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terça-feira, 31 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 31/03/2020

ÁSIA: As bolsas da região Ásia-Pacífico fecharam sem direção nesta terça-feira, após um índice chinês para março sair melhor do que alguns analistas esperavam.

A China disse na terça-feira que seu índice PMI oficial de manufatura para março ficou em 52,0, indicando uma expansão e desafiando as expectativas de uma contração. Analistas consultados pela Reuters esperavam que o número chegasse a 45 no mês. As leituras do PMI abaixo de 50 significam uma contração, enquanto os valores acima desse nível indicam uma expansão. 

Segundo economistas, esse salto não é surpreendente se lembrarmos da drástica contração em fevereiro, a maior queda em 15 anos. “As perspectivas para o segundo trimestre continuam preocupantes devido a uma queda acentuada na demanda externa e uma demanda doméstica morna”.

Em fevereiro, o PMI oficial de manufatura caiu para um recorde de 35,7, enquanto o país tentava conter o surto de coronavírus. Os investidores estão acompanhando a divulgação de dados econômicos da China em busca de pFistas sobre o impacto econômico do surto sobre a sua economia, visto que o país foi o primeiro a relatar. Agora espera-se os dados privados da Caixin, a título de comparação.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,11%, para 2.750,30 pontos, enquanto o composto de Shenzhen subiu 0,51%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou 1,85% maior.

Na Coreia do Sul, as bolsas lideraram os ganhos entre os principais mercados da região. O Kospi subiu 2,19% no dia, para 1.754,64 pontos, enquanto o índice Kosdaq avançou 4,97%, fechando em 569,07 pontos.

Após alta espetacular de 7% na sessão anterior, ações australianas reverteram os ganhos e o S & P / ASX 200 fechou em queda de 2,02%, a 5.076,80 pontos. Entre as mineradoras, BHP caiu 2,5% e Rio Tinto recuou 2,4%, enquanto a produtora de petróleo Woodside Petroleum recuperou e avançou 2,7%.

O benchmark da Austrália encerrou o primeiro trimestre com uma queda de 24%. Desde o início do ano, o índice caiu de uma alta de sessão de 7197 pontos em 20 de fevereiro para uma baixa de 4402,50 pontos em 23 de março.

O Nikkei do Japão também fechou em baixa, com queda de 0,88%, para 18.917,01 pontos, enquanto o índice Topix caiu 2,26%,.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi 1.3% maior.

Os contratos futuros de petróleo dos EUA recuperaram da queda do dia anterior na tarde do pregão asiático na terça-feira, subindo 5,18%, para US $ 21,13 por barril. Os contratos futuros do Brent foram negociados em alta de 2,72%, a US $ 23,38 por barril.

Os movimentos ocorreram depois que os preços do petróleo despencaram na segunda-feira para níveis nunca vistos em quase duas décadas - Os futuros do petróleo dos EUA caíram 6,6%, para US $ 20,09, nível mais baixo desde fevereiro de 2002, enquanto o Brent caiu 8,7%, para se fixar em US $ 22,76 por barril, preço visto também pela última vez em 2002. 

EUROPA: As bolsas europeias seguem a caminho de seu sétimo ganho em nove sessões na terça-feira, aumentando a crença de que o pior do surto de coronavírus está passando.

O Stoxx Europe 600 sobe 1,9% em relação à sessão anterior e cerca de 15% em relação às mínimas de 18 de março. DAX 30 da Alemanha sobe 1,95%, FTSE 100 do Reino Unido avança 1,63%, CAC 40 da França sobe 0,90%, enquanto FTSE MIB da Itália avança 1,23%.

Em Londres, Anglo American sobe 3,7%, Antofagasta avança 4%, BHP sobe 2,4% e Rio Tinto opera em alta de 0,2%. Entre as produtoras de petróleo, BP sobe 4,3% e Royal Dutch Sell dispara 6,1% após a gigante do petróleo anunciar uma nova linha de crédito de US $ 12 bilhões.

Enquanto isso, o coronavírus continua a dominar o sentimento do mercado global e dos governos. A Organização Mundial da Saúde diz que agora existem mais de 782.000 casos globais e pelo menos 37.000 pessoas morreram. A Itália registrou mais 812 mortes, mas o número de novos casos registrou forte queda. Os novos casos aumentaram 4.050, número mais baixo desde 17 de março. Os EUA ainda lideram o número de casos, com mais de 164.000, seguidos pela Itália, Espanha, China e Alemanha. 

O PIB da Espanha no quarto trimestre cresceu 0,4%, segundo dados oficiais na terça-feira, ligeiramente abaixo de uma estimativa anterior, representando um crescimento anual de 1%.

A inflação na zona do euro caiu para 0,7% em março, nível mais baixo desde outubro, devido queda dos preços da energia e aos bloqueios implementados para conter o coronavírus, mas abaixo da taxa de inflação de 1,2% de fevereiro. Essa queda ocorreu em grande parte devido aos preços da energia, que foram 3,1% menores que em fevereiro e 4,3% menores que no ano anterior. Excluindo energia e outros preços voláteis, a taxa básica de inflação caiu para 1,2%.

O declínio da taxa de inflação afasta ainda mais da meta do Banco Central Europeu, de pouco menos de 2%. O BCE respondeu à desaceleração econômica por conta dos bloqueios, aumentando consideravelmente seu programa de compra de títulos e fornecendo empréstimos mais baratos e de longo prazo a bancos com objetivo de que mantenham empréstimos para famílias e empresas afetadas pelo surto virótico.

Os economistas esperam que a taxa anual de inflação caia ainda mais nos próximos meses, mas sua trajetória de longo prazo dependerá da rapidez com que o vírus seja contido e do retorno da demanda, bem como da rapidez com que as empresas podem restaurar sua capacidade à níveis anteriores ao surto.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em ligeira alta na manhã de terça-feira, após a recuperação do mercado na sessão anterior após a Johnson & Johnson anunciar que testará uma possível vacina para o coronavírus num futuro não tão longínquo. 

De madrugada, os índices futuros apontavam perdas de abertura para os três índices.

O presidente Donald Trump estendeu o cronograma das diretrizes de distanciamento social para 30 de abril, o que muitos acreditam que reduzirão os danos econômicos a longo prazo. 

O Dow e o S&P 500 registraram suas melhores séries de altas de três dias desde a década de 1930. Com os ganhos de segunda-feira, o Dow agora subiu 20% em relação à baixa alcançada em 23 de março, enquanto o S&P 500 subiu mais de 17% ante esses níveis. 

Mas os investidores continuam a lidar com o agravamento do surto nos EUA, como os casos confirmados subindo para mais de 153.200, de acordo com dados da  Universidade Johns Hopkins. Os EUA também é oficialmente o país mais afetado. Trump disse no domingo que espera que o país “esteja a caminho da recuperação” até 1º de junho.

Na agenda econômica, está prevista a divulgação do Chicago PMI às 10h45 e o índice de confiança do Consumidor às 11h00.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,08%
SP500: +0,02%
NASDAQ: +0,20%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 30 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 30/03/2020

ÁSIA: As bolsas asiáticas iniciaram a semana com perdas nesta segunda-feira, com investidores continuando a avaliar o impacto da pandemia sobre a economia global, que continua a se espalhar rapidamente.

O Nikkei do Japão caiu 1,57%, fechando a 19.084,97 pontos, com as ações da gigante do índice, Softbank Group, caindo 4,99%, enquanto o índice Topix, mais amplo, caiu 1,64%, terminando o dia de negociação em 1.435,54 pontos. As ações da Fujifilm, por outro lado, saltaram 5,98% depois que o Nikkei Asian Review informou no fim de semana que o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse que o governo iniciará acompanhamento de um medicamento anti-gripe desenvolvido pela empresa para o tratamento do novo coronavírus.

Na China continental, os índices seguiram em baixas, com o composto de Xangai caindo 0,9%, para 2.747,21 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 2,11%, para 1.657,55 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi terminou seu dia de negociação logo abaixo da linha plana em 1.717,12 pontos, ou baixa de 0,04%, enquanto o índice Hang Seng em Hong Kong caiu 1,35%.

Em sentido contrário, o ASX 200 da Austrália contrariou seus pares regionais e fechou em uma surpreendente alta de 7%, fechando em 5.181,40 pontos. No entanto, isso ainda é quase 2000 pontos abaixo das máximas de 20 de fevereiro.

O sub-índice financeiro altamente ponderado avançou 8,8%, à medida que as ações dos chamados Big Four Banks do país dispararam. As mineradoras tiveram ganhos mais modestos. BHP subiu 0,5%, Rio Tinto subiu 0,7%, enquanto Fortescue Metals avançou 2,3%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum fechou em alta de 3,6%

Os ganhos coincidiram com o final do trimestre de março, com os gestores de fundos se esforçando para manter suas posições. Um novo pacote salarial de US $ 130 bilhões do governo federal de Canberra ajudou a impulsionar o mercado no final da tarde.

No geral, o índice MSCI Ásia fora do Japão foi 0,3% menor.

Os investidores continuaram observando a evolução do surto global de coronavírus, que já infectou mais de 720.000 em todo o mundo e tirou pelo menos 33.925 vidas, de acordo com os dados mais recentes compilados pela John Hopkins University. Os mercados tem se mostrado voláteis nas últimas semanas, registrando movimentos acentuados em ambas as direções, já que autoridades em todo o mundo anunciaram quantidades vultuosas de estímulos para conter o impacto econômico do vírus.

Segundo analistas, a grande questão para os mercados é se os enormes estímulos introduzido até agora em todo o mundo serão suficientes para ajudar a economia global a suportar o choque econômico das medidas de contenção do COVID-19 e para responder a essa pergunta, é preciso conhecer a magnitude das medidas de contenção e por quanto tempo elas serão implementadas e sugerem que os mercados “provavelmente permanecerão voláteis” até que essa incerteza seja resolvida.

Os preços do petróleo caíram na tarde do horário asiático, com os futuros do Brent caindo 6,58%, para US $ 23,29 por barril, enquanto os futuros do petróleo dos EUA caíram 4,79%, para US $ 20,48 por barril, por conta de não haver sinais de que as diferenças entre a Arábia saudita e Rússia terminarão tão cedo.

EUROPA: Os mercados europeus recuam na manha desta segunda-feira, enquanto a pandemia de coronavírus permanece sob os holofotes dos investidores.

O Stoxx Europe 600 cai 0,54%, após subir 6,1% na semana passada. O benchmark europeu sofre com as perdas dos bancos europeus, depois que o principal órgão regulador da região recomendou que nenhum banco fizesse pagamento de dividendos até o outono.

O DAX 30 da Alemanha cai 0,13%, FTSE 100 do Reino Unido recua 0,52% e CAC 40 da França perde 0,86%.

Em Londres, Anglo American cai 1,8%, Antofagasta recua 3,3%, BHP sobe 1,8%, enquanto Rio Tinto avança 1,1%. As produtoras de petróleo Royal Dutch Shell e BP avançam 2% cada.

O índice de sentimento econômico da zona do euro de março caiu para 94,5, ante 103,4 em fevereiro, registrando a maior queda histórica, por conta dos efeitos do coronavírus, porém a leitura ficou acima da expectativa dos analistas de 93.

O número de mortes por coronavírus na Itália caiu pelo segundo dia consecutivo no domingo.

EUA: Os contratos futuros de ações dos EUA operaram em baixa durante a madrugada desta segunda-feira, com o número de casos de coronavírus nos EUA continuando a aumentar a um ritmo alarmante, após acentuados ganhos na semana passada, provocados, em parte, pela perspectiva de estímulo fiscal e monetário maciço.

Às 8h00 (horário de Brasilia), os futuros dos EUA colocam um pé no território positivo.

O Presidente Donald Trump assinou na sexta-feira um pacote de estímulo de US$ 2 trilhões que inclui pagamentos diretos ao cidadão para conter os danos econômicos causados pelo surto. Na semana passada, o Federal Reserve também lançou uma série de medidas para sustentar a economia, incluindo um programa sem procedentes de compras de ativos.

Na quinta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA registrou um recorde de 3,28 milhões de pessoas que solicitaram subsídios de seguro-desemprego na semana de 20 de março. Esse número superou facilmente o recorde anterior de 695.000 estabelecido em 1982. O sentimento do consumidor americano também caiu para o nível mais baixo em mais de três anos.

Uma queda de 5% nos preços do petróleo também pesa sobre o mercado, uma vez que grandes quedas nos preços de petróleo provocam vendas em outros mercados.

O presidente Donald Trump disse que as medidas de distanciamento social continuarão até o final de abril, alegando que a taxa de mortalidade deve atingir o pico em duas semanas e definiram junho como sua meta de voltar ao normal.

No início deste ano, os analistas esperavam que os ganhos das empresas do S&P 500 aumentassem 4,4% no trimestre janeiro-março. Agora eles esperam que os ganhos caiam 4,1%, de acordo com o FactSet.

Na agenda econômica, às 11h00, está prevista a divulgação das vendas de imóveis residenciais pendentes.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,23%
SP500: +0,52%
NASDAQ: +0,62%
OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 27 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 27/03/2020

ÁSIA: As bolsas da região Ásia-Pacífico fecharam sem direção nesta sexta-feira, com a incerteza sobre o impacto econômico do surto de coronavírus continuando a pesar sobre o sentimento dos investidores.

O S & P / ASX 200 da Austrália liderou as perdas entre os principais mercados da região. O benchmark australiano abriu mão dos ganhos iniciais de mais de 2% para fechar em queda de 5,3%, ou 4842,4 pontos, apagando grande parte da recuperação das últimas três sessões. Apesar da queda, o índice ainda conseguiu terminar a semana com um ganho de 0,5%. Entre as mineradoras, BHP caiu 4,7%, Fortescue Metals caiu 8,4% e Rio Tinto recuou 3,6%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum fechou em queda de 5,5%.

No Japão, o Nikkei avançou 3,88%, enquanto o índice Topix subiu 4,3%. As ações sul-coreanas também tiveram um dia de alta, com o  Kospi subindo 1,87%, enquanto o índice Kosdaq subiu 1,2%.

As ações da China continental fechou sem direção. O composto de Xangai subiu 0,26%, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,46%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan subiu 0,25%.

Entre os dados econômicos divulgados, os lucros industriais da China de janeiro a fevereiro caíram 38,3% frente ao ano passado. O período coberto pela divulgação dos dados coincidiu com os bloqueios anunciados pelo governo chinês para combater a disseminação do coronavírus no país, onde a doença foi relatada pela primeira vez. Analistas acreditam que esses números serão espelhos no segundo trimestre para a maioria das economias globais.

O banco central da Índia cortou sua taxa de empréstimos em 75 pontos base, de 5,15% para 4,4%, em uma ação não programada, com a intenção de amortecer o impacto da pandemia de coronavírus e manter a estabilidade financeira. O banco central também cortou sua taxa de recompra reversa em 90 pontos base, para 4,00%. O corte na taxa de recompra tornará relativamente menos atraente para os bancos guardar seus fundos no banco central, deixando assim mais espaço para empréstimo.

O corte ocorre um dia depois que o governo divulgou um pacote de estímulo econômico de US $ 22,5 bilhões para ajudar os cidadãos mais pobres do país a sobreviver frente a paralisação para retardar a disseminação do coronavírus. 

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta sexta-feira, com os investidores monitorando a disseminação do coronavírus na América.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 2,73% na sessão da manhã, com ações de viagens e lazer liderando as perdas, à medida que todos os setores e principais índices deslizam para o território negativo.

Em Londres, Anglo American e Antofagasta caem 2,5% cada, BHP recua 5,7%, enquanto Rio Tinto perde 4,3%. Entre as produtoras de energia, BP cai 6,1% e Royal Dutch Shell opera em baixa de 4,6%. 

Entre as notícias corporativas, a Volkswagen estendeu a interrupção de sua produção na Alemanha até 9 de abril, enquanto lida com as consequências do surto do novo vírus.

Na quinta-feira, os líderes da União Europeia não chegaram a um acordo sobre a melhor forma de sustentar as economias afetadas pelo coronavírus, que já infectou mais de 530.000 pessoas em todo o mundo, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Os formuladores de políticas da UE deram mais duas semanas para fechar um acordo, com o número de mortos em Itália, Espanha e França, em particular, continuando a aumentar. 

O Banco Central Europeu (BCE) reduziu seu limite para a quantidade de títulos que pode comprar de qualquer nação da zona do euro, potencialmente abrindo caminho para a impressão ilimitada de dinheiro, numa tentativa de mitigar os danos econômicos ao bloco.

Enquanto isso, os líderes das principais economias do G20 (Grupo dos 20) prometeram injetar mais de US $ 5 trilhões na economia global, em um esforço coordenado para minimizar as perdas de emprego e renda devido à paralisação de empresas em todo o mundo.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para uma abertura em queda em wall Street, após altas consistentes provocadas pelo aumento das expectativas de estímulo fiscal maciço, enquanto os investidores ignoravam os dados sombrios sobre o desemprego.

O Dow subiu mais de 1.300 pontos na quinta-feira, ou 6,4% de alta, para encerrar com seu maior ganho em três dias seguidos desde 1931. O índice das 30 ações subiu mais de 20% nas últimas três sessões. O S&P 500 também subiu mais de 6% e agora está 20% acima do fechamento de segunda-feira.

As ações subiram depois que o Senado aprovou um projeto de estímulo econômico de US $ 2 trilhões, com o objetivo de mitigar os danos econômicos causados ​​pelo surto de coronavírus. A presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, disse que o projeto será aprovado “com forte apoio bipartidário”. Espera-se que a Câmara vote e aprove a lei na manhã desta sexta-feira seguindo para sanção do Presidente Trump.

Os comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, também deram um impulso às ações na quinta-feira. ″Ainda temos espaço político em outras dimensões para apoiar a economia”. 

A forte alta nas solicitações semanais de seguro desemprego não conseguiu impedir a alta do mercado na quinta-feira. O Departamento do Trabalho informou que os pedidos do benefícios aos "sem empregos" haviam subido para 3,28 milhões na semana passada, superando facilmente o recorde anterior de 695.000 pedidos.

O rali de quinta-feira colocou o Dow e o S&P 500 em uma de suas melhores performances semanais desde a década de 1930. No entanto, alguns "traders" se preocupavam com a sustentabilidade desse aumento. 

O número de casos globais de coronavírus aumentou para mais de 531.800 e pelo menos 24.000 vidas foram tiradas, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. Somente nos EUA, mais de 75.000 casos foram confirmados, fazendo que seja o país tenha o maior número de casos de coronavírus confirmados. 

Na agenda econômica, às 9h30 está prevista a divulgação do índice de gastos pessoais com consumo (PCE). Às 11h00, a Universidade de Michigan divulga o Michigan Sentiment que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -2,30%
SP500: -2,28%
NASDAQ: -2,00%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 26 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 26/03/2020

ÁSIA: A maioria dos principais mercados de ações na Ásia fechou em queda nesta quinta-feira, enquanto os investidores aguardavam a divulgação dos dados de seguro desemprego dos EUA.

As ações no Japão lideraram perdas entre os principais mercados da região. O Nikkei caiu 4,51%, fechando em 18.664,60 pontos, enquanto o índice Topix caiu 1,78%. A gigante varejista Fast Retailing despencou 13,16%, 

Na China continental, o composto de Xangai fechou 0,60% menor, em 2.764,91 pontos e o composto de Shenzhen caiu 0,80%. 

O índice Hang Seng de Hong Kong  caiu 0,74%, enquanto o Kospi da Coreia do Sul encerrou o pregão em baixa de 1,09%, a 1.686,24 pontos.

O S & P / ASX 200 da Austrália subiu 2,3%, fechando em 5.113,30 pontos. Entre as produtoras de commodities, BHP subiu 0,7%, Fortescue Metals avançou 3,9%, Rio Tinto fechou em alta de 6,1% e a produtora de petróleo Woodside Petroleum subiu 5,2%.

No Sudeste Asiático, o índice de referência de Jacarta, Indonésia, disparou 9,6%, mas o Straits Times de Singapura caiu 1,34% depois de uma previsão do governo de que a economia encolherá 10,6% no trimestre atual em comparação com os três meses que terminam em dezembro. Singapura está preparando seu segundo pacote de estímulo à medida que mais empresas são fechadas e mais controles sobre a atividade pública são reforçados. 

As ações de fornecedores da Apple na Ásia sofreram depois que as ações da gigante de tecnologia de Cupertino caíram nos EUA, após um relatório da Nikkei Asian Review considerar o adiamento do lançamento anual do iPhone por meses. No Japão, as ações da Taiyo Yuden caíram 3,75%, enquanto Murata Manufacturing caiu 4,97%. Em Taiwan, Hon Hai Precision Industry (também conhecida como Foxconn) caiu 0,56%. As ações da AAC Technologies listadas em Hong Kong subiram 5,47%.

EUROPA: Os mercados europeus segundo seus pares asiátios, recuam na quinta-feira, aguardando a divulgação dos dados de reivindicações de seguro desemprego nos EUA.

Após subir 11,75% nos últimos dois dias de negociação, o maior movimento desde 14 de outubro de 2008, o Stoxx Europe 600 cai mais de 2% na sessão da manhã, com ações de petróleo e gás e recursos básicos liderando a perdas. DAX 30 da Alemanha cai 2,11%, FTSE 100 do Reino Unido recua 1,81% e CAC 40 da França perde 1,57%.

Em Londres, Anglo American cai 2,7%, BHP tomba 5,4%, Rio Tinto recua 4,2%, enquanto as produtoras de petróleo Royal Dutch Shell e BP caem 5,9% e 2,9%, respectivamente.

Os líderes da UE realizarão uma reunião virtual para discutir sua resposta ao surto de coronavírus em meio a algumas críticas sobre a falta de resposta coordenada frente à crise. A região problemática da Lombardia na Itália, viram um crescimento de novos casos. Itália e Espanha são os países mais atingidos na Europa, com o número de mortos em cada país na casa de 7.000 e 3.500, respectivamente. 

De acordo com o Deutsche Bank, a Itália e EUA podem superar a China no total de casos de coronavírus até o final de semana. O número de mortos nos EUA já ultrapassou 1.000.

EUA: Os futuros de ações dos EUA caem no início da manhã de quinta-feira, com os investidores aguardando os dados semanais de reivindicações de seguro desemprego que sairá às 9h30 da manhã (horário de Brasilia).

Economistas estão projetando números recordes. O Citi é o mais pessimista, com estimativas de aproximadamente 4 milhões de solicitações na semana que finda em 21 de março. A estimativa do Dow Jones está em 1,5 milhão de reclamações. Na quarta-feira, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse que apenas o estado registrou 1 milhão de pedidos de desemprego em menos de duas semanas, devido à pandemia que levou empresas a serem fechadas em todo o estado.

O Dow subiu mais de 13% nos dois últimos dias, antecipando ao estímulo do governo. Na quarta-feira, o Dow subiu mais de 2%, ou 495,64 pontos, fechando em 21.200.55 pontos. A Boeing e a Nike sustentaram o índice de 30 ações, disparando 24% e 9%, respectivamente. O S&P 500 também registrou ganhos ao subir 1,1%. O Nasdaq Composite caiu 0,5%, com o  Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabeth, dona do Google fechando em baixa. 

Em um período de extrema volatilidade para o mercado, foi a primeira vez que os índices conseguiram registrar ganhos consecutivos desde fevereiro. Apesar dos ganhos, os principais índices ainda tem muito o que compensar antes de voltar ao recorde. O S&P 500 está 27% abaixo da máxima histórica de fevereiro, enquanto o Dow está negociando 28,3% abaixo do seu recorde. 

O Senado apressou e aprovou nesta madrugada o projeto o pacote de ajuda econômica de US $ 2 trilhões na quarta-feira por unanimidade, visando amortecer as consequências do surto de coronavírus. O projeto de lei de estímulo agora segue para a Câmara, que será pressionado a aprová-lo na sexta-feira de manhã, já que a maioria dos representantes está fora de Washington. A pressa se deve porque dados de hoje devem mostrar um aumento substancial nas solicitações de seguro desemprego depois que as empresas fecharam para tentar diminuir a propagação do surto

O Federal Reserve também interveio em um esforço para fortalecer a economia, com o surto de coronavírus e a subsequente desaceleração dos negócios continuando a causar estragos nos mercados globais. Entre outras medidas, o banco central reduziu as taxas de juros para quase zero e anunciou um programa de flexibilização quantitativa ilimitada e sem precedentes.

O ex-presidente do Fed Ben Bernanke disse na quarta-feira que o atual presidente Powell tem sido “extremamente pró-ativo”, ao mesmo tempo em que observa que os mercados ainda podem sofrer quedas mais acentuadas pela frente. ″É possível que ocorra uma recessão muito acentuada, curta, espero, no próximo trimestre, porque tudo está parando, mas ele expressou otimismo, dizendo que também poderia haver uma “recuperação bastante rápida”.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, o número de casos do Covid-19 nos EUA subiu para mais de 55 mil na noite de ontem, com 1.041 mortes, sendo apenas superado pela Itália e a China.

Ao mesmo tempo que será sairá os pedidos de seguro desemprego, será divulgado o PIB americano.

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: -0,71%
SP500: -1,19%
NASDAQ: -0,08%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 25 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 25/03/2020

ÁSIA: As bolsas da Ásia-Pacífico fecharam em alta nesta quarta-feira, depois que republicanos e democratas do Senado e a Casa Branca alcançaram um acordo sobre o plano de estímulo de 2 trilhões de dólares para ajudar a economia dos Estados Unidos, duramente afetada pela pandemia de COVID-19.


O Nikkei do Japão liderou ganhos entre os principais mercados da região, subindo 8,04% e fechar em 19.546,63 pontos, enquanto o índice Topix subiu 6,87%. As ações da varejista Fast Retailing, gigante do índice, subiu 8,78%. 


O Kospi da Coreia do Sul também registrou ganhos robustos ao subir 5,89%, fechando em 1.704,76 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu cerca de 3,81%.


Na China continental, as bolsas avançaram no dia. O composto de Xangai subiu 2,17%, para cerca de 2.781,59 pontos, enquanto o composto de Shenzhen subiu 2,919%. A China suspendeu as restrições impostas por vários meses na província de Hubei, onde está localizada a cidade de Wuhan, a primeira afetada pela Covid-19, foco inicial da pandemia. A China teve 81.200 casos da Covid-19 e 3.281 pessoas morreram com esta doença.


Pequim informou na terça-feira que a quarentena de mais de 50 milhões de habitantes em Hubei, em vigor desde janeiro, será suspensa para que pessoas saudáveis possam se mover. Alguns aeroportos e estações ferroviárias foram reabertos. As escolas permanecem fechadas, enquanto os moradores de Wuhan terão que esperar até 8 de abril para deixar a cidade.


Até ontem, nenhum caso de contágio local havia sido detectado nas últimas 24 horas no país, mas 47 "importados" do exterior foram registrados. No total, 474 casos "importados" foram detectados e maioria deles são chineses que voltaram para casa. Isso gera uma segunda onda de contágio na China por conta dos casos "importados". Mais de 400.000 casos foram confirmados em 175 países e territórios e por isso, muitas cidades chinesas continuam a aplicar medidas de quarentena aos recém-chegados e todos os voos que chegam do exterior para Pequim direcionam seus passageiros para sejam submetidos à exames médicos.


Na Austrália, o S & P / ASX 200 saltou 5,54%, fechando a 4.998,10 pontos, com o subíndice financeiro altamente ponderado ganhando 8,67%, à medida que as ações dos principais bancos avançavam. Entre as mineradoras, Fortescue Metals subiu 4,2%, Rio Tinto adicionou 5,4%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum fechou em alta de 5,6%.


No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan subiu 4,26%.


EUROPA: Os mercados europeus negociam em alta nesta quarta-feira, depois que os senadores dos EUA concordaram com uma lei de resgate econômico do governo Trump.


O pan-europeu Stoxx 600 chegou a subir 4,5% durante as primeiras negociações da manhã e opera em alta de 1,83%. O DAX 30 da Alemanha sobe 1,79%, o FTSE 100 do Reino Unido avança 2,84% e CAC 40 da Françaopera em alta de 2,89%. O FTSSE MIB da Itália, sobe 2,53%.


Em Londres, Anglo American e Antofagasta avançam 4,7% cada, BHP sobe 1,5%, Rio Tinto sobe 3,8%. Entre as empresas de energia, BP dispara 8,6% e Royal Duth Shell opera em alta de 5,6%.


Na terça-feira, os ministros das Finanças da zona do euro não chegou a um acordo sobre o uso do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM) para ajudar os países-membros da zona do euro à combater o impacto econômico do coronavírus.


Na agenda econômica, a inflação britânica para o consumidor recuou 1,8% em fevereiro em relação à alta de seis meses do mês anterior, ante 1,8% em janeiro.


O sentimento dos negócios na Alemanha do Instituto UFO registrou queda para 86,1 em março, a maior baixa desde a reunificação do país em 1990, abaixo das expectativas de 87,7 e abaixo das 96,0 em fevereiro.


EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA reduziram as perdas no início da quarta-feira, depois que os legisladores e a Casa Branca concordaram com o plano contra o coronavírus na ordem de US $ 2 trilhões durante a madrugada. 


O acordo sobre a proposta do governo do presidente Donald Trump foi alcançado após cinco dias de intensas negociações enquanto o novo coronavírus provoca mais casos e mais mortes no país, acelerando a suspensão das atividades e aumentado a pressão por um plano para abrandar as consequências econômicas.


O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, anunciou: “Por fim, temos um acordo” explicando como “nível de investimentos de tempos de guerra”, enquanto o líder democrata no Senado, Chuck Schumer disse: “Depois de negociações de várias horas, temos um acordo bipartidário sobre o maior pacote de resgate na história dos Estados Unidos”.


O pacote de estímulo inclui ajuda financeira direta aos americanos afetados pela crise e concede subsídios a pequenas empresas e empréstimos de centenas de bilhões de dólares para grandes empresas, incluindo as companhias aéreas, além de ampliar o seguro-desemprego. O pacote também prevê o que Schumer chamou de “Plano Marshall para hospitais”, em referência ao programa de assistência americano para reconstruir a Europa depois da Segunda Guerra Mundial.


Às 3h00 da manhã, os futuros do Dow Jones Industrial estavam de volta ao território positivo, depois de devolver os ganhos de 400 pontos no início da sessão e afundar para o território negativo. Futuros do S&P 500 e do Nasdaq 100 também rasparam as perdas e avançaram. 


O senado volta a se reunir às 13h00 (horário de Brasilia) onde deve realizar a votação para aprovação do pacote e deve enviar o projeto para a Câmara dos Deputados, motivo na qual ainda gera volatilidade nos mercados.


Na terça-feira, o DJIA fechou em alta de 11,37%, seu melhor ganho percentual desde 1933, para fechar em 20.704,91 pontos, o índice S&P 500 avançou 209,93 pontos, ou 9,38% de alta, para fechar em 2.447,33 pontos e o índice Nasdaq Composite  ganhou 557,18 pontos, ou alta de 8,12%, terminando a negociação em 7.417,86 pontos.


Enquanto os casos de coronavírus nos EUA e no mundo ainda não mostraram sinal de topo, mais de 400.000 casos foram confirmados em todo o mundo, incluindo mais de 50.000 nos EUA, segundo a Universidade Johns Hopkins. Até agora, mais de 600 mortes relacionadas ao coronavírus foram confirmadas na cidade de Nova York dos EUA, que relatou quase 15.000 casos na terça-feira e 131 mortes relacionadas ao novo vírus.


Na agenda econômica, pedidos de bens duráveis sairá as 10h30, enquanto os estoques de petróleo sairá as 12h30.


ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,60%
SP500: -1,11%
NASDAQ: -1,18%a


OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 24 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 24/03/2020

ÁSIA: As bolsas asiáticas avançaram na terça-feira depois que as autoridades divulgaram novas medidas de estímulo para combater o impacto econômico do surto global de coronavírus.

O Nikkei do Japão subiu 7,13%, com as ações dos pesos pesados ​​do índice Fast Retailing e Softbank Group disparando 13,79% e 18,95%, respectivamente, enquanto o Topix Index, mais amplo, subiu 3,18%.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 8,6%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong saltou 4,46%, com as ações da gigante chinesa de tecnologia Tencent ganhando 4,71%.

Na China continental o dia também foi de ganhos, com o composto de Xangai subindo 2,34%, enquanto o composto de Shenzhen subiu 2,10%.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 4,17%, fechando em 4.735,70 pontos. BHP subiu 3%, Fortescue Metals avançou 2% e Rio Tinto adicionou 0,5%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum subiu 3,9%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan subiu 5,02%.

Os investidores foram encorajados pela promessa do Fed de comprar tantos treasurys e outros ativos quanto forem necessários para manter o funcionamento dos mercados financeiros. Diferentemente do período pós-crise financeira global, quando havia limites de quanto o Fed compraria a cada mês, agora, os valores de compra serão ilimitados. A promessa do Fed vai além dos US $ 700 bilhões em compras anunciadas na semana passada.

Os preços do petróleo subiram na tarde do pregão asiático, com os futuros do Brent saltando 4,33%, para US $ 28,20 por barril, enquanto os futuros do WTI dos EUA subiram 4,97%, para US $ 24,52 por barril.

EUROPA: Os mercados europeus recuperam na manhã de terça-feira, em meio a sinais de que a disseminação do coronavírus está diminuindo na Itália, um dos países mais atingidos, enquanto o pacote de estímulo do Fed dos EUA foi bem recebido pelos investidores.

Apesar da queda do número de novos casos de coronavírus na Itália, a Organização Mundial da Saúde alertou segunda-feira que a pandemia está acelerando. Atualmente, existem mais de 350.000 casos confirmados do vírus em todo o mundo e mais de 15.000 mortes.

O chefe do instituto de saúde pública da Alemanha disse separadamente que a taxa de infecções na maior economia da Europa estava se estabilizando. A Alemanha deve divulgar um pacote de 800 bilhões de euros para socorrer empresas atingidas pela crise do coronavírus. 

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou na segunda-feira à noite medidas rigorosas de bloqueio por três semanas, numa tentativa de conter a propagação do vírus.

Na terça-feira, os ministros de finanças do Eurogrupo se reunirão por videoconferência para discutir uma proposta da região ao coronavírus. 

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 6,38% no meio da manhã, com  ações de recursos básicos e de petróleo e gás liderando ganhos regionais. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 7,4%, Antofagasta avança 7,3%, BHP salta 9,9% e Rio Tinto avança 6,3%. Ainda em Londres, Royal Dutch Sell e BP avançam 14,9% e 13%, respectivamente. 

O índice PMI flash composto da zona do euro em março caiu para uma leitura de 31,4 em relação a 51,6 em fevereiro, um recorde de baixa desde que a série começou em julho de 1998. O PMI de serviços caiu para 28,4 em relação a 52,6 de fevereiro. Qualquer leitura abaixo de 50 indica condições de contratação. Segundo o IHS Markit, o PMI de março é indicativo de queda do PIB a uma taxa trimestral de cerca de 2% e claramente há margem para que a desaceleração se intensifique ainda mais, pois ainda mais políticas draconianas para lidar com o vírus serão potencialmente implementadas nos próximos meses.

O índice PMI composto do Reino Unido caiu em março, para 37,1, ante 53 em fevereiro, segundo os dados mais recentes da IHS Markit / CIPS. O PMI de serviços caiu para um recorde de 35,7, ante 53,2. "Comparações históricas indicam que a leitura de março é consistente com o PIB caindo a uma taxa trimestral de 1,5 a 2,0%, um declínio suficientemente grande para levar a economia a uma contração no primeiro trimestre. No entanto, esse declínio provavelmente será o ponta do iceberg e menor do que veremos no segundo trimestre, à medida que novas medidas de contenção de vírus serão implementados e a desaceleração aumentar".

EUA: Os contratos futuros vinculados aos principais índices de ações dos EUA registram um aumento sólido na manhã de terça-feira.

Na segunda-feira, as negociações na Bolsa de Nova York foram totalmente eletrônicas pela primeira vez, depois que o pregão presencial foi fechado por precaução depois que dois funcionários testaram positivo para o vírus. Além disso, o Senado não aprovou um pacote de apoio econômico de US$ 2 trilhões, o que pesou sobre o mercado. O S&P 500 index caiu 2,92%, fechando em 2.237,40 pontos, em outro dia com bastante volatilidade. O Dow Jones Industrial Average, DJIA, caiu 3,03%, para 18.591,93 pontos. O Nasdaq, que é dominado por empresas de tecnologia, caiu apenas 0,27%, para 6.860,67 pontos, com as ações de tecnologia mantendo-se melhores do que o resto do mercado.

O Senado dos EUA ainda não conseguiu chegar a um acordo sobre a lei de estímulo para famílias e empresas, porém líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, disse que ele teve discussões "muito boas" com o secretário do Tesouro Steven Mnuchin, que lidera as negociações no lado republicano e que a lista de questões pendentes se estreitou "significativamente".

O pano de fundo para os ganhos nesta terça-feira veio quando o Federal Reserve anunciou na segunda-feira que compraria uma quantidade ilimitada de dívidas e papeis do setor privado, diferentemente do que aconteceu na crise de 2008.

Wall Street e alguns outros mercados de ações já perderam quase um terço de seu valor no mês passado, com a paralisação dos negócios, enquanto as companhias aéreas, varejistas e outras indústrias sofrem perdas crescentes.

Às 7h06 (horário de Brasilia), os futuros do Dow Jones Industrial Average subiam 930 pontos, ou 5%, atingindo o limite de alta. Os contratos  futuros do S&P 500 e do Nasdaq também subiram 5% e “pausaram”. O ETF S&P 500 SPDR que são isentos deste mecanismo, sobe 5,1% nas negociações de pré-mercado.

Na agenda econômica está prevista a divulgação do PMI composto flash dos EUA às 11h45, índice de manufatura de Richmond às 12h00, no mesmo horário que será divulgado números de vendas de imóveis novos. 

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +5,03%
SP500: +5,09%
NASDAQ: +5,37%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 23 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 23/03/2020

ÁSIA: As bolsas da região Ásia-Pacífico registraram quedas acentuadas nesta segunda-feira, com temor do impacto econômico global do surto de coronavírus continuando a pesar significativamente sobre o sentimento dos investidores.

Na Índia, o Nifty 50 despencou 13,22%. A bolsa interrompeu temporariamente as negociações anteriormente quando foi acionado o "circuit braker".

Na Austrália, o S & P / ASX 200 caiu 5,62%, fechando em 4.546,00 pontos, com queda em todos os setores. Entre as mineradoras, Fortescue Metals despencou 8,6%, enquanto Rio Tinto recuou 3,3%. Em sentido contrário BHP avançou 0,7%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum caiu 2,8%.

Na Coreia do Sul, as quedas também foram substanciais, com o Kospi caindo 5,34%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 4,86%.

Na China continental, o dia também foi de quedas, com o composto de Xangai caindo 3,11%, para cerca de 2.660,17 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 4,26%.

O Nikkei do Japão contrariou a tendência regional, saltando 2,02% para fechar em 16.887,78 pontos, enquanto o índice Topix avançou 0,68%. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, reconheceu que um adiamento das olimpíadas pode ser inevitável, já que Canadá e Austrália aumentaram a imensa pressão sobre os organizadores, dizendo que não enviariam atletas a Tóquio a menos que as Olimpíadas sejam adiadas por um ano.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan recuou 5,19%.

Segundo analista da ANZ, os custos econômicos do surto de COVID-19 estão começando a se revelar: “Revisamos substancialmente nossas previsões de crescimento do G3 para mais baixas, com os EUA provavelmente registrando seu desempenho mais fraco desde 1946”.

O surto global de coronavírus continua a se espalhar rapidamente pelo mundo, com o número de infectados agora com mais de 294.000 e mais de 12.900 mortes, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. 

Segundo especialista para Ásia do JP Morgan: ″É justo dizer que os mercados asiáticos continuarão trocando sentimentos negativos vindos da Europa e dos EUA”.

Os preços do petróleo fecharam sem direção no horário asiático. O Brent Futuro caiu 2,63%, para US $ 26,27 por barril, enquanto os contratos futuros de petróleo dos EUA, por outro lado, se recuperaram de uma queda anterior para subir 1,37%, a US $ 22,94 por barril.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em acentuada baixa no início da sessão desta segunda-feira, depois que o Senado dos EUA falhou em não aprovar um projeto de estímulo fiscal no domingo, quando os democratas alertaram que a medida não eram suficiente para ajudar os trabalhadores e socorrer empresas. 

O Stoxx Europe 600 negocia em queda de 3,27%, baixa de 32% nas últimas cinco semanas. Entre os principais índices regionais da Europa, o DAX 30 alemão cai 3,47%, o francês CAC 40 recua 3,29% e o FTSE 100 do Reino Unido cai 4,30%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 4,9%, Antofagasta recua 6%, BHP cai 3,9% e Rio Tinto tomba 6,3%.

Enquanto isso, a Alemanha pode autorizar mais de 350 bilhões de euros em novas dívidas, segundo relatos, já que a chanceler Angela Merkel foi colocada em quarentena depois de entrar em contato com um médico portador de vírus. O Reino Unido, lançou um programa que garantiria a maior parte dos salários dos trabalhadores depois que os mercados fecharam na sexta-feira.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontam para perdas acentuadas. O mercado acionário dos EUA deve cair novamente na abertura de segunda-feira, enquanto Wall Street espera Washington se entender com o plano de resgate para amortecer o impacto do surto de coronavírus.

No início da sessão, os futuros atingiram seu “limite de baixa”, caindo 5%. Não são permitidas negociações abaixo desse nível. 

Os fundos negociados em bolsa que acompanham os principais índices não estão sujeitos a esses mecanismos, portanto oferecem informações sobre como pode ser a abertura do mercado. O  SPDR S&P 500 ETF cai mais 3% no pré-mercado.

Um importante projeto de estímulo fiscal fracassou no Senado no domingo, quando os democratas alertaram que a medida não era suficiente para ajudar os trabalhadores e socorrer empresas. Antes, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, havia sinalizado que não estava de acordo com a versão republicana do plano de estímulo. 

No entanto, o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, disse que as divergências sobre o projeto podem ser superadas nas próximas 24 horas. Um porta-voz de Schumer acrescentou mais tarde que o senador e secretário do Tesouro Steven Mnuchin tiveram uma “reunião produtiva”.

O diretor do Conselho Econômico Nacional, Larry Kudlow, disse no sábado que o pacote de estímulo econômico totalizará mais de US $ 2 trilhões, observando que será igual a aproximadamente 10% da produção econômica dos EUA. Na semana passada, o presidente Donald Trump assinou uma conta de US $ 100 bilhões que expandiu as férias remuneradas nos EUA.

Mnuchin disse no domingo que os programas de financiamento para estimular a economia podem equivaler a US $ 4 trilhões, observando que esses esforços incluirão a coordenação com o Federal Reserve para fornecer às empresas a liquidez necessária.

O número de infectados nos EUA aumentou dramaticamente nas últimas semanas, com o estado de Nova York sozinho agora respondendo por mais casos de coronavírus em comparação com outros países enfrentando desafios no gerenciamento de seus próprios casos, como França e Coreia do Sul.

O surto levou a Bolsa de Nova York a fechar seu pregão e passar temporariamente para o comércio eletrônico a partir de segunda-feira. A NYSE espera que as negociações continuem normalmente. 

As ações sofreram o maior declínio semanal desde a crise financeira de 2008, com o S&P 500 caindo mais de 13%. Essas perdas colocam a média do mercado para mais de 32% abaixo do recorde estabelecido em 19 de fevereiro. 

A semana passada terminou com todos os 11 setores do S&P 500 fechando com baixa superior à 20% em relação à máxima de 52 semanas. O S&P 500 também estava à ritmo de seu pior desempenho mensal desde 1940.

As expectativas para a economia dos EUA também se deterioraram rapidamente. Economistas do Goldman Sachs escreveram na sexta-feira que esperam uma contração de 24% no segundo trimestre, após uma queda de 6% no primeiro trimestre. A economista do Morgan Stanley disse em nota no domingo que espera uma contração histórica de 30% no segundo trimestre. 

Os investidores também foram abalados por um forte declínio nos preços do petróleo. Os contratos futuros do WTI caíram 29,3% na semana passada, a maior queda semanal desde janeiro de 1991. O petróleo dos EUA também está mais de 66% abaixo da máxima de 52 semanas.

As fortes perdas no petróleo estão forçando os investidores a vender outros ativos, como ações ou títulos, para cobrir as perdas de suas posições de energia. 

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -2,40%
SP500: -2,45%
NASDAQ: -1,90%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 19 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 19/03/2020

ÁSIA: Os principais mercados da região caíram nesta quinta-feira, com o medo do impacto econômico da pandemia de coronavírus continuando a pesar sobre o sentimento dos investidores.

O Kospi da Coreia do Sul liderou as perdas regionais ao cair 8,39%, enquanto o índice Kosdaq despencou 11,71%. A Bolsa da Coreia disse durante a sessão que "circuit brakers" foram acionados depois que o Kospi caiu 8%, com as negociações sendo interrompidas por 20 minutos, segundo a Reuters.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 2,61%.

Nas Filipinas, onde as negociações foram interrompidas no início desta semana, o Índice PSE Composite despencou 13,34% na reabertura, fechando em 4.623,42 pontos,.

Ainda no sudeste da Ásia, o Jakarta Composite Index recuou 5,44%. A Bolsa de Valores da Indonésia havia anunciado anteriormente uma interrupção temporária das negociações depois que o índice composto de Jacarta caiu 5%.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 3,44%, depois de saltar mais de 2%. Entre as mineradoras, BHP caiu 2,1%, Rio Tinto caiu 1,6% e Fortescue Metals avançou 4,2%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum despencou 10,8%.

Dados de empregos divulgados pelo Australian Bureau of Statistics mostraram que a taxa de desemprego ajustada sazonalmente para fevereiro ficou em 5,1%. O Reserve Bank of Australia (RBA) anunciou na quinta-feira um ”pacote abrangente”, incluindo a redução na meta de taxa de juros para 0,25%, para apoiar a economia do país ao lidar com o impacto do vírus. Segundo o governador da RBA, Philip Lowe, “Em algum momento, o vírus será contido e a economia australiana se recuperará” e que “enquanto isso, a prioridade para o Banco Central é apoiar empregos, rendas e empresas, para que, quando a crise da saúde passar, o país esteja bem posicionado para se recuperar rápido”.

Na China continental, o composto de Xangai caiu 0,98%, enquanto o composto de Shenzhen subiu 0,28%. A Chia disse que não registrou novos casos de coronavírus pela primeira vez em Wuhan ou Hubei, mas registrou oito mortes. As autoridades chinesas disseram que todos os 34 novos casos registrados no dia anterior foram importados do exterior.

O Nikkei do Japão caiu 1,04%, com o peso-pesado do índice Softbank Group despencando 17,22%. Enquanto isso, o índice Topix avançou 0,97%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 4,3%.

Os preços do petróleo subiram após perdas na quarta-feira. Na tarde do pregão asiático na quinta-feira, os contratos futuros do Brent subiram 6,23%, a US $ 26,43 por barril. Os contratos futuros WTI aumentaram 13,01%, para US $ 23,02 por barril.

EUROPA: Os mercados europeus negociam em alta nesta quinta-feira de manhã após o Banco Central Europeu depois que o Banco Central Europeu surpreendeu os mercados ao apresentar um importante programa de compra de ativos de títulos de 750 bilhões de euros (US $ 820 bilhões), que chamou de "Programa de Compra de Emergência Pandêmica", para combater as dificuldades financeiras causadas pelo surto de coronavírus.

Depois de um início misto, o pan-europeu Stoxx 600 chegou a avançar 1,5% no início do comércio. Neste momento sobe 0,28%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 2,7%, Antofagasta recua 5,4%, BHP cai 1,2%, enquanto Rio Tinto opera em baixa de 2,5%.

Dados publicados na quinta-feira mostraram queda no sentimento comercial alemão. O índice preliminar do sentimento de negócios da IFO caiu de 96,0 pontos em fevereiro para 87,7 pontos em março, a maior queda desde 1991 e levando o índice ao seu nível mais baixo desde agosto de 2009.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA reduzem as perdas no início da quinta-feira após o anúncio do Banco Central Europeu de compras de títulos no valor de 750 bilhões de euros até o final de 2020 para compensar o impacto econômico da pandemia do COVID-19. Após cair acentuadamente no início da sessão da noite para o dia, os futuros do Dow Jones Industrial Average chegaram  a subir mais de 300 pontos, ou 1,5%, após o anúncio do BCE, mas depois começaram a cair em queda livre novamente. 

As ações dos EUA terminaram a sessão anterior em baixa. O Dow caiu 6,30%, fechando abaixo de 20.000, sua pior marca desde 2017. O presidente Donald Trump assinou na quarta-feira uma lei que fornecerá licença remunerada e testes gratuitos, enquanto o governo e o Congresso voltaram seu foco para medidas mais amplas que poderiam estimular a economia dos EUA e ajudar os trabalhadores.

O número de casos confirmados de coronavírus nos EUA saltou para mais de 6.400, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, enquanto a contagem de mortes ultrapassou 100.

Wall Street registrou uma volatilidade sem precedentes em meio à turbulência do coronavírus, com o S&P 500 balançando 4% ou mais em ambas as direções por oito sessões consecutivas. Isso supera o recorde anterior de seis dias em novembro de 1929, de acordo com a LPL Financial.

Uma reversão violenta dos rendimentos do Tesouro em resposta ao potencial pacote de US $ 1 trilhão em estímulos ajudou a enervar os investidores também na quarta-feira. 

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -1,67%
SP500: -1,57%
NASDAQ: -0,61%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 18 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 18/03/2020

ÁSIA: As bolsas da região Ásia-Pacífico caíram em outro dia turbulento na quarta-feira, com rápido curso surto de coronavírus em todo o mundo continuando a pesar nas opiniões dos investidores.

O ASX 200 da Austrália liderou as perdas entre os principais mercados da região, recuando 6,43%, aos 4.953,20 pontos, com a queda da maioria dos setores. Entre as mineradoras, BHP caiu 1,8%, Fortescue Metals caiu 1,3% e Rio Tinto recuou 1,5%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum caiu 6%.

O Kospi também sofreu perdas significativas. O benchmark sul coreano caiu 4,86% para fechar em 1.591,20 pontos, enquanto o índice Kosdaq caiu 5,75%, para 485,14 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em baixa de 4,18%.

Enquanto isso, as ações da China continental reduziram os ganhos iniciais para fechar em baixa. O composto de Shenzhen caiu 1,55% e o composto de Xangai caiu 1,83%.

No Japão, o Nikkei caiu 1,68%, fechando em 16.726,55 pontos. As exportações do Japão caíram 1% em fevereiro em comparação com o ano anterior, de acordo com dados provisórios divulgados pelo Ministério das Finanças do país na quarta-feira. Isso comparado a uma queda de 4,3% esperada pelos economistas em uma pesquisa da Reuters.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 3,25%.

Governos de todo o mundo adotaram medidas drásticas para tentar retardar a propagação do vírus. Os países membros da União Europeia concordaram em fechar as fronteiras externas da UE para pessoas de outros países por 30 dias. Na Ásia, a Malásia fechará suas fronteiras, escolas e a maioria das empresas de quarta a 31 de março.

Globalmente, mais de 184.000 foram infectados pelo coronavírus, enquanto pelo menos 7.529 vidas foram tiradas, de acordo com os últimos dados da Organização Mundial da Saúde.

As Filipinas reabrirão sua bolsa de valores na quinta-feira, dois dias após a suspensão das negociações após o fechamento da principal ilha do país para impedir a propagação do coronavírus. A operadora disse que as negociações seriam retomadas em uma sessão encurtada, com o mercado fechando às 13h, horário local. As negociações de títulos e forex, que também foram suspensas e foram retomadas nesta quarta-feira. O USD / IDR caiu quase 2%.

O Índice da Bolsa de Valores das Filipinas caiu quase 8% no dia, acumulando perdas no ano de 32%. O país tem 187 casos confirmados e 12 mortes até agora, segundo autoridades de saúde.

EUROPA: Os mercados europeus afundam na manhã de quarta-feira, apesar dos governos prometerem liberar bilhões de dólares para ajudar empresas e cidadãos a superar a pandemia de coronavírus.

O pan-europeu Stoxx 600 caiu 5,6%, com ações ligadas com serviços financeiros liderando as perdas.

A UE anunciou que vai restringir a maioria das viagens ao exterior por 30 dias para impedir a propagação do vírus e o Reino Unido pode anunciar esta semana suas próprias medidas de emergência para fechar portos e aeroportos para impedir a propagação do vírus.

Na terça-feira, o Reino Unido anunciou um pacote sem procedentes de £ 350 bilhões (quase US $ 400 bilhões) em empréstimos, cortes de impostos e subsídios para proteger empresas e novas medidas para apoiar as pessoas afetadas financeiramente pela pandemia de coronavírus. O governo disse que faria “o que for preciso” para proteger a economia e os meios de subsistência. 

As  mineradoras listadas em Londres tem um dia difícil. Anglo American despenca 9,9%, Antofagasta cai 3,8%, BHP recua 6,7% e Rio Tinto perde 5,8%. O índice FTSE 100 cai  5,28%.

O Banco Central Europeu emitiu uma rara declaração discordando dos comentários do austríaco Robert Holzmann, um de seus membros do conselho de governo, depois de ter dito em uma entrevista que o banco central estava sem ferramentas. "O Conselho do BCE foi unânime em sua análise de que, além das medidas que decidiu em 12 de março de 2020, o BCE continuará monitorando de perto as conseqüências para a economia do coronavírus em expansão e que o BCE está pronto para ajustar todas as suas diretrizes, conforme apropriado, caso isso seja necessário para salvaguardar as condições de liquidez no sistema bancário e garantir a sua política monetária em todas as jurisdições ", afirmou o comunicado do BCE.

EUA: Os contratos futuros de ações dos EUA operam em baixa no início da manhã de quarta-feira, com os mercados permanecendo altamente voláteis, reagindo às medidas do governo frente às conseqüências do coronavírus.

Por volta das 6h50 (horário de Brasilia), os futuros do Dow Jones Industrial Average (DJIA) indicavam uma perda de mais de 1.000 pontos na abertura da sessão de quarta-feira. Os contratos futuros de S&P 500 e Nasdaq também recuam. Os contratos futuros para os índices estavam em território ″limit down”, uma situação em que as negociações são interrompidas depois que os futuros atingem uma perda de 5%.

Os fundos negociados em bolsa que rastreiam os índices não estão sujeitos a restrições de limite e sugeriram como seria a abertura. O  SPDR S&P 500 ETF caia 5,6% nas negociações de pré-mercado, o SPDR Dow Jones Industrial Average ETF cai 5,9% e o Invesco QQQ Trust cai 5,7%.

O movimento ocorre em meio às máximas históricas do Índice de Volatilidade Cboe, que fechou acima do pico da crise financeira de 2008 na segunda-feira. Esse índice analisa os preços das opções para o S&P 500 e também é conhecido como “índice do medo” de Wall Street.

Na terça-feira, os mercados se recuperaram de sua rota descendente desde 1987, com os investidores esperançosos de que os maciços planos de estímulo fiscal do governo Trump salvem a economia, que corre o risco de cair em recessão devido ao impacto do coronavírus.

A Casa Branca está avaliando um pacote fiscal de mais de US $ 1 trilhão, que inclui pagamentos diretos aos americanos e ajuda financeira a pequenas empresas e ao setor aéreo. O secretário do Tesouro Steven Mnuchin também disse que as empresas poderão adiar pagamentos de impostos de até US $ 10 milhões, enquanto os indivíduos poderão adiar até US $ 1 milhão em pagamentos ao Internal Revenue Service.

Mnuchin disse aos senadores republicanos que o desemprego pode chegar a 20% se o Congresso não aprovar o pacote de estímulos de trilhões de dólares que ele propôs, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.

O Dow subiu mais de 1.000 pontos na terça-feira encerrando outra sessão volátil, recuperando menos da metade das perdas da segunda-feira. O S&P 500 subiu 6%.

Wall Street operam com uma volatilidade sem precedentes em meio à turbulência do coronavírus, com o S&P 500 oscilando 4% ou mais em qualquer direção por sete sessões consecutivas. Isso supera o recorde anterior de seis dias a partir de novembro de 1929, de acordo com a LPL Financial.

Na terça-feira, os investidores receberam bem o esforço do Federal Reserve para ajudar as empresas com dificuldade em obter financiamento de curto prazo. O banco anunciou uma linha de crédito especial para comprar papeis corporativos. Isso segue o programa de alívio quantitativo de emergência de US $ 700 bilhões do FED e um corte adicional de 100 pontos base nas taxas de juros no domingo.

Na agenda econômica, está prevista a divulgação da licença de construção e início de novas moradias às 10h30 e do estoque semanal de petróleo dos EUA às 12h30.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -4,00%
SP500: -3,71%
NASDAQ: -4,48%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 17 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 17/03/2020

ÁSIA: As bolsas da região Ásia-Pacífico fecharam sem direção nesta na terça-feira, depois que as ações de Wall Street mergulharam em sua maior queda diária em mais de três décadas.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 5,83% e lideraram ganhos entre os principais mercados da região, fechando em 5.293,40 pontos, depois de cair quase 10% na segunda-feira. As mineradoras recuperaram. BHP subiu 8,7%, Fortescue Metals avançou 8,1% e Rio Tinto fechou em alta de 2,5%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum caiu 0,7%.

No início de março, na ata de sua reunião, o Banco Central da Austrália (RBA) disse: “Ao considerar a decisão política, os membros observaram que estava ficando cada vez mais claro que o COVID-19 causaria uma grande perturbação na economia na atividade em todo o mundo”. O RBA cortou sua taxa de caixa em 25 pontos base em março para 0,5%, um novo recorde.

Enquanto isso, as ações da China continental encerraram o pregão em baixa. O composto de Xangai caiu 0,34% para cerca de 2.779,64 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,42%. O índice Hang Seng de Hong Kong  avançou 0,87%.

No Japão, o  Nikkei fechou em 17.011,53 pontos, alta de 0,06%. 

O Kospi da Coreia do Sul, por outro lado, fechou em baixa de 2,47%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 0,12%.

Enquanto isso, as Filipinas interromperam as negociações em sua bolsa de valores “até novo aviso”. Em comunicado no site da Bolsa de Valores das Filipinas, a empresa disse que as negociações foram suspensas “para garantir a segurança dos funcionários e investidores diante dos crescentes casos da doença por coronavírus (COVID-19)”. Na segunda-feira, o índice PSE Composite do país caiu quase 8%.

Os investidores observaram a situação em rápida evolução em torno do surto global de coronavírus, que infectou mais de 168.000 em todo o mundo e tirou pelo menos 6.610 vidas, segundo a Organização Mundial da Saúde. Receios sobre o impacto econômico do vírus provocaram fortes movimentos nos mercados globais nos últimos dias.

O Federal Reserve dos EUA anunciou no domingo um enorme programa emergencial de estímulo monetário. Na segunda-feira, vários bancos centrais da Ásia também anunciaram medidas para combater o impacto do coronavírus.

Na tarde do pregão asiático, os preços do petróleo tentaram se recuperar das perdas na segunda-feira. Os contratos futuros do Brent subiram 2,53%, a $ 30,81 por barril. O WTI futuros saltou 4,6% a $ 30,02 por barril.

EUROPA: Os mercados europeus desistiram dos ganhos iniciais na terça-feira, com o rápido crescimento do coronavírus colocando o continente em atenção, alimentando temores de uma iminente recessão.

O pan-europeu Stoxx 600 opera em uma sessão instável, tendo ganho 3% no sino de abertura mas devolve quase tudo e sobe apenas 0,35% ainda no meio da sessão da manhã. Ações ligadas ao setor de viagens e lazer caem outros 10%, já que as paralisações continuam afetando o setor.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 3,5%, Antofagasta sobe 9,5%, enquanto BHP sobe 5% e Rio Tinto avança 1,2%.

O bloqueio da Europa por conta do coronavírus continua a dominar as manchetes, juntamente com a antecipação de estímulos fiscais de governos de todo o mundo, após uma série de bancos centrais terem divulgado medidas emergenciais de política monetária nas últimas duas semanas.

Itália e Espanha continuam sendo os países mais atingidos, mas França e Alemanha também registraram aumentos acentuados nos casos. O presidente francês Emmanuel Macron anunciou que a União Europeia fechará suas fronteiras nesta terça-feira. 

Além disso, Macron também disse que estava ordenando que as pessoas na França ficassem em casa por até 15 dias por causa do surto de coronavírus.

EUA: Os contratos futuros de ações apontam para uma recuperação na sessão de terça-feira após o terceiro pior dia do Dow Jones. As negociações dos índices futuros dos EUA operam com muita volatilidade.

O Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 tiveram seu pior dia desde o crash da “Segunda-feira Negra” de 1987, caindo 12,9% e 12%, respectivamente, na sessão anterior. Foi também o terceiro pior dia da Dow. O Nasdaq Composite teve sua maior queda em um dia, caindo 12,3%. As perdas foram acelerando na última meia hora de negociação depois que o presidente Donald Trump disse na segunda-feira, que a economia pode estar em recessão e pediu aos americanos que evitem reuniões de mais de 10 pessoas. 

o S&P 500 significa que caiu quase 30% desde que bateu o recorde há menos de um mês, e está no ponto mais baixo desde o final de 2018. O Dow encerrou a sessão em seus níveis nunca vistos desde o início de 2017.

O Cboe Volatility Index, indicador de medo de Wall Street, registrou seu maior nível histórico, em 82,69 pontos. Isso supera o pico da crise financeira de 80,74.

A queda de Wall Street ocorreu mesmo depois que o Federal Reserve reduziu as taxas de juros para quase zero no domingo e anunciou um programa de compra de ativos de US $ 750 bilhões. 

Pelo menos 4.281 casos foram confirmados nos EUA, juntamente com mais de 70 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. O presidente Donald Trump também disse que a crise pode se estender até agosto, acrescentando que o governo pode tentar bloquear “certas áreas”.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +2,00%
SP500: 2,02%
NASDAQ: +4,48%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 16 de março de 2020

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 16/03/2020

ÁSIA: As bolsas na região Ásia-Pacífico caíram nesta segunda-feira, apesar do Federal Reserve dos EUA reduzir sua taxa de juros para zero e lançar um enorme programa de flexibilização quantitativa em uma ação de emergência no domingo.

O S & P / ASX 200  na Austrália liderou as perdas entre os principais mercados da região, ao cair 9,7%, fechando em 5.002 pontos. Essa foi a maior queda diária de todos os tempos do benchmark, segundo a Reuters. O sub-índice financeiro fortemente ponderado mergulhou 11,1%: o Australia and New Zealand Banking Group caiu 12,5%, Commonwealth Bank da Austrália caiu 10,01%, Westpac caiu 11,81% e o National Australia Bank despencou 12,44%. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,5%, Fortescue Metals avançou 2,3% e Rio Tinto subiu 2%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum despencou 7,4%.

Na China continental, o dia também foi de baixa: o composto de Xangai mergulhou 3,4%, para 2.789,25 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 4,83%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 4,03%.

No Japão, o Nikkei fechou em baixa de 2,46%, a 17.002,04 pontos. O índice Topix caiu 2,01% para encerrar o pregão em 1.236,34 pontos. O Kospi da Coreia do Sul caiu 3,19%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 4,99%.

Os investidores observaram a reação do mercado às últimas ações do FED. "Ironicamente, os mercados podem ter percebido a resposta do FED como pânico", especialmente quando os casos de COVID-19 disparam globalmente, segundo um analista.

Autoridades de todo o mundo correm para implementar medidas para combater o impacto econômico do atual surto global de coronavírus.

Após o anúncio do FED, o Banco do Japão também anunciou na segunda-feira medidas como compra “ativa” de fundos negociados em bolsa e fundos de investimento imobiliário no Japão para “apoiar atividades econômicas e financeiras”.  

Os preços do petróleo caíram no pregão asiático, com os futuros do Brent caindo 5,97%, para $ 31,83 por barril. Os contratos futuros de petróleo dos EUA também caíram 4,19%, para US $ 30,40 por barril.

Na frente dos dados econômicos, a China disse na segunda-feira que a taxa nacional de desemprego urbano atingiu 6,2% em fevereiro. É a leitura mais alta registrada na base nos dados da Wind Information. A taxa de desemprego foi de 5,7% em fevereiro para 31 grandes cidades chinesas, informou o Bureau Nacional de Estatísticas na segunda-feira.

A produção industrial caiu 13,5% no período de janeiro a fevereiro em relação ao ano anterior, em comparação com o aumento de 6,9% em dezembro. O resultado foi pior do que a queda de 3,0% esperada pelos economistas. A China normalmente combina dados econômicos dos dois primeiros meses para reduzir distorções do prolongado feriado do Ano Novo Lunar.

O investimento em ativos fixos, um indicador da atividade de construção, caiu 24,5% durante o período, revertendo um crescimento de 5,4% em 2019. Os economistas esperavam que o investimento em ativos fixos caísse 1,0%. O investimento em manufatura foi o mais atingido, com queda de 31,5%. O investimento em alta tecnologia caiu 17,9%, informou a agência.

As vendas no varejo caíram 20,5% nos dois primeiros meses do ano, normalmente uma estação de crescimento do consumo, em comparação com o crescimento de 8,0% em dezembro. Economistas esperavam que as vendas no varejo caíssem 5%. Enquanto isso, a taxa de desemprego urbano da China subiu para 5,7% em fevereiro, ante 5,2% em dezembro, mostraram dados oficiais.

Para conter a disseminação do coronavírus, Pequim, isolou as cidades mais atingidas pela epidemia, ordenou o fechamento de fábricas e empresas e aconselhou os moradores a ficar em casa em janeiro, além de estender o feriado do Ano Novo Lunar, que deixou as fábricas fechadas por um período prolongado.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em acentuada baixa na abertura do pregão de segunda-feira, com o impacto do coronavírus na economia mundial contrapondo os esforços do Federal Reserve dos EUA para limitar as consequências do surto.

O Stoxx Europe 600, que caiu 18% na semana passada, despenca 8% no início do pregão. Entre os principais índices, o DAX 30 alemão cai 7,2%, o francês CAC 40 despenca 8,7% e FTSE 100 do Reino Unido cai 6,1%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 5,3%, Antofagasta recua 6,1%, BHP recua 4,1% e Rio Tinto perde 1,5%.

Os mercados estão reagindo à paralisação que ocorre no continente. O número de casos italianos de COVID-19 continuam a aumentar. A Espanha impôs um bloqueio de 15 dias em suas fronteiras além de declarar estado de emergência ao confirmar o maior número de casos de COVID-19 na Europa, depois da Itália.

Os EUA expandiram a proibição de viagens para o Reino Unido e a Irlanda. A Alemanha anunciou que estava fechando parcialmente suas fronteiras, a França fechou seus famosos cafés e restaurantes e a Holanda ordenou que seus estabelecimentos que vendem maconha fossem fechados. 

TUI, empresa de turismo listada em Londres, cai 28,889% depois de dizer que estava interrompendo a grande maioria de suas operações.

H&M, cadeia de varejo sueca, disse que suas vendas na China aumentaram 27% até 23 de janeiro e terminaram o trimestre de 29 de fevereiro com uma queda de 24%. Na China, as vendas começaram a se recuperar gradualmente à medida que a situação no país melhorou, mas agora está enfrentando o mesmo problema na Europa. A H&M disse que todas as lojas do grupo estão temporariamente fechadas na Itália e durante o fim de semana, todas as lojas também foram fechadas temporariamente na Polônia, Espanha, República Tcheca, Bulgária, Bélgica, França e parcialmente na Grécia. Todas as lojas do grupo na Áustria, Luxemburgo, Bósnia-Herzegovina, Eslovênia e Cazaquistão estarão fechando a partir de segunda-feira.

LVMH (-7,844%), gigante de artigos de luxo, disse que começaria a fazer desinfetante para mãos para hospitais franceses gratuitamente.

EUA: Os contratos futuros de ações dos EUA caem acentuadamente na segunda-feira, mesmo depois que o Federal Reserve  anunciar um programa maciço de estímulo monetário para conter a desaceleração do crescimento econômico em meio ao surto de coronavírus.

Os futuros do mercado de ações atingiram 5% de baixa, uma regra da bolsa de futuros da CME para reduzir o pânico nos mercados. Nenhum preço pode negociar abaixo desse limite, apenas a preços mais altos do que o limite de 5%. 

O FED reduziu as taxas de juros para basicamente zero, seu nível mais baixo desde 2015. O banco central dos EUA também lançou um enorme programa de flexibilização quantitativa de US $ 700 bilhões. O presidente Donald Trump disse que estava “muito feliz” com o anúncio, acrescentando: “Eu acho que as pessoas nos mercados devem estar muito emocionadas”.

O anúncio do Fed veio depois de outro corte nas taxas de emergência no início deste mês. 

Na agenda econômica, os números de manufatura do New York Empire State sairá às 9h30 da manhã.

Não há balanços corporativos na segunda-feira Entre as notícias corporativas, a Apple disse no fim de semana que fecharia todas as suas lojas fora da China até 27 de março. A gigante da tecnologia tem 510 lojas em todo o mundo, 271 das quais nos EUA. Além disso, a Apple foi multada em 1,1 bilhão de euros (US $ 1,23 bilhão) pela autoridade antitruste francesa, alegando que a fabricante do iPhone é culpada de cartéis dentro de sua própria rede de distribuição e que abusou de sua dependência econômica de seus revendedores. Dois dos atacadistas da Apple, Tech Data e Ingram Micro, também foram multados. 

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -4,58%
SP500: -4,79%
NASDAQ: -4,57%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.