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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 30/09/2016

ÁSIA:  A maioria dos mercados da Ásia tropeçaram nesta sexta-feira, último dia de negociação do mês e do trimestre, com preocupações sobre Deutsche Bank minando o sentimento dos investidores. Segundo analistas, uma combinação de riscos no setor financeiro na Europa, preocupações geopolíticas e debate sobre a política do Federal Reserve tem injetado um grau de apreensão nos mercados.

Os movimentos na Ásia seguiram o movimento de baixa nos EUA, abaladas com um relatório da Bloomberg News de que cerca de 10 fundos de hedge havia cortado a sua exposição ao Deutsche Bank devido a preocupações de que o banco alemão seria afetada por uma potencial multa de US $ 14 bilhões com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ). As ações do banco listadas nos EUA recuaram 6,67%; Anteriormente elas já haviam caído 9,02%, atingindo a maior baixa em todos os tempos.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em baixa de 0,65%, com a maioria dos setores fechando em queda. O setor financeiro fortemente ponderado caiu 1,04%, com os quatro grandes bancos australianos recuando, provavelmente devido preocupações com o impacto do Deutsche Bank no setor bancário global. Todas as mineradoras fecharam em queda nesta sexta-feira. No mês, o ASX200 conseguiu fechar 0,05% maior. As principais mineradoras tiveram um mês forte. BHP Billiton e Rio Tinto avançaram 10,5 e 8,4% no mês. O Banco da Reserva da Austrália manteve as taxas inalteradas em sua reunião de setembro, com muitos analistas de mercado esperando que o banco mantenha também inalteradas no próximo ano.

No Japão, o Nikkei 225 terminou em queda de 1,46%, enquanto o Topix caiu 1,52%.  Ações do setor bancário japonês deslizaram, assim como no resto da região. O setor também foi influenciado por preocupações de que o Banco do Japão diminuiria ainda mais as taxas de depósito para território negativo com intuito de alcançar o seu objetivo de 2% de inflação, tendo em conta os dados fracos de inflação desta sexta-feira. As taxas de juros negativas afetam  as margens de lucro dos bancos.

Antes da abertura dos mercados, dados do governo mostraram que o núcleo do índice de preços ao consumidor do Japão, que exclui os preços dos alimentos frescos, caiu 0,5% em termos homólogos, um pouco mais do que o declínio de 0,4% previsto por uma pesquisa da Reuters com economistas. O índice que exclui alimentos frescos e energia, subiu 0,2% em termos homólogos, com a economia do país ainda em uma tendência decrescente da inflação. Analistas acreditam que será muito difícil atingir a meta de 2% [de inflação], mesmo sob com as novas medidas introduzidas na semana passada pelo Banco do Japão. O iene foi negociado a 100,88 em relação ao dólar, ligeiramente mais fraco de que os 100,73 da sessão anterior e feriu stocks de exportação do Japão.


Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,86% e no continente chinês, as bolsas contrariaram a tendência de queda e fecharam em alta. O Shanghai Composite adicionou 0,23%, fechando acima dos 3.000 pontos, em 3.005,50, enquanto o Shenzhen Composite ganhou 0,49%. O índice PMI da Caixin de manufatura da China, que mede a atividade das fábricas todo o país, subiu em setembro, apontando para expansão modesta. O índice subiu para 50,1 em setembro, ante 50,0 em agosto e ficou fora do território contracionista pelo terceiro mês consecutivo.

Os principais índices na Tailândia, Singapura e Filipinas também fecharam em queda. Na Índia, o Nifty 50 recuou ligeiros 0,03%, depois de cair 1,76% na quinta-feira. O Sensex que caiu 1,64% na sessão anterior, fechou em baixa de 0,18%. O sentimento no maior país da Ásia do Sul ficou arranhado na quinta-feira, quando a Índia anunciou que seu exército havia realizado "ataques cirúrgicos" contra os terroristas ao longo da Linha de Controle com o Paquistão, que atravessa o território em conflito da Caxemira.

Em Kuala Lumpur, Malásia, a bolsa  foi interrompido temporariamente após o prédio da bolsa de valores receber ameaça de bomba. As negociações foram retomadas à tarde e o KLCI caiu 0,63%.


EUROPA:  As bolsas europeias recuam pressionadas por preocupações com o risco sistêmico apresentado pelos bancos alemães pesando sobre o sentimento dos investidores. O pan-europeu STOXX 600 cai mais de 1,6%.

As ações do Deutsche Bank listadas nos EUA  atingiram o ponto mais baixo de todos os tempos na quinta-feira e pesava sobre o setor financeiro em todo o mundo.  Em Frankfurt, as ações do credor alemão afunda 8,6% nesta sexta-feira, renovando novamente o recorde de baixa. Não diferente, as preocupações com Deutsche Bank também arrasta todo o setor bancário italiano para baixo.

Na quinta-feira, Commerzbank disse que estava cortando milhares de empregos e na sexta-feira, o HSBC cortou o preço-alvo e as ações do banco recuam 6%. Ainda falando sobre o setor, Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou uma reestruturação de suas operações de varejo e suas ações estavam em forte baixa.

Frente aos dados econômicos,  uma estimativa provisória de inflação na zona do euro em agosto mostrou um aumento de 0,4% ao ano, em linha com o consenso. O desemprego na zona do euro manteve-se estável em 10,1% em agosto, o mesmo que em julho. No Reino Unido, os números do PIB do segundo trimestre foram revistas para cima, mostrando um crescimento econômico de 0,7%, ante expectativa de uma alta de 0,6%.

O FTSE 100 cai 0,82% após abrir recuando 1,6% no início do dia. Em Londres, nenhum setor  é negociadas em alta, com destaque para a queda do setor financeiro. As mineradoras também seguem em direção ao sul. Anglo American cai 0,9%, Antofagasta  recua 0,7% e Glencore  perde 1,9%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 0,6% e Rio Tinto perde 1,9%. O FTSE 100 vira em direção a uma perda semanal de 0,9%. No mês, segue caminho para uma alta de 1% e uma alta de quase 5,3% no terceiro trimestre. A libra avança 0,0386% para US $ 1,2991, ante US $ 1,2972 na quinta-feira em Nova York, depois que o PIB mostrou que a economia do Reino Unido cresceu a uma taxa anualizada de 2,7% no segundo trimestre, contra uma estimativa anterior de 2,4%.

EUA:  Wall Street segue pronto para abrir em queda nesta sexta-feira, com investidores de olho nas ações do setor financeiro. Na agenda, dados sobre renda pessoal, gastos dos consumidores, núcleo da inflação em agosto, Chicago PMI de setembro e não está previsto discurso de membros do Federal Reserve.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);


ÍNDICES FUTUROS - 8h20:
Dow:  -0,13%
SP500:  -0,15%
NASDAQ: -0,09%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 29/09/2016

ÁSIA:  A maioria dos mercados asiáticos fechou em alta nesta quinta-feira, com investidores animados com o rali dos preço do petróleo em meio a relatos de potenciais cortes de produção, mas na Índia, as bolsas caíram após notícias de que o exército indiano realizou ataques contra militantes na região da Caxemira.

O índice Nifty 50 caiu 1,88%, enquanto o Sensex caiu 1,64%. A rupia indiana caiu para 66,3175 em relação ao dólar, comparado com 66,9450 após os relatos dos ataques. A Reuters publicou que a Índia tem realizado "ataques cirúrgicos" contra a militantes no Paquistão, mas que foi negado pelo país vizinho.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 1,09%, com o setor da energia disparando 6,32% e setor dos materiais ganhando 2,84%. O dólar australiano, que é influenciada por movimentos dos preços do petróleo, se fortaleceu e foi negociado a US $ 0,7650.  Todas as mineradoras avançaram. BHP Billiton subiu 5%, Fortescue subiu 3,7% e Rio Tinto avançou 3,7%.
No Japão, o Nikkei subiu 1,39%, enquanto o Topix subiu 0,94%.  A fraqueza do iene enviou stocks de exportação japoneses para cima. Um iene mais fraco é positivo para os exportadores, a medida que aumenta seus lucro no exterior quando convertidos em moeda local. Antes da abertura dos mercados, dados do governo mostraram que as vendas no varejo do Japão em agosto caíram 2,1% no ano,  mais do que previsão de mercado que previa uma queda de 1,8%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,55% e nos mercados da China continental,  o Shanghai Composite fechou em alta de 0,35% e em Shenzhen, o índice composto 0,38%.  TAIEX de Taiwan fechou em alta de 0,8%, com os investidores voltando às negociações após permanecer fechado por dois dias devido um tufão na região.

Players de energia da Ásia reagiram bruscamente após a notícia do acordo entre os membros da OPEP. Na Austrália, Santos subiu 7,62%,  Oil Search avançou 7,03%, Woodside Petroleum ganhou 7,28% e Beach Energy disparou 10%. A coreana S-Oil subiu 3,87%,  enquanto em Hong Kong, CNOOC  subiu 5,72%, a Petrochina avançou 3,41% e Sinopec fechou em alta de 4,40%. No Japão, Inpex avançou 5,69%, Japan Petroleum subiu 8,84% e Cosmo Energy subiu 3,74%. Fuji Oil , no entanto, contrariou a tendência para terminou em queda de 2,06%.

EUROPA:  As bolsas europeias registram ganhos nesta na quinta-feira, impulsionadas pela decisão surpresa da OPEP de trabalhar a favor de um corte na produção de petróleo, depois de  anos de disputas, mostrando a  incapacidade da OPEP de agir como um coletivo coeso, os membros finalmente concordaram em cortar a produção de petróleo. Os detalhes, no entanto, ainda deve ser finalizados na reunião do cartel em novembro, o que deixa ao mesmo tempo os investidores preocupados pois falar é uma coisa, implementar o acordo é um pouco mais complicado.

Os preços do petróleo recuam nesta quinta-feira de manhã no horário europeu, no entanto a simples perspectiva de um corte de produção está sendo suficiente para impulsionar as empresas relacionadas com o petróleo na Europa. As ações da Saipem saltam 6,5%, Amec avança 5,9% e Technip sobe 7%. Entre os produtores de petróleo, Tullow Oil sobe 7,2%, Total adiciona 4,48% e Royal Dutch Shell adiciona 5,3%.

O índice Stoxx Europe 600 avança 0,66%, apagando sua perda mensal. O valor de referência pan-europeia segue agora a caminho para um ganho de 0,6% em setembro, mês que em que as negociações termina na sexta-feira.

Na Alemanha, as reivindicações desempregados subiu inesperadamente em setembro , mas a taxa de desemprego manteve-se em um recorde de baixa, com a demanda de trabalho mantendo-se elevada. Deutsche Bank segue em foco em meio a especulações de que o banco alemão precisará de um resgate estatal. As ações do banco sobem 2,6% nesta quinta-feira de manhã. Commerzbank cai 1,36% após o credor anunciar planos para um programa de reestruturação. O banco disse que vai cortar 9.600 postos de trabalho, adicionar 2.300 novos postos e suspender dividendos que por hora cobre os custos da reestruturação. DAX 30 opera em alta.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, puxado por ações ligados às commodities e coloca o índice de Londres na trilha para o seu melhor fechamento desde meados de agosto.  BP sobe 4,5% e Tullow Oil avança 7,9%, enquanto entre as mineradoras,  Anglo American sobe 4,33% e Glencore avança 3,6%. As gigantes BHP Billiton e Rio Tinto sobem 4,3 e 2,9%, respectivamente.

Entre as notícias econômicas,  o número de novas hipotecas aprovadas no Reino Unido caiu em agosto para quase dois anos de baixa, um sinal de que o mercado imobiliário esfriou um pouco mais na sequência da decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia. O número de novos empréstimos para habitação aprovados pelos bancos em agosto caiu para 60.058, em linha com as expectativas de analistas consultados pelo Wall Street Journal. Isso é menos do que os 60.925 em julho, e o menor número desde novembro de 2014.
A  confiança empresarial na zona do euro subiu em setembro para seu nível mais alto neste ano, com os fabricantes minimizando preocupações sobre o impacto da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia.

EUA:  Futuros dos EUA lutam para se segurar em território positivo nesta quinta-feira, após euforia inicial com o acordo preliminar sobre a produção de petróleo da OPEP desaparecer e os preços seguirem a deriva para baixo. Longe das commodities, os investidores estão de olho para os números de  reivindicações de desemprego semanal e outros dados, bem como para uma programação cheia de discursos de autoridades do Federal Reserve. O presidente do Fed de Philadelphia, Patrick Harker, falará sobre as perspectivas da política econômica e monetária no evento Global Interdependence Center em Dublin, Irlanda, enquanto o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, falará no fórum Future of Florida 2016, em Orlando as 9h50. Jerome Powell vai fazer um discurso na  St. Louis Fed Community Banking Research às 11 horas. Mais tarde, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari vai participar do desenvolvimento econômico em Rapid City, Dakota do Sul, por volta das 15h00 e finalmente, a presidente do Fed Janet Yellen vai participar de uma videoconferência promovida pelo Fed de Kansas City às 17h00.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - Final GDP (PIB);
9h30 - Final GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
9h30 -Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
 9h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
11h00 - Pending Home Sales de dezembro (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva);
17h00 -  Discurso da presidente do Federal Reserve Janet Yellen;

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow:  -0,04%
SP500:  -0,09%
NASDAQ: -0,11%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 28/09/2016

ÁSIA:  Mercados da Ásia terminaram sem direção nesta quarta-feira, arrastados por preços do petróleo mais fracos e nervosismo com a saúde dos bancos japoneses em meio a um iene relativamente mais forte.

No mercado de renda fixa, a maioria dos rendimentos de títulos de governo da Ásia-Pacífico caíram na quarta-feira, seguindo o exemplo dos títulos do tesouro dos Estados Unidos, com preocupações sobre Deutsche Bank alimentando a demanda por ativos portos seguros. O rendimento dos títulos de 10 anos do governo japonês  caiu para -0,090%, o mais baixo desde 24 de agosto.

O Nikkei 225 fechou em queda de 1,31%, enquanto o Topix  deslizou 1,37%. O iene se fortaleceu frente ao dólar e atingiu 100,23, ante 100,91 na terça-feira, derrubando papeis de empresas de exportação. Um iene mais forte é um negativo para os exportadores  pois diminui seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Ações de bancos japoneses recuaram bruscamente, após um bom rali na semana passada, com a ideia de que o Banco do Japão estava repensando nas taxas negativas, em parte devido ao seu efeito corrosivo sobre os lucros dos bancos, no entanto, os investidores parecem estar lentamente tendo  a visão de que taxas negativas continuam a ser um dos pilares do BOJ. No início desta semana, o presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, disse a líderes empresariais em Osaka que o banco central estava preparado para usar todas as ferramentas políticas disponíveis para atingir sua meta de inflação de 2%, que incluiu corte da taxa de depósito para território ainda mais negativo.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,12%, com o setor financeiro fortemente ponderada terminando quase plano. O setor de energia, no entanto, caiu 1,24%. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton caiu 0,7%, Rio Tinto recuou 0,2%, mas Fortescue recuperou 0,4%, depois de recentes perdas.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,20%.  Postal Savings Bank, o sexto maior em ativos da China, fez sua estreia comercial e levantou US $ 7,4 bilhões, o que provavelmente vai permanecer como o maior IPO neste ano. Fechou em 4,76 dólares de Hong Kong (61 centavos de dólar) por ação.

As bolsas da China continental fecharam em queda, com o Shanghai Composite encerrando em baixa de 0,34%, enquanto o Shenzhen Composite recuou 0,15%.

No mercado de câmbio, o índice do dólar , que mede o dólar contra uma cesta de moedas, foi negociado a 95,435, abaixo dos níveis acima de 96,00 da semana anterior.

Os preços do petróleo caíram durante o horário dos Estados Unidos na terça-feira, depois que a Arábia Saudita e Irã deixaram pouca esperança de que os produtores cheguem a um acordo para combater o excesso de oferta global durante uma reunião informal, na conferência sobre energia na Argélia.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta, seguindo os preços do petróleo mais elevados, com os investidores na esperança de que reunião da OPEP de hoje chegue a algum compromisso. O índice Stoxx Europe 600 salta 1,1% e segue a caminho para um ganho mensal de 0,1%.

Apesar de um acordo para conter a produção de petróleo seja uma grande surpresa, o debate pode abrir o caminho para um possível acordo na sua próxima reunião em novembro,  que poderia decidir sobre um plano mais definitivo para restringir a produção que suprimiu os preços por dois anos.
Os ganhos ajudam empresas de commodities da Europa. A francesa Total sobe 0,32%, BP  sobe  0,88% em Londres e a espanhola Repsol avança 0,69%.

 Deutsche Bank sobe 2%,  depois de pesadas perdas por várias sessões, depois que foi condenada a pagar uma indenização milionária requerida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e com especulações de que estava buscando ajuda do governo alemão. A alta de hoje é  provocada pela notícia de que o credor alemão tinha vendido sua participação na seguradora britânica Abbey Life e também  por um relatório do jornal alemão Die Zeit, de que o governo alemão estava trabalhando em um plano de resgate, sem a necessidade de aumentar seu capital no mercado. Regulador do mercado alemão BaFin posteriormente negou que estava preparando um resgate.

A recuperação do Deutsche alimenta ganhos em todo o setor. Banco Santander sobe 0,57%, BNP Paribas sobe 0,8% e Commerzbank adiciona 0,96%. Royal Bank of Scotland sobe 0,25% depois que o banco concordou em pagar  $1,1 bilhões para um regulador dos EUA para resolver dois processos judiciais relacionados a títulos lastreados em hipotecas.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe pela primeira vez em quatro sessões, depois de fechar no nível mais baixo desde 16 de setembro na terça-feira. O valor de referência do Reino Unido tem sido negociado à mercê dos mercados do petróleo nos últimos dias, com os investidores acompanhando a evolução da reunião de membros e não-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo que acontece nesta quarta-feira.

Tem havido muita conversa se os produtores de petróleo iria chegar a um acordo para congelar a produção ou cortá-la de imediato, mas as expectativas para um acordo são baixas antes da reunião. Relatos da mídia dizem que a Opep está pronta para discutir um corte de quase 1 milhão de barris por dia, o que poderia, então, ser acordada na reunião do cartel em novembro.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 2,0%, Antofagasta avança 1,1% e Glencore adiciona 0,3%. Entre as gigantes da mineração,  BHP Billiton  sobe1,9% e Rio Tinto sobe 2,6%.

Em entrevista ao Herald Scotland, o presidente do Banco da Inglaterra,  Mark Carney, existem "perspectivas positivas a longo prazo para a economia do Reino Unido", mas que o crescimento seguinte ao Brexit vai abrandar . A libra recua 0,16% frente ao dólar e é comercializado em torno dos $ 1,2991, abaixo dos US $ 1,3024 na terça-feira em Nova York.


EUA:  Futuros dos EUA sobem em quarta-feira,  creditado em parte ao resultado do primeiro debate presidencial. Os investidores estão à espera de uma série de discursos de autoridades do Federal Reserve, uma leitura sobre as encomendas e mais sinais da  reunião dos  grandes produtores de petróleo. Yellen deve testemunhar sobre regulação e supervisão antes de um painel da Câmara sobre os serviços financeiros.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
11h00 - Testemunho da Presidente do FED Janet Yellen no Congresso dos EUA;
11h10 – Discurso do Presidente do FED de St. Louis, James Bullard;
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow:  +0,04%
SP500:  -0,02%
NASDAQ: +0,05%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 27/09/2016

ÁSIA:  Em um dia de volatilidade, os mercados da Ásia recuperaram parte das perdas anteriores e fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira. Alguns analistas atribuíram a reviravolta na maioria das bolsas asiáticas à uma percepção de mercado de que a candidata democrata Hillary Clinton venceu o debate contra o candidato republicano Donald Trump, realizada na noite de segunda-feira nos EUA.

No Japão, o Nikkei 225 fechou em alta de 0,84%, apagando uma perda de quase 1,3% do início do pregão. Stocks estavam sob pressão mais cedo devido a um aumento do iene na véspera. O iene japonês também sucumbiu à resistência inicial, após o par yen / dólar chegar a cair para 100.07, em comparação com cerca de 100.85 de ontem à tarde. Exportadores japoneses inverteram as perdas para fechar em alta. O iene havia subido após o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, dizer a líderes empresariais em Osaka que o banco central estava preparado para usar todas as ferramentas políticas disponíveis para atingir sua meta de inflação de 2%, incluindo cortar as taxas de juro de curto prazo para território ainda mais negativo.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,09%, enquanto na China continental os mercados recuperaram e apagaram as perdas iniciais. O Shanghai Composite terminou 0,59% maior, a 2.997,88 pontos e o Shenzhen Composto adicionou 0,75%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em queda de 0,47%, mas diminuiu parte das perdas de 1% do início da sessão, contrariando a tendência regional. O setor financeiro fortemente ponderada fechou em queda de 0,7%, com os quatro principais bancos encerrando em queda, enquanto o setor de energia recuou 0,75%. As principais mineradoras australianas também recuaram. BHP Billiton, Fortescue e Rio Tinto recuaram 0,2, 1,0 e 0,7%, respectivamente.

No mercado de câmbio, o índice do dólar , que acompanha o dólar contra uma cesta de moedas, foi negociado a 95,372 no horário asiático, em comparação com 95,297 de ontem e abaixo dos 96,00 da semana anterior, enquanto os preços do petróleo recuaram durante o horário asiático, depois de subir na segunda-feira, em meio à crescente volatilidade no mercado de energia. Os maiores produtores de petróleo do mundo reunirão em uma conferência sobre energia na Argélia para discutir as preocupações excesso de oferta nesta semana.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta, mas viram para queda nesta manhã que sucede o primeiro debate à sucessão presidencial dos EUA, com o setor de energia ficando sob pressão depois que o Irã jogou água fria sobre as esperanças de um acordo para congelamento da produção em uma reunião entre os principais produtores de petróleo nesta semana, enquanto o sentimento fraco atinge o setor bancário, que vê as ações do Deutsche Bank atingir outro um recorde de baixa.

O Stoxx Europe 600 cai 0,64% após chegar a subir 0,7% no início da sessão, após desempenho de Hillary Clinton no debate presidencial nos Estados Unidos. O benchmark caiu 1,6% na segunda-feira, pesada pelas quedas nas ações de petróleo e gás, bem como as ações da Deutsche Bank.

Nesta terça-feira, entre os produtores de petróleo, a espanhola Repsol cai 1,6% e as fabricantes de equipamentos para extração de campos petrolíferos, Petrofac e Technip recuam 2,11 e 2,38%, respectivamente.

O Stoxx Europe 600 Banks Index vira para baixo e cai 1,24%, com as ações do Commerzbank despencando 3,26%. A mudança ocorre depois que o jornal Handelsblatt informou que o segundo maior banco da Alemanha está se preparando para cortar cerca de 9.000 postos de trabalho, bem como o seu dividendo como parte dos esforços de reestruturação. Destaque também para as ações do Deutsche Bank que manteve a tendência de queda, após afundar 7,5% na segunda-feira, quando a revista Focus da Alemanha informou que a chanceler alemã, Angela Merkel, não apoiaria fornecendo auxílios estatais ao maior credor do país. Tanto o banco e quanto o governo alemão não quiseram comentar o relatório.

No Reino Unido, o FTSE 100 também inverte e cai, após o índice de Londres recuar 1,3% na segunda-feira, com os investidores incertos quanto à reunião dos principais produtores de petróleo nesta semana. Ações de grandes companhias de petróleo sucumbem. BP cai 0,67% e Royal Dutch Shell recua 1%, com o petróleo bruto perdem terreno a medida que vai desaparecendo as esperanças de um acordo entre os membros e os não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo que se reúnem nesta semana na Argelia, no Fórum Internacional de Energia.

A Itália digere a notícia de que um referendo sobre a reforma constitucional do primeiro ministro italiano Matteo Renzi será realizada no dia 04 de dezembro, com o destino de sua administração propensos a depender deste resultado.

Entre os dados econômicos, o Banco Central Europeu mostrou que os empréstimos para empresas da zona do euro caiu um pouco em agosto, apesar de seu programa de estímulo maciço.

EUA:  Futuros dos EUA devolve parte dos ganhos, com a queda nos preços do petróleo acelerando, tirando um pouco da alegria dos mercados após uma aparente vitória da candidata Hillary Clinton sobre Donald Trump no primeiro debate presidencial nos Estados Unidos. As bolsas dos  EUA fecharam em queda na segunda-feira, com o resultado do debate pesando sobre o sentimento dos investidores. Os mercados de uma maneira geral, preferem  a estabilidade e a continuidade, em detrimento à mudança e imprevisibilidade. Trump representa a mudança e Hillary, a continuidade da política atual do Fed.

Outro sinal que os mercados financeiros tem acompanhado, o peso mexicano sobe em relação ao dólar nesta terça-feira após análise do resultado que sugere uma vitória de Clinton no debate.  O dólar caiu para 19.608 pesos, abaixo dos 19.879 pesos na segunda-feira em Nova York. O peso vem atuando como um indicador de sentimento para a eleição presidencial. Na teoria, uma vitória de Trump vai, no mínimo, resultar em menos comércio entre os dois países, se não uma barreira na fronteira sul dos Estados Unidos.

Está programado, uma palestra do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer com o tema "Por que estudar Economia" na Economic Convocation da Howard University. Além disso, a  Nike irá reportar  seu balanço após o fechamento do mercado.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
10h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas;
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições);
12h15 - Discurso do membro do FOMC e Presidente do FED de Dallas, Richard Fisher;

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow:  +0,11%
SP500: +0,15%
NASDAQ: +0,15%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 26/09/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam em queda nesta segunda-feira, com investidores de olho no primeiro debate presidencial dos EUA, bem como na próxima reunião informal dos produtores da OPEP.

Na Austrália, o ASX 200 terminou estável em 5.431,40 pontos, com o setor financeiro fortemente ponderado, fechando em queda de 0,13%. O setor de energia terminou em baixa de 0,07%, enquanto o setor de materiais subiu 0,26%. Entre as mineradoras, BHP Billiton fechou em alta de 0,1%, Rio Tinto avançou 0,7%, mas Fortescue seguiu a curva de baixa e caiu 0,7%.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em baixa de 0,34%, pesada pelas perdas das ações da Samsung. Em Hong Kong, o índice Hang seng caiu 1,56% e na China continental, as bolsas também fecharam em baixa. Shanghai Composite caiu 1,74%, cruzando para baixo dos 3.000 pontos, enquanto o Shenzhen Composite recuou 2,06%.

No Japão, o Nikkei caiu 1,25%, para 16.544,56 pontos, depois do discurso do presidente do Banco do Japão (BOJ), Haruhiko Kuroda, perante líderes empresariais em Osaka.  Kuroda disse que o banco central está preparado para usar todas as ferramentas políticas disponíveis para atingir sua meta de inflação de 2% e reafirmou a principal ferramenta à disposição do BOJ para flexibilização adicional de cortar a política monetária de taxa de juro para um território ainda mais negativa no curto prazo e reduzir a meta da taxa de juros de longo prazo. Ele acrescentou que a  expansão de compras de ativos também é uma opção.

Os comentários de Kuroda fortaleceram o iene em relação ao dólar, sendo negociado a 100,85, ante níveis de 101,10 no início da sessão. Na semana passada, o iene caiu para 102,40, após o BOJ revisar sua política monetária, sem cortar as taxas de juro de curto. A maioria dos principais exportadores japoneses terminaram em baixa. Um iene mais forte é geralmente negativo para os exportadores, pois reduz seus lucros no exterior quando convertidos para a moeda local. Bancos japoneses também recuaram, após confirmação de Kuroda de que novos cortes de juros ainda estavam sobre a mesa; as taxas de juros negativas podem ferir as margens de lucro dos bancos.

No mercado de câmbio, o índice do dólar , que mede o dólar contra uma cesta de moedas, foi negociado a 95,478, ante níveis acima de 96.00 da semana passada antes do Federal Reserve dos EUA optar por manter sua política monetária inalterada. O dólar australiano foi negociado a US $ 0,7616, recuando em relação aos níveis de US $ 0,7680 da semana anterior. O peso filipino enfraqueceu em relação ao dólar para níveis não vistos desde 2009, sendo negociado a 48,19. A Reuters relatou que a demanda  por dólar por parte dos importadores locais para os pagamentos  de suas contas, haviam exacerbado a pressão sobre o peso, pois os investidores estrangeiros também estavam saindo dos mercados de ações do país em meio a preocupações com a instabilidade política do governo do presidente Rodrigo Duterte.

No mercado de petróleo, os preços subiram na segunda-feira, as margens da reunião informal dos produtores da OPEP sobre energia na Argélia para discutir um possível acordo de congelamento de produção. Os preços receberam um impulso na sequência de um relatório da Reuters que citou o ministro de energia argelino dizendo que todas as opções eram possíveis para um corte ou congelamento da produção na reunião, mas muitos analistas permanecem céticos pois mesmo que um acordo seja alcançado, a ação provavelmente não será imediata, podendo atingir um horizonte de seis meses.

EUROPA: As bolsas europeias iniciam a semana com cautela, diante do primeiro debate presidencial dos EUA e os acontecimentos no mercado de petróleo cuja indefinição provoca uma onda de vendas nas ações de petróleo e gás, bem como o sell-off nas ações do alemão Deutsche Bank, que empurram o referencial de mercado em direção a seu pior desempenho em quase três meses.

O Stoxx Europe 600 cai 1,48%, com todos os setores recuando. Na sexta-feira o Stoxx 600 caiu 0,7%, mas ainda assim marcou um avanço semanal de 2,2%, o maior desde meados de julho. O Stoxx Europe 600 Oil Index cai 1,8%.

Entre as empresas de produção de energia da Europa, Total da França  cai 2,27%, Galp Energia de Portugal  recua 1,44%, assim como a espanhola Repsol que recua 1,7%. A fornecedora de serviços e equipamentos para exploração de petróleo, Saipem da Itália, despenca 5,08%.

Em Frankfurt, as ações do Deutsche Bank despencam 5,7% para  € 10,63, a menor cotação de todos os tempos após o Focus Magazine da Alemanha informar no fim de semana que a chanceler alemã, Angela Merkel não apoiaria fornecendo auxílios estatais ao maior banco do país. O índice de sentimento empresarial alemão Ifo subiu em setembro, atingindo o maior nível desde maio de 2014, mas o DAX 30 opera em baixa.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com pressão sobre ações de energia. O índice  fechou em baixa de 0,1% na sexta-feira, mas terminou na semana com alta de 3%, o maior avanço semanal desde a semana encerrada em 01 de julho. A gigante BP e Royal Dutch Shell recuam 1,4%. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 2,8%, Antofagasta recua 2,4% e Glencore diminui 1,6%, mas entre as gigantes as perdas são menores. BHP Billiton cai 0,6% e Rio Tinto opera em baixa de 1,4%.

Na Itália, é esperado que o primeiro-ministro Matteo Renzi anuncie a data final para o referendo sobre a reforma constitucional e Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu, deve falar no Parlamento Europeu, nesta segunda-feira a tarde.

EUA:  Wall Street se prepara para abrir a semana com perdas, com investidores do mercado de ações cada vez mais nervosos frente ao primeiro debate presidencial dos Estados Unidos. Stocks terminaram em queda na sexta-feira, embora os índices tenham postado o segundo ganho semanal consecutivo.

Na agenda, é esperado a situação das vendas de novas moradias para agosto, enquanto entre os discursos, Daniel Tarullo, membro do FOMC, discursará sobre os "próximos passos na evolução dos testes de estresse" na Yale School of Leaders Forum, em New Haven, Conn, às 12h45. Um pouco mais tarde, o presidente do Fed de Dallas, Rob Kaplan, irá responder a uma série de questõ esàs 2h30.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
11h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);

ÍNDICES FUTUROS - 7h00:
Dow:  -046%
SP500: -0,43%
NASDAQ: -0,55%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 23/09/2016

ÁSIA: Mercados na Ásia terminaram sem direção nesta sexta-feira, em parte devido à falta de dados no calendário econômico. O sentimento nos mercados na próxima semana provavelmente será dominado pelo primeiro debate presidencial dos EUA  na segunda-feira, enquanto investidores continuaram a digerir anúncios do Federal Reserve dos EUA e do Banco do Japão (BOJ).

O Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 0,32% e o Topix caiu 0,23%. Os mercados japoneses ficaram fechados na quinta-feira por conta de um feriado público depois de subir quase 2% na quarta-feira quando o BOJ anunciou uma revisão do seu quadro de política monetária.

O iene colocou pressão sobre as ações japonesas na sexta-feira, tocando 100,67 em relação ao dólar, em comparação com níveis acima de 102 na quarta-feira, antes da decisão de política do Fed.  Porém, grandes exportadores japoneses fecharam sem direção. Um iene mais forte tende a pesar sobre os exportadores, pois reduz os ganhos no exterior quando  são convertidos de volta para a sua moeda local. Bancos japoneses fecharam em alta,  provavelmente por conta da decisão do BOJ de não levar as taxas de juros para território mais negativo ainda na quarta-feira. As taxas de juros negativas afetam as margens de lucro dos bancos.

Mercados da China continental também foi negociado em baixa, com o Shanghai Composite recuando 0,28%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,5%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,31%.

Referência da Austrália, o ASX 200 bateu os pares regionais e fechou em alta de 1,06%, com o setor financeiro ganhando 1,15%. Na semana, o ASX 200 teve um aumento de 2,5%. Entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 0,9%, Rio Tinto avançou 1,6%, mas Fortescue recuou 3,2%.

EUROPA:  As bolsas europeias operam em queda, um dia depois do rali do dia anterior. O Stoxx Europe 600 recua 0,75%, devolvendo parte do avanço de 1,6% de quinta-feira, quando o referencial atingiu o seu nível mais alto desde 08 de setembro. Na semana, o Stoxx 600 segue de olho em um avanço de 2,3%, o maior desde meados de julho.

O pessimismo da sexta-feira se deve em parte devido a uma leitura decepcionante no índice PMI para setembro.  O índice flash do PMI composto da zona euro, que engloba atividade nos setores de serviço e indústria caiu para 52,6, uma baixa em 20 meses e abaixo das previsões de uma leitura de 52,8. Destaque positivo para o PMI da França, onde o PMI composto subiu para uma alta de 15 meses, enquanto na Alemanha,  a atividade no setor dos serviços decepcionou, tendo a leitura do PMI composto indo para uma baixa de 16 meses.

O Vice presidente do Banco Central Europeu, Vítor Constâncio, disse em uma conferência em Frankfurt nesta sexta-feira que as autoridades políticas estão cientes de que baixas taxas de juros frente a um período mais longo poderia ameaçar a estabilidade financeira da região. Seus comentários seguem o discurso do presidente do BCE, Mario Draghi na quinta-feira, que alertou sobre a sobrecapacidade do setor bancário da região, cujos lucros tem sido corroidos. O Ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Boris Johnson, disse na quinta-feira que espera que o Reino Unido inicie as conversas formais para saída da União Europeia nos primeiros meses do próximo ano, em declarações à Sky News.

Em Londres, o FTSE recua, assim como seus pares regionais. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1,8%, Rio Tinto avança 0,6%. Em sentido contrário, Antofagasta  cai 0,4%, Glencore recua 0,3% e BHP Billiton cai 0,1%.

EUA:  Futuros de ações dos EUA apontam para uma abertura negativa, após três dias consecutivos de ganhos. Os investidores esperam o relatório sobre atividade de manufatura,  bem como um número de discurso de autoridades do Federal Reserve.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);


ÍNDICES FUTUROS - 7h00:
Dow:  -0,11%
SP500: -0,17%
NASDAQ: -0,18%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 22/09/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia subiram nesta quinta-feira após  resolução das incertezas que cercavam as principais decisões de política monetária do Banco do Japão (BoJ) e do Federal Reserve dos EUA.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,65 %, com a maioria dos setores em alta. O setor da energia avançou 2,1%, materiais subiu 2,63% e o setor financeiro fechou plano. O novo presidente do  Reserve Bank of Australia (RBA), Philip Lowe, fez sua primeira aparição pública nesta quinta-feira, quando enfatizou que não era de interesse público elevar a inflação as custa da deterioração dos balanços do setor privado e reiterou a meta de inflação gradual do banco central entre 2 e 3%, deixando espaço para mais medidas de flexibilização adicional e estava otimista em relação à economia australiana após o desenrolar do boom de investimentos na  mineração.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng devolveu parte dos ganhos iniciais, mas ainda fechou em alta de 0,38%. Na China continental, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,56%, enquanto o Shenzhen Composite adicionou 0,62%. O  premier chinês Li Keqiang disse na ONU nesta quarta-feira que a segunda maior economia do mundo irá promover o desenvolvimento econômico através da abertura de sua economia de forma mais ampla e prometeu que a China não desvalorizará a sua moeda para impulsionar as exportações, de acordo com um relatório Reuters.
O mercado japonês, que subiu quase 2% na quarta-feira após a decisão do Banco do Japão (BOJ) de rever a sua política monetária, ficou fechado por conta de um feriado. Na quarta-feira, o banco central japonês manteve as taxas estáveis, mas emitiu uma infinidade de novas mudanças em sua abordagem política.

No mercado de câmbio, o índice do dólar foi negociado a 95,410, abaixo dos 96,151 da quarta-feira no horário asiático. O par dólar / iene atingiu 102.78 após a decisão do BOJ na quarta-feira e o par foi negociado a 100,23 na quinta-feira a tarde no horário da sessão asiática. Após a decisão do Fed, um alto funcionário do Ministério das Finanças da Coreia do Sul alertou que pode tomar medidas adequadas, se necessário, contra ganhos rápidos contra o dólar. O won subiu acentuadamente em relação ao dólar no início do comércio asiático, mas recuou e fechou estável.

Em outros movimentos cambiais, o dólar australiano subiu  0,34% em $ 0,7649, provavelmente impulsionada pela decisão do Fed de manter as taxas de juro inalteradas. Um salto nos preços do petróleo durante a sessão dos Estados Unidos na quarta-feira e mais avanços durante o horário asiático desta quinta-feira também podem ter fortalecido o Aussie. Analistas advertem que a força prolongada do Aussie, como resultado dos atrasos contínuos da alta das taxas do Fed, poderá "amortecer o reequilíbrio em curso na economia australiana."

Os preços do petróleo subiram após a outra queda semanal dos estoques dos EUA. Os dados da US Energy Information Administration (EIA) mostraram uma queda de 6,2 milhões de barris na semana anterior, em comparação com uma pesquisa da Reuters que previam 3,4 milhões de barris a menos.

O Banco da Reserva da Nova Zelândia manteve sua taxa oficial inalterada em 2,0% na quinta-feira, mas deixou a porta aberta para aliviar ainda mais no futuro, citando um dólar relativamente mais forte  e a inflação pairando abaixo da meta do banco central.

EUROPA:  As bolsas europeias registram ganhos sólidos após o Federal Reserve dos EUA abster-se de elevar as taxas de juros e disse que precisa de mais evidências de uma economia mais forte antes de apertar a sua política monetária. O índice Stoxx Europe 600 sobe 1,3% e segue a caminho para o segundo dia consecutivo de ganhos.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe e segue a caminho do quarto dia consecutivo de ganhos. Empresas de mineração e petróleo estavam entre os maiores ganhadores, recebendo um impulso a partir de um dólar mais fraco.

Os preços do petróleo também tiveram um impulso a partir de dados mostrando uma queda nos estoques dos EUA e rumores de que Irã e Arábia Saudita se encontrarão em Viena antes da reunião da OPEP que acontecerá na Argelia na próxima semana. Entre as mineradoras listadas em Londre. BHP Billiton sobe 4,57%, Fresnillo adiciona 3,7% e Rio Tinto avança 3,57% e entre as companhias de petróleo, BP avança 1,6% e Royal Dutch Shell ganha 1,7%.

Entre os dados econômicos divulgados, a confiança fabricação francesa  subiu inesperadamente em setembro, elevando-se a 103, ante 101 em agosto.

O  presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi falará em Frankfurt às 15:00 hora local.

EUA:  Futuros dos EUA avançam na sequência dos ganhos do dia anterior, após atualização mais recente da decisão do Federal Reserve sobre sua política monetária. O Fed manteve suas taxas inalteradas na quarta-feira, mas a presidente Janet Yellen sinalizou um provável aumento da taxa de juros no final do ano, expressando confiança na economia dos EUA.

Os mercados trabalham com uma probabilidade de 63% para uma alta das taxas de juros pelo Fed em dezembro, acima dos 58% de antes da reunião.  Na sua declaração pós-reunião, o FOMC expressou confiança no crescimento econômico, mas não o suficiente para fazer o movimento neste mês.  Eles também reduziram suas expectativas para uma alta nas taxas nos próximos anos, o que sugere duas altas em 2017 e três em 2018 e 2019.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES FUTUROS - 7h00:
Dow: +0,35%
SP500: +0,35%
NASDAQ: +0,38%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 21/09/2016

ÁSIA:  O dia foi de ganhos na Ásia nesta quarta-feira depois que o Banco do Japão (BOJ) anunciou que iria alterar a sua política monetária, apesar do banco central manter a sua taxa de depósito inalterada em 0,%, porém disse que iria expandir a sua base monetária até estabilização da inflação acima de 2%. O BOJ disse também que iria manter o seu programa de compra de títulos do governo japonês de longo prazo (JGB), em 80 trilhões de ienes (US $ 781 bilhões) por ano.

O Nikkei 225 fechou em alta de 1,91%, ante os modestos 0,3% de ganho antes da decisão. O Topix  subiu 2,71%. O  iene japonês caiu para 102.78 contra o dólar após o anúncio, em comparação com a alta anterior de 101,09. Os rendimentos de títulos do governo japonês subiram brevemente após a decisão. O rendimento da JGB de 10 anos tornou-se positiva para 0,% antes de recuar para -0,025%. O rendimento da JGB de 30 anos subiu para 0,%, antes de recuar para 0,519% no período da tarde. Ações de bancos japoneses fecharam em forte alta, após a decisão pois as taxas de juros negativas geralmente tendem a comer nas margens de lucro dos bancos. Os principais exportadores também reverteu perdas.

Na Austrália, o ASX 200 ganhou 0,68%, com a maioria dos setores terminando em alta. O setor de energia adicionou 0,89% e o setor financeiro, fortemente ponderado, ganhou 0,81%. Entre as mineradoras, BHP Billiton fechou em alta de 0,9%, Fortescue Metals recuou 1,2% e Rio Tinto ganhou 1,0%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,59% e na China continental o Shanghai Composite fechou praticamente estável em 3,025.48, enquanto o Shenzhen Composto ganhou  0,27%. O setor de aço da China foi destaque e subiu 1,2% nesta quarta-feira, depois que Baoshan Iron & Steel disse ontem que incorporará a Wuhan Iron & Steel.


EUROPA: Stocks em toda a Europa avançam, amparado por aumentos nas ações do setor financeiro após o Banco do Japão mexer na política monetária de uma forma que deve ajudar as empresas dependentes de rendimento. O Stoxx Europe 600 sobe 0,8% e segue a caminho para o seu maior fechamento em quase duas semanas. 

No Reino Unido, o FTSE 100 segue em alta, também liderada por ações do setor financeiro, após mudança da política monetária do Banco do Japão que devem beneficiar os bancos famintos por rendimentos. Na terça-feira, o valor de referência de Londres subiu 0,3%. As mineradoras também seguem o curso de alta. Anglo American sobe 2%, BHP Billiton avança 1,1% e Rio Tinto opera em alta de 1,5%.

EUA:  Wall Street segue pronto para abrir com ganhos nesta quarta-feira, seguindo alta ao redor do mundo após o Banco do Japão revisar seu quadro de política monetária. Investidores aguardam agora a decisão sobre a taxa de juros por parte do Federal Reserve. Os preços do petróleo mais fortes também ajudam a sustentar ganhos para os futuros de ações.

A maioria dos analistas não esperam nenhuma alteração nas taxas de juros dos EUA. Todos seguem em busca de pistas se o Fed apontará alguma mudança de políticas futuras. As chances de um aumento da taxa em dezembro por parte do Fed subiu para 58%.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Economic Projections (previsões de crescimento do PIB); 
15h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros); 
15h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
15h30 - FOMC Press Conference (Discurso da Presidente do FED Janet Yellen).

ÍNDICES FUTUROS - 7h00:

Dow: +0,37%
SP500: +0,39%
NASDAQ: +0,48%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 20/09/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam com pouca variação nesta terça-feira, com investidores às margens das decisões de política monetária nos EUA e Japão. Segundo analistas, será improvável que o Fed aumente as suas taxas, a menos que queiram realmente surpreender o mercado.

Stocks no Japão terminaram sem direção, depois de ficar fechado na segunda-feira por conta de um feriado público. O Nikkei 225 fechou em queda de 0,16%, em 16.492,15 pontos, enquanto o Topix fechou em alta de 0,42%. Destaque para o setor bancário, que se recuperou das recentes perdas, devido especulações de que o BOJ iria cortar sua taxa de juros para território ainda mais negativo. O BOJ prometeu uma avaliação exaustiva das suas atuais políticas de flexibilização quantitativa e taxa de juros negativa e pode surpreender os mercados com uma nova série medidas de alívio. Do outro lado do estreito coreano, o Kospi subiu 0,49.

Na Austrália, o ASX 200 retomou as negociações nesta terça-feira após falha técnica na sessão anterior e terminou 0,17% maior, em 5.303,60 pontos, com a maioria dos setores em território positivo. O setor de energia, contrariou a tendência ao fechar 0,93% menor. Na segunda-feira, o mercado sofreu problemas técnicos no início da sessão e foi forçado a suspender as negociações durante o resto da sessão. O banco central da Austrália indicou nesta terça-feira que iria manter as taxas de juros possivelmente até o próximo ano, com objetivo de apoiar o crescimento. Os setores mais sensíveis da economia com as taxa de juro, como a construção de moradias, estão sendo ajudados por taxas recorde de baixa, enquanto a economia está crescendo com vigor. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton subiu 2%, Fortescue avançou 1,2% e Rio Tinto fechou em alta de 1,3%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,08%, enquanto na China continental também teve pouca variação. O Shanghai Composite caiu 0,09%, em 3.023,30 pontos, enquanto o Shenzhen Composto fechou em em 2.000,06 pontos.

No mercado de câmbio, o dolar index, que mede o dólar contra uma cesta de moedas, foi negociado a 95,634, deslizando dos 96.00 tocados na sexta-feira. O iene japonês se fortaleceu e fechou a 101,66 em relação ao dólar ontem à tarde, hora local, em comparação com níveis acima de 102.00 na semana passada. Analistas de mercados acham improvável que haja um aumento das taxas de juros nos EUA, mas que o BoJ poderia cortar as suas taxas para um território mais negativo ainda e neste cenário o iene poderá cair drasticamente.

Os preços do petróleo subiram na segunda-feira, provavelmente ajudado por um dólar relativamente mais fraco, mas os preços recuaram na terça-feira no horário asiático. Produtores de petróleo da OPEP reunirão informalmente na próxima semana e as últimas semanas tem tido um aumento da volatilidade nos preços do petróleo em meio às especulações de um acordo de congelamento da produção, mas os analistas não acreditam numa solução, enquanto a Arábia não se empenhar neste sentido.

EUROPA: As bolsas da Europa operam com pequenos ganhos nesta terça-feira, com investidores aguardando decisões de política monetária do Banco do Japão e do  Federal Reserve. O Stoxx Europe 600 sobe 0,15%, com setores financeiros e de petróleo e gás no vermelho, mas os estoques de mineração, cuidados à saúde e tecnologia estavam em alta. O índice pan europeu saltou 1% na segunda-feira, liderados por ganhos de ações de commodities, mas a medida que os preços do petróleo recuaram, as ações europeias de energia perdem terreno. Entre os produtores de petróleo, a espanhola Repsol e a portuguesa Galp recuam 1%. A prestadora de serviços petrolíferos Saipem recua 2,05%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera preso em uma estreita faixa de negociação, após o benchmark subir 1,5% na segunda-feira, seu ganho mais forte desde 02 de setembro, sustentado por uma alta nas ações de mineração e petróleo, mas nesta terça-feira, as ações de petróleo recuam, seguindo os preços do crude que cai quase 1%. Futuros de petróleo entregam os ganhos registrados na segunda-feira, quando o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que produtores de petróleo dentro e fora da Organização dos Países Exportadores de petróleo estavam próximos de um acordo para conter a produção. BP cai 0,30% e Royal Dutch Shell recua 0,03%, enquanto BHP Billiton sobe 1,91% e Anglo American avança 0,89%, após a Macquarie supostamente elevar suas classificações sobre os pesos pesados ​​de mineração. Entre outras mineradoras, Antofagasta cai 0,01%, Glencore sobe 1% e Rio Tinto avança 1,2%.

No mercado de câmbio, o euro avança 0,0895% frente ao dólar e é negociado a US $ 1,1202, um pouco acima dos US $ 1,1177 na segunda-feira em Nova York. Contra o iene, a moeda comum recua 0,10%, com compra a ¥ 113,85, em comparação com ¥ 113,90 na segunda-feira. A libra recua 0,1458% frente ao dólar e segue comprado a $ 1,3033, não muito longe dos $ 1,3028 da segunda-feira em Nova York.

EUA: Futuro dos EUA apontam para uma ligeira alta na abertura em Wall Street, com os investidores permanecendo cautelosos antes de duas importantes decisões de bancos centrais. Os pequenos ganhos vem após uma sessão instável na segunda-feira, quando stocks fecharam quase estáveis. É comum investidores adorarem uma abordagem mais cautelosa frente eventos importantes como esses, particularmente quando temos dois no mesmo dia, sendo que ambos tem o potencial de criar enormes volatilidades nos mercados. Em um dia relativamente calmo na agenda econômica, está prevista dados de habitação e licenças de construção.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis foram concedidas);

ÍNDICES FUTUROS - 7h00:

Dow: +0,26%
SP500: +0,33%
NASDAQ: +0,32%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 19/09/2016

ÁSIA: Um problema técnico suspendeu as negociações nos mercados de ações australiano na maior parte da sessão desta segunda-feira, mas outros mercados da Ásia avançaram a espera das reuniões de dois dias dos bancos centrais dos EUA e o Japão agendadas para começar em 20 de setembro. Os investidores ficarão de olho nos detalhes do Federal Reserve dos EUA sobre o próximo movimento de suas taxas de juros, com muitos analistas que sugerindo ser pouco provável um aumento em setembro após uma série de dados econômicos mais fracos do que o esperado.

A operadora de mercado Australian Securities Exchange (ASX) disse em um comunicado à imprensa que o mercado não iria reabrir na segunda-feira após a falha técnica e não haveria leilão de preço único de fechamento. Em outra declaração no final da tarde, o diretor administrativo e CEO da ASX, Dominic Stevens, disse que foi uma falha de hardware no banco de dados principal usada pelo sistema e acrescentou que as questões não foram relacionados com segurança cibernética e que continuavam a trabalhar com o seu fornecedor de tecnologia para evitar possível repetição.

Com o mercado japonês também fechada nesta segunda-feira por conta de um feriado, reduziu-se o interesse em torno da região, mas o resto dos mercados na Ásia fecharam majoritariamente em alta.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em alta de 0,82%, depois de ficar fechado na sexta-feira devido feriado público. TAIEX de Taiwan subiu 2,81%, em meio a ganhos em ações ligadas a cadeia de fornecimento da Apple. O Citigroup disse em uma nota no domingo que a demanda pelo iPhone 7 foi superior a oferta, acrescentando que espera um aumento de 10% nas vendas de iPhone no trimestre até setembro e que as vendas no quarto trimestre subiria 67%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,92% e no continente chinês, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,79%, em 3.026,61 pontos, enquanto o Shenzhen Composite ganhou 1,06%. Dados divulgados na semana passada mostraram que a produção industrial da China, as vendas de varejo e os empréstimos bancários recuperaram em agosto, sugerindo que a economia estava se estabilizando. A China também aprovou investimento de até 30 bilhões de yuans (US $ 4,50 bilhões) em projetos de infraestrutura nesta segunda-feira, enquanto o banco central injetou 140 bilhões de yuans no mercado no domingo, mas os analistas estavam céticos em relação à sustentabilidade das recuperação da China.

No mercado de câmbio, o dólar recuou contra uma cesta de moedas, sendo negociado a 95,902, ligeiramente abaixo da alta de 96,055 da sessão anterior, depois de um índice de preços ao consumidor americano mais elevado em agosto. Os mercados trabalham com uma apenas 20% de probabilidade de um aumento das taxas de juros por parte do Fed em setembro. A recente alta do dólar pode ser atribuída aos investidores que estão se posicionando antes da reunião do FOMC. Entre os principais pares de moeda, o iene japonês fortaleceu ligeiramente contra o dólar, sendo negociado a 102,06, em comparação com 102,28 da última sessão. O par de moeda será observado de perto à frente das decisões do Fed e BOJ.

O dólar australiano foi negociado a US $ 0,7534, em comparação com US $ 0,7488 do dia anterior. O aussie, que é uma moeda ligada à commodities, provavelmente recebeu um "up" após alta dos preços do petróleo. Analistas de mercados dizem que o movimentos dos preços do petróleo continuará a ser impulsionada por notícias e rumores antes das decisões de política na quarta-feira.

Entre as notícias corporativas, a gigante de eletrônica Samsung fechou em alta de 2,03%, para 1.558.000 won ($ 1,391.56) por ação, na sequência de um relatório do Wall Street Journal dizendo que a empresa vendeu ações das fabricantes de disco rígido Seagate Technology, fabricante de chips Rambus, fabricante de equipamentos ASML Holding e Sharp. Este anúncio veio na sequência de um esforço de recuperação após defeitos nos aparelhos Galaxy Note 7. Na sexta-feira, a Samsung recolheu 1 milhão de Galaxy Nota 7 nos Estados Unidos.

EUROPA: As bolsas europeias avançam na manhã desta segunda-feira, como os investidores aplaudindo o rali nos mercados de petróleo e aguardando o início da reunião de política do Federal Reserve nesta semana. Os bancos centrais dominam a semana. Além do Fed e Banco do Japão, os investidores ficarão de olho nas decisões no Egito, Gana, Indonésia, Quênia, Nova Zelândia, Nigéria, Noruega, Paraguai, Filipinas, África do Sul e Turquia.

O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,94%, com todos os setores e bolsas em território positivo. Os mercados de petróleo avançaram durante a noite, depois que a Venezuela disse que os países da OPEP e não-OPEP estavam perto de chegar a um acordo para estabilizar a produção.  No início do fim de semana, o secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, tinha atenuado as esperanças de um congelamento de produção na reunião informal na próxima semana na Argélia. Os preços do petróleo também subiram com a notícia de que os conflitos militares na Líbia afetaram suas exportações de petróleo.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, sob efeito dos avanços de ações de mineração e petróleo e desenha uma possível alta depois de duas derrotas consecutivas. Glencore sobe 3,43%  após o Credit Suisse elevar sua classificação, dizendo que o aumento dos preços do carvão deve auxiliar na desalavancagem e geração fluxo de caixa em 2017. Outras mineradoras avançam com a alta de preços da maioria dos metais, incluindo um salto de quase 2% no mercado futuro da prata. Anglo American dispara 4,31%, BHP Billiton sobe 2,98% e Fresnillo adiciona 2,72%. No grupo de energia, BP sobe 1,99% e Royal Dutch Shell avança 1,85%. O setor de commodities representa cerca de um quinto do índice FTSE 100.

Na Alemanha, o partido CDU da chanceler Angela Merkel sofreu no domingo seu segundo golpe eleitoral em duas semanas, caindo para seu nível mais baixo desde 1990 em uma votação estadual em Berlim, que rejeitou a sua política de refugiados de portas abertas. Deutsche Bank cai 2,2%, estendendo as pesadas perdas da sexta-feira, depois que o credor alemão foi condenado a pagar uma indenização de US $ 14 bilhões nos EUA.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontaram para uma abertura positiva na segunda-feira, juntando-se aos ganhos globais na sequência do rali dos futuros de petróleo. Uma leitura do índice dos construtores de casas em setembro é devido às 11h00 e os investidores estão se preparando para notícias do Fed e BOJ na quarta-feira.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);

ÍNDICES FUTUROS - 7h00:

Dow: +0,42%
SP500: +0,41%
NASDAQ: +0,39%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 16/09/2016

ÁSIA: As bolsas asiáticas subiram nesta sexta-feira, na sequência dos ganhos nos EUA na quinta-feira, em uma sessão relativamente calma com vários mercados da região fechados, enquanto investidores ficam de olho nas reuniões dos bancos centrais dos EUA e Japão na próxima semana.

Na Austrália, o ASX 200 avançou 1,08%. O setor de energia terminou 1,24% maior, provavelmente impulsionado pelos preços do petróleo, enquanto o setor financeiro fortemente avançou 1,07%. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton subiu 0,3%, Fortescue avançou 0,8% mas Rio Tinto recuou 1,2%.

No Japão, o Nikkei 225 subiu 0,70%, enquanto o Topix subiu 0,8%, com as principais ações do setor bancário subiram mais de 1% cada, após ficarem sob pressão no início desta semana, devido um relatório local que havia sugerido que o Banco do Japão poderia cortar as taxas para território ainda mais negativo. O iene estava sendo negociado a 102,09.

Na Índia, a Nifty 50 subiu 0,99%, enquanto o Sensex ganhou 1,17%.

Mercados na China, Taiwan, Coreia do Sul e Hong Kong foram fechadas por feriados.

EUROPA: As bolsas europeias operam em queda nesta sexta-feira. O Stoxx Europe 600 recua 0,69%, após avançar 0,6% na quinta-feira, a primeira vitória em seis sessões. O índice está a caminho de perder 1,7% na semana.

Destaque para as ações do Deutsche Bank que despenca 7,87% após notícia de que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu na quinta-feira ao credor alemão uma indenização de US $ 14 bilhões para resolver ações cíveis relacionadas a títulos lastreados em hipotecas. Deutsche Bank disse em um comunicado que não pretende pagar essa quantia e que vai tentar um acordo. O número é quase quatro vezes maior que os analistas previam e a notícia atingiu outras ações do setor bancário, que podem enfrentar pedidos similares nos EUA; RBS cai 3,9%, Commerzbank cai 1,2%, Barclays registra queda de 1,9% e UBS cai 2,3%.

A montadora Fiat Chrysler cai 2,2% após notícia de que estava realizando recall de 1,9 milhões de carros em todo o mundo para corrigir um defeito ni airbag.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com os investidores assustados com a perspectiva de que os bancos necessitarão de realizar pesadas indenizações após a notícia da ação multibilionária contra o Deutsche Bank.  O valor de referência de Londres está no caminho para fechar a semana com queda de 0,9%, depois de uma queda de 1,7% na semana anterior. Setor financeiro lidera a baixa.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1,1%, Antofagasta recua 1,2% e  Glencore perde 1,3%. Entre as gigantes, BHP Billiton recua 1,9% e Rio Tinto registra baixa de 1,5%.

Em outras notícias, o Banco Central da Rússia reduziu sua taxa básica de juro em 50 pontos base para 10%, dado ao abrandamento da inflação, em linha com a previsão.

EUA: Wall Street enfrenta o pessimismo no último pregão da semana, com os investidores aguardando dados de inflação, visto como um fator determinante nas deliberações das taxas de juro do Federal Reserve. Na quinta-feira, bolsas dos EUA terminaram em alta inspirado no rali do setor de tecnologia, com destaque para as ações da Apple que teve um aumento de 12% na semana e postou a melhor semana em cinco anos, graças à forte demanda mundial pelo seu mais recente modelo.

Não há discursos de autoridades do Fed antes da reunião, pois o banco central está em seu período de silêncio.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES FUTUROS - 9h00:

Dow: -0,29%
SP500: -0,30%
NASDAQ: -0,24%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 15/09/2016

ÁSIA: As bolsas da Ásia tiveram mais um dia de indefinição em meio à persistente incerteza sobre decisões de importantes bancos centrais, enquanto mercados na China, Taiwan e Coreia do Sul fecharam por conta de feriados.

No Japão, o Nikkei 225 caiu 1,26%, para 16.405,01 pontos, enquanto o Topix caiu 1,04%, com a pressão de um iene relativamente mais forte e a crescente incerteza sobre a reunião de política monetária do Banco do Japão (BoJ) na próxima semana. O sentimento do mercado é de fragilidade frente à incerteza sobre o que o BoJ faria na sua reunião. Segundo analistas, há "uma boa chance de que o BOJ irá rever a composição do seu programa QQE, aumentar a flexibilidade em escala / categoria de compras de ativos e postergar o prazo para alcançar a meta de inflação de 2%. Ações financeiras recuaram em meio às incertezas em torno do BoJ. Mitsubishi UFJ encerrou 1,93% menor, SMFG recuou 1,88%, Mizuho fechou em baixa de 1,62%, enquanto Nomura Holdings recuou 2,16%. o iene japonês foi negociado 101,92 diante do dólar, ante níveis próximos de 103,29 de ontem, colocando pressão sobre os grandes exportadores.

Os principais índices na Singapura, Malásia e Índia também recuaram, mas em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,63%, enquanto na Indonésia, a bolsa também fechou em alta.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,23%, apagando perdas próximos de 0,3% observados no início do pregão. O setor de energia, no entanto, terminou em baixa de 1,21%, com as principais players do petróleo recuando, apesar do avanço do petróleo durante o pregão asiático. Santos caiu 2,85%, Oil Search caiu 0,78% e Woodside Petroleum diminuiu 1,06%.

O dólar australiano foi negociado a US $ 0,7459, na sequência de um relatório de emprego australiano mais fraco do que o esperado. A taxa de desemprego ajustada sazonalmente caiu marginalmente para 5,6% em agosto, ante 5,7% em julho. O número de pessoas empregadas caiu 3.900 em agosto, bem abaixo da previsão de um ganho de 15.000. Segundo analistas, a mensagem básica do relatório de emprego é de que o mercado de trabalho ainda é sólido, o crescimento do emprego de 1,5% no ano permanece robusto e a tendência de baixa da taxa de desemprego desde o ano é um sinal positivo. Estrategistas de câmbio acreditam que os riscos reais do Aussie foram externo e não interno e que a moeda poderia cair ainda mais no curto prazo. Antes do lançamento do relatório, o a moeda local estava em níveis perto de US $ 0,7479.

Commonwealth Bank of Australia subiu 1,9% depois de ser atualizado pelo Goldman Sachs e Macquarie e a positividade se espalhou para outros bancos. O índice de materiais também teve uma sessão positiva, após os preços dos metais básicos subirem. BHP Billiton subiu 1,4%, enquanto South32 adicionou 3,2%, Fortescue avançou 0,6% e Rio Tinto fechou em alta de 0,9%.

EUROPA: As bolsas europeias oscilam entre pequenos ganhos e perdas nesta quinta-feira, com o upside limitado por um pullback nas ações de energia e com preocupação persistente com decisões de diversos bancos centrais, que podem injetar mais estímulo no sistema financeiro global. O Stoxx Europe 600 sobe 0,15% após recuar 0,1% na quarta-feira.

As vendas de carros novos na União Europeia aumentaram 10% em agosto. As vendas da Volkswagen cresceram 6,3% em agosto, Renault aumentou 14,6%, enquanto a Fiat também registrou melhora nas vendas. Fiat Chrysler e Renault operam em território positivo, mas Daimler segue negociado em baixa. Volkswagen opera próximo à estabilidade.

O iPhone 7 da Apple chegará às lojas na sexta-feira e a empresa já reportou que o estoque do iPhone 7 Plus está esgotado. A forte demanda relatada pela Apple ajudou suas ações a subirem na quarta-feira e transbordou para seus fornecedores europeus. Dialog Semiconductor segue negociado em alta, mas STMicro e Austria Microsystems reverteram seus ganhos iniciais e operam em queda.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, com investidores aguardando a última decisão de política monetária do Banco da Inglaterra. O benchmark fechou em alta de 0,1% na quarta-feira, quando marcou a primeira alta do índice em quatro sessões. Não se espera nenhuma alteração de taxa de juros depois que desencadeou um pacote de estímulo agressivo no mês passado.

As varejistas avançam após o Escritório Nacional de Estatísticas dizer que as vendas no varejo em agosto subiram 6,2% em uma base anual, superando estimativa de um aumento de 5,4%. As vendas no varejo representam menos de 20% do PIB do Reino Unido, no entanto, eles fornecem uma visão oportuna do consumo total que constitui dois terços do PIB. O forte e contínuo desempenho das vendas no varejo em agosto coincide com o consenso de perspectivas de crescimento no curto e médio prazo do Reino Unido. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 0,9%, Glencore avança 0,4%, BHP Billiton adiciona 1,4%, mas Rio Tinto opera em baixa de 0,3%.

EUA: Futuros dos EUA apontam para uma ligeira abertura em alta em Wall Street, antes de uma enxurrada de dados que poderá influenciar na decisão do Federal Reserve de elevar os juros na reunião de dois dias que findará em 21 de setembro. O FedWatch aponta para uma probabilidade de 15% de um aumento da taxa, no entanto, para a reunião de dezembro, a probabilidade atual é de quase 53%. Não haverá quaisquer comentários de autoridades do Fed pois o banco central se encontra no período de silêncio.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Current Account (saldo da conta corrente norte-americana);
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization (capacidade utilizada);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow: 0,30%
SP500: 0,30%
NASDAQ: 0,33%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 14/09/2016

ÁSIA: A maior parte dos mercados na Ásia recuou nesta quarta-feira, seguindo as perdas americanas sob a égide das incertezas sobre os próximos movimentos dos bancos centrais, estimulando o nervosismo entre os investidores.

No Japão, o Nikkei 225 fechou em queda de 0,69%, a 16.614,24 pontos, enquanto o Topix caiu 0,62%. O iene japonês foi negociado a 103,29 contra o dólar, com a moeda japonesa voltando de uma sessão anterior de 102,40, na sequência da alta dos rendimentos dos títulos do tesouro dos EUA, sugerindo um aumento nos rendimentos japoneses no curto prazo em benefício ao iene. O rendimento do título do governo japonês de 10 anos estava em -0,015%, acima dos níveis de -0,04% da semana passada. Os preços dos títulos movem inversamente aos rendimentos. Um relatório de um diário japonês sugeriu que o BOJ poderia aprofundar ainda mais a sua política de taxa de juro negativa na próxima reunião de política de dois dias que começa em 20 de setembro. Ações do setor bancário japonês ficaram sob pressão na sequência do relatório.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 0,38%, em 5.227,70 pontos, apeasr dos setores da energia e materiais fecharem em queda de 1,44 e 0,61%, respectivamente. Santos despencou 5,65%, Oil Search recuou 0,93% e Woodside Petroleum perdeu 0,735, enquanto as mineradoras australianas também tiveram vendas. Rio Tinto seguiu em baixa de 1,33%, Fortescue caiu 1,69%o e BHP Billiton fechou em queda de 1%.

No continente, o Shanghai Composite fechou em baixa de 0,69%, em 3.002,67 pontos e o Shenzhen Composto recuou 0,45%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,11%. Os principais índices em Singapura, Malásia, Filipinas e Indonésia também recuaram, enquanto mercados sul-coreano ficaram fechados por conta de feriado público.

Durante o horário asiático, os futuros do petróleo se recuperaram modestamente, após uma queda de 3% durante o horário americano, quando o American Petroleum Institute mostrou um estoque de petróleo bruto menor do que o esperado na semana encerrada em 9 de Setembro. O petróleo já tinha levado outra pancada na terça-feira quando a Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu em sua mais recente atualização dizendo que os preços podem demorar mais tempo para se reequilíbrar, citando uma desaceleração mais rápida do que o esperado na demanda global de petróleo e com as observações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) do início desta semana de que as decisões de bancos centrais importantes, como os dos EUA no final deste mês, que será crucial para determinar o crescimento global e a saúde geral do setor de energia. Se o Federal Reserve dos EUA aumentar as taxas de juros, é provável que fortaleça o dólar, o que tornaria os preços do petróleo nominados em dólar mais caro para os compradores de outras moedas. Isso poderia, por sua vez, dificultar a procura e o consumo global.

EUROPA:  As bolsas europeias abriram em alta, contrariando a tendência negativa visto na Ásia, ignorando as incertezas frente às decisões de diversos bancos centrais e seguem a caminho de quebrar a sua mais longa série de quedas em cerca de um mês. O Stoxx Europe 600 sobe 0,33%, após cair 1% na terça-feira. Uma vitória hoje será a sua primeira em quatro sessões.

A produção industrial da Zona Euro caiu 1,1% em julho ante junho, com as maiores quedas provenientes dos fabricantes de bens de capital. O euro sobe 0,0802% frente ao dólar e é negociado a US $ 1,1219, ante US $ 1,1209 na terça-feira em Nova York.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, de olho no seu primeiro aumento em quatro sessões. Mineração, serviços ao consumidor e ações de indústrias são destaques de alta, mas as de energia, bens de consumo e tecnologia estavam no vermelho.

O número de desempregados no Reino Unido caiu em 39.000 nos três meses até julho, puxando a taxa de desemprego para 4,9% ante 5% no trimestre anterior. É o menor nível desde o terceiro trimestre de 2005,  um sinal de que o mercado de trabalho britânico aguentou bem os efeitos da votação do Brexit em Junho. O número de pessoas com emprego subiu para um recorde de 31,8 milhões. Uma recente série de dados sugere que a produção industrial recuperou em agosto depois de tropeçar brevemente em julho.

O Banco da Inglaterra deverá manter sua taxa básica de juros estável na quinta-feira, após cortá-lo para uma nova baixa no mês passado. O banco central lançou um pacote de medidas de estímulo para proteger a economia e os mercados financeiros após o Brexit. Autoridades do BoE e muitos economistas expressaram cautela sobre a perspectiva da economia apesar dos dados recentes. Alguns esperam que a contratação abrande nos próximos meses, já que existem incertezas em torno dos futuros acordos comerciais do Reino Unido, pesando sobre o investimento empresarial. O aumento do desemprego provavelmente teria um impacto adverso sobre os gastos dos consumidores, um motor essencial para a economia britânica, comprimindo suas perspectivas de crescimento.

Entre os bancos, HSBC sobe 0.59%. A avaliação do HSBC foi rebaixado de comprar para neutro pelo UBS, após registrar um recente rali que adicionou $ 25 bilhões ao banco. A libra sobe 0,0682% frente o dólar e é negociado a US $ 1,3197 ante US $ 1,3184 na terça-feira em Nova York. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 3,9%,
Antofagasta avança 3,3% e Glencore adiciona 4,7%. Entre as gigantes da mineração, BHP Billiton sobe 2,9% e Rio Tinto opera em alta de 2,6% em Londres.

EUA: Wall Street deve recuperar ligeiramente do sell-off da sessão anterior, seguindo a recuperação dos preços do petróleo, ajudando a enviar futuros dos EUA para cima. Todos os três benchmarks na terça-feira sofreu grandes perdas, com uma queda acentuada nos preços da energia e incerteza sobre os planos sobre a política monetária do Fed.

Nesta quarta-feira, os futuros do petróleo se recuperaram, com investidores aguardando a divulgação oficial da Energy Information Administration de seus dados semanais oficiais, cuja previsão deve mostrar uma recuperação nos estoques de petróleo.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow: 0,22%
SP500: 0,26%
NASDAQ: 0,30%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 13/09/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção, apesar de dados da China ligeiramente melhor do que o esperado e um discurso dovish da governadora do Federal Reserve, Lael Brainard. Ela disse que a cautela do banco central sobre as taxas tem servido bem nos últimos meses, ajudando a apoiar ganhos contínuos em relação ao emprego e progressos sobre a inflação. Comentários de outras duas autoridades do Fed ofereceram esperança de que o banco central pode adiar o aumento das taxas pelo menos até o final do ano.

Após abrir em alta de mais de 1 %, o ASX 200 da Austrália fechou um dia promissor em baixa de 0,23%, em 5.207,8 pontos, pesada por perdas no subíndice de energia e setor financeiro.  A confiança nos negócios na Austrália mostraram que as condições de negócios diminuíram pelo segundo mês consecutivo, após corte das taxas do banco central em agosto. Depois de pressionar para as máximas de 12 meses em agosto, agora parece ter uma clara falta de confiança no mercado, com as pessoas acreditando em suma, que o aumento da volatilidade que tem sido visto ultimamente está longe de terminar. A queda dos preços do petróleo, com o petróleo bruto Brent caindo para US $ US47.98 o barril na sessão asiática atingiu ações do setor. Origin Energy e Santos recuaram 1,9% e Oil Search recuou 2%. Entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 0,5% e Rio Tinto avançou 0,2%. Fortescue Metals subiu 1,2%, devolvendo quase todos os 4% da sessão inicial, depois que a empresa anunciou que iria devolver US $ 700 milhões de seus empréstimos com prazo para 2019 e economizar em cerca de US $ 26 milhões em juros.

O índice de referência japonês Nikkei 225 fechou em alta de 0,34%, a 16.729,04 pontos, ante alta anterior do 16,787.06. O par dólar / yen foi negociado a 101,94, caindo abaixo dos níveis de cerca de 102 da semana passada após discurso dovish de Brainard, diminuindo expectativas do Fed aumentar as taxas neste mês.

Mercados da China continental subiram; o Shanghai Composite fechou com ligeira alta de 0,06% Shenzhen Composto subiu 0,62%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,32%. Durante a noite, a China lançou dados de agosto melhores do que o esperado. O crescimento do investimento em ativos fixos, seguiu estável em 8,1% em termos homólogos, a produção industrial de agosto subiu 6,3% no ano e as vendas no varejo aumentou 10,6% em termos homólogos. O país está no meio de uma maciça transição econômica, em direção a uma economia mais baseada no consumo e serviços.

EUROPA: As bolsas europeias abriram majoritariamente em alta e operam sem direção, com os investidores digerido comentários da oficial do Federal Reserve, os últimos dados da China e a queda nos preços do petróleo. O Stoxx Europe 600 avança 0,05% depois de ter subido 0,6% nos primeiros minutos da sessão. O benchmark caiu 1% na segunda-feira com preocupações de que o Federal Reserve iria elevar as taxas de juros já na próxima reunião, mas após a sessão europeia fechar, a governadora do Fed, Lael Brainard, disse durante um discurso que a falta de pressão inflacionária significa "apertar a política preventivamente não é convincente.

O setor de petróleo e gás registra o pior desempenho no pan índice após a Agência Internacional de Energia cortar drasticamente sua previsão para a demanda mundial de petróleo para este ano e o próximo ano. Entre os produtores, Statoil da Noruega cai 1,24%%, Galp Energia de Portugal perde 1,44% e a espanhola Repsol recua 1,41%. A provedora de serviços de perfuração de petróleo italiana Saipem cai 2,98%e provedor de serviços de petróleo Petrofac opera em baixa de 1,37%.

O euro cai 0,1157% frente o dólar e é negociado a US $ 1,1229 ante US $ 1,1237 da segunda-feira e entre os dados, os preços ao consumidor alemão em agosto caíram 0,1% em relação a julho, mas aumentou ligeiramente 0,3% em relação ao ano anterior.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas após abrir cerca de 0,3% maior, após 0 benchmark caiu 1,1% na segunda-feira. Setor de energia lidera as baixas. BP cai 1,39% e Royal Dutch Shell cai 1,04%. Entre as mineradoras opera sem direção. Anglo American cai 0,6%, Antofagasta e Glencore avançam 0,8%, enquanto BHP Billiton recua 0,3% e Rio Tinto avança 0,3%. A libra recua 0,5699% frente o dólar e segue comprando em $ 1,3317 ante US $ 1,3336 da sessão anterior. Enquanto isso, os preços ao consumidor no Reino Unido subiram 0,3% mês a mês em agosto e deve interferir na próxima decisão de política do Banco da Inglaterra que ocorrerá na quinta-feira. O banco central desencadeou novos esforços de estímulo para amortecer a economia britânica no início do mês passado na sequência do Brexit.

EUA: Wall Street segue configurado para abrir com fortes perdas nesta terça-feira, depois de um sólido rali embasado nos últimos comentários de autoridades do Federal Reserve. Brainard, que é uma membra votante do comitê de políticas do Fed, disse ontem que o Fed deve ser cauteloso em apertar a política monetária para evitar prender o crescimento em um ambiente de baixa inflação. Comentários hawkish anteriores do presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, na semana passada estimulou expectativas de uma alta na reunião de 20 e 21 de setembro, no entanto, após as observações contraditórias de Brainard, a probabilidade de uma subida das taxas na próxima semana caiu para 15% ante cerca de 24%. Com tantas vozes discordantes o futuro ainda é incerto e os mercados seguem em meio a um cenário de incerteza política e econômica, aumentando a volatilidade nesta reta final. Não há vozes do Fed nesta terça-feira, pois o banco central entrou no seu período "silêncio" à frente da reunião de setembro.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
8h30 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
14h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);
15h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 7h10:

Dow: -0,62%
SP500: -0,63%
NASDAQ: -0,59%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 12/09/2016

ÁSIA: As bolsas asiáticas caíram nesta segunda-feira depois de uma forte baixa nos principais índices americanos na sexta-feira em meio à preocupações com bancos centrais. O BCE não estendeu seu programa QE, provocando uma onda de vendas nos mercados de obrigações, que alimentou a curva de títulos dos EUA, além de que o Fed pode aumentar a sua taxa na reunião dos dias 20 e 21 de setembro. Na sexta-feira, o Presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, disse que a economia dos EUA provou ser mais resistente a riscos e que um aperto gradual é o mais apropriado. Mercados emergentes da Ásia são particularmente vulneráveis ​​a um aumento das taxas nos EUA, que poderia levar a uma fuga de capitais destas áreas menos desenvolvidas, mas alguns analistas dizem que o forte crescimento e o potencial de lucro mais rápido na Ásia vai temperar qualquer retirada pesada.

A fraqueza nas ações asiáticas foi acompanhado por quedas consideráveis ​​nas commodities, que pressionou as ações de empresas ligadas ao setor. Contratos futuros de níquel de três meses caíram 3,5% na Bolsa de Metais de Londres, enquanto o petróleo estende as quedas de sexta-feira a tarde nos EUA.

O ASX 200 da Austrália fechou em queda de 2,24%, em 5.219,1 pontos, em níveis vistos a dois meses atrás, pesada por uma queda de 3% do setor da energia, 3,23% do subíndice materiais e 2,01% do setor financeiro. O rendimento de títulos de 10 anos da Austrália saltou 2% pela primeira vez desde junho e os investidores correram das empresas altamente alavancadas e aqueles que tenham sido beneficiado historicamente pelas baixas taxas de juros. Entre os mais atingidos, Woodside Petroleum recuou 2,7%, as mineradoras BHP, Newcrest e Fortescue caíram 4,3, 4,9 e 5%, respectivamente e todos os grandes bancos recuaram.

O índice de referência japonês Nikkei 225 terminou 1,73% menor, em 16.672,92 pontos; Destaque para as seguradoras japonesas, que ganharam na expectativa de que seus investimentos no exterior irão produzir retornos mais elevados. Na frente de dados, o núcleo dos pedidos de máquinas do Japão subiu 4,9%, acima da expectativa de uma retração de 2,8%, sugerindo que as despesas de capital privado está aumentando.

O Kospi da Coreia do Sul terminou em queda de 2,28%, ou 1.991,48 pontos, ante níveis acima de 2.040 pontos da semana passada, novamente pesada pela Samsung, cujas ações respondem por grande parte do benchmark e caíram 6,98% desta vez, estendendo as perdas da sessão anterior quando várias companhias aéreas pediram a todos os clientes a pararem de usar os smartphones Galaxy Note 7 em meio a preocupações com baterias propensas a pegar fogo.

Mercados da China continental também recuaram: O Shanghai Composite fechou em queda de 1,88%, em 3.020,93 pontos e o Shenzhen Composto derramou 2,65%. Em Hong Kong, o Hang Seng index deslizou 3,38%. Mercados de Singapura, Malásia, Indonésia, Sri Lanka e Filipinas ficaram fechados por conta de feriados.

EUROPA: As bolsas europeias recuam, com investidores fugindo ativos de risco em meio às expectativas de que as taxas de juro será elevadas neste mês nos EUA. A subida das taxas de juros podem prejudicar o apetite por ativos europeus, com investidores devendo optar por procurar investimentos de maior rendimento nos EUA. O Stoxx Europe 600 cai 1,64% na sequência da queda de 1,1% de sexta-feira. O setor de recursos básicos tem a pior performance no pan índice. Ações de commodities estão sob pressão na sequência de uma queda nos preços do petróleo e de metais, com perspectivas de que um aumento das taxas de juro nos EUA irá fortalecer o dólar e isso torna as commodities nominadas em dólares mais caro para as empresas. Um aumento no número de sondas nos EUA também ajudou no declínio dos preços do petróleo.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua, após recuar 1,2% na sexta-feira. O Banco da Inglaterra, que início do mês passado expandiu o seu programa de estímulo monetário, emitirá sua próxima decisão na quinta-feira. Entre as mineradoras, Anglo American despenca 5,4%, Antofagasta recua 4,6% e Glencore perde 3,7%. Entre as gigantes, BHP Billiton afunda 5,1% e Rio Tinto cai 3%.

EUA: Wall Street parece estar definido para mais um dia de carnificina nos mercados nesta segunda-feira, com o temor de que o Federal Reserve em breve aumentará as taxas de juros, assustando investidores de ativos de risco como ações. Investidores aguardam o discurso da membra do Fed, Lael Brainard, na esperança de que ela pudesse dissipar as preocupações sobre o iminente aumento da taxa de juros. Brainard deve falar no Conselho de Chicago para Assuntos Globais, enquanto o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, vai dar um discurso sobre a política monetária na Associação Nacional de Economia Empresarial, em Atlanta e mais tarde, o Presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, falará em um seminário em St. Paul. Serão os últimos discursos antes do "período de silêncio" que antecede a reunião que ocorrerá nos dias 20 e 21 de setembro.

A probabilidade de um aperto na taxa nessa reunião subiu para 27% na sexta-feira, ante 18% na quinta-feira, na sequência dos comentários de Rosengren, de acordo com o CME. O índice VIX de volatilidade dispara, marcando seu maior movimento desde o Brexit do Reino Unido em junho.

Investidores também estão atentos à candidata presidencial democrata Hillary Clinton, após um vídeo mostrou a ela tropeçando numa cerimônia de domingo. Um médico disse que Clinton foi diagnosticado com pneumonia na sexta-feira, mas o incidente tem alimentado preocupações que irá impulsionar a campanha do candidato presidencial republicano Donald Trump, que é visto como uma ameaça aos mercados financeiros.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
14h00 - Discurso da governadora do FOMC Lael Brainard;
14h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);

CHINA:
23h00 -  Industrial Production (produção industrial);
23h00 - Chinese Fixed Asset Investment (mede o total de investimento como em fábricas, rodovias e imóveis, excetuando gastos rurais);
23h00 - Retail Sales (vendas a varejo);

ÍNDICES FUTUROS - 7h10:

Dow: -0,66%
SP500: -0,66%
NASDAQ: -0,84%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.