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sexta-feira, 29 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 29/04/2016

ÁSIA: A maioria dos principais mercados da Ásia fecharam em queda no último pregão da semana, com investidores digerido decisões de importantes bancos centrais. O FED dos EUA optou por não elevar os juros na quarta-feira, citando um abrandamento da atividade econômica no país, enquanto na quinta-feira, o Banco do Japão (BOJ) inesperadamente manteve a sua política constante, desapontando uma parte substancial dos mercados que apostavam em mais estímulos.

Na Austrália, o ASX 200 reverteu perdas iniciais para fechar em alta de 0,51%, em 5,252.20 pontos, suportados por ganhos nos subíndice financeiro, de energia e de recursos, fechando com 0,3% de alta na semana. O setor de mineração conseguiu um ganho para sharemarket locais ao longo da semana, apesar do minério de ferro, cujo preço está aparentemente sendo influenciado por especuladores, despencar. Na semana passada, o minério de ferro disparou 16% para US $ 70,46 por tonelada. Na sexta-feira desta semana, a maior mineral de exportação da Austrália retornou para US $ 62,90 a tonelada. BHP terminou a sexta-feira com alta de 0,5%, Rio adicionou 2,5% e Fortescue avançou 4,9%. Na semana, BHP Billiton subiu 1,6%, Rio Tinto subiu 1,1% e a produtora de minério de ferro Fortescue subiu 1,5%.

Mercados da China continental fecharam sem direção, com o Shanghai Composite caindo 0,24%, em 2,938.45 pontos, enquanto o Shenzhen Composite terminou quase estável. Hang Seng Index de Hong Kong terminou em queda de 1,5%. O banco central da China deixou o yuan subir 0,57% em relação ao dólar americano, definindo o ponto médio diário da moeda a 6,4589 por dólar, ante 6,4954 de quinta-feira, num reconhecimento tácito frente a alta do iene. A taxa superou a alta de 2 de novembro, quando o valor de referência yuan foi de uma alta de 0,54%.

O iene bateu uma alta de 18 meses em relação ao dólar, mesmo com os mercados no Japão fechado por conta de um feriado nacional. A moeda subiu 3,3% desde quinta-feira, após o Banco do Japão decepcionar os investidores, mantendo a política monetária inalterada. O iene atingiu uma alta em ¥ 107,05 por dólar, provocando apostas de que uma mudança política no BOJ num futuro próximo agora parece ser menos provável. O índice Nikkei caiu 5% na semana.

EUROPA: As bolsas europeias seguem em baixa, após declínios em Wall Street e na Ásia. A queda nos EUA na quinta-feira, foi motivada pelo peso da Apple, após o investidor bilionário Carl Icahn dizer que está extremamente cauteloso diante papeis norte-americanos e que ele não tem mais posição na Apple. Na terça-feira, a Apple registrou lucro trimestral de US $ 1,90 por ação e US $ 50,56 bilhões em receitas, ambos abaixo expectativas de Wall Street.

Em outras notícias, os preços do petróleo caem no início do pregão, após aumento iminente na produção Oriente Médio, apesar da queda da produção dos Estados Unidos e um enfraquecimento do dólar ainda estejam oferecendo apoio à commodity, informou a Reuters.

Dados mistos na Europa fez pouco para mover os mercados de ações. Para a zona euro como um todo, o produto interno bruto (PIB) cresceu 0,6% nos primeiros três meses do ano, ante trimestre anterior. A economia francesa cresceu 0,5% no primeiro trimestre, enquanto a economia espanhola cresceu 0,8% em uma base trimestral nos primeiros três meses do ano.

O desemprego no bloco da moeda única caiu para 10,2% em março, abaixo dos 10,4% registrados em fevereiro. A estimativa inicial de inflação mostrou que o preço dos bens caiu 0,2% este mês.

O pan-europeu STOXX 600 cai 1%. Para a semana, o benchmark segue em queda de 0,9%, o que pode quebrar uma série de duas semanas de alta. No mês, segue a caminho de uma alta de 2,3%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai e segue em direção a uma perda semanal de 0,5%, mas deve fechar abril com uma alta de 1,7%, o que seria a terceira alta mensal consecutiva. Lidera a queda, International Airlines Consolidated Group que recua 3,77% após a dona da British Airways cortar seus planos de crescimento depois dos ataques terroristas de Bruxelas em março. Royal Bank of Scotland cai 3,15% após reportar que quase dobrou o prejuízo líquido no primeiro trimestre.

As mineradoras seguem sem direção, mas a maioria dos preços dos metais denominados em dólar encontrou suporte com a queda do dólar. Randgold Resources sobe 0,61%, com o ouro avançando. A produtora de platina Anglo American sobe 1,34%  e mineradora de cobre Fresnillo adiciona 0,55%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 2,35% e Rio Tinto  recua 1,35%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
9h30 - Employment Cost Index do primeiro trimestre (mede o custo da mão-de-obra e é muito utilizado pelo mercado como medida de inflação);
10h45 - Chicago PMI de agosto (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00: Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 28/04/2016

ÁSIA: O Banco do Japão (BOJ) decidiu manter a política monetária estável e decepcionou as apostas dos mercados por mais estímulos. O Banco do Japão manteve a taxa de depósito em -0,1% e deixou seu programa de flexibilização de suas compras de ativos em 80 trilhões de ienes por ano inalterada, além de postergar a data para atingir sua meta de inflação de 2% para 2017. Havia expectativas de uma maior flexibilização. Os membros do comitê de políticas econômicas do BOJ parecem estar levando mais tempo para avaliar o impacto das taxas de juro negativas.

O benchmark Nikkei fechou em queda de 3,61%, a 16,666.05 pontos, ante ganho de 1,41%, momento antes da decisão e o Topix index terminou em baixa de 3,16%. O iene subiu acentuadamente, com o par dólar / iene caíndo 2,97%, para 108,14, ante 111 negociados antes da decisão. A força do iene derrubou ações de grandes exportadores japoneses e ações do setor bancário japonês também caíram bruscamente.

Antes da decisão BOJ, o núcleo do índice de preços ao consumidor do Japão, que exclui os preços dos alimentos frescos, caiu 0,3% no ano em março, contra um ganho anual de 0,2% estimada pelos economistas.

O Reserve Bank da Nova Zelândia (RBNZ) também deixou sua taxa oficial inalterada em 2,25%. O benchmark NZX 50 fechou em alta de 0,58%, enquanto o dólar da Nova Zelândia subiu 2,17%, para US $ 0,6978, na sequência da decisão de RBNZ.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,73%, em 5,225.40 pontos impulsionado por avanços nos subíndices de energia e recursos naturais. A gigante BHP Billiton subiu 4,8% para US $ 20,57, enquanto a principal rival Rio Tinto fechou em alta de 3,9%, em US $ 50,29. A produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group disparou 6,4%, para US $ 3,25, apesar do preço spot do minério de ferro, desembarcado na China cair 2,7% para US $ 61,09 a tonelada, distanciando do topo de 2016, logo acima de US $ 70 alcançado na semana passada.

Mercados da China continental recuaram. Shanghai Composite caiu 0,25%, para 2,946.20 pontos, enquanto o Shenzhen Composite caiu 2,20%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ligeira alta de 0,12%. Ações de metais e aço recuaram. O órgão regulador das bolsas de Mercadoria tem aumentado as taxas de transação e requisitos de margem várias vezes nesta semana para conter o dinheiro especulativo nos contratos futuros de commodities.

Os preços do petróleo recuaram durante o horário da Ásia e o setor fechou sem direção. Na Austrália, Santos subiu 3,52%, Woodside Petroleum subiu 0,98%, mas na China continental, Sinopec caiu 2,56% e no Japão, Inpex caiu 3,02%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em queda, com os mercados digerindo as últimas decisões do banco central do Federal Reserve dos EUA e do Banco do Japão, bem como uma série de balanços.

O Fed decidiu optar pela cautela e manter as taxas estáveis ​​em meio a uma desaceleração aparente na economia dos EUA, mas deixou a porta aberta para uma alta em junho, enquanto o Banco do Japão manteve a política monetária estável causando pesadas oscilações no iene e nos mercados japoneses. O movimento do BOJ surpreendeu muitos operadores do mercado que esperavam medidas de mais estímulo para a quase estagnada economia.

O pan-europeu STOXX 600 cai 1,42%. No setor bancário, a alemã Deutsche Bank divulgou uma queda de 58% no lucro líquido no primeiro trimestre, para 236 milhões de euros (US $ 267 milhões) em comparação com o mesmo período do ano passado e ainda assim, o papel segue negociado em alta por causa do lucro líquido surpreendente, pois o mercado esperava uma perda líquida. O espanhol BBVA cai depois de relatar um declínio de 54% no lucro líquido do primeiro trimestre, caindo para 709 milhões de euros (US $ 802,8 milhões) e a rival Caixabank segue negociado em forte baixa depois de anunciar que o lucro líquido caiu 27% no primeiro trimestre, para 273 milhões de euros e o banco britânico Lloyds reportou uma queda de 46% no lucro antes de impostos no primeiro trimestre, para £ 654 milhões, derrubando as ações do banco britânico.

A fabricante sueca de eletrodomésticos Electrolux registra um dos melhores desempenhos nesta manhã após o lucro operacional subir 146%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, o primeiro declínio em três sessões, rastreando a baixas nos mercados da Ásia após a decisão surpresa do Banco do Japão de não lançar mais estímulo para a terceira maior economia do mundo. O benchmark na quarta-feira subiu 0,6%, ajudado pelo aumento dos preços do petróleo. Entre as altas, Anglo American sobe 2,91% após a produtora metais concordou em vender alguns ativos no Brasil de nióbio, molibdênio e fosfatos para a China por US $ 1,5 bilhões. BHP Billiton sobe 1,53%,  Glencore cai 0,16% e Rio Tinto avança 1,92%.

As solicitações de pedido desemprego na Alemanha caiu inesperadamente em abril e a taxa de desemprego manteve-se em uma baixa recorde, cimentando a posição da Alemanha como o mercado de trabalho mais forte na zona do euro. A agência de trabalho BA disse que as reivindicações de seguro desemprego em abril caiu de 16.000 em relação ao mês anterior, a sétima queda consecutiva. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal não previam nenhuma mudança. A taxa de desemprego ajustada da Alemanha permaneceu estável em 6,2%, o menor nível desde o início da série de dados em Janeiro de 1992.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Advance GDP (PIB dos EUA);
9h30 - Advance GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);

ÍNDICES MUNDIAIS -  7h30:

ÁSIA
Nikkei: -3,61%
Austrália: +0,73%
Xangai Composite: -0,25%
Hong Kong: +0,12%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,24%
London - FTSE: -0,87%
Paris CAC 40: -1,32%
Madrid IBEX: -2,05%
FTSE MIB: -0,41%

COMMODITIES
BRENT: +0,06%
WTI: +0,02%
OURO: +0,66%
COBRE: -0,45%
SOJA: -0,35%
ALGODÃO: -0,81%
MILHO: +0,26%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,75%
SP500: -0,79%
NASDAQ: -0,47%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 27/04/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam em baixa nesta quarta-feira, após ganhos decepcionantes da Apple, que chegaram a cair mais de 8% no after-hours trading americano. A gigante de tecnologia informou lucro no segundo trimestre fiscal de US $ 1,90 por ação diluída em US $ 50,56 bilhões em receitas. Wall Street esperava cerca de US $ 2 por ação e US $ 51,97 bilhões em receitas. A maioria dos principais fornecedores regionais da Apple recuaram. Investidores também aguardam decisões do Federal Reserve, Banco do Japão (BOJ) e do Reserve Bank da Nova Zelândia. Analistas acreditam que a decisão de hoje do Fed provavelmente lançará a sorte do dólar até 2016.

Na Austrália, o ASX 200 inverteu os ganhos iniciais de mais de 1%, para fechar em queda de 0,63%, em 5,187.70 pontos, arrastado pelos subíndices financeiro e energia. Ações dos chamados Big Four da Austrália, ANZ, Commonwealth Bank of Australia, National Australia Bank e Westpac, fecharam entre 1,53 e 2,46% de baixa, após o índice de preços ao consumidor cair 0,2% no primeiro trimestre de 2016, a primeira queda desde 2008, devido recuo nos preços de alimentos e combustíveis, enquanto o mercado esperava um aumento de 0,3%, após 0,4% do trimestre anterior. A inflação anual desacelerou 1,3%, ante 1,7% nos doze meses no trimestre encerrado em dezembro de 2015. O núcleo da inflação desacelerou 0,15% em relação ao trimestre e 1,55% no ano, bem abaixo da meta do RBA de 2 e 3%. O dólar australiano mergulhou quase 2%, com o mercado aumentando a probabilidade de que o banco central corte drasticamente a sua taxa no próximo mês.

No Japão, o Nikkei recuou 0,36%, a 17,290.49 pontos. O iene japonês foi negociados a 111,13 por dólar, em comparação com os 110 a terça-feira e quase 112 no final da semana passada. Apesar das autoridades japonesas refutarem quaisquer promessas de estímulos, observadores de mercado aguardam medidas de flexibilização do BoJ, fazendo o par perder parte de seus fortes ganhos da última sexta-feira. O BoJ pode implementar programa de refinanciamento de longo prazo como o programa do BCE, numa tentativa de neutralizar a dor das taxas negativas e deve aumentar as compras de ETF pelo banco a um nível que pode começar a ter implicações na política monetária, neutralizando o desejo do BOJ de aumentar o apetite de compras do povo japonês.

Em outros lugares, a força relativa do iene nesta quarta-feira, derrubou papeis de grandes exportadores japoneses. Um iene mais forte é negativo para os exportadores pois reduz seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Na China, o Shanghai Composite fechou em baixa de 0,36%, em 2,954.00 pontos e o Shenzhen Composite perdeu 0,29%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,26%, enquanto em Taiwan, o Taiex Index fechou 0,22% menor.

Os preços do petróleo avançaram durante o horário da Ásia, após relatos de uma queda nos estoques de petróleo dos EUA. O American Petroleum Institute relatou um recuo de cerca de 1,1 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto dos EUA na semana passada, contra 2,4 milhões de barris previsto por analistas. Na Austrália, Santos avançou 2,02%, a Oil Search caiu 0,14%, Woodside Petroleum recuou 2,83%. No Japão, Inpex subiu 1,2% e no continente chinês, Sinopec avançou 1,01%.

Na China, os futuros de aço em Xangai caíram 4,37%, enquanto os futuros de minério de ferro em Dalian recuaram 3,63%. Segundo a Reuters, a queda nos futuros de minério de ferro e de aço no continente vieram depois que autoridades elevaram os custos de negociação para dissuadir os investidores especulativos e mitigar temores de uma desestabilização. Grandes mineradoras australianas, Rio Tinto, Fortescue e BHP Billiton fecharam em baixa entre 0,56 e 2,86%. Siderúrgicas chinesas recuaram. Aluminium Corp caiu 2,25%.

EUROPA: As bolsas europeias revertem as perdas iniciais, mas permanecem cautelosos antes da decisão do  Federal Reserve dos EUA, que pode deixar a porta aberta para outra alta de sua taxa de juros e digerindo uma série de balanços.

O pan-europeu STOXX 600 sobe 0,12%. O lucro ante impostos do Barclays caiu 25%, para £ 793 milhões ($ 1.150.000.000) no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, mas destacou que está fazendo "um bom progresso em seu core business". O Santander sobe após relatar lucro de 1,63 bilhões de euros (US $ 1,84 bilhões) no primeiro trimestre, uma queda de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na Suécia, Nordea Bank disse que o lucro líquido do primeiro trimestre caiu 29% para 1,01 bilhões de euros, mas suas ações operam território positivo.

Os futuros de petróleo avançam em um dia em que muitas companhias de petróleo reportaram seus balanços. Total da França anunciou uma queda de 37% no lucro líquido ajustado para US $ 1,6 bilhões, acima das expectativas dos analistas, levando as ações para cima. As ações da norueguesa Statoil sobem apesar de divulgar uma queda de 71% no lucro operacional do primeiro trimestre devido à queda dos preços do petróleo, mas batendo as expectativas dos analistas. A refinaria de petróleo finlandesa Neste divulgou uma queda maior do que a esperada no lucro operacional do primeiro trimestre e suas ações recuam 7,9%.

O setor de tecnologia europeia também está em foco após a Apple relatar um declínio de 16% nas vendas do iPhone. Alguns dos seus fornecedores, incluindo Austria Microsystems estavam sendo negociadas em forte baixa. STMicroelectronics, outro fornecedor da Apple, no entanto avança depois de informar que sinalizou recuperação no mercado de semicondutores.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai ligeiramente, após subir 0,4% na terça-feira, pesada pelos bancos.

A mineradora Antofagasta sobe 0,25% após a produtora de cobre dizer que a produção do metal industrial aumentou no primeiro trimestre em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, levando a empresa a reafirmar a sua meta de produção para o ano inteiro, mas a maioria das ações de empresas mineradoras caem. Glencore recua 0,16%, Rio Tinto cai 1,31% e BHP Billiton perde 1,29% .

A economia do Reino Unido desacelerou no primeiro trimestre, mas ficou em linha com as expectativas. O produto interno bruto cresceu 0,4%.

Athex Composite da Grécia, cai 3,64%, em meio à conversações de resgate permaneceram em impasse.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
11h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
15h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros);

ÍNDICES MUNDIAIS -  7h30:

ÁSIA
Nikkei: -0,36%
Austrália: -0,63%
Xangai Composite: -0,36%
Hong Kong: -0,21%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,20%
London - FTSE: -0,37%
Paris CAC 40: +0,09%
Madrid IBEX: +0,41%
FTSE MIB: -0,15%

COMMODITIES
BRENT: +1,91%
WTI: +1,79%
OURO: +0,27%
COBRE: -0,69%
SOJA: -0,35%
ALGODÃO: -0,41%
MILHO: -0,06%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,25%
SP500: -0,29%
NASDAQ: -1,13%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 26 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 26/04/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia terminaram de forma mista nesta terça-feira, com os investidores aguardando decisões de política monetária de diversos banco central nesta semana. O Federal Open Market Committee (FOMC) começa sua reunião de política de dois dias, enquanto o Banco da Reserva da Nova Zelândia e o Banco do Japão (BOJ) devem divulgar suas decisões na quinta-feira. A maioria dos analistas acreditam que o Fed altere suas taxas apenas a partir de setembro, enquanto metade dos analistas consultados pela Reuters esperam que o BOJ adote medidas para facilitar ainda mais a sua política monetária, como uma expansão em seu programa de compra de ETF ou cortando as taxas que já estão em território negativo; apesar de ser menos provável.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,3%, para 5,220.60 pontos, liderado por quedas nos subíndices de energia e recursos, que seguiram o recuo dos preços das commodities. As ações da Rio Tinto recuaram 3,06%, Fortescue caiu 6,25% e BHP Billiton perdeu 2,95%. O minério de ferro caiu de US $ 70,46 por tonelada na semana passada para US $ 66,07 durante a noite.

No Japão, o Nikkei recuou 0,49%, para 17,353.28 pontos, com o iene japonês quebrando a marca dos 111, com o par dólar / iene sendo negociado em baixa de 0,37%, a 110,78. Na segunda-feira, o par foi negociado perto do nível 111,86. A maioria dos principais exportadores japoneses fecharam em baixa.

Mercados da China continental seguiram caminhos opostos e terminaram em alta, recuperando parte das recentes quedas. O Shanghai Composite ganhou 0,64%, para 2,965.39 e o Shenzhen Composite acrescentou 1,18%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,48%.

Na Malásia, o índice KLCI caiu 1,17%, após o ringgit cair em relação ao dólar. O par dólar / ringgit subiu 1,18%, para 3,9470, após relatos de que o investidor estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB) deixou de pagar juros de $ 50,3 milhões, em seus títulos com vencimento em 2022, após impasse com o fundo soberano de Abu Dhabi IPIC. A Reuters publicou que o 1MDB vai satisfazer todas as suas outras obrigações.

Os preços do petróleo operaram próximos da estabilidade no pregão da Ásia, depois de cair durante dias após dados mostrando outra acumulação nos estoques de petróleo dos EUA. Segundo a Reuters, a empresa de inteligência de mercado Genscape informou que os estoques de petróleo bruto dos EUA, com entrega em Cushing, Oklahoma aumentou em mais de 1,5 milhões de barris na semana até 22 de Abril.

O governo saudita apresentou na segunda-feira, um modelo econômico de longo prazo intitulado "Visão Arábia 2030", que  inclui regulamentação, orçamento e mudanças políticas que serão implementadas ao longo dos próximos 15 anos, na esperança de fazer o reino menos dependente do petróleo. Enquanto isso, a Bloomberg News relatou que a Arábia Saudita iria completar a expansão do campo petrolífero Shaybah, aumentando a capacidade de produção de 750.000 barris para 1 milhão de barris por dia, até o final de maio.

Na Austrália, Santos recuou 3,68% e  Woodside Petroleum adicionou 1,44%. No Japão, Inpex caiu 1,5% e Japan Petroleum recuou 1,05%, enquanto na China continental, Sinopec subiu 1,46%.

EUROPA: As bolsas europeias sobem pela primeira vez em quatro sessões nesta terça-feira, impulsionado por uma rodada de balanços bem recebidos, incluindo os resultados da gigante do petróleo BP e da empresa de telecomunicações francesa Orange.

O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,34% depois de fechar no nível mais baixo em uma semana na segunda-feira. Lidera o topo do Stoxx 600, a fabricante de papel e celulose UPM-Kymmene Oyj que salta 10,66%, depois de concordar em vender sua fábrica papel de jornal Schwedt e informar um aumento de 34% no lucro operacional ajustado. BP sobe 4,40% após a gigante petrolífera informar lucros acima das previsões. O CEO Bob Dudley disse que a BP está se dirigindo a meta de curto prazo, reequilibrando seu fluxo de caixa e na França, as ações de Orange avançam 1,32% após a empresa de telecomunicações dizer que a receita cresceu 3,5%, impulsionado por um crescimento nas vendas e receita na Espanha.

Entre outros destaques na manhã desta terça-feira, as ações da austríaca Microsystems, uma fornecedora da Apple, caiu mais de 21% depois de divulgar resultados fracos no primeiro trimestre e alertar sobre "volatilidade em curso" no segundo trimestre e arrastou outros fabricantes de chips, incluindo a Dialog Semiconductor e ARM.

Thyssenkrupp é negociado em forte baixa depois perder a possibilidade de construir uma frota de submarinos na Austrália.

No Reino Unido, o FTSE 100 tenta se livrar das perdas de 0,8% na segunda-feira, quando terminou no menor nível desde 12 de abril. O grupo petrolífero Royal Dutch Shell recua 0,08%, apesar do bom resultado da BP, com investidores aguardando seu balanço que será divulgado na quarta-feira da próxima semana.

Mineradoras recuam, apesar dos esforços chineses para acalmar o recente rali nos preços das commodities. O Financial Times informou que as autoridades chinesas estão apertando o comércio especulativo nos mercados de commodities após a atividade crescer nos últimos dias. As ações da Glencore cai 1,65%, Rio Tinto recua 0,94% e Fresnillo perde 0,85%.

A libra continua sua marcha de alta, sendo negociado a $ 1,4544 em comparação com $ 1,4483 na segunda-feira em Nova York, após dossiê de 200 páginas do Chanceler do Tesouro do Reino Unido, George Osborne, sobre os riscos de deixar a UE e o aviso de Barack Obama sobre a dificuldade de acordo comercial dos EUA com o Reino Unido fora da UE, diminuíram consideravelmente as chances de um Brexit.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior;
10h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências das condições econômicas;
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond).

ÍNDICES MUNDIAIS -  7h30:

ÁSIA
Nikkei: -0,49%
Austrália: -0,30%
Xangai Composite: +0,60%
Hong Kong: +0,48%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,02%
London - FTSE: +0,30%
Paris CAC 40: -0,15%
Madrid IBEX: +1,23%
FTSE MIB: +1,71%

COMMODITIES
BRENT: +0,79%
WTI: +0,80%
OURO: -0,33%
COBRE: -0,83%
SOJA: +0,05%
ALGODÃO: +0,25%
MILHO: +0,13%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,16%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,06%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 25/04/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos perderam terreno nesta segunda-feira, após os principais índices dos EUA fecharam sem direção na sexta-feira, pesada por ações de tecnologia, após balanço decepcionante da Microsoft e Google. Investidores preferiram a cautela e analistas acreditam em uma semana com volatilidade antes das decisões do Federal Reserve dos EUA, do Banco do Japão (BOJ) e do Banco da Reserva da Nova Zelândia nessa semana.

O japonês Nikkei, que terminou a semana passada em alta de 4,3%, caiu 0,76%, em 17,439.30 pontos,  apesar do iene enfraquecer acentuadamente em relação ao dólar, sendo negociado na casa dos 111, em comparação com os 107 do início da semana passada. Na sessão anterior, o iene terminou em 111,78 ao dólar e nesta segunda-feira, o par dólar / iene foi negociado em baixa de 0,6%, a 111,11. Segundo analistas, a fraqueza do iene foi impulsionado por expectativas frente a reunião BOJ ainda nesta semana, que poderá introduzir taxas de empréstimos negativos para complementar as taxas de depósito negativas. A economia japonesa luta contra um iene forte e crescimento global mais lento e especuladores segurando uma quantidade recorde do iene, aumenta as chance do BoJ aliviar sua política monetária com novas medidas de flexibilização.

Mercados da China continental também fecharam em queda, por preocupações com defaults de títulos por empresas estatais, incluindo a fabricante de transformador Baoding Tianwei Group. Investidores locais também estão movimentando dinheiro de ações ligadas às commodities do continente. As corretoras emprestaram aos investidores cerca de 872,2 bilhões de yuans (US $ 134 bilhões) para comprar ações, caindo o menor nível em mais de um mês. Se os investidores estão menos interessados ​​em títulos, que garantem rendimentos, eles estão muito menos interessado em ações dada a forte aversão ao risco.

A falência de empresas chinesas poderia ter um efeito cascata no mercado dada quantidade significativa de empréstimos concedidos de uma empresas para o outro. Muitas empresas do mercado A-share tem problemas de capital de giro ou de liquidez pobres e que o banco central da China provavelmente vai ajustar a liquidez no mercado financeiro no curto prazo.

O Shanghai Composite recuou 0,41%, para 2,946.96 pontos, assim como o  Shenzhen Composite. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,56%. No mês, o Shanghai Composite Index registra uma queda de 17% no ano até a presente.

Os preços do petróleo recuaram durante o horário asiático, com investidores atentos à notícia vindo da Arábia Saudita, o líder de fato da OPEP, onde o vice príncipe, Mohammad bin Salman, de 30 anos, deve anunciar nesta segunda-feira um plano econômico de 15 anos, devendo diversificar a economia saudita, tornando-se menos dependente do petróleo e mais capaz de empregar seus cidadãos. A maioria das ações do setor de energia asiáticos fechou em baixa. No Japão, Inpex recuou 1,81% e Japan Petroleum caiu 0,56%, enquanto na China continental, Sinopec caiu 1,01%.

Mercados na Austrália e Nova Zelândia ficaram fechados por conta de feriado público.

EUROPA: As bolsas europeias recuam, seguindo o sentimento instável dos investidores da Ásia no início de uma semana em que os bancos centrais serão o foco das atenções, principalmente sobre a reunião do Banco do Japão na quinta-feira, após relatórios da semana passada, de que o banco central pode aumentar ainda mais a sua política de taxa negativa, adotando uma política de taxas negativas também sobre os empréstimos.

Frente aos dados econômicos, o Instituto Ifo de pesquisa econômica da Alemanha disse que seu índice de clima de negócios caiu para 106,6 em abril, ligeiramente abaixo dos 106,7 registrado em março, mas abaixo dos níveis observados no final do ano passado. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam um aumento para 107,0.

O pan-europeu STOXX 600 cai cerca de 0,4%, pressionado por papeis de empresas de petróleo e gás. O Stoxx 600 Oil & Gas cai 1,16% e BP e Statoil seguem em território negativo.

A empresa de defesa francesa EDF disse que vai avançar com o projeto de energia nuclear Hinkley Point C no Reino Unido depois de ter anunciado na sexta-feira uma captação de recursos de € 4 bilhões para ser concluída antes do final do ano, levando as ações a recuarem 5,6%.

No setor de autos, Fiat Chrysler fica sob pressão depois que o jornal alemão Bild am Sonntag informou que alguns veículos movidos à diesek, fabricados pela montadora italiana apresentou níveis irregulares de poluição. A notícia derruba outros fabricantes de automóveis, incluindo Volkswagen, que ainda está sofrendo as consequências por causa do escândalo de emissões de poluentes. Por outra razão, a alemã Daimler opera no vermelho após Barclays, Exane BNP Paribas, bem como o Commerzbank cortar os preço da ação da montadora.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, após recuar 1,1% na sexta-feira e terminar a semana passada com um recuo de 0,5%. O setor de recursos e bens de consumo básicos lideram a baixa. O peso pesado BHP Billiton despenca 5,50%, a rival Rio Tinto cai 3,77% e a produtora de platina Anglo American recua 6,54%.

A libra sobe 0,1805%, a US $ 1,4417 por dólar. A libra ganhou terreno na sexta-feira após o presidente dos EUA, Barack Obama, instou os britânicos para ficar na União Europeia no referendo de 23 de junho. Obama disse à BBC no domingo que um acordo comercial exclusivo entre a Grã-Bretanha e os EUA poderia levar até 10 anos para concluir as negociações se o Reino Unido ficar de fora da União Europeia.

EUA: Wall Street deve iniciar a semana sem muito brilho, com investidores optando aguardar a reunião do Federal Reserve, em busca de pistas sobre o futuro das taxas de juros. A queda dos preços do petróleo bruto também pesa sobre os mercados.

O Federal Open Market Committee irá anunciar a sua mais recente decisão sobre a taxa de juros depois de concluídaa reunião de dois dias na quarta-feira e o banco deve deixar as taxas inalteradas após uma mescla de dados econômicos e a recente volatilidade nos mercados financeiros. Uma questão importante para os investidores agora é se o Fed elevará os juros novamente neste ano e, em caso afirmativo, quantas vezes em 2016 as taxas estão susceptíveis de subir.

MINÉRIO DE FERRO: As siderúrgicas chinesas tem ido às compras de matérias primas, impulsionando o preço do minério de ferro, que subiu 16% na semana passada, de US $ 60,36 a tonelada na segunda-feira para US $ 70,46 na sexta-feira, nível não visto desde início de 2015, marcando também uma recuperação de 84% em relação ao fundo de US $ 38,30 em dezembro, menor nível visto durante a crise financeira global. O minério de ferro aliviou um pouco no fim de semana, caindo para US $ 66,33 a tonelada.

Segundo o Credit Suisse, enquanto se mantém a demanda por aço aquecida, a alta do preço de minério de ferro se manterá, com as siderúrgicas chinesas se deleitando da rara oportunidade de rentabilidade. Outros minerais como carvão e manganês estão se beneficiando da força dos complexos ferrosos, no entanto, apesar da maioria dos comentários de analistas ser de natureza duvidosa, a equipe global de aço do banco suíço acredita que a recuperação está apenas começando, alegando que os estoques mundiais estão no nível mais baixo nos últimos 15 anos e a recuperação vai perdurar por quatro trimestres. Segundo seus analistas, a China está desarmazenada e a recuperação deve apoiar o rali de aço pelo menos durante o resto do segundo trimestre e a recuperação global do aço fora da China deve ser mais robusta do que a maioria dos investidores temem, dada a extensão da desestocagem nos últimos 19 meses e protecionismo nos fluxos de exportação e que o atual ciclo de aço é similar ao de 1999-2000 ou 2003-04.

Apesar da preocupação sobre o excesso da capacidade de aço por alguns investidores, a equipe observou que em nenhum momento nos últimos 40 anos o excesso de capacidade mundial impediu um ciclo de alta.  Sua estimativa atual para os preços médios do segundo trimestre de 2016 é de US $ 52 por tonelada, alguns dólares a mais do que a previsão anterior, mas ainda muito abaixo dos preços spot atuais, alegando que o minério de ferro para o ano corrente parece estar equilibrada até a presente data, mas que no longo prazo, a partir de 2017 até 2019, o Credit Suisse acredita que o minério de ferro voltará para US $ 40 a tonelada.

Outros analistas também concordam que o minério de ferro vai recuar. A Macquarie acredita que o minério de ferro vai cair para US $ 52 no segundo e terceiro trimestres deste ano, seguido de uma nova queda para US $ 48 no quarto trimestre e US $ 45 no próximo ano, depois disso, a commodity vai se recuperar para US $ 60 em 2021. Citibank também espera um recuo do aço e minério de ferro no segundo semestre e acredita que a média do minério de ferro fique em US $ US45 por tonelada neste ano, maior do que sua previsão anterior de US $ US39, US $ 39 durante 2017 e $ 38 em 2018.

Como ponto de comparação, minério de ferro foi negociado a mais de US $ 180 por tonelada em 2011.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);

ÍNDICES MUNDIAIS -  7h30:

ÁSIA
Nikkei: -0,76%
Austrália: ---%
Xangai Composite: -0,41%
Hong Kong: -0,82%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,64%
London - FTSE: -0,28%
Paris CAC 40: -0,35%
Madrid IBEX: -0,51%
FTSE MIB: -1,11%

COMMODITIES
BRENT: -1,31%
WTI: -1,15%
OURO: +0,33%
COBRE: +0,53%
SOJA: -0,65%
ALGODÃO: -0,83%
MILHO: -0,40%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,09%
SP500: -0,06%
NASDAQ: -0,06%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 22/04/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia terminaram sem direção no último pregão da semana, mas os principais índices da Austrália, Japão e Hong Kong fecharam a semana com ganhos. Desde meados de fevereiro, os mercados asiáticos sobem, impulsionado pela estabilidade dos preços do petróleo, bem como sinais de que a economia da China tem encontrado uma base de apoio. A partir do fechamento de quinta-feira, o MSCI All Countries Asia Pacific estava em seu nível mais alto desde 06 de janeiro, mas sinais de fraqueza estão surgindo e os investidores estão lutando para encontrar razões para o rali continuar.

O australiano ASX 200 caiu 0,69%, em 5,236.40 pontos, mas na semana subiu 1,53%, com investidores realizando lucros em ações de mineração e energia. As mineradoras Rio Tinto, Fortescue e BHP Billiton recuaram entre 2,95 e 7,18%, enquanto Atlas Iron subiu 4,55%.

O minério de ferro entregue no porto de Qingdao na China subiu 8,8% para US $ 70,46 por tonelada na quinta-feira, o maior aumento diário desde o recorde de 19% no início de março. A matéria prima para produção de aço já recuperou 84% desde os US $ 38,30 em dezembro. Siderúrgicas chinesas tem aumentado a produção para aproveitar as margens de lucro maiores, alimentando a demanda do metal, a maior item de exportação mineral da Austrália e consequentemente os stocks de mineradoras tiveram uma excelente semana. BHP Billiton subiu 5,6%, Rio Tinto avançou 5,8% e a produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group disparou 10,5%.

No entanto, analistas estão céticos se o minério de ferro manterá o seu preço atual. Christian Lelong, analista do Goldman Sachs pensa que este mercado voltará a US $ US35 durante o quarto trimestre. Daniel Morgan, analista de commodities do UBS em Sydney acha que os US $ 70 não é um preço sustentável para este ano e prevê um preço médio para 2016 em US $ 45 por tonelada e vê US $ 50 ser mais razoável.

Mercados da China continental fecharam em alta, com o Shanghai Composite avançando 0,23%, em 2,959.67 pontos, enquanto o Shenzhen Composite acrescentou 1,03%. No início da semana, os índices ficaram sob pressão, com o benchmark Shanghai chegando a recuar 4%, com analistas acreditando ser devido a uma escassez de liquidez e com aumento de preocupações de que pode não haver mais estímulos na política econômica após uma rodada de dados macroeconômicos melhores do que o esperado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,72%. Siderúrgicas chinesas terminaram em baixa, com Baoshan Steel perdendo 2,56% e Aluminium Corp recuando 4,09%.

No Japão, o Nikkei avançou 1,2%, para 17,572.49 pontos após um iene relativamente mais fraco. O índice registrou ganhos em quatro das últimas cinco sessões, subindo 4,3% na semana. O iene japonês chegou a 110,58 no final da tarde, comparado com o nível 107 do início da semana. Analistas acreditam num Fed inativo, que deve alimentar o sentimento de risco e é mais provável que continue a ver uma negociação na faixa entre 108 e 110 e que o banco central japonês ainda pode decidir com alguma surpresa no mercado.

Principais exportadores japoneses terminaram sem direção e normalmente, um iene mais fraco é um positivo para os exportadores, pois aumenta os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

As ações da Mitsubishi Motors terminaram em baixa de 13,55%, após uma queda de 20% na quinta-feira, depois que executivos da empresa admitiram que a montadora teria manipulado dados de economia de combustível em carros de sua marca. O ministro dos Transportes do Japão, Keiichi Ishii, espera que a Mitsubishi Motors recompre os carros afetadas, de acordo com notícias Kyodo. A agência de notícias Jiji disse que o ministro de Negócios internos do país, Sanae Takaichi, comentou que os compradores dos referidos carros não terão que pagar os subsídios do governo japonês para quaisquer veículos Mitsubishi saiam do suporte de subsídios de economia de combustível.

Os preços do petróleo avançaram durante horário asiáticos após queda no horário americano devido preocupações renovadas com excesso de oferta. A Reuters informou que a empresa de inteligência de mercado Genscape espera um acúmulo de mais de 840.000 barris de petróleo bruto nos estoques dos EUA, em Cushing, Oklahoma, nos quatro dias até 19 de Abril. No início desta semana, os preços do petróleo haviam caído após os maiores produtores de petróleo do mundo não chegarem a um acordo para congelar a produção em Doha, no Qatar.

Na Austrália, Oil Search subiu 0,72% e Santos recuou 0,22%, interrompendo uma sequência de 3 dias de alta, após a empresa divulgar o seu primeiro relatório de produção trimestral, mostrando um aumento de 11% no ano, mas a receita de vendas aumentou apenas 1% no mesmo período. As ações subiram 10,8% na semana. No Japão, Inpex subiu 1,91% e Japan Petroleum subiu 0,94% e na China continental, Sinopec avançou 0,44%.

EUROPA: As bolsas europeias registram perdas na abertura das negociações de sexta-feira, com perdas acentuadas no setor automotivo e recursos básicos, juntamente com uma série de balanços mistos. O pan europeu STOXX 600 é negociado em baixa de 0,3%, com a maioria dos setores no vermelho.

A atividade do setor privado cresceu em abril na França. O seu índice PMI subiu para 50.5  e na Alemanha, o crescimento do setor privado desacelerou para 53,8 em abril, ante 54,0 de março. Na zona euro em geral, a atividade não conseguiu mostrar sinais de recuperação, com o PMI composto da região ficar em 53,0, ante 53,1 de março, de acordo com a Markit. No geral, a pesquisa sugere que a recuperação econômica da zona do euro ainda é muito lento para gerar pressão ascendente sobre a inflação. Analistas acreditam que o BCE precisará de fazer "mais" para impulsionar o crescimento econômico e a inflação na região.

No setor automotivo, Daimler cai mais de 6,5%, depois que a montadora anunciou que estaria conduzindo uma investigação sobre o seu processo de testes de emissões, a pedido do Departamento de Justiça dos EUA. Suas ações também caem após anunciar que seu lucro líquido caiu no primeiro trimestre. Volkswagen cai 3%, apesar de anunciar que havia chegado a um acordo nos processos judiciais nos EUA na quinta-feira. A Reuters, citando fontes, relatou que a VW estava disposto a pagar entre 16-17 mil milhões de euros, ante 6,7 mil milhões de euros iniciais para resolver o escândalo emissões de poluentes. A Porsche, que também faz parte do grupo VW cai 2,5%. Enquanto isso, a Volvo salta mais de 4%, depois que a empresa registrou uma queda menor do que o esperado no lucro do primeiro trimestre e disse esperar que uma demanda mais forte na Europa, de acordo com a Reuters.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai pelo segundo dia consecutivo, apagando seu ganho semanal e segue para um fechamento semanal em queda. Ações de mineradoras recuam, depois de alguns dias voláteis nos mercados de metais, onde os preços sofreram grandes oscilações. A maioria dos metais subiram na sexta-feira, após declínios na quinta-feira. As ações da Rio Tinto caem 3,04%, a Glencore perde 2,93% e Anglo American recua 3,39%. Ações da Standard Chartered caem 0,49% após Grupo DBS Holdings dizer que não está interessado em adquirir toda ou parte do banco com base no Reino Unido.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos)

ÍNDICES MUNDIAIS -  8h00:

ÁSIA
Nikkei: +1,20%
Austrália: -0,69%
Xangai Composite: +0,23%
Hong Kong: -0,72%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,37%
London - FTSE: -0,90%
Paris CAC 40: -0,27%
Madrid IBEX: +0,14%
FTSE MIB: -0,26%

COMMODITIES
BRENT: +0,02%
WTI: +0,16%
OURO: -0,14%
COBRE: +0,64%
SOJA: -2,29%
ALGODÃO:-1,72%
MILHO: -1,22%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,09%
SP500: +0,18%
NASDAQ: -0,02%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 20/04/2016

ÁSIA: Muitos mercados asiáticos devolveram seus ganhos iniciais nesta quarta-feira, com os mercados da China continental, em particular, caindo de forma acentuada. Na sessão da manhã, as ações receberam um impulso da fraqueza do dólar, com dados de habitação dos EUA relativamente fracos como a causa da queda da moeda americana.

O Shanghai Composite fechou em baixa de 2,31%, em 2,972.56 pontos, depois de chegar a cair 4% no início da sessão, sua maior queda percentual diária desde 25 de fevereiro, quando o índice de referência caiu 6,4%. com investidores preocupados com empresas estatais do país. O Shenzhen Composite recuou 4,42%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,36%. No ano, o referencial de Xangai caiu cerca de 17%.

Os investidores e analistas citaram uma série de possíveis razões para a queda, como números dos balanços das empresas menores no primeiro trimestre, a falta de confiança na recente recuperação do mercado e a aprovação de um total de 72 empresas que devem realizar IPO neste ano, alimentando expectativa de novas ações no mercados. Os analistas também esperam que as empresas chinesas atualmente listados nos EUA voltem para o continente. Ambos eventos colocarão mais pressão sobre as ações existentes.

Mais de 550 bilhões ($ 77,33 bilhões)de  yuan em linhas de crédito de médio prazo serão adicionados nesta semana, somado a injeção de 250 bilhões de yuans do banco central por meio de empréstimos de curto prazo hoje, aumentando a pressão liquidez ao mercado no curto prazo. As linhas de crédito e empréstimos de curto prazo são meios para as autoridades ajustar o nível de financiamento disponível no sistema bancário.

Além disso, os mercados também pode estar reagindo a um relatório da agência oficial de notícias Xinhua no início da semana, sugerindo que a China será mais prudente na introdução de novas medidas de estímulo para a economia em desaceleração, o que pode sugerir uma potencial inclinação na orientação da política monetária (da China).

As bolsas japonesas estenderam seus os ganhos da sessão anterior após outro recuo do iene. O benchmark Nikkei avançou 0,19%, para 16,906.54 pontos, após subir mais de 1% no período da manhã.

Na Austrália, o ASX 200 adicionou 0,52%, para 5.216 pontos e subiu pelo segundo dia consecutivo, impulsionado pela alta surpreendente do minério de ferro. Analistas dizem surpresos com a força de recuperação das commodities metálicas, concordando que as perspectivas chinesa melhoraram e que os indicadores imobiliários chineses tem fortalecido, mas ainda há um excesso de produção de aço chinês e que esta recuperação parece ser uma evidência bastante frágil, acrescentando que a recuperação se deve pelo fato da queda ter sido demasiado forte.

A mineradora Rio Tinto subiu 4,08%, Fortescue avançou 4,22% e BHP Billiton adicionou 3,41%.
Os ganhos da BHP veio após a mineradora emitir orientações antes de abrir mercado; a empresa cortou sua meta de produção de minério de ferro em 10 milhões de toneladas, para 260 milhões de toneladas em 2016, apontando a condições meteorológicas adversas e o início de um programa de manutenção de rede ferroviária. A orientação da BHP vem apenas um dia após a Rio Tinto cortar sua meta de produção de 2017 de suas minas australianas de minério de ferro. BHP Billiton reduziu sua meta de produção de minério de ferro pela segunda vez neste ano. A mineradora reduziu sua meta de minério de ferro em janeiro, após desastre da Samarco e um novo corte nesta quarta-feira significa que a mineradora vai produzir 18 milhões de toneladas a menos em suas operações globais do que inicialmente se pensava e segue a caminho para uma produção de minério de ferro no exercício de 2016 menor do que em 2015, mas as ações subiram 3,4%, para US $ 20,34. A rival Rio Tinto subiu 4,1%, para US $ 51,30.

Os preços do petróleo recuaram no horário asiático, provavelmente influenciado pela notícia de que os trabalhadores do setor de petróleo do Kuwait terminaram a sua greve de três dias. A greve havia cortado temporariamente a produção de petróleo do país para 1,1 milhões de barris por dia, ante cerca de 3 milhões de barris díário. Na Austrália, Santos adicionou 3,19%, Woodside Petroleum caiu 1,57% e no Japão, Inpex subiu 1,97% e na China continental, Sinopec recuou 6,38%.

EUROPA: As bolsas europeias caem, seguindo a baixa dos preços do petróleo após os trabalhadores de petróleo do Kuwait terminarem sua greve de três dias. O Stoxx Europe 600 índice recua 0,26% após fechar no maior nível em três meses na terça-feira.

Entre noticias corporativas, Heineken recua 0,13% apesar da cervejaria relatar um aumento no volume de cerveja para o primeiro trimestre, graças às fortes vendas no Vietnã e na China.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai pela primeira vez em três dias, após fechar no maior nível desde 2 de dezembro na sessão anterior. O petróleo pesa sobre o benchmark britânico nesta quarta-feira. BP cai 1,24% BP, enquanto a Royal Dutch Shell recua 0,50%.

As mineradoras avançam após a gigante BHP Billiton cortar sua meta de produção de minério de ferro para o ano. Na terça-feira, a rival Rio Tinto também diminuiu suas expectativas para a produção de minério de ferro depois de relatar uma queda acentuada nas vendas no primeiro trimestre. Um corte no abastecimento é visto como um sinal de alta para preços de metais e que poderia ajudar o setor que enfrenta excesso de oferta e preços baixos. BHP sobe 3%, enquanto Rio Tinto ganha 3,5%. Antofagasta sobe 2,07%, Anglo American avança 3,55% e Fresnillo sobe 0,47%

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país).
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 19 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 19/04/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam em alta nesta terça-feira, liderado pela recuperação nos preços do petróleo, após a queda na segunda-feira devido fracasso dos produtores para chegar a um acordo de congelamento de suas produções no fim de semana.

O benchmark Nikkei subiu 3,68%, para 16,874.44 pontos, recuperando a sua perda de 3,4% da sessão anterior. Ações japonesas foram impulsionadas por um iene relativamente mais fraco em relação ao dólar e com intervenientes no mercado digerindo a extensão dos danos causados ​​por terremotos da semana passada .

Na Austrália, o ASX 200 adicionou 1,01%, para 5,188.80 pontos, com os subíndices energia e materiais liderando os ganhos. A gigante de mineração Rio Tinto cortou sua meta de produção de suas minas de minério de ferro na Austrália em 2017 devido a um atraso no seu sistema AutoHaul, um sistema ferroviário de longa distância autônomo, mas manteve a sua meta para 2016. Em um comunicado à ASX, a Rio Tinto disse que a produção de suas operações em Pilbara deve ficar entre 330 e 340 milhões de toneladas em 2017, em comparação com uma previsão anterior de 350 milhões de toneladas.

Para o primeiro trimestre de 2016, os embarques de minério de ferro globais da Rio Tinto estavam em 80,8 milhões de toneladas, subindo 11% em termos homólogos. As ações do Rio Tinto avançaram 3,88%. Outras grandes mineradoras como BHP Billiton e Fortescue adicionaram 5,19 e 6,75%, respectivamente.

Mercados da China continental também avançaram, com o Shanghai Composite fechando em alta de 0,31%, em 3,042.94 pontos e o Shenzhen Composite adicionou 0,29%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,76%.

O petróleo avançou durante o horário asiático, após aparar maioria das perdas durante o pregão americano. No domingo, os maiores países exportadores de petróleo do mundo não conseguiram chegar a um acordo em Doha, Qatar, para congelar a produção a níveis de janeiro, a fim de enfrentar o excesso de oferta global. O fracasso derrubou inicialmente os preços do petróleo par mais de 5% na segunda-feira e a reversão veio após relatórios dizendo que a greve de trabalhadores no Kuwait tinha derrubado a produção diária de petróleo do país do Golfo. As ações de energia na região recuperaram. Na Austrália, Santos subiu 5,15%, Oil Search avançou 4,98% e Woodside Petroleum avançou 4,03%, No Japão, Inpex avançou 2,66%, enquanto na China continental, Sinopec subiu 1,37%.

A reversão dos preços do petróleo deu um impulso para moedas ligadas às commodities, como o dólar australiano. O Aussie foi negociado a US $ 0,7793, ante US $ 0,76 na sessão anterior. Os investidores ficaram aliviados que o petróleo não caiu 10% após reunião de Doha.

A ata da última reunião do Banco da Reserva da Austrália contava que o banco central estava preocupado com o impacto da alta do dólar australiano, observando que a apreciação da taxa de câmbio poderá complicar o progresso do reequilíbrio da atividade nos setores de não-mineração da economia.  O RBA também observou que a inflação baixa pode permiti-lo a cortar ainda mais as taxas de juros. Na reunião 05 de abril, o RBA manteve taxas constantes em um recorde de baixa de 2%.

O iene japonês, que tocou níveis abaixo de 108 em relação ao dólar na sessão anterior, avançou no final da sessão para 108,77, depois de chegar a 109,20 anteriormente. Principais exportadores japoneses viram uma recuperação nos preços de suas ações, após cair na sessão anterior, depois de relatos disse que alguns fabricantes foram afetados pelos terremotos que atingiram ilha de Kyushu, no sul do Japão na semana passada, causando danos consideráveis. Os analistas não esperam danos maiores para a economia do Japão.

EUROPA: As bolsas europeias estendem os ganhos durante as negociações de terça-feira, seguindo a alta dos preços do petróleo, juntamente balanços corporativos otimistas. O pan-europeu STOXX 600 sobe cerca de 1,2%, com quase todos os setores em território positivo.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe pelo segundo dia consecutivo, a caminho certo para seu nível mais alto de fechamento desde o início de dezembro, impulsionada por ações ligadas às commodities.

A mineradora Rio Tinto sobe 1,55 após registrar um aumento de 11% em seus embarques de minério de ferro no primeiro trimestre, mas cortou a sua meta de produção em suas minas de minério de ferro australianas em 2017. Glencore sobe mais de 2% após Société Générale elevar o preço alvo de suas ações, enquanto a produtora de metais preciosos Fresnillo sobem cerca de 3,5%, enquanto os preços da prata atingiu o nível mais alto em 10 meses.

Entre os dados divulgados, a pesquisa ZEW da Alemanha para abril chegou a 11,2 pontos, em comparação com 4,3 em março, demonstrando que os receios sobre a economia global havia diminuído. O Banco Central Europeu também lançou a sua mais recente pesquisa de empréstimo, que revelou que os bancos da zona do euro tinha apertado suas medidas sobre a concessão de hipotecas de casas. Esta pesquisa vem poucos dias antes da próxima reunião de política monetária do BCE.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 18/04/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia recuaram nesta segunda-feira, depois que os produtores de petróleo não conseguiram chegar a um acordo para congelar a produção em Doha, no Qatar. Os preços do petróleo despencaram no início do pregão asiático, após a reunião entre maiores produtores de petróleo do mundo não conseguir fechar um acordo para congelar a produção no domingo. A delegação da Arábia Saudita se negou a assinar o acordo sem a participação da rival geopolítica Irã.

No Japão, uma combinação de um iene mais forte e uma sequência de terremotos atingindo o sul da ilha de Kyushu, derrubou as bolsas. A Reuters informou que um terremoto de 7,3 de magnitude causou danos generalizados, com relatos de incêndios, falta de energia, derrubando pontes e estragando estradas, matando mais de 40 pessoas. O Nikkei liderou o sell-off nos mercados asiáticos, com o índice de referência recuando 3,4%, em 16,275.95 pontos, a sua pior perda percentual diária desde 1 de abril. O Nikkei já caiu 14,5% neste ano, registrando o pior desempenho na Ásia em 2016. As seguradoras e montadoras lideraram as perdas devido uma série de terremotos em Kumamoto, sul do Japão. A Toyota reduziu a produção na maioria de suas fábricas no Japão por causa da escassez de componentes. Outras empresas japonesas também suspendeu as operações na área devido ao terremoto.

O iene valorizou frente ao dólar, aproximando-se novamente próximo da alta de 18 meses, tocando 107,81 ienes e é sabido que a moeda mais forte prejudica as empresas domésticas, fazendo com que suas exportações tornem menos competitivas. Na semana passada, o iene foi negociado à 109 ienes.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em baixa de 0,4%, em 5,137.05 pontos, lideradas por ações de energia. Com a queda do petróleo, as mineradoras também foram atingidas. BHP Billiton caiu 3% para US $ 18,70 e Rio Tinto mergulhou 1,5%, para US $ 47,45, porém a mineradora de minério de ferro Fortescue conseguiu continuar seu rali, avançando 2,3%, para US $ 3,11.

Mercados chineses também caíram. Shanghai Composite caiu 1,43%, em 3,034.06 pontos, o Shenzhen Composite caiu 1,32%, enquanto o  o índice Hang Seng de Hong Kong terminou em baixa de 0,73%. Os dados mostraram que os preços médios das casas da China em março nas 70 maiores cidades aumentaram 4,9%, estendendo-se ao aumento de 3,6% de fevereiro. A Reuters disse que os preços das casas em Shenzhen subiu 61,6%, enquanto em Shanghai os preços avançaram 25%. Ações do setor imobiliário do continente pesaram sobre os benchmarks. Players de metal da China continental também recuaram. Baoshan Steel caiu 0,52%, enquanto Yunnan Copper recuou 2,84%.

Os preços do petróleo contiveram parte das perdas depois que trabalhadores do setor de petróleo e gás entraram em greve no Kuwait neste domingo para protestar contra o plano do governo de cortar alguns benefícios e salários dos trabalhadores e provocou uma redução na produção de petróleo e refino no Kuwait. Na Austrália, Santos despencou 6,95%, Oil Search recuou 4,31% e no Japão, Inpex caiu 3,05%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em forte baixa, pressionadas por ações de energia, depois que os produtores de petróleo que fornecem cerca de metade da produção mundial se reuniram na capital do Qatar no domingo para discutir formas de conter a queda dos preços do petróleo, fracassaram em chegar a um acordo após o líder da Arábia Saudita exigir que o Irã também concorde em limitar sua produção de petróleo. O Irã tem repetidamente rejeitado esse pedido, argumentando que deseja voltar a níveis pré-sanção antes de congelar a sua produção.

Segundo analistas, o impacto de curto prazo sobre os preços é de clara queda, enquanto a longo prazo,é difícil prever, mas a maior lição desta reunião mostra que a OPEP exerce menos poder sobre os preços do que no passado. O cartel não é mais o que costumava ser.

O Stoxx Europe 600 abriu em baixa de 0,6%, mas diminui as perdas e cai 0,08%, devolvendo parte do avanço de 3,3% na semana passada. O setor de petróleo e gás cai 1,22%. Entre os maiores decliners, Statoil cai 2,22%, Subsea 7 recua 1,32% e Royal Dutch Shell cai 1,14%. Entre as altas, companhias aéreas e operadores de viagens estavam em ascensão, recebendo um impulso se beneficiando da queda nos preços do petróleo. Air France-KLM sobe 1,46%, EasyJet avança 2,35% e a International Consolidated Airlines, dona da British Airways, sobe 1,59%.

No Reino Unido,o FTSE 100 recua, após rali de 2,3% na semana passada, com forte baixa dos produtores de petróleo. Entre as companhias petrolíferas em Londres, BP cai 1,36% e fora do índice, Tullow Oil recua 0,75%. No setor de mineração, Antofagasta cai 2,10%, Glencore recua 0,19%, mas Anglo American avança 0,57%, recuperando das perdas iniciais.

Entre outras notícias corporativas, Caixabank da Espanha lançou uma oferta pública de aquisição total da Portugal BPI, oferecendo 1,113 euros (US $ 1,26) por ação. Ações do banco espanhol caem quase 2%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA indicam uma abertura em queda em Wall Street, desapontados com os produtores de petróleo que não conseguiram chegar a um acordo em Doha. Na agenda americana, vários oradores do Federal Reserve discursarão. O presidente do Fed de New York, William Dudley, fará breves comentários na conferência do Fed em Nova York. Mais tarde, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari fará um discurso na Câmara de Comércio em Minneapolis, Minnesota e finalmente, o Presidenet do Fed de Boston, Eric Rosengren falará em New Britain, Connecticut.

Morgan Stanley e a fabricante de refrigerantes Pepsico reportarão seus resultados antes da abertura dos mercados nesta segunda-feira, enquanto Netflix e IBM reportarão seus resultados após fechamento dos mercados.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Discurso do Presidente do FED de Nova York, William Dudley;
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -3,40%
Austrália: -0,40%
Xangai Composite: -1,43%
Hong Kong: -0,73%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,10%
London - FTSE: -0,07%
Paris CAC 40: -0,01%
Madrid IBEX: -0,26%
FTSE MIB: +0,22%

COMMODITIES
BRENT: -2,11%
WTI: -2,57%
OURO: +0,40%
COBRE: -0,39%
SOJA: +0,66%
ALGODÃO:+2,75%
MILHO: +0,14%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,19%
SP500: -0,25%
NASDAQ: -0,20%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 15/04/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam sem direção no último pregão da semana, com os investidores digerindo os números do PIB da China do primeiro trimestre.

Mercados chineses fecharam em queda após o Bureau Nacional de Estatísticas da China divulgar que o PIB do primeiro trimestre do país cresceu 6,7% no ano, em linha com as previsões que o crescimento, mas abaixo dos 6,8% do trimestre encerrado em dezembro. Analistas acreditam que as medidas implementadas pelo governo nos últimos meses estão começando a surtir efeito, pois houve uma "recuperação muito resiliente" do consumo e de investimentos em ativos fixos e que o "único ponto fraco foi as exportações e importações".

Entre outros dados divulgados, produção industrial chinesa em março cresceu 6,8% em relação ao ano anterior, superando as estimativas de analistas. As vendas no varejo saltou de 10,5% desde o ano passado, enquanto os preços de imóveis novos aumentaram 19,2% nos primeiros três meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Novos dados de crédito mostraram uma imagem diferente da economia da China.

O Shanghai Composite caiu 0,13%, em 3,078.45 pontos, o Shenzhen Composite fechou em baixa de 0,2%. A série de dados minou a confiança dos investidores, com alguns analistas dizendo que os investidores estavam realizando lucros de ações de bancos, uma vez que o mercado de Xangai subiu cerca de 16% desde o final de janeiro, mas que o índice de Xangai ainda está em baixa de cerca de 13% no ano por causa das grandes perdas no início de janeiro.

A pressão de venda no continente transbordou para o mercado de Hong Kong, que é frequentemente utilizado como um substituto para os investidores globais que procuram exposição à empresas chinesas. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,14% e o Hang Seng China Enterprises que mede ações de empresas chinesas na cidade caiu 0,25%.

No Japão, o Nikkei que registrou uma série de três altas consecutivas, seguindo um iene relativamente mais fraco, fechou em baixa 0,37%, em 16,848.03, ignorando um terremoto que atingiu o sudoeste do Japão na quinta-feira. O índice avançou 6,4% na semana.

Na Austrália, o ASX 200 terminou em alta de 0,76%, em 5,157.50 pontos, após os subíndices energia e materiais reverterem as perdas iniciais de quase 1%. O subíndice financeiro fechou em alta de 0,54%. Na semana, o índice avançou 4,45%.

A gigante BHP Billiton e a rival Rio Tinto subiram durante a semana, acompanhando o preço do minério de ferro. BHP terminou a semana com uma alta gritante de 19,2%, a US $ 19,28 e Rio Tinto subiu 11,4% na semana, para US $ 48,20. A produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group que se recuperou muito bem ao longo dos últimos três meses, fechou em alta de 14,3% na semana, para US $ 3,04. O preço à vista do minério de ferro desembarcado na China, fechou a US $ US59,38 a tonelada.

Os preços do petróleo avançaram durante o horário da Ásia, antes da reunião dos produtores em Doha, onde se espera discutir um possível congelamento da produção. Na Austrália, Santos adicionou 0,48% e  Woodside Petroleum avançou 1,99% e no Japão, Inpex fechou em queda de 2,3%. No continental, China Oilfield perdeu 0,74%.

EUROPA: As bolsas da Europa recuam, com investidores cautelosos antes da importante reunião entre os principais produtores de petróleo neste fim de semana.

O índice FTSE 100 recua em Londres, após fechar no nível mais alto desde o início de dezembro na quinta-feira, em 6,365.10 pontos, depois que o Banco da Inglaterra manteve as taxas de juros inalteradas, mas advertiu que as incertezas em relação ao "Brexit", referendo que vai decidir o futuro do Reino Unido na União Europeia no dia 23 de Junho,  pode prejudicar a economia da Grã-Bretanha.

O PIB da China em linha com as expectativas, mas inferior aos 6,8% do trimestre anterior, mostrou sinais de que as medidas de estímulo do governo estão dando certo, mas pouco ajudam as ações ligadas às commodities que são sensíveis aos dados da China, um grande usuário dos recursos naturais. Anglo American cai 2,23%, BHP Billiton cai 0,23% e Glencore cai 1,30%.

A Rio Tinto cai 0,91% apesar de anunciar extensão de sua joint venture juntamente com a estatal chinesa Sinosteel,  Channar Mining, que é 60% de propriedade da Rio Tinto e 40% em Sinosteel, para o desenvolvimento em conjunto da mina Channar no noroeste Austrália. A Rio Tinto irá fornecer à joint venture, 30 milhões de toneladas métricas de minério de ferro ao longo dos próximos cinco anos, em troca de um pagamento único da Sinosteel de US $ 45 milhões e royalties de produção ligada ao preço do minério de ferro. A mineradora também disse que um acordo separado foi assinado e que ela vai vender até 40 milhões de toneladas de minério de ferro para a Sinosteel entre 2016 e 2021.

Os preços do petróleo recuam nesta manhã, depois que o ministro do petróleo do Irã anunciou que não vai participar da reunião da OPEP em Doha, no Qatar, marcado para o dia 17, domingo. O Irã recusa as condições para um congelamento de produção, argumentando que deseja voltar à níveis pré sanção antes de congelar sua produção. A maior produtora de petróleo do mundo, a Arábia Saudita já sinalizou que não vai concordar com qualquer acordo em Doha, a menos que O Irã também feche com o cartel. Tullow Oil cai 3,94% e BP recua 0,45%.

Setor bancário continua em destaque, com o BNP Paribas propondo um programa de demissão voluntária de até 675 adesões nos próximos três anos. Suas ações são negociados em baixa. Credit Suisse teve um desentendimento com o órgão fiscalizador no Japão após o regulador títulos do país acusar o banco suíço de quebrar regras, de acordo com a Reuters, mas suas ações operam estáveis. A alemã Deutsche Bank segue em território negativo depois de um acordo judicial nos EUA, acusada de operar com outros bancos na manipulação nos preços do ouro e da prata.

Os bancos italianos avançam, com o plano de ajuda com seus empréstimos ruins continuando a ganhar forças. O governo propôs um fundo que será capaz de comprar empréstimos ruins dos bancos italianos. Banco Popolare e BMPS disparam.

A cadeia de supermercados francesa Carrefour informou vendas em linha com as expectativas, mas mostrou sinais de desaceleração em seu mercado doméstico e apontou fraqueza na China, mas ainda assim, suas ações seguem negociadas em alta. O grupo hoteleiro francês Accor segue em território negativo após JP Morgan reduzir sua meta de preço para o stock e Intercontinental Hotels Group também cai após JPMorgan cortar sua perspectiva.

Enquanto isso, Thyssenkrupp está flertando seus concorrentes para uma possível fusão, segundo o jornal alemão Handelsblatt, provocando alta nas ações da Arcelormittal.

A montadora alemã Volkswagen registra forte baixa depois de anunciar que as vendas da marca de março caíram 2,7%, destacando que ainda está sentindo os efeitos do escândalo de emissões de poluentes em seus carros movido à diesel, apesar das vendas de carros novos europeus subirem 5,7% em março, segundo dados da ACEA.

Em outras notícias, os chefes do FMI e do Eurogrupo discutem a liberação do terceiro programa de resgate terceira para a Grécia, no valor de 86 bilhões de euros. Na quinta-feira, a chefe do FMI, Christine Lagarde, disse que as metas fiscais da Grécia estão "altamente irrealista" e exigiria esforços "heroicos" por parte do povo grego, mas Jeroen Djisselbloem, o chefe de ministros de finanças do Eurogrupo, disse à CNBC que a flexibilidade não era uma opção.

Reuniões de Primavera do Banco Mundial e do FMI aberta na sexta-feira, terão a participação de governadores de bancos centrais, ministros das Finanças e autoridades governamentais, entre outros, para discutir sobre a economia global.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 14/04/2016

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira, após alta em Wall Street  ajudado por ganhos no setor financeiro e de commodities.

As moedas em toda a Ásia, incluindo o yuan chinês caíram acentuadamente em relação ao dólar dos Estados Unidos, com os mercados sendo pego de surpresa pela decisão do banco central de Cingapura de facilitar a sua política cambial. A Autoridade Monetária de Cingapura utiliza as taxas de câmbio para orientar a política econômica em vez das taxas de juro, fixou a banda de negociação do dólar de Cingapura com base em uma cesta de moedas em zero por cento. A cidade-estado também divulgou  uma expansão de 1,8% no PIB primeiro trimestre, ligeiramente acima da previsão de 1,7% em uma pesquisa da Reuters.

O yuan caiu 0,1542% e registrou sua maior depreciação em um dia desde janeiro e o dólar de Cingapura caiu 0,9185%, a maior desvalorização em dia neste ano, enquanto o sul-coreano won também desvalorizou após o partido de situação perder a maioria parlamentar, levantando dúvidas sobre a capacidade do governo de avançar com as reformas econômicas.

As moedas asiáticas se fortaleceram contra o dólar nas últimas semanas, em parte graças ao fato do Federal Reserve ter sinalizado que iria aumentar as taxas de juros em um ritmo mais lento neste ano do que o anteriormente esperado. Autoridades políticas do G-20 se comprometeram em uma reunião em fevereiro para evitar uma guerra cambial.

No Japão, o Nikkei subiu 3,23%, para 16,911.05, o maior ganho diário desde 2 de março, após nova fraqueza do iene em relação em relação ao dólar. Nas últimas sessões, o índice ficou sob pressão quando o iene quebrou a barreira dos 108 por dólar. O iene foi negociado a ¥ 109,39 por dólar, depois de tocar em 107 nesta semana. A forte pressão ienes afeta os lucros das empresas japonesas, tornando suas exportações mais caras. Os investidores apostam que a fraqueza do iene soou como um sinal para o BoJ tomar alguma medida de facilitação. O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda disse na quarta-feira em Nova York que o banco central não hesitaria em tomar novas medidas de flexibilização em uma tentativa de impulsionar a economia estagnada. Isso seria, em teoria, aumentar os lucros das empresas e atrair investidores para suas ações no mercado de ações.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 1,27%, em 5,118.60 pontos, impulsionado por um avanço de 1,51% no subíndice financeiro. Os chamados quatro grandes bancos do país subiram entre 1,33 e 2,64%. A gigante BHP Billiton subiu 5,3% para US $ 18,87, Rio Tinto subiu 2,6% para US $ 48,60, enquanto a mineradora de minério de ferro Fortescue Metals Group, que subiu 70 por cento em 2016, fechou estável em US $ 3,19.

Mercados chineses fecharam em alta, após oscilar durante a sessão. O Shanghai Composite adicionou 0,52%, para 3.082,54 pontos, enquanto o Shenzhen Composite subiu 1,02%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng ganhou 0,76%. O Índice MSCI China, um índice que monitora empresas chinesas listadas em Hong Kong e nos EUA, atingiu a maior alta do ano de alta na quarta-feira, sugerindo que os investidores estrangeiros estão menos pessimistas com o país.

O Índice de Shanghai, que é composta em grande parte dos pequenos investidores domésticos, começou o ano com enormes perdas e continua em baixa de cerca de 13% no ano, no entanto, os ganhos recentes tem impulsionado mais de 15% de seu nível mais baixo neste ano no final de janeiro.

Os preços do petróleo recuaram durante o horário da Ásia, após a Reuters informar que o ministro do petróleo russo Alexander Novak disse em entrevista a portas fechadas que um acordo sobre um congelamento da produção de petróleo programado em Doha vai ser vagamente moldado com alguns compromissos e lançaram duvidas sobre o acordo e qualquer resultado possa ser apenas simbólico, com probabilidade mínima da OPEP cortar produção total em relação aos atuais níveis.

A australiana Santos avançou 1,22% e a japonesa Inpex subiu 2,65%, enquanto no continente, Sinopec caiu 2,65%.

EUROPA: As bolsas europeias operam sem direção em uma sessão instável, com os investidores cautelosos em meio ao deslize dos preços do petróleo e início da temporada de resultados. O pan-europeu STOXX 600 abriu em queda de 0,2% e agora sobe 0,08%, depois de fechar na quarta-feira no nível mais alto desde 14 de março.

A queda do petróleo ocorre com investidores aguardando a reunião de domingo em Doha, Qatar, onde os principais produtores de petróleo discutirão um possível congelamento na produção. A expectativa é misto, com alguns temendo que as nações do petróleo não serão capazes de chegar a um acordo, a não ser que o Irã também concorde. A Agência Internacional de Energia disse que qualquer acordo para congelar a produção não vai mudar os mercados de petróleo, já que os estoques começaram a se reequilibrar. Se a reunião de Doha no domingo decepciona, ambos os mercados de petróleo e ações podem afundar despencar. As ações da Subsea 7 cai 1,98%, BP recua 1,22% e Statoil perde 0,68.

O FTSE 100 do Reino Unido recua, com os investidores permanecendo cautelosos antes da decisão e  minuta do banco da Inglaterra, que deve ser liberado ao meio-dia, horário de Londres ou 8h00, horário de Brasília.  O banco central deve manter a sua principal taxa de empréstimos em uma baixa recorde de 0,5%, onde fixou desde março de 2009. A ata da reunião será examinado para qualquer menção sobre o referendo do Reino Unido, o Brexit, a ser realizado em 23 de Junho.

O setor de mineração estava entre as maiores quedas, com as ações perdendo força após ganhos sólidos no início da semana após o lançamento de dados melhores do que o esperado nas exportações da China e otimismo com os preços do petróleo. Anglo American cai 2,03%, Randgold Resources perde 2,88% e Glencore cai 1,04%.

A fabricante de bens de consumo Unilever estava em território negativo depois de dizer que as vendas subiram 4,7%, em linha com as expectativas.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Discurso do membro do FOMC Jerome H. Powell;
14h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: +3,23%
Austrália: +1,27%
Xangai Composite: +0,52%
Hong Kong: +0,85%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,10%
London - FTSE: +0,02%
Paris CAC 40: -0,01%
Madrid IBEX: -0,10%
FTSE MIB: -0,22%

COMMODITIES
BRENT: -0,29%
WTI: -0,29%
OURO: -0,57%
COBRE: -0,44%
SOJA: -0,66%
ALGODÃO: -1,49%
MILHO: -0,74%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,04%
SP500: -0,07%
NASDAQ: -0,08%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 13/04/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira, seguindo a alta dos preços do petróleo alimentando ganhos em Wall Street e dados de comércio da China divulgados nesta manhã.

A Administração Geral das Alfândegas da China mostrou que as exportações do país baseadas em dólares aumentaram 11,5% em março, a primeira alta em nove meses, ultrapassando a previsão média de um aumento de 8,5% dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal e muito melhor do que o declínio de 25,4% em fevereiro. As importações diminuíram 7,6%, menos do que o esperado e menor do que a queda de 13,8% em fevereiro. O superávit comercial da China em março caiu para $ 29,86 bilhões, ante $ 32,5 bilhões em fevereiro.

Os dados também mostraram que a importação de matérias primas da China aumentou em março, o que provavelmente impulsionará os preços das commodities. Em março, a China importou 85,77 milhões de toneladas de minério de ferro, um aumento de 16,5% ante fevereiro; importações de carvão estavam em 19,69 milhões de toneladas em março, um aumento de 45,4% em relação à fevereiro; importações de cobre subiram 35,7% no mês, para 570.000 toneladas em março. Mercados da China continental também avançaram.  Shanghai Composite fechou em alta de 1,44%, em 3,067.19 pontos e o Shenzhen Composite subiu 1,38%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 2,77%.

No Japão, o Nikkei liderou a alta regional e subiu 2,84%, a 16,381.22 pontos, impulsionado pela relativa fraqueza do iene em relação ao dólar. O par dólar / yen fechou a 108,81. Principais exportadores japoneses subiram, mas analistas tinham dúvidas se o rali em ações do Japão e recuo do iene iriam se sustentar, devido aparente falta de confiança política do banco central japonês e a esmagadora porcentagem do mercado continuando a acreditar num movimento do iene em direção dos 105 contra o dólar no curto.

Na Austrália, o ASX 200 adicionou 1,59%, recuperando o nível psicologicamente importante dos 5.000 pontos, para 5,054.70, impulsionado pelo avanço de 1,84% no subíndice financeiro. Os subíndices energia e materiais subiram 2,57 e 3,35%, respectivamente.

As mineradoras liderou os ganhos na Ásia, com as mineradoras australianas avançando na sequência do aumento dos preços de metais durante a noite. Os preços do minério de ferro avançou mais de 4,6%, subindo de US $ 55,90 na segunda-feira, para US $ US59,22 por tonelada. O cobre subiu 2,2% na London Metal Exchange, o alumínio subiu 1,7% e o zinco avançou 4%, apoiados por um dólar relativamente mais fraco.

BHP Billiton subiu 6%, para US $ 17,92 e Rio Tinto empurrando 4,5% para cima, em US $ 47,38, seu melhor fechamento em cinco meses. Fortescue Metals Group disparou 7,7%, para $ 3,19, não só devido a alta do preço do minério de ferro, mas também com a notícia de que havia embarcado de minério de ferro a uma taxa alta do que o esperado no primeiro trimestre e que continua a cortar custos e dívida. A mineradora disse que poderia bater seu "guidance" de embarques de 165 milhões de toneladas para o ano dependendo das condições climáticas e reduziu sua grande pilha de dívida líquida para US $ US5.9 bilhões, ante $ US6,1 bilhões, ajudado por um aumento do preço do minério de ferro e menores custos.

Setor chinês de metais também avançou. Baoshan Steel ganhou 0,17%, Yunnan Copper disparou 7,33% e Aluminium Corp. adicionou 2,42%.

Os preços do petróleo recuaram durante o pregão asiático, depois de avançar mais de 4% no fuso horário americano, estimulado pela notícia de que a Rússia e Arábia Saudita concordaram em congelar a produção antes da reunião produtores no domingo em Doha, no Catar. Na Austrália, Santos avançou 4,33%, Woodside Petroleum subiu 2,99%. A japonesa Inpex subiu 3,94% e no continente, China Petroleum avançou 2,63%.

Mercados na Coréia do Sul e Tailândia ficaram fechados hoje.

EUROPA: As bolsas europeias registram forte alta, a caminho da quarta sessão consecutiva de ganhos, após dados de exportação chineses mais fortes do que o esperado sinalizar que o crescimento econômico global não é tão fraco como temido.

A produção industrial da zona do euro caiu 0,8% em fevereiro, resultado mais fraco do que o previsto pelos economistas consultados pelo The Wall Street Journal. A queda na produção em fevereiro era esperado desde que os números divulgados pelo Eurostat no mês passado havia mostrado que a indústria da zona do euro havia registrado seu mês mais forte em mais de seis anos em janeiro.

O declínio na produção industrial em fevereiro foi generalizada em toda a zona do euro, com a produção alemã caindo 0,7%, a produção francesa recuando 1% e a produção italiana diminuindo 0,6%. A Irlanda, que registou um aumento surpreendente de 14,5% em janeiro, registrou uma queda de 10,5% em fevereiro, no entanto, houve um aumento significativo na produção na Finlândia, Eslováquia e Lituânia.

O FMI disse na terça-feira que espera que o PIB da zona do euro para aumentar 1,5% este ano, tendo subido 1,6% em 2015 e mais uma vez pediu aos governos da zona do euro para reduzir os impostos sobre o emprego e liberalizar os mercados e disse que o Banco Central Europeu deve deixar claro que irá fornecer estímulo adicional se necessário para cumprir a sua meta de inflação. O FMI reduziu suas perspectivas de crescimento global em 2016 para 3,2%, ante 3,4% na terça-feira. Um dia antes, o Banco Mundial havia cortado sua previsão global para 2,5%, ante 2,9% em meio a preocupações sobre um aumento da taxa de juros dos Estados Unidos e um abrandamento econômico nas economias emergentes.

A volatilidade nos preços do petróleo promete continuar neta quarta-feira. O petróleo opera entre altas e baixas, em parte devido à realização de lucros e em parte por causa do aumento das incertezas sobre o futuro do acordo da reunião de domingo depois que o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, descartou um corte na produção de petróleo nos moldes dos comentários do jornal al-Hayat e minimizou as perspectivas de ação sobre a produção, derrubando os preços do petróleo. A produtora de petróleo Total sobe 2,48% e Statoil avança 1,78%.

Os bancos italianos continuam a forte escalada e lideram o pan-europeu STOXX 600 que sobe 1,5%. No segunda-feira à noite, as principais instituições financeiras do país concordaram em criar um fundo de 6 bilhões de euros ($ 6,8 bilhões de dólares) para ajudar a combater os empréstimos bancários ruins e hoje o ministro da economia italiano, Pier Carlo Padoan, disse ao jornal Il Sole 24 Ore, que não há risco de que instituiçoões europeias, como o Banco Central Europeu ou da Comissão Europeia, bloquearão os planos para o fundo banco. BMPS, Banca Popolare di Milano e Unicredit operam em território positivo.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança e segue a caminho do maior fechamento desde 29 de dezembro, puxada por empresas de commodities conduzindo a alta após surpreendentes dados de exportações da China.

Como a China é um dos principais compradores dos recursos naturais, os dados melhores que o esperado ajudou a impulsionar ações das mineração listadas em Londres. Anglo American sobe 7,03%, Rio Tinto impulsiona 4,39%, Antofagasta ganha 3,11% e Glencore sobe 3,60%.

Entre as produtoras de petróleo, BP sobe 2,69%, Tullow Oil dispara 8,55% e Royal Dutch Shell adiciona 1,33%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
10h30 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
14h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);
15h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: +2,84%
Austrália: +1,59%
Xangai Composite: +1,44%
Hong Kong: +3,19%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +2,14%
London - FTSE: +1,39%
Paris CAC 40: +2,60%
Madrid IBEX: +2,27%
FTSE MIB: +3,50%

COMMODITIES
BRENT: -0,65%
WTI: -1,09%
OURO: -1,17%
COBRE: +0,58%
SOJA: +1,26%
ALGODÃO: +0,99%
MILHO: +1,24%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,47%
SP500: +0,52%
NASDAQ: +0,72%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 12 de abril de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 12/04/2016

ÁSIA: A maioria dos principais mercados da Ásia fechou em alta nesta terça-feira, com investidores ignorando o fechamento negativo em Wall Street antes da abertura da temporada de resultados.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 0,89%, para 4,975.64 pontos, impulsionado por um ganho de 1,73% no subíndice financeiro. Os chamados "big four", os quatro maiores bancos do país subiram entre 1,3 e 2,49%. Nas últimas semanas, as ações do setor bancário ficou sob pressão devido preocupações com dívidas incobráveis ​​devido à sua exposição aos setores de energia e de mineração.

Analistas dão a entender que parece haver alguma cobertura de posições vendidas ou alguns compradores voltando para o mercado porque os bancos foram espancados recentemente e estão muito baratos. O dia também foi bom para as mineradoras, depois que o minério de ferro saltou 4,8%. BHP Billiton adicionou 2,1% para US $ 16,90, Rio Tinto subiu 2,4% para US $ 45,33 e Fortescue Metals Group adicionou 3,9% para US $ 2,96. Mineral Resources subiu 4,9%, para US $ 6,60.

Preocupações sobre aperto regulatório na China sobre as mercadorias estrangeiras novamente bateram as empresas exportadoras australianas que se beneficiaram da corrida pelo aumento de procura de produtos importados por parte dos consumidores chineses.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 1,13%, a 15,928.79 pontos, impulsionado pelo recuo do iene de volta para aos níveis de 108 em relação ao dólar. O par dólar / iene foi negociado a 108,20, depois de terminar em 107,93 na sessão anterior. A relativa fraqueza do iene impulsionou os maiores exportadores japoneses. A valorização do iene nos últimos meses tem confundido as previsões de muitos analistas e desafiou os desejos dos membros do banco central do Japão que estão tentando enfraquecer a moeda em parte com a flexibilização da política monetária.

Uma combinação de fatores fizeram com que o iene se fortalecesse recentemente. Os investidores correram para o tradicional ativo de segurança, enquanto o crescimento mundial abranda. O dólar americano enfraqueceu em relação às principais moedas, após o Federal Reserve reduzir o ritmo de aumento das taxas de juro este ano e alguns especuladores que tinham anteriormente apostado na fraqueza do iene, recomprou a moeda para cobrir posições "short".

Ações de siderúrgicas japonesas ganharam força com investidores apostando que o recente incremento dos preços das commodities iria sustentar uma recuperação. Nippon Steel & Sumitomo Metal Corp subiu 6,48%.

Mercados da China continental recuaram, após o regulador de valores mobiliários do país anunciar na segunda-feira que aprovou sete ofertas públicas iniciais (IPO) que deverão levantar um total 2,8 bilhões de yuans (US $ 433,000,000). Os investidores estavam vendendo suas ações antes das ofertas, por preocupações de que o iminente novo lote de ações deverá canalizar dinheiro de outras ações. O Shanghai Composite fechou em baixa de 0,31%, em 3,024.52 pontos e o Shenzhen Composite perdeu 0,86%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng adicionou 0,31%.

Os preços do petróleo oscilaram entre o território positivo e negativo durante o pregão asiático, após avançarem durante o horário americano, com investidores aguardando a reunião de 17 de abril, quando os produtores de petróleo se reunirão em Doha, Qatar, visando congelar os níveis de produção atuais. Na Austrália, Santos caiu 0,51%, Woodside Petroleum terminou estável e no Japão, Inpex adicionou 2,24%. No continente, Sinopec recuou 0,52% e PetroChina fechou plano.

EUROPA: As bolsas europeias aparam as perdas iniciais, com bancos italianos ganhando terreno, mas ações de empresas de artigos de luxo ficando sob pressão. O Stoxx Europe 600 sobe 0,18%, reduzindo sua abertura em queda.

LVMH Louis Vuitton recua 2,06% após a francesa de artigos de luxo dizer na segunda-feira que as vendas ainda estão sendo prejudicados pelos ataques terroristas de novembro em Paris, mas a receita do primeiro trimestre subiu 4%, puxada pela força dos mercados dos EUA e Europa, exceto na França, que é afetado pela queda do turismo.

O Credit Suisse disse estar cautelosos com a Burberry e Kering na sequência dos resultados da LVMH. As ações da Burberry recuam 2,24% e Kering, que detém as marcas como Alexander McQueen, Gucci e Balenciaga, caem 1,20%. A Burberry deve divulgar seu balanço na quinta-feira e Kering no dia 21 de Abril. Também recuam, Luxottica (-1,89%) e Swatch Group (-1,98%).

Os bancos italianos figuram entre os ganhadores após o governo italiano delinear nesta segunda-feira a criação de um veículo de investimento com financiamento privado destinado a reduzir os empréstimos ruins que estão prejudicando o setor bancário do país sem depender de reguladores de Bruxelas, cada vez que necessitar planejar alguma intervenção. Banco Popolare Societa Cooperativa sobe 6,71%, Banca Monte dei Paschi di Siena avança 2,23%, Banco Popolare di Milano adiciona 3,65% e UniCredit registra alta de 1,65%.

Por outro lado, os investidores europeus estão preocupados com a próxima rodada de resultados trimestrais corporativos. Os grandes bancos devem anunciar seus resultados trimestrais nesta semana e se eles ficarem aquém das expectativas, não só irá assustar alguns investidores, mas também "começar levantará questionamentos se o Fed deve ou não aumentar as taxas de juros.

Empresas mineradoras sobem no Reino Unido, mas FTSE 100 abriu em queda, após início da temporada de resultados dos Estados Unidos ter uma largada sem brilho. O peso pesado ​​de alumínio Alcoa com sede nos EUA anunciou uma receita de US $ 4,9 bilhões no primeiro trimestre, abaixo das expectativas de US $ 5,2 bilhões. O lucro caiu 92%, em parte, devido recuo nos preços do alumínio. O benchmark tenta uma ligeira recuperação após cair 0,1% na segunda-feira.

Em Londres, Anglo American dispara 5,42% após a unidade De Beers da mineradora reportar o terceiro mês consecutivo de aumento nas vendas de diamante. Outras ações de empresas mineradoras sobem. Rio Tinto adiciona 2,39% e a produtora de cobre Fresnillo avança 1,61%.

A produtora de petróleo Royal Dutch Shell sobe 0,5% após dizer que poderia vender alguns ativos mais velhos no Mar do Norte para ajudar a financiar o seu acordo para comprar BG Group.

A inflação anual no Reino Unido em março subiu 0,5% para o maior nível em mais de um ano, ante 0,3% em fevereiro, mas ainda permaneceu bem abaixo do alvo do Banco da Inglaterra de 2%. A aceleração não deverá sensibilizar as autoridades do banco central, que tem mantido a sua taxa básica de juros indexada em uma baixa recorde de 0,5% desde março de 2009. Eles sinalizaram que querem ver um crescimento mais rápido dos salários e outras evidências de que a inflação está seguindo em direção dos 2% antes subir os custos de empréstimos.

Economistas dizem que o BOE também terá o cuidado de aumentar as taxas de juros depois do referendo de Junho sobre a continuidade na União Europeia. Autoridades temem quanto a incerteza aos riscos de desaceleração da economia ao longo dos próximos meses e que um voto a favor de abandonar o bloco poderia provocar turbulência nos mercados financeiros. Os que propõe a saída da UE dizem que estas preocupações são exageradas e que o Reino Unido iria prosperar fora da UE.

Os preços das casas na zona do euro aumentaram 2,9% no quarto trimestre de 2015, ao ritmo anual mais rápido desde antes do início da crise financeira no primeiro trimestre de 2008, mostrando que a economia da região está lentamente se recuperando dos efeitos da crise da dívida pública que se instalou. A alta dos preços dos imóveis provavelmente reforçará a confiança dos consumidores, fazendo com que os proprietários se sintam mais ricos e mais dispostos a gastar.

Durante o terceiro trimestre, os preços das casas subiram mais rapidamente na Irlanda, subindo 6,6% no ano e na Alemanha os preços subiram 6,1% no ano. Na Itália, a compra de uma casa foi 0,9% mais barato do que um ano antes, enquanto os preços franceses subiram apenas 0,1%.

E parece haver preocupação também fora da zona euro. Os preços das casas suecas registraram o aumento anual mais rápido na União Europeia durante o quarto trimestre, com uma alta de 14%. O banco central da Suécia tem alertado para a vertiginosa alta dos preços das casas numa economia em recuperação e as taxas de juros baixas. Recentemente, a Autoridade de Supervisão Financeira do país acompanha o desempenho do mercado imobiliário e tenta travar um aumento da dívida hipotecária.

EUA: O sentimento de pequena negócios em março nos EUA caiu para uma baixa de dois anos. O índice de pequenas empresas caiu para 92,6, ante 92.9 em fevereiro. O clima político foi a segunda razão mais citada, depois de uma economia fraca.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
7h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
9h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
15h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos).

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: +1,13%
Austrália: +0,89%
Xangai Composite: -0,31%
Hong Kong: +0,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,45%
London - FTSE: -0,11%
Paris CAC 40: +0,17%
Madrid IBEX: +0,94%
FTSE MIB: -0,23%

COMMODITIES
BRENT: +0,89%
WTI: +0,64%
OURO: +0,02%
COBRE: +0,65%
SOJA: +0,70%
ALGODÃO: +0,76%
MILHO: +0,63%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,21%
SP500: +0,32%
NASDAQ: +0,32%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.