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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 28/12/2017

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos fechou em alta nesta quinta-feira após recuperação dos preços do petróleo e do cobre nesta semana, com baixo volume, antes do fim de semana de Ano Novo.

O índice de referência Nikkei 225 do Japão caiu 0,56% em 22.783,98 pontos, com o dólar perdeu terreno contra o iene. A maioria dos "players" de energia que havia disparado na sessão anterior, entregaram parte desses ganhos ao terminar em baixa. Bancos, fabricantes de automóveis e a maioria das empresas de tecnologia também fecharam em queda.

Esse movimento de baixa ocorreu apesar de dados oficiais divulgados mais cedo na manhã mostrar que as vendas no varejo e a produção industrial para novembro tinham superado as projeções dos analistas.

Em outros lugares, o Kospi da Coreia do Sul saltou 1,26% para terminar em 2.467,49 pontos, superando outros índices na região. O movimento de alta foi impulsionado por ganhos em "blue chips" de tecnologia, embora as varejistas também avançassem. Lotte Himart disparou 4,39%, enquanto Samsung Electronics terminou a sessão em alta de 3,24%, ignorando as manchetes da quarta-feira de que os promotores estavam tentando uma pena de prisão de 12 anos para Jay Y. Lee, o vice-presidente da Samsung Electronics. O mesmo está apelando por u ma sentença de cinco anos relacionada a um caso de corrupção.

Em Sydney, o ASX 200 avançou 0,3% para fechar em 6.088,1 pontos, com ganhos observados no setor de recursos e telecomunicações. Utilidades e industriais finalizaram a sessão em ligeira baixa. Um rali em cobre continuou, com o metal perto de seus níveis mais altos em quatro anos. O cobre de três meses na London Metals Exchange subiu 1,11%, para US $ 7.299 a tonelada, seguindo a alta nos números de importação da China no início desta semana. O metal é muitas vezes referido como "Dr. Copper", porque frequentemente fornece um bom indicador do crescimento econômico global. BHP Biliton subiu 0,6%, Fortescue Metals avançou 0,4% e Rio Tinto adicionou 0,1%.

Os mercados da China também apresentaram tendências positivas. O Índice Hang Seng subiu 0,90%, enquanto os mercados continentais diminuíram as perdas observadas na quarta-feira. O Shanghai Composite subiu 0,65% para fechar em 3.297,21 pontos e o Shenzhen Composite avançou 0,45% para terminar em 1.887,34 pontos. O movimento foi impulsionado por ganhos nos setores consumidor, materiais e energia.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em baixa nos primeiros movimentos desta quinta-feira, em meio a uma semana de férias ao redor do mundo.

O índice STOXX Europe 600 abriu estável antes de entrar no território negativo. Recursos básicos, alimentos e bebidas, seguros, varejo e ações no setor de viagens e lazer são os setores que negociam em território positivo, enquanto outros setores recuam.

O melhor "player" do índice é a varejista Steinhoff, com quase 5% de alta. Entre os piores, o prestador de serviços IWG cai 2,5%, além das empresas de telecomunicações Dixons Carphone, BT, Immarsat e Nokia. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,9%, Antofagasta sobe 0,8%, BHP Biliton sobe 0,9% e Rio Tinto opera em alta de 0,7%.

Nos mercados de commodities, os preços do petróleo estavam em foco depois que os futuros do petróleo atingiram uma alta de dois anos no início desta semana. Os preços sobem ligeiramente  na quinta-feira.

Os investidores estão prestando muita atenção no bitcoin, pois continua a exibir grandes variações. A criptomoeda caiu 11% na quinta-feira, depois que o governo da Coréia do Sul anunciou que implementaria novas regras em uma tentativa de regular o comércio da moeda digital no país. A Coreia do Sul é um importante centro de bitcoin.

Na quinta-feira, a Confederação da Indústria Britânica emitiu o seu último relatório sobre indicadores de crescimento, que mostrou que as empresas do Reino Unido reportaram crescimento no quarto trimestre, no entanto, acrescentou que no início do próximo ano, poderia haver uma desaceleração, uma vez que a alta inflação afeta as famílias.

Em notícias de ações individuais, a Airbus supostamente juntará planos de contingência para a produção do superjumbo A380 se não conseguir uma encomenda da Emirates de Dubai.

Enquanto isso, a Barclays emitiu uma declaração na quarta-feira, dizendo que esperava uma redução de cerca de 1 bilhão de libras (US $ 1,34 bilhão) em seu lucro anual pós-imposto devido reforma tributária que vem ocorrendo nos EUA.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
11h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
12h45 - Chicago Purchasing Managers Index (nível de atividade industrial na região de Chicago); 
14h00 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 8h10:
Dow: +0,15%
SP500: +0,06%
NASDAQ: +0,17%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 27/12/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam misturados no comércio desta quarta-feira, enquanto os nomes de energia subiram depois que o petróleo atingiu uma alta de mais de dois anos. 

O Nikkei 225 do Japão avançou 0,08% depois de sofrer uma ligeira pressão na sessão anterior e fechou em 22.911,21 pontos, enquanto os principais exportadores fecharam sem direção. "Players" relacionados à energia registraram ganhos sólidos depois que os preços do petróleo atingiram seus níveis mais altos em mais de dois anos na terça-feira. Inpex aumentou 2,31% e Japan Petroleum Exploration avançou 3,31% no dia.

Enquanto isso, o índice Kospi da Coreia do Sul inverteu as perdas iniciais à medida que os nomes de tecnologia se recuperavam. O índice terminou a sessão com alta de 0,38% em 2.436,67 pontos. As blue-chips de tecnologia, que ficaram vendidas na última sessão, foram os destaques de alta, enquanto o setor financeiro diminuiu. Samsung Electronics subiu 2,41%. Hyundai Heavy Industries despencou 28,75% depois que anunciou na terça-feira que pretendia listar a Hyundai Oilbank em 2018. As ações da holding Hyundai Robotics caíram 3,74%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou estável, com ganhos dos produtores de ouro sendo compensados ​​por perdas moderadas na maioria dos outros setores. O subíndice ligado a ouro subiu 2,26%, enquanto nomes relacionados à energia também avançaram. Santos subiu 1,51% ao final do dia. Entre as demais mineradoras, BHP Biliton subiu 0,8%, Fortescue recuou 0,1% e Rio Tinto adicionou 0,5%.

Os mercados da Grande China estavam em um território negativo. As perdas nos mercados continentais aumentaram no período da tarde. O Shanghai Composite perdeu 0,93%, com os setores de tecnologia, cuidados à saúde e financeiro entre os com o melhor desempenho no dia. Em particular, as seguradoras tiveram bastante dificuldade: China Life caiu 2,66% e Ping An Insurance perdeu 4,84%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,07%.

Enquanto isso, os lucros das empresas industriais chinesas aumentaram 14,9% em relação ao ano passado, refletindo o crescimento mais pobre desde abril deste ano. Os lucros industriais aumentaram 25,1% em outubro.

Os fornecedores da Apple na Ásia também estiveram em destaque depois que a Apple caiu 2,5% durante a sessão dos EUA após um relatório do Economic Daily de Taiwan de que a empresa reduziria a previsão de vendas do iPhone X. A fabricante de lentes de Hong Kong, Sunny Optical, perdeu 5,07% e a AAC Technologies caiu 4,84%. Em Taiwan, os fornecedores da Apple recuperaram, já que haviam registrados perdas no início desta semana com essa notícia. Pegatron fechou 1,43% maior e Hon Hai Precision Industry subiu 1,1%.

EUROPA: Os mercados europeus negociam em alta na volta do feriado, em meio à negociações fracas ao redor do mundo devido período de férias. O pan-europeu STOXX 600 cresce cerca de 0,1% com as principais bolsas em território positivo.

Nos mercados de commodities, os preços do petróleo segue em foco depois que os futuros do petróleo atingiram uma máxima de dois anos nas últimas 24 horas. A retomada gradual dos fluxos de um grande gasoduto no Mar do Norte, ajudou a neutralizar a ruptura do suprimento visto na Líbia. O setor de petróleo e gás segue em território positivo.

No Reino Unido, o FTSE 100 retorna das férias de Natal em um clima de otimismo, colocando o índice de ações a caminho para um novo recorde, recuperando de uma perda de 0,2% na sexta-feira, última sessão de negociação antes do Natal. A libra sobe para US $ 1,3389, ante US $ 1,3374 no final de terça-feira em Nova York.

As empresas de mineração ajudam a sustentar o FTSE, rastreando movimentos positivos para a maioria dos preços dos metais. Entre as mineradoras, Fresnillo sobe 2,1%, Randgold Resources sobe 1,8% e Glencore adiciona 1,6%. Entre as gigantes, BHP Biliton sobe 1,3% e Rio Tinto adiciona 1,1%;

As ações da Royal Dutch Shell ganham 1% depois que a empresa disse que o potencial impacto da reforma fiscal dos EUA será favorável ao grupo e que espera aumento nos ganhos no quarto trimestre de US $ 2 bilhões para US $ 2,5 bilhões após as mudanças, impulsionado por um menor imposto sobre o lucro das empresas.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 
13h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
13h00 - Pending Home Sales de Janeiro (contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,04%
SP500: +0,06%
NASDAQ: +0,11%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 26/12/2017

ÁSIA: Os principais índices asiáticos fecharam mesclados nesta terça-feira, com muitos mercados fechados por conta das comemorações de final de ano.

O índice Nikkei 225 do Japão sofreu uma ligeira pressão após fechar em uma alta de 26 anos na última sessão. O índice caiu 0,2% em 22.892,69 pontos, com baixo volume. O dólar fechou ligeiramente mais firme contra o iene em 113.31.  A maioria das "techs" recuaram, enquanto a maioria dos varejistas japoneses avançou.  A operadora de loja de departamentos Takashimaya avançou 3,76% após divulgar na segunda-feira um aumento de 5,6% no lucro operacional nos últimos nove meses finalizados em novembro. 

O índice de preços ao consumidor de novembro divulgados na terça-feira aumentou pelo 11º mês consecutivo, embora a alta tenha sido em grande parte devido ao aumento dos custos de combustível. O núcleo central de preços ao consumidor aumentou 0,9% no mês, acima da previsão de 0,8%. Enquanto isso, a minuta do encontro do Banco de Japão em outubro mostrou que a maioria dos membros do conselho achavam que era necessário "persistir em uma flexibilização monetária forte", mas que medidas adicionais não eram necessárias agora.

Na Coreia do Sul, o Kospi entregou os ganhos iniciais para fechar 0,54% menor, em 2.427,34 pontos, com declínios de blue chips arrastando o índice para baixo. Samsung Electronics perdeu 3,02% e SK Hynix diminuiu 3,52% ao final do dia.

Os mercados da China continental recuperaram depois de terminarem em baixa na última sessão. O Shanghai Composite adicionou 0,78% para finalizar em 3.305,89 pontos e o Shenzhen Composite avançou 0,43% para fechar em 1.892,02 pontos. 

O Banco Popular da China elevou o ponto médio de yuan na terça-feira para 6.5416 por dólar, seu nível mais firme em três meses e meio. Isso ocorreu depois que o yuan fechou em seu nível mais forte no mesmo período na segunda-feira.

O yuan offshore negociou em 6.5482 yuan para o dólar, depois de tocar a máxima de 6.5332 no início da sessão. No mercado onshore, a moeda foi negociada em 6.5485. O banco central permite que a taxa local do yuan suba ou recue no máximo 2% em relação ao dólar, ante sua taxa oficial.

Os mercados de Hong Kong, Austrália e Nova Zelândia permaneceram fechados na terça-feira.

A maioria dos mercados ao redor do mundo também permaneceram fechados na segunda-feira, incluindo Austrália, Coréia do Sul, Hong Kong e Cingapura. Os mercados dos EUA, Europa e Brasil também fecharam, embora as negociações em Wall Street e Bovespa volte na terça-feira.

EUROPA: As principais bolsas da Europa não abrem nesta terça-feira devido comemorações de Natal. 

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 
13h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond);

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,06%
SP500: +0,01%
NASDAQ: -0,09%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 21/12/2017

ÁSIA: Os índices asiáticos seguiram sem brilho nesta quinta-feira, com investidores digerindo a aprovação das mudanças no código tributário dos EUA e a conclusão de uma importante reunião de política econômica chinesa.

O índice Nikkei 225 do Japão recuou 0,11% para fechar em 22.868,1 pontos após manutenção da política monetária do Banco do Japão, decisão amplamente esperada pelos mercados. O banco central observou que a economia japonesa estava "expandindo moderadamente", embora os aumentos dos preços permaneçam significativamente abaixo do alvo de 2% do BOJ e observou que a inflação deverá "continuar em alta". O dólar avançou para negociar em 113,46 ienes depois de tocar seus níveis mais altos em uma semana na última sessão.

Na Coreia do Sul, o Kospi registrou perdas mais acentuadas, com o índice declinando 1,72% para terminar em 2.429,83 pontos. As blue-chips arrastaram o índice mais baixo, com a Samsung Electronics caindo 3,42% e SK Hynix perdendo 3,87% ao final do dia. Os investidores monitoraram ações sensíveis às tensões entre a China e a Coreia do Sul, os chamados "THAAD-Relacionados" após as notícias de que Pequim rejeitou os pedidos de visto para um grupo de turistas do continente que pretendia visitar a Coreia do Sul. Lotte Shopping caiu 0,78%, Hotel Shilla caiu 2,64% e Korean Airlines fechou 2,95% mais baixo.

Na Austrália, o ASX 200 diminuiu 0,25% para fechar em 6.060,4 pontos, com queda do setor bancário fortemente ponderados superando os ganhos observados entre as empresas nas indústrias de recursos naturais. Os subíndices de investimento imobiliário caíram 1,27%, levando perdas no índice. O petróleo manteve ganhos próximo de seu fechamento mais alto em mais de duas semanas enquanto as gigantes de recursos BHP Billiton e Rio Tinto terminaram o dia 1,4% e 0,9%, respectivamente.

As ações da companhia petrolífera australiana AWE caíram 2,8% para 85 ¢ depois que os acionistas aceitam a oferta de aquisição de 83 ¢ da Mineral Resources. As ações da Pilbara Minerals caíram 4,2% para US $ 1,14 depois que o Citi rebaixou a produtora de lítio para "venda". 

As ações da BlueScope Steel valorizaram 4,3% para US $ 15,10 depois que a produtora de aço atualizou seu guidance ao longo do ano após anúncio da reforma tributária dos EUA. 

Os mercados na China contribuíram para diminuir a tendência descendente na região. O índice Hang Seng de Hong Kong ganhou 0,45%, enquanto os mercados do continente reverteram as perdas iniciais para terminar a sessão em alta. O Shanghai Composite avançou 0,4% e Shenzhen Composite aderiu 0,72%.

O movimento mais alto ocorreu depois que líderes chineses que participaram da Conferência Central de Trabalho Econômico da China disseram que o país continuaria buscando reformas estruturais no próximo ano e que a prioridade das autoridades políticas é prevenir os riscos sistêmicos, especialmente o setor financeiro. O país também dará prioridade ao crescimento de "qualidade" ao invés de se concentrar apenas no ritmo de crescimento e reduzir a vulnerabilidade da economia.

O yuan chinês retrocedeu um pouco, depois de aumentar 0,4% contra o dólar americano, na quarta-feira, quando os políticos afirmaram que a política monetária será "prudente e neutra" no próximo ano, facilitando a desalavancagem. A força do yuan ocorreu após o Banco do povo da China definir o ponto médio de troca de yuan em relação ao dólar em seu nível mais forte desde o final de setembro. Segundo analistas, embora a China esteja apertando e restringindo o crédito de forma seletiva, como o acesso a hipotecas, o crescimento do PIB poderia cair dramaticamente se o crédito desacelerasse dramaticamente.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em baixa na manhã desta quinta-feira depois que o Congresso dos EUA aprovou uma revisão do código tributário dos EUA que reduzirá as taxas de imposto sobre empresas. O pan-europeu STOXX 600 cai em torno de 0,2% na abertura com as principais bolsas no vermelho. 

A confiança no setor de produção da França caiu em dezembro para 112 pontos, ante 113 pontos em novembro, informou a agência de estatística Insee nesta quinta-feira. Apesar do pequeno declínio, a confiança das empresas permanece bem acima da média de longo prazo de 100 para o indicador. No início deste mês, Insee disse que a economia francesa continuaria a crescer em um ritmo relativamente estável no início de 2018. Depois de registrar um crescimento de 1,9% em 2017. O crescente otimismo das empresas deverá impulsionar o crescimento trimestre a trimestre para 0,5% no início de 2018 e depois 0,4% na primavera, disse a Insee. CAC 40 opera em baixa em Paris.

A Catalunha vai às eleições na quinta-feira para uma eleição regional após vários meses de turbulência e incerteza política. Os resultados são devidos no final da tarde de quinta-feira. IBEX 35 da Espanha recua.

O FTSE 100 do Reino Unido tenta se firmar em território positivo. Construtores de casas recuam, enquanto investidores esperam atualizações sobre a confiança do consumidor britânico e o consumo privado, o que representa uma grande parcela da atividade econômica do Reino Unido.

"Stocks" ligados às commodities avançam, mas as ações de utilidade, tecnologia e industrial também recuam. Na quarta-feira, o índice de referência caiu 0,3%, a primeira em três sessões de alta. Royal Dutch Shell sobe 0,49% e BP BPLC avança 0,18%, mesmo quando os preços do petróleo negociam ligeiramente mais baixos. No grupo de mineração, BHP Billiton sobe 1,01%, Antofagasta adiciona 0,52% e Fresnillo avança 0,37%.

A libra britânica cai após relatórios de que a confiança dos consumidores do Reino Unido caiu. O GFK UK disse que sua pesquisa de sentimentos ficou em menos 13, pior do que em novembro. A fabricação de automóveis caiu 4,6% no mês passado. A demanda interna caiu 28,1%, as exportações caíram 1,3%. Enquanto isso, as despesas com as famílias representam cerca de 60% do produto interno bruto do Reino Unido.

Essas atualizações vieram após o Fundo Monetário Internacional ver o crescimento em 2017 no Reino Unido em 1,6% e disse que espera que o crescimento diminua para 1,5% em 2018.

Na frente política, o aliado político mais próximo da primeira-ministra britânica Theresa May, Damian Green, teria sido demitido de seu cargo de primeiro secretário de Estado. O movimento ocorre depois que uma investigação descobriu material pornográfico em seu computador de trabalho.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Final GDP (PIB);
11h30 - Final GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
11h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado); 
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
13h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,01%
SP500: +0,04%
NASDAQ: -0,06%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 20/12/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção no comércio desta quarta-feira, rastreando o desempenho misto em Wall Street.

O Nikkei 225 subiu 0,1%, para fechar em 22.891,72 pontos com bancos e casas comerciais ajudando na alta, enquanto as "tech" tiveram um desempenho misto. Nintendo deslizou 1,26% e Japan Display recuou 3,08% na sequência de boatos de que poderia receber investimentos acima de 200 bilhões de ienes (US $ 1,8 bilhão) de três empresas chinesas. A montadora de autos, Subaru, mergulhou 7,06% após reconhecer um relatório que ainda não tinha sido certificado de inspeções de seus veículos por parte de autoridades e que iria implementar medidas para restaurar a confiança pública da empresa. O resto do setor automobilístico japonês fechou sem direção. O dólar se firmou diante do iene japonês, sendo negociado em 112,99, ante fechamento anterior de 112,89.

Enquanto isso, o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,25%, para 2.472,37 pontos, com ganhos nos "players" industriais sendo compensados ​​por perdas de blue-chips de outros setores. Samsung Electronics caiu 1,32%, Hyundai Motor perdeu 0,33% e Posco aumentou 1,99% ao final do dia.

As varejistas sul coreanas recuaram depois que o jornal JoongAng Ilbo informou que os vistos para o país por turistas chineses haviam sido cancelado mais uma vez. Lotte Shopping fechou 1,78% menor e a gigante de cosméticos Amorepacific caiu 2,86%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,06% para fechar em 6.075,60 pontos, com ganhos vistos no setor de recursos. A maioria das empresas de mineração continuou a subir. Rio Tinto fechou em alta de 0,9% e Atlas Iron disparando 10%. Em sentido contrário, BHP Biliton caiu 0,1%. Os sub-índices de telecomunicações e utilitários recuaram 0,9% e 0,7%, respectivamente.

Os mercados na China tiveram um dia ruim para os comprados. O índice Hang Seng caiu 0,07% depois de ganhar mais de 200 pontos na última sessão. As ações do cassino foram destaque de alta, com o Melco International Development adicionando 2,15%, mas a seguradora AIA caiu 0,63% e gigante do setor de tecnologia, Tencent caiu 0,7%. No mesmo sentido, os índices do continente registraram perdas moderadas em uma sessão de negociação reduzida, que viu empresas de telecomunicações entre os setores com pior desempenho no dia. Shanghai Composite perdeu 0,27% e o Shenzhen Composite diminuiu 0.74%.

O bitcoin mergulhou no final de terça-feira nos EUA, perdendo $ 2.000 no intervalo de uma hora. Os futuros do bitcoin do CME e Cboe também recuaram na última sessão. O movimento para baixo ocorreu quando a plataforma de bitcoin Coinbase começou a permitir que os usuários trocassem dinheiro por bitcoin.  A moeda criptográfica foi negociada em US $ 16.106,88, de acordo com o site CoinDesk.

EUROPA: Os mercados europeus recuam pelo segundo dia consecutivo, muitos não conseguindo ganhar força depois que os legisladores americanos aprovaram o código tributário do país. Alguns investidores seguem realizando lucro antes do Natal. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,08%, na sequência de uma perda de 0,4% na terça-feira.

O DAX 30 da Alemanha opera em ligeira alta de 0,03%, enquanto o índice CAC 40 da França recua 0,13% na primeira hora de negociação.

O FTSE 100 do Reino Unido opera em ligeira baixa nesta quarta-feira, com o Fundo Monetário Internacional definido para avaliar a economia britânica, mas os chips azuis permaneceram perto de um máximo de seis semanas. Setores de materiais básicos e cuidados à saúde avançam, mas os bens de consumo e serviços públicos pesava sobre o índice. Na terça-feira, o índice subiu 0,1% e marcou o melhor fechamento desde 6 de novembro. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 0,8%, Antofagasta e BHP Biliton avança 0,6% cada e Rio Tinto opera em alta de 1%.

O euro sobe para US $ 1,1850, ante US $ 1,1840 no final de terça-feira em Nova York.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos apontam para uma abertura positiva em Wall Street, já que o Senado aprovou a lei de impostos republicana em uma votação na terça-feira. Já era esperado que a Câmara aprovasse a revisão de impostos ao final do dia, agora o projeto vai para a mesa do presidente Donald Trump. Pouco depois que o projeto de lei foi aprovado no Senado, ele pediu uma conferência à imprensa na quarta-feira, às 15h00 (horário de Brasília).

AGENDA DO INVESTIDOR:

13h00 - Existing Home Sales (vendas de imóveis usados nos Estados Unidos); 
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos); 

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,33%
SP500: +0,34%
NASDAQ: +0,33%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 19/12/2017

ÁSIA: Os principais índices asiáticos fecharam predominantemente em alta nesta terça-feira depois que as bolsas dos EUA finalizaram a sessão de segunda-feira com novos recordes diante do otimismo com a possível aprovação da reforma tributária dos EUA.

O Nikkei 225 do Japão caiu em 0,15%, em 22.868 pontos. O dólar fechou estável em 112,53 ienes, perto dos níveis observados no final da semana passada. A maioria das montadoras e varejistas obtiveram ganhos. Mitsubishi Motor superou seus pares do setor automobilístico e ganhou 2,13%. As ações do setor de tecnologia recuaram. O Banco do Japão começa uma reunião de dois dias na quarta-feira.

Em Seul, o índice Kospi caiu 0,13% para fechar em 2.478,53 pontos, apesar das blue chips de tecnologia subirem. Samsung Electronics subiu 0,7% e SK Hynix saltou 3,89% no dia. As siderúrgicas sul coreanas tiveram um desempenho misto, com Posco subindo 0,31%, mas Hyundai Steel caindo 0,53%. As montadoras ficaram sob ligeira pressão, com o Hyundai Motor recuando 0,65%. O movimento ocorre após disputas sindicais em curso nas fábricas da empresa, bem como preocupações sobre possíveis mudanças no Acordo de Livre Comércio entre os EUA e a Coreia. O governo coreano espera que Washington não crie barreiras tarifárias para as exportações de automóveis coreanos para os Estados Unidos.

Em Sydney, o ASX 200 avançou 0,54% para fechar em 6.071,8 pontos. As ações australianas estão negociando próximo de máximas históricas. Ações de mineração impulsionaram o índice após avanço dos preços dos metais básicos e minério de ferro na última sessão: BHP fechou 0,9%, Rio Tinto avançou 1,2% e Mount Gibson Iron disparou 5,9%. As produtoras de ouro também tiveram um dia positivo, com o sub-índice subindo 1,97%.

Os mercados da China avançaram. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,70%, sustentada por ganhos nas ações de tecnologia, finanças e de cassino compensando as perdas observadas no setor imobiliário. Tencent aumentou 1,98% e as seguradoras AIA e China Life Insurance subiram 2% e 1,87%, respectivamente. No continente, o Shanghai Composite subiu 0,88% e o Shenzhen Composite avançou 0,87%. "Techs" e financeiras estavam entre os setores com melhor desempenho no dia.

EUROPA: As bolsas europeias continuam o movimento de alta na terça-feira, um dia após encerrar próximo da máxima de seis semanas. O índice Stoxx Europe 600 avança 0,09%, seguindo o aumento da segunda-feira quando o benchmark europeu marcou o seu maior fechamento desde o dia 8 de novembro. O salto de 1,2% também marcou a maior porcentagem diária desde julho.

A confiança das empresas alemãs caiu inesperadamente em dezembro, depois de atingir um máximo histórico no mês anterior, mostrou uma pesquisa na terça-feira, sugerindo que os líderes empresariais da maior economia da Europa ficaram menos otimistas em relação a suas perspectivas.

O instituto econômico Ifo, com sede em Munique, disse que seu índice de clima de negócios, baseado em uma pesquisa mensal com cerca de 7.000 empresas, subiu para 117,2 em dezembro, ante leitura revisada para cima de 117,6 em novembro, a mais alta registrada. A leitura de dezembro chegou abaixo da previsão do consenso de 117,5. A ligeira queda foi devido expectativas de negócio menos otimistas, enquanto as avaliações da situação atual do negócio foram mais positivas, disse o instituto, mas de modo geral, os negócios permaneceram em um nível relativamente alto e "as empresas alemãs estão cheias de espíritos festivos".

O DAX 30 da Alemanha opera com ligeira alta, enquanto o CAC 40 opera em leve queda.

O FTSE 100 do Reino Unido sobe 0,25%, sustentado pelas altas dos grupos de serviços públicos e de serviços à consumidores, mas os setores de saúde e tecnologia estavam no vermelho. O índice de referência de Londres aumentou 0,6% na segunda-feira, seguindo desempenho mais fortes em toda a Europa à medida que a libra se fortalecia em relação ao dólar e outras moedas rivais. A libra recua diante do dólar, sendo negociado a US $ 1,3329 na terça-feira, abaixo de US $ 1,3383 no final da segunda-feira em Nova York.

Entre as mineradoras que negociam suas ações em Londres, Anglo American sobe 1,9%, enquanto Antofagasta cai 0,2%, BHP Biliton recua 0,5% e Rio Tinto devolve 0,2%. 

EUA: As bolsas americanas renovaram suas altas históricas na segunda-feira, com investidores aguardando ansiosamente a votação sobre o projeto de lei que reduzirá os impostos sobre as empresas. O DJIA saltou 140,46 pontos para 24.792,20 pontos, marcando seu 70º registro no ano. O índice subiu mais de 5.000 pontos no ano, um desempenho inédito. O S & P 500 ganhou 0,6% para um recorde de alta de 2.690,16 pontos, com os setores de materiais e telecomunicações como de melhor desempenho. O composto Nasdaq também terminou em uma máxima histórica, avançando 0,8%, para 6.994,76. O benchmark superará em breve os 7.000 pontos pela primeira vez.

Analistas creem que o movimento se baseia em grande parte na crença de que o plano tributário vai ser aprovado hoje e se os impostos corporativos vão diminuir, o mercado não está muito caro.

O Congresso deverá votar nesta terça-feira o plano que reduzirá a taxa de imposto corporativa federal de 35% para 21%. 

11h30 - Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis foram concedidas);
11h30 - Current Account (saldo da conta corrente norte-americana);

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,21%
SP500: +0,10%
NASDAQ: +0,08%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 18/12/2017

ÁSIA: A maioria dos principais índices asiáticos fechou em alta na segunda-feira, diante do otimismo dos investidores em relação à aprovação do plano de redução de impostos corporativos nos Estados Unidos.

O Nikkei 225 do Japão fechou 1,55% maior, em 22.901,77 pontos, enquanto varejistas os bancos subiam. Techs e montadores de autos também obtiveram ganhos, enquanto vários nomes de construção declinaram. A Toyota fechou 2,81% maior, Sony ganhou 3,1% e SoftBank subiu 1,67% no final do dia.

As exportações de novembro do Japão subiram 16,2% no ano, acima da previsão de 14,6% dos analistas. Esse foi o décimo segundo mês consecutivo de alta nas exportações. O dólar fechou estável em 112,67 ienes.

O Kospi da Coreia do Sul terminou a sessão em alta de 0,01% em 2.481,88 pontos, com a Samsung Electronics adicionando 1,15%. As siderúrgicas negociaram em baixa, com Posco e Hyundai Steel fechando 2,25 e 4,68% menor, respectivamente.

As ações das montadoras fecharam-se inalteradas com notícias de uma disputa sindical em curso, com a Hyundai Motor encerrando a sessão estável. As notícias da Yonhap informaram na sexta-feira passada que os trabalhadores nas fábricas Ulsan da Hyundai estariam em greve na segunda e terça-feira, depois que a empresa não cumpriu suas solicitações por aumento nos salários.

Em Sydney, o ASX 200 ganhou 0,7% para terminar em 6.038,9 pontos, com setor de recursos impulsionando o índice. Rio Tinto subiu 1,22% e o Fortescue Metals subiu 0,82%. Bancos também subiram na segunda-feira, com a ANZ aumentando 2,13% depois que anunciou um programa de recompra de ações de até $ 1,5 bilhão ($ 1,15 bilhão) no mercado.

O índice Hang Seng de Hong Kong aumentou 0,70%, enquanto os índices do continente terminaram a sessão misturada. O Shanghai Composite avançou 0,07% para terminar em 3.268,33 pontos, enquanto o Shenzhen Composite recuou 0,64% para terminar em 1.889,13 pontos.

O Banco Popular da China aumentou a taxa de reimportação reversa de 14 dias em 5 pontos básicos para 2,65% na segunda-feira. O movimento seguiu a decisão do banco central na semana passada de aumentar as taxas de reimportação reversa de sete dias e 28 dias e a taxa da facilidade de empréstimo a médio prazo em 5 pbs seguindo a alta de taxas de dezembro do Federal Reserve.

Os investidores também acompanharam os preço das propriedades na China. Os preços das casas novas subiram 0,3% em novembro em relação ao mês anterior e 5,1%em relação ao mesmo mês do ano anterior.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã de segunda-feira, em meio às expectativas aumentadas de que os legisladores dos EUA poderiam aprovar uma lei de impostos. O pan-europeu Stoxx 600 sobe em torno de 0,90% no início das negociações, configurando-o no rastro para o seu fechamento mais alto desde 12 de dezembro, com todos os setores e principais bolsas em território positivo.

O setor de tecnologia da Europa lidera os ganhos no índice pan-europeu na segunda-feira de manhã, com notícias de uma oferta pública de aquisição. O grupo francês de defesa aeroespacial, Thales, anunciou uma oferta para comprar a fabricante de chips Gemalto por cerca de 4,8 bilhões de euros (US $ 5,6 bilhões). Em uma declaração conjunta, as duas empresas pretendem criar "um líder mundial em segurança digital". Ambas as empresas seguem negociando acima de 6% em relação às notícias. 

Entre os benchmarks regionais, o índice DAX 30 DAX da Alemanha e o índice CAC 40 da França avançam 1,2% cada. O índice FTSE 100 sobe 0,28%  subiu 0,5%.

A inflação de novembro da zona do euro foi confirmada em 1,5¨, acima dos 1,4% de outubro. 

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,4%, Antofagasta avança 0,9%, BHP Biliton e Rio Tinto sobem 0,5% cada.

EUA: Os futuros dos EUA sobem na segunda-feira, com índices preparados para novos registros com a crescente confiança de que os republicanos terão sucesso em aprovar o plano de revisão fiscal. Todos os três benchmarks marcaram novas máximas de fechamento na sexta-feira, impulsionados pelo otimismo em relação à legislação de redução de impostos. O Dow e o S & P 500 registraram ganhos semanais nas últimas quatro semanas consecutivas.

Os investidores estarão à procura de um discurso de Donald Trump, que deverá anunciar nesta segunda-feira, de uma nova estratégia de segurança nacional. Analistas dizem que as empresas dos EUA denominadas "Made in USA" serão os maiores beneficiários dos novos cortes de impostos, principalmente refinadores de petróleo, companhias aéreas e bancos. Muitas empresas neste setor verão os ganhos impulsionados significativamente, com alguns adicionando 30% para 2018.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,44%
SP500: +0,28%
NASDAQ: +0,55%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 14/12/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em ligeira baixa na sua primeira sessão após o anúncio do Federal Reserve de elevar as taxas de juros dos EUA pela terceira vez em 2017.  Ações financeiras pressionaram alguns mercados de ações. O índice de ações da MSCI para Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, aumentou 0,12%.

O Nikkei 225 apagou ganhos iniciais para deslizar 0,28%, fechando em 22.694,45 pontos. Nomes relacionados à energia avançaram, enquanto fabricantes de automóveis fecharam em baixa, assim como a maioria das "techs" e bancos. Mitsubishi UFJ Financial Group e Mizuho caíram cerca de 2,5% cada seguindo declínios dos rendimentos do Tesouro dos EUA, assim como o fortalecimento do iene.

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi fechou 0,45% menor, depois de aumentar mais de 1% na parte da manhã. Os chamados "stocks relacionados com THAAD" escalaram pela segunda sessão direta. Entre essas ações, incluem varejistas e nomes relacionadas à consumo, que tendem a ser atingidos quando as tensões entre a China ea Coreia do Sul aumentam, principalmente após a implantação do sistema de defesa de mísseis THAAD por parte de Seul. Lotte Shopping subiu 0,5%, embora LG Household subisse 1,61% no final da sessão.

As blues chips do setor de tecnologia e montadoras recuaram. Samsung Electronics terminou 0,51% menor e Hyundai Motor caiu 0,66%. Esses movimentos ocorrem durante a visita de quatro dias do presidente sul-coreano Moon Jae-in à China. Executivos de grandes empresas coreanas, incluindo Hyundai e LG, também participam da reunião bilateral.

Abaixo, o ASX 200 da Austrãlia escorregou e terminou em queda de 0,17%. Foram vistos ganhos em ações de recursos, enquanto os fundos de investimento imobiliário e utilitários deslizaram. As principais mineradoras fecharam sem direção, com BHP avançando 0,4% e Rio tinto deslizando 0,3%. O setor bancário fortemente ponderado tiveram pouca alteração.

O Índice Hang Seng caiu 0,19%, com ganhos do setor imobiliário sendo compensado ​​por perdas nas ações relacionadas à consumo. A Autoridade Monetária de Hong Kong anunciou nesta quinta-feira que aumentou sua taxa básica de 25 pontos básicos para 1,75%, após a decisão do Fed de elevar a taxa pelo mesmo valor.

Os mercados continentais também acabaram ligeiramente mais suave depois que o Banco do Povo da China elevou a taxa de ação reversa e a taxa de empréstimo a médio prazo em 5 bps. O Shanghai Composite perdeu 0,29% para terminar em 3.293,58 pontos. As ações financeiras estavam entre os setores com pior desempenho.

Os mercados também digeriram uma quantidade de dados divulgada pela manhã. O crescimento de investimentos em ativos fixos veio em linha com as expectativas de 7,2%, segundo a Reuters. A produção industrial aumentou 6,1% em novembro, acima da previsão de 6%, enquanto as vendas no varejo aumentaram 10,2% no mês passado em comparação com um ano atrás, atendendo às expectativas.

O índice Straits Times de Singapura caiu 0,81%, com os grandes bancos do país caindo 2%, devolvendo parte de ganhos recentes.

Os bancos centrais nas Filipinas e Indonésia se encontrarão nesta quinta-feira. 

EUROPA: A maioria das bolsas europeias operam em ligeira baixa na manhã de quinta-feira, enquanto investidores reagem pela primeira vez à decisão da Reserva Federal dos EUA de aumentar as taxas de juros e aguardam a decisão de política monetária do BCE e BoE. Os investidores provavelmente acompanharão os comentários do presidente do BCE, Mario Draghi, sobre a economia da zona do euro e, por sua vez, os pontos de vista do governador da BOE Mark Carney sobre a Brexit sobre quaisquer potenciais incentivos. 

Os investidores estarão atentos à mais sinais sobre as taxas de juros, projeções para o crescimento econômico e inflação e se as medidas de estímulo do banco serão mais afuniladas após setembro de 2018. O banco central em outubro disse que reduziria para metade o seu programa agressivo de compra de títulos para 30 bilhões de euros, ante € 60 bilhões a partir do mês seguinte.

O  pan-europeu Stoxx 600 caiu cerca de 0,15% durante os primeiros movimentos, liderado por perdas nos setores financeiro e tecnológico, mas os setores de telecomunicações e serviços públicos movem-se para cima. Na quarta-feira, o índice de referência caiu 0,2%, recuando de seu fechamento mais alto desde 8 de novembro. 

O FTSE 100 do Reino Unido recua, com investidores digerindo uma derrota do projeto de lei do governo sobre o Brexit. No final da quarta-feira, a câmara baixa do Reino Unido votou para alterar o projeto de lei sobre o Brexit para dar aos deputados, o poder de rejeitar o acordo final de divórcio celebrado com Bruxelas. O governo advertiu que a medida poderia comprometer uma saída mais suave da UE em março de 2019.

O voto, que foi uma emenda ao projeto emblemático do Brexit de May, veio após uma rebelião de 11 membros de seu próprio Partido Conservador. O revés para o governo ocorre antes da reunião de líderes da UE, incluindo May, em Bruxelas na quinta e sexta-feira, onde o Brexit é um dos destaques na agenda. Espera-se que o grupo dê luz verde para conversas do divórcio passar para a segunda fase. A libra caiu depois da votação na quarta-feira, mas recuperou-se na manhã desta quinta-feira. O índice segue para a segunda queda consecutiva, pressionada pelo avanço da libra frente ao dólar e euro. 

Os investidores também seguem de olho na última reunião de política monetária do Banco da Inglaterra do ano, mas depois de aumentar as taxas pela primeira vez em uma década em novembro, o BOE deve manter sua política estável neste momento.

A mineradora de metais preciosos Randgold Resources sobe 1,47%, seguindo o avanço do ouro. Outras mineradoras também avançam. Anglo American sobe 0,6%, Antofagasta sobe 0,7%, BHP Biliton sobe 1,1% e Rio Tinto adiciona 0,9%.

O Banco Nacional da Suíça manteve a taxa em 0,75% negativo, atendendo às expectativas.

EUA: 

11h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
11h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
12h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
12h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços). É um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas. 
13h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,17%
SP500: +0,13%
NASDAQ: +0,17%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 13/12/2017

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos fechou em território positivo nesta quarta-feira, enquanto o dólar subia após a projeção de uma vitória democrata no Alabama. Os investidores também aguardavam a conclusão da reunião de política de dois dias do Federal Reserve.

Embora o Nikkei 225 tenha fechado 0,47% menor, em 22.758,07 pontos, houve ganhos entre algumas montadoras e a maioria das ações do setor financeiro. "Players" relacionados à energia recuaram, enquanto as ações de tecnologia fechou de forma mista. SoftBank caiu 0,84% e Sharp subiu 1,59%.

Atravessando o Estreito da Coreia, o índice Kospi de referência da Coreia do Sul subiu 0,79% para fechar em 2.480,55 pontos enquanto o presidente sul-coreano Moon Jae-in iniciou uma viagem de quatro dias para a China. O programa de armas da Coreia do Norte e a implantação do sistema de defesa de mísseis THAAD por parte e Seul devem estar na agenda durante a viagem. 

As ações denominadas "THAAD-relacionadas", nome dado às ações sul-coreanas que foram atingidas quando a China retaliou o país cortando o turismo, subiu na quarta-feira: Lotte Shopping fechou 1,26%, Amorepacific ganhou 2,57% e Korean Air Lines disparou 6,77% no final da sessão. Enquanto isso, as perdas em pesos pesados ​​de tecnologia foram compensadas por ganhos em ações de siderurgias e automóveis. Samsung Electronics caiu 1,5%, SK Hynix perdeu 1,29% e Posco terminou 0,75% maior.

Em Sydney, o ASX 200 fechou em alta de 0,14%, em 6.021,8 pontos, com o Westfield avançando após notícias de uma oferta de aquisição para o gigante do ramo imobiliário. As perdas também foram observadas entre "players" relacionados à energia, utilitários e mineradoras de ouro.   

Os preços do ouro recuaram para uma mínima de quase cinco meses, enquanto os investidores se preparam para uma alta da taxa de juros nos EUA nesta semana e buscam pistas sobre novos aumentos por parte do Federal Reserve. O ouro caiu 0,1% para US $ 1240,64 a onça durante o horário asiático, depois de atingir a mínima desde 20 de julho em US $ 1.235,92. O metal amarelo é altamente sensível ao aumento das taxas de juros dos EUA. 

Metais Fortescue subiu 3%, para US $ 4,84, registrando um dos mais fortes desempenhos no ASX. O UBS lançou uma nota atualizando a produtora de minério de ferro para "comprar" com uma meta de preço de US $ 5,30. BHP Biliton subiu 0,5% após a notícia de alguns desenvolvimentos sobre os planos da mineradora de vender ativos de xisto mos EUA. Enquanto isso, Rio Tinto fechou em baixa de 0,2%.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,49%, enquanto os mercados do continente reverteram as perdas iniciais para terminar a sessão em alta. O Shanghai Composite subiu 0,7% para fechar em 3.303,66 pontos e o Shenzhen Composite avançou 0,77% para terminar em 1.915,77 pontos.

EUROPA: Os mercados europeus operam ligeiramente mais baixos na manhã de quarta-feira, enquanto investidores aguardam o resultado da reunião de política de dois dias do Federal Reserve dos EUA. O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,12%, com a maioria dos setores e principais bolsas em direções opostas.

Os mercados globais estão focados na conclusão da reunião de política monetária do Fed, onde é amplamente esperado um aumento das taxas de juros. A maioria dos observadores de mercado espera um aumento da taxa de 25 pontos base. Os investidores também estão a procura por pistas sobre como o  Fed processará possíveis mudanças no sistema fiscal dos EUA no futuro. Também são esperadas decisões de política monetária do BOE e do BCE na quinta-feira.

O FTSE 100 do Reino Unido tenta encontrar uma direção, com o índice de blue-chip pairando em torno de seu nível mais alto em mais de um mês. As ações financeiras, de serviços ao consumidor e de materiais básicos avançam, mas esse movimento é compensado por perdas nos setores de serviços públicos, industriais, de bens de consumo e de petróleo e gás. Na terça-feira, o índice subiu 0,6% para marcar o seu maior fechamento desde o dia 8 de novembro e a terceira alta consecutiva. A libra avança e é negociada a US $ 1,3325, ante US $ 1,3317 do final da terça-feira em Nova York.

O setor de varejo registra um dos melhores desempenhos na manhã de quarta-feira, com alta acima de 0,6% após relatórios de vendas recordes. O provededor de eletricidade e telefonia celular Dixons Carphone registrou uma queda nos lucros do primeiro semestre, visto que os consumidores estão segurando por mais tempo do que o previsto a troca de seus aparelhos celulares, no entanto, o presidente-executivo, Seb James, disse à BBC que o grupo atingiu um recorde histórico na "Black Friday" em todos os setores do grupo. As ações aumentam quase 8% com as notícias.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 0,1%, Antofagasta avança 0,5%, BHP Biliton sobe 0,2% e Rio Tinto recua 0,1% neste momento. 

EUA: Os futuros de ações dos EUA operam em ligeira baixa após o democrata Doug Jones ganhar as eleições do Senado do Alabama na terça-feira à noite, derrotando o polêmico republicano Roy Moore e o fato é visto como uma repreensão para o presidente Donald Trump. Analistas dizem que a vitória democrata em um estado republicano impetuoso pode ser um precursor da política americana em 2018. A vitória diminuirá a maioria do Senado Republicano, deixando o saldo em 51 a 49. Isso suscitou preocupações de que será mais difícil para os republicanos obterem aprovações no legislativos, como a aprovada reforma fiscal.

Os investidores também olham para a decisão do Federal Reserve às 15h00, quando deverá gerar um aumento da taxa de juros. Após a conclusão da reunião de dois dias do Fed, a presidente Janet Yellen fará sua conferência de imprensa final como chefe do banco central às 15h30. Jerome Powell foi escolhido para pegar as rédeas como presidente em 2018.

11h30 - CPI - Consumer Price Index (Indicador mensal da inflação ao consumidor dos Estados Unidos) e de seu núcleo Core CPI (mensura os preços ao consumidor, com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos); 
15h00 - FOMC Economic Projections (previsões de crescimento do PIB); 
15h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros); 
15h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
15h30 - FOMC Press Conference (Discurso da Presidente do FED Janet Yellen).

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,01%
SP500: -0,05%
NASDAQ: +0,05%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 12/12/2017

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos fechou em queda nesta terça-feira, com investidores cautelosos antes da reunião de dezembro do Federal Reserve.

O Nikkei 225 caiu 0,32%, para fechar em 22.866,17 pontos depois operar perto da linha plana no início do dia. Os ganhos foram vistos nos setores varejista e financeiro, já que as montadoras e as ações de tecnologia negociaram misturadas. 

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul recuou 0,42% para terminar em 2.461 pontos. As "techs" subiram, mas esses ganhos foram anuladas ​​por perdas observadas nas varejistas e ações relacionadas à energia. A gigante Samsung Electronics fechou 0,62%, mas Lotte Shopping caiu 3,41% ao final do dia.

Abaixo, o ASX 200 da Austrália subiu 0,25% para fechar em 6.013,2 pontos. Setor de energia subiu 1,26% após o aumento dos preços do petróleo. Santos ganhou 0,99%, Oil Search subiu 1,1% e Woodside subiu 1,7%. As mineradoras também tiveram um dia positivo. BHP Biliton subiu 1,5%, Fortescue Metals avançou 1,7% e Rio Tinto avançou 0,9%. Dentro do setor bancário, as ações da ANZ encerraram 1,12% maior, superando outras ações financeiras australianas, após notícias de que o banco venderia seu negócio de seguros de vida para a Zurich Financial Services Australia. A ANZ disse que a venda totalizaria 2,85 bilhões de dólares australianos (US $ 2,15 bilhões).

O índice Hang Seng de Hong Kong inverteu ganhos iniciais para deslizar 0,59%, enquanto os mercados continentais também recuaram. O Shanghai Composite caiu 1,24% para fechar em 3.281,01 pontos e o Shenzhen Composite perdeu 0,97% para terminar em 1.901,09 pontos. O índice CSI 300 das blue-chips caiu 1,32%.

Os novos empréstimos em yuan para novembro chegaram em 1,12 trilhão de yuans (US $ 169 bilhões), acima da previsão de 800 bilhões de yuans em uma pesquisa da Reuters, informou a agência de notícias.

EUROPA: As bolsas europeias abriram ligeiramente mais alto na manhã de terça-feira, com investidores monitorando as próximas reuniões políticas da Reserva Federal dos EUA e do Banco Central Europeu (BCE).

O pan-europeu Stoxx 600 abriu com cerca de 0,14% de alta, com a maioria dos setores e bolsas negociando em território positivo entre pequenas altas e baixas. 

A inflação do Reino Unido em novembro foi de 3,1%, a maior desde março de 2012, acima do alvo do Bank of England de 2% e acima da expectativa de 3% da Fastset. O banco central do Reino Unido divulgará a próxima decisão política na quinta-feira, mas não são esperadas alterações. As autoridades políticas liderados por Mark Carney elevaram a taxa de juros de referência pela primeira vez em uma década em novembro, em um quarto de ponto percentual, para 0,5%.

O índice FTSE 100 sobe 0,1%, mas opera entre altas e baixas. As ações de petróleo, gás, tecnologia e utilidades sobem, mas os grupos de serviços, consumo, financeiros e materiais básicos declinam.

Na segunda-feira, o benchmark de Londres subiu 0,8% para fechar em seu nível mais alto desde 28 de novembro. A libra avança e é negociado a US $ 1,3362, acima de US $ 1,3339 do final da segunda-feira em Nova York. A força na libra esterlina tipicamente pesa sobre os exportadores listados no FTSE 100, pois prejudica o valor das receitas provenientes do exterior. 

Ações dos produtores de petróleo sobem com os ganhos do petróleo, depois das notícias de que um grande oleoduto do Mar do Norte, The Forties, será paralisado por semanas para reparar um vazamento. O sistema de fornecimento traz suprimentos de mais de 80 campos de petróleo. Na terça-feira, Brent para entrega em fevereiro pulou mais de 1%, sendo negociado em torno de seu nível mais alto desde meados de 2015. Mais tarde, o American Petroleum Institute, após o fechamento do comércio europeu, lançará uma atualização semanal sobre os estoques de petróleo dos EUA. Entre as mineradoras, Anglo American cai 0,5%, Antofagasta recua 0,4%, Glencore perde 1% e Rio Tinto recua 0,9%.

EUA: 
11h30 - PPI ( é um indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços, excluindo alimentos e energia) e de seu núcleo Core PPI de agosto (preços praticados por produtores);
17h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos); 

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,05%
SP500: +0,02%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 11/12/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta segunda-feira, depois que dados mostraram que a economia dos EUA criou mais empregos do que o esperado no mês passado e o Reino Unido chegou a um acordo com a União Europeia em relação ao Brexit. Agora, os investidores concentram suas atenções no lançamento dos futuros de bitcoin e nas próximas reuniões do Federal Reserve e ECB para essa semana.

O Nikkei 225 do Japão fechou 0,56% maior, sustentada pela alta nas maioria das varejistas e montadoras de automóveis, enquanto as "techs" fecharam sem direção. Sony caiu 1,82% e SoftBank Group subiu 0,83%. 

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul reverteu as perdas iniciais para terminar 0,30% maior. As montadoras e algumas ações de tecnologia declinaram. Hyundai Motor caiu 5,36% e a Samsung Electronics diminuiu 0,42%. Samsung Heavy Industries anunciou que Joonou Nam será o novo CEO, após a renúncia de seu último executivo-chefe, afirmou a Reuters. As ações encerraram 1,31% menor depois de cair cerca de 10% na sessão anterior.

Abaixo, o ASX 200 da Austrália fechou 0,07% maior. Os subíndices de energia e materiais avançaram, enquanto os "stocks" de serviços públicos e de saúde recuaram. As principais mineradoras se beneficiaram dos números melhores do que o esperado dos dados de comércio da China na sessão anterior: Rio Tinto adicionou 0,40% e a BHP fechou 0,11% maior.

O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 1,14%, impulsionado pelo forte desempenho dos cassinos, players relacionados à energia e pelo setor financeiro. Wynn Macau avançou 5% e HSBC Holdings adicionou 2%. Nos mercados continentais o dia também foi de ganhos. O Shanghai Composite subiu 1% e o Shenzhen Composite aumentou 1,49%, com o setor de tecnologia entre os com melhores performances nos mercados chineses.

A inflação ao consumidor da China cresceu 1,7% em novembro em relação ao ano anterior, em comparação com um ganho de 1,9% em outubro, disse o National Bureau of Statistics. Os preços dos alimentos caíram 1,1% em relação ao ano anterior, diminuindo pelo 10º mês consecutivo, após queda de 0,4% em outubro. Os preços não alimentares cresceram 2,5% ao ano, em comparação com o crescimento anual de 2,4% em outubro.

A leitura da inflação ficou aquém da expectativa de ganho de 1,8% por economistas. As autoridades políticas em Pequim esperam manter a inflação em cerca de 3% neste ano. No mês a mês, o IPC manteve-se inalterado em novembro em relação ao mês anterior. Em outubro, o índice subiu 0,1% em relação ao mês anterior. O índice de preços de produtores subiu 5,8% em novembro, ante um aumento de 6,9% em outubro. A leitura dos preços da fábrica veio em linha com a previsão dos economistas. O IPP aumentou 0,5% em novembro em relação ao mês anterior. Em outubro, ele cresceu 0,7% em relação ao mês anterior.

O bitcoin saltou após o início das negociações dos futuros da moeda digital. A criptomoeda foi negociado em US $ 16.587,84, de acordo com dados da Coindesk . Enquanto isso, o contrato de janeiro para futuros do bitcoin quebrou o nível de US $ 18.000 depois de abrir a sessão em US $ 15.460.

O Cboe Futures Exchange começou a operar em futuros de bitcoin sob o símbolo XBT. O Cboe é o primeiro dos mercados regulados nos Estados Unidos a oferecer um contrato de futuros para a criptomoeda. O site do Cboe Global Markets ficou temporariamente sobrecarregado quando os futuros da criptomoeda começaram a operar no domingo, mas a empresa disseque seus sistemas de negociação estavam "funcionando normalmente".

O Bitcoin ja saltou de mais de 1.600% desde o início do ano e fechou em US $ 16.700 em 7 de dezembro, apesar de ter atingido a marca dos US $ 19.000 pelo menos uma vez.

O dólar foi ligeiramente mais suave contra uma cesta de rivais, em 93,815, ante níveis abaixo de 93,300 observados na semana anterior. É esperada uma firmeza do dólar nesta semana, pois os mercados esperam uma alta da taxas de juros do Federal Reserve no final de sua reunião de dois dias na quarta-feira.

Entre outras moedas, o iene japonês firmou, negociando à 113,42 dólares. O dólar australiano negociou em US $ 0,7531 e o euro foi negociado em US $ 1,1785, durante o pregão asiático.

O dólar da Nova Zelândia reagiu depois que o ministro das finanças do país, Grant Robertson, disse em um comunicado que Adrian Orr assumirá o cargo de governador do Reserve Bank da Nova Zelândia. A moeda subiu mais de 1% para uma máxima de duas semanas em US $ 0,6922 por dólar americano. 

EUROPA: A maioria dos mercado europeus operam em anta nesta segunda-feira de manhã. Os investidores se concentram nas próximas reuniões de política monetária dos bancos centrais da Europa e EUA. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,15%, com a maioria dos setores se movendo em território positivo.

O setor bancário operam em alta, com o HSBC e Commerzbank liderando os ganhos no setor. No caso específico do credor britânico, os ganhos são impulsionados pela notícia de que o Departamento de Justiça dos EUA reconheceu o progresso do HSBC no fortalecimento do seu programa de combate à lavagem de dinheiro, mas no geral, os ganhos no setor bancário são suportados pelas expectativas de taxas de juros mais elevadas.

No Reino Unido, o FTSE 100 segue negociando em torno de uma alta de duas semanas, liderado pelos setores de bens financeiros e de consumo. Na sexta-feira, o benchmark saltou 1%, registrando o maior ganho desde 28 de novembro. Durante toda a semana passada, o FTSE 100 subiu 1,3%.

A libra recua diante do euro e do dólar, na sequência das perdas de sexta-feira. Os analistas atribuem a queda da libra esterlina às expectativas de que o governo do Reino Unido avançará nas suas propostas sobre Brexit antes do encontro dos líderes da União Europeia na quinta e sexta-feira. A queda na libra esterlina normalmente fortalece ações de empresas multinacionais que fazem a maioria de seus ganhos no exterior. Uma libra mais fraca pode aumentar os lucros uma vez que eles são convertidos de outras moedas para libra esterlina.

Os investidores estão olhando para as atualizações de políticas monetárias do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu na quinta-feira. Antes disso, o Federal Reserve dos EUA fará seu anúncio na quarta-feira, esperando um aumento de um quarto de ponto percentual da taxa de juros.

O movimento nos EUA é visto como um impulso para o setor bancário. O setor de mineração também avança em Londres. Anglo American sobe 1,8%, Antofagasta adiciona 2,5%, BHP Biliton sobe 1,8%, enquanto Rio Tinto opera em alta de 1,9%.

EUA: As ações dos EUA fecharam em alta na sexta-feira após o lançamento do relatório de empregos mais otimista do que o esperado. A economia dos EUA adicionou 228 mil empregos no mês passado, de acordo com o Bureau of Labor Statistics. Os economistas esperavam um ganho de 200 mil. A taxa de desemprego manteve-se estável em 4,1%. Os ganhos horários médios, um componente observado de perto pelo Fed, aumentaram 0,2% em novembro e 2,5% no ano. Os economistas esperavam um aumento mensal de 0,3% e 2,7% no ano. Segundo analistas, o Fed pode tirar parte da pressão de manter sua previsão de três aumento de sua taxa no próximo ano se os salários suavizarem. O Federal Reserve deve se reunir nesta semana, com analistas esperando que o banco central eleve as taxas de juros na quarta-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,15%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,14%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 08/12/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta sexta-feira, enquanto os mercados digeriam dados comerciais chineses melhores do que o esperado e o movimento do dólar.

O Nikkei do Japão avançou 1,39%, para fechar em 22.811,08 pontos, recuperando de uma queda de quase 2% no meio da semana. O iene mais fraco também proporcionou suporte para a alta do benchmark, negociado acima do nível 113 por dólar. Os fabricantes de automóveis, ações de tecnologia e varejistas registraram ganhos.

O PIB do Japão no terceiro trimestre foi revisado para cima, a 2,5%, ante estimativa preliminar de 1,4%. Em termos trimestrais, a economia cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior, ante previsão de 0,4%. Após o lançamento, o dólar era negociado a 113,44 ienes, acima dos 113,07 do fechamento de quinta-feira. Segundo analistas, a melhora do PIB japonês "deve aumentar ainda mais o apetite ao riscos, acrescentando que a recuperação nas últimas sessões se deve aos progressos com a reforma tributária dos EUA.

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul avançou 0,08% para terminar em 2.646 pontos, com ganhos nas ações da indústria pesada compensam as perdas observadas nas montadoras. A Samsung Electronics e a SK Hynix recuaram 2,48 e 3,55%, respectivamente. Hyundai Motor caiu 1,86% e a siderúrgica Posco caiu 0,6%. Samsung Heavy mergulhou 11,16% no final do dia após uma declaração do governo sul coreano sobre como irá abordar empresas com dívidas.

Abaixo, o ASX 200 subiu 0,28% para terminar em 5.994,37 pontos, com ações relacionadas à energia subindo na sequência da melhora dos preços do petróleo. Oil Search ganhou 0,97%, Beach Energy adicionou 5,29% e Santos subiu 0,81% ao final do dia. Os bancos registraram ganhos enquanto as principais mineradoras fecharam misturados.

Os mercados da China tiveram um dia positivo. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,19%, sustentado pelas ações do setor financeiro e imobiliário. O setor de tecnologia também ajudou nos ganhos do índice mais amplo, subindo 3,57%. AAC Technologies aumentou 5,1%.

No continente o setor de tecnologia também registrou desempenho positivo. O Shanghai Composto subiu 0,55% e o Shenzhen Composite avançou 1,24%.

Os dados de comércio divulgados na sexta-feira superam as previsões. As exportações chinesas em dólares aumentaram 12,3% em novembro em relação a um ano atrás, superando a previsão de 5% em uma pesquisa da Reuters. Enquanto isso, as importações nominadas em dólares para o mês aumentaram 17,7%, acima da projeção de um aumento de 11,3%.

EUROPA: As bolsas europeias sobem nesta sexta-feira, com investidores aliviados depois que o Reino Unido e a União Europeia chegaram a um acordo sobre as negociações com o Brexit, abrindo caminho para a próxima fase das negociações.

Os bancos se beneficiam com as novidades do Brexit e depois que autoridades financeiras globais finalmente assinaram um acordo na quinta-feira para harmonizar as regras bancárias.

O pan-europeu Stoxx Europe 600 sobe 0,89% e segue em curso para o seu maior fechamento desde 11 de novembro. Além dos bancos, o setor de tecnologia lideram os ganhos no pan-índice, enquanto os grupos de petróleo, gás e bens de consumo lideram a baixa. Na quinta-feira, o índice terminou ligeiramente maior. Para a semana, o Stoxx 600 segue de olho num aumento de 1,4%, após a queda de 0,7% na semana passada.

Em Frankfurt, DAX 30 salta 1,35% e em Paris, o CAC 40 ganha 0,5% e o IBEX 35 da Espanha avança 1,02% em Madrid.

Em Londres, o FTSE 100 adiciona 0,34%, numa sequência de altas e baixas, com ações financeiros e recursos básicos estavam liderando os ganhos, mas os grupos de petróleo e gás, consumidores e utilitários operando no vermelho. Na quinta-feira, o índice de referência caiu 0,4%. Para a semana, o índice de blue-chip segue em curso para subir 0,2%, depois de cair 1,5% na semana passada.

Barclays sobe 3,42%, Lloyds Banking Group dispara 4,11% e Royal Bank of Scotland adiciona 1,60%. Em movimentos mais modestos, Standard Chartered sobe 0,49% e HSBC Holdings aumenta 0,98%. As mineradoras também recuperam das recentes quedas após dados mostrarem que as exportações e importações chinesas cresceram em outubro. As empresas chinesas são compradores importantes de metais industriais e preciosos. Fresnillo ganha 0,63%, Glencore avança 0,83%. Entre as gigantes, BHP Biliton sobe 0,75% e Rio Tinto opera em alta de 0,21%.

O  FTSE 100 sofre pressão da força da libra, já que cerca de 75% da receita das empresas listadas no índice de Londres são geradas no exterior. Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, disse no início desta sexta-feira que houve "progresso suficiente" nas três questões fundamentais que fizeram com que as negociações do Brexit avancem para o próximo estágio. O anúncio vem depois que uma noite de negociações intensas para a primeira-ministra britânica, Theresa May, que conseguiu resolver a questão final, a fronteira irlandesa, que precisava satisfazer o lado da UE. O próximo passo da próxima etapa ocorrerá entre 14 e 15 de dezembro, quando as autoridades da UE se reúnem novamente. O avanço para a segunda etapa das negociações reduz as chances de o Reino Unido sair do bloco sem um acordo em 2019.

EUA: Ações de tecnologia se preparam para continuar sua recuperação nesta sexta-feira, já que os futuros da Nasdaq superam os demais benchmarks. Os investidores também esperam o relatório de empregos mensais dos EUA, devido antes da abertura dos mercados.

A recuperação dos "stocks" de tecnologia que começou na quarta-feira e parece disposta a continuar nesta sexta-feira. O setor de tecnologia é uma dos setores com maior crescimento nos EUA e o Nasdaq já subiu 27% no acumulado do ano, superando o S & P e o Dow.

Nesta sexta-feira, os investidores acompanham as notícias de que o Senado e a Casa Branca aprovaram na quinta-feira, uma lei de financiamento para duas semanas, impedindo o fechamento do governo. O projeto de lei agora segue para o presidente Donald Trump sancionar, o que deve acontecer nesta sexta-feira. O projeto de lei de emergência dará aos líderes do Congresso mais tempo para discutir um acordo de longo prazo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
Entre os dados a serem divulgados, destaque para o relatório de empregos dos EUA, nonfarm payrolls, que será divulgado antes da abertura dos mercados, às 9h30. Os economistas esperam que 200 mil empregos tenham sidos adicionados à economia dos EUA no mês passado e que a taxa de desemprego que ainda está em uma baixa de 17 anos, suba 4,1%. Prevê-se que a média de ganhos horários tenham aumentado 0,3%, em relação a uma leitura estável em outubro.

Uma leitura sobre o sentimento do consumidor em dezembro está programada para ser divulgado às 11h00, assim como o relatório sobre estoques de atacado para outubro. 

Não há discursos de autoridades do Federal Reserve para esta sexta-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 9h00:
Dow: +0,20%
SP500: +0,20%
NASDAQ: +0,50%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 06/12/2017


ÁSIA: Os mercados da Ásia caíram acentuadamente nesta quarta-feira, com setores de tecnologia e mineração adicionando pressão aos mercados. O apetite ao risco continuou a diminuir durante a sessão asiática após os principais índices de Wall Street registrarem novas perdas.

Investidores parecem cautelosos em vista à novas incertezas com o Brexit e o potencial encerramento parcial do governo dos EUA na sexta-feira, se as negociações falharem. A maioria republicana do Congresso dos Estados Unidos acredita que vai conseguir evitar o bloqueio do governo e dos serviços públicos caso o financiamento federal não for renovado antes da sexta-feira.

O Nikkei 225 do Japão caiu 1,97%, para 22.177,04 pontos, a maior queda percentual diária desde o final de março, enquanto o índice Topix diminuiu 1,43%, para 1.765,42 pontos. A fraqueza das ações de commodities e ganhos do iene pressionaram os mercados. O dólar americano caiu para ¥ 112,40, ante ¥ 112,60 do dia anterior. O subíndice de mineração do Topix terminou a sessão em baixa de 1,5%, enquanto o grupo de ferro e aço caiu 1,2%.

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul caiu 1,42%, para 2.474,37 pontos. As ações da Samsung Heavy Industries mergulharam 28,89% após a empresa dizer que estava planejando uma oferta pública de 1,5 trilhões de won coreano (US $ 1,38 bilhões) em maio de 2018. A oferta tem como objetivo melhorar a estrutura financeira da empresa e alocar novas ações aos acionistas existentes. A Reuters também informou que a empresa espera uma perda operacional de 240 bilhões de won (US $ 220 milhões) no próximo ano, ante 490 bilhões neste ano.

O ASX 200 da Austrália caiu 0,44%, em 5.945,7 pontos, com os setores de materiais e energia recuando 1,66 e 1,57%, respectivamente. Entre as mineradoras, Rio Tinto caiu 2,47%,  Fortescue Metal caiu 1,29% e a BHP perdeu 1,98%. South32 deslizou 4,14%.

A economia da Austrália cresceu 0,6% em termos dessazonalizados para o trimestre de setembro, após um aumento de 0,9% no período de abril a junho, de acordo com o Bureau of Statistics do país. Esse número ficou ligeiramente abaixo das previsões do mercado, de um crescimento de 0,7% no trimestre. Na terça-feira, o Reserve Bank of Australia manteve sua taxa de juros inalterada em um recorde de 1,5%. Em sua declaração de política, o banco central disse que espera que a economia cresça em média cerca de 3% nos próximos anos, com uma perspectiva melhorada para o investimento de empresas não mineradoras e o aumento do investimento em infraestrutura pública.

Os futuros de cobre caíram 3,1% no comércio dm Xangai, seguindo os declínios nos preços de Londres. Alguns analistas atribuíram o declínio à realização de lucro no mercado.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,15%, para 28.222,06 pontos, enquanto no continente, composto de Shanghai caiu 0,29%, enquanto o composto de Shenzhen avançou 0,67%.

O setor de tecnologia pesou na região. Em Tóquio, a fornecedoras da maçã, Alps Electric caiu 3,15%, enquanto o índice Taiex de Taiwan, composta basicamente por "techs", recuou 1,64%, próximo das mínimas de três meses.

Empresas de tecnologia também recuaram em Hong Kong. AAC Technologies Holdings deslizou 7,28% e Sunny Optical Technology Group despencou 12,45%. A gigante Tencent Holdings fechou em baixa de 2,66% após forte retração nas últimas duas semanas.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em baixa na manhã de quarta-feira, enquanto os investidores monitoram os ganhos de empresas e os novos dados econômicos. O pan-europeu Stoxx 600 abriu 0,22% menor com todos os setores e principais bolsas em território negativo. Na sessão anterior da Europa, os mercados na região terminaram no vermelho em meio à incerteza em torno do Brexit.

A líder britânica Theresa May está enfrentando pressão de outros partidos políticos para amenizar as negociações mantendo o Reino Unido dentro da união aduaneira e do mercado único depois que a Grã-Bretanha deixar bloco econômico. Consequentemente, os investidores estão prestando muita atenção em relação à libra britânica durante a semana, já que segue os desenvolvimentos do Brexit.

O FTSE 100 do Reino Unido recua com ações de mineração liderando as perdas, podendo puxar o mercado de blue-chips de Londres para uma segunda sessão consecutiva de perdas. Na terça-feira, o índice recuou 0,2%, a quarta perda em cinco sessões. A libra é pressionada e é negociada a US $ 1,3438, ante US $ 1,3442 no final de terça-feira em Nova York. Contra o euro, também opera em baixa, sengo negociada a € 1,1339, ante € 1,1367 de terça-feira.

A queda das ações de mineração ocorrem na sequência das recentes perdas para os preços do cobre, em meio à preocupações com o aumento dos estoques e com a potencial diminuição da demanda da China, o que representa cerca de metade do consumo global de metal industrial.

Nesta quarta-feira, o cobre opera em ligeira alta, após recuar 4,7% no mercado da Comex na terça-feira. Ainda assim, as ações de mineração listadas em Londres seguem perdendo terreno. Glencore recua 0,97% e Antofagasta cai 1,24%. Rio Tinto perde 1,05% e BHP Billiton cai 0,86%.

As encomendas das fábricas alemãs em outubro aumentaram 0,5% no mês em termos ajustados, superando a previsão de analistas de uma redução de 0,5% na pesquisa do Wall Street Journal na semana passada. A leitura de setembro foi revisada para cima, mostrando um crescimento de 1,2%, ante 1,0% inicialmente. Em outubro, as encomendas estrangeiras aumentaram 0,5% no mês, enquanto as encomendas domésticas cresceram 0,4%. As encomendas estrangeiras da zona do euro diminuíram 1,2%, enquanto as encomendas de países não pertencentes à zona do euro aumentaram 1,6%, acrescentou. O DAX 30 da Alemanha também opera em baixa.

Em se tratando de moedas, o Bitcoin superou a marca de US $ 12.000 antes da abertura europeia, já que a crypto-moeda continuou a avançar.

EUA: Os futuros de ações dos EUA caem na manhã desta quarta-feira. As ações de tecnologia voltaram a ser pressionadas, depois que as vendas do setor entraram em erupção nos mercados asiáticos.

As bolsas dos EUA fecharam em baixas na terça-feira, lideradas por empresas de serviços públicos e telecomunicações. O índice S & P 500 fechou em baixa de 0,37%, o terceiro dia consecutivo de perdas. O Dow Jones Industrial Average caiu 0,45%. Invertendo os ganhos de cerca de 0,6% no início da sessão, o Nasdaq Composite terminou 0,19% menor. As "techs" tem sido alvo de vendas nesta semana, com os investidores preferindo realizar ganhos após fortes altas registradas ao longo do ano. A explicação para esse movimento se deve ao fato de que a revisão da legislação tributária possa ser prejudicial para o setor. O índice perdeu 1,25% nesta semana, superando uma perda de 0,2% para a Dow Jones Industrial Average e uma queda de 0,5% para o S & P 500.

No espaço político dos EUA, o presidente Donald Trump deverá anunciar que os EUA reconhecerão Jerusalém como a capital de Israel nesta quarta-feira , com altos funcionários do governo dizendo que a embaixada será mudada para lá, embora isso possa levar "anos". O movimento é controverso no Oriente Médio e tem sido criticado pela Turquia , entre outros.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Revised Nonfarm Productivity (mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária)
11h30 - Revised Unit Labor Costs (mede o custo em dólar que as empresas pagam aos empregados);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,27%
SP500: -0,20%
NASDAQ: -0,44%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.