HORÁRIO EUA: Wall Street abre às 10h30 (de Brasília) e fecha às 17h (de Brasília).

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.