RESENHA DA BOLSA - HARAMOTO - QUINTA-FEIRA 03/10/2013

ÁSIA: O comércio asiático começou de uma maneira cautelosa, com investidores nervosos de olho na paralisação parcial do governo nos EUA. Milhares de trabalhadores federais permaneceram em licença pelo segundo dia nesta quarta-feira, após encontro entre o presidente Barack Obama e líderes do Congresso terminar sem acordo. A batalha dos parlamentares lançam dúvidas sobre a possibilidade de um acordo sobre o aumento do limite da dívida do país, até dia 17 deste mês. Wall Street fechou em território negativo, pela oitava vez em 10 sessões.

Durante a madrugada foi divulgado o índice PMI oficial não-industrial da China, que subiu para uma máxima em seis meses, para 55,4 em setembro, ante 53,9 em agosto, somando-se uma vasta lista de evidências de que a economia da China está crescendo nos últimos meses. Na China, Hang Seng de Hong Kong fechou 1%  maior e Taiex de Taiwan subiu 1,7%. Mercados na China continental permaneceram fechados por conta do longo feriado da Semana Dourada.

No resto da região,S & P / ASX 200 da Austrália avançou 0,4% e Nikkei do Japão abriu em alta, com o dólar dos EUA ganhando terreno em relação ao iene, subindo para ¥ 97,55 a partir de ¥ 97,36 na quarta-feira em Nova York, mas fechou em queda de 0,1%, devido queda das ações da peso pesada  Fast Retailing, que carrega um dos maiores pesos no índice. Mercados na Coréia do Sul ficaram fechados devido feriado do Dia Nacional da Fundação.

No sudeste asiático, as ações em Manila inverteu as perdas iniciais após Moodys Investors Service elevar o rating da dívida soberana Filipinas para grau de investimento. O  PSE Composto subiu 0,4%, enquanto o dólar caiu para 43,10 pesos, ante 43,25 pesos do início do pregão.

EUROPA:  Os principais mercados europeus abriram  em alta, com dados chineses mostrando que o setor de serviços expandiu em ritmo mais rápido em seis meses em setembro, mas preocupações sobre a paralisação do governo nos EUA. A paralisação continua pelo terceiro dia após reunião entre o presidente Barack Obama e líderes do Congresso terminar sem acordo.

O Stoxx Europe 600 avança 0,05%, depois de fechar 0,7% menor na quarta-feira. O índice FTSE 100 do Reino Unido e FTSE MIB da Itália avançam. DAX 30 da Alemanha, CAC 40 da França e IBEX 35 recuam.

Em Londres, as mineradoras recuam. BHP Billiton e Rio Tinto perdem 1,1% cada. Entre empresas de energia, BG Group recua 1,1%  e BP avança 0,9%. Rio Tinto disse que vendeu a mina de carvão Blair Athol no Estado de Queensland, Austrália, para Linc Energy, reduzindo sua exposição a ativos menores em meio a  queda no preços de commodities.

A BP disse que um tribunal dos EUA suspendeu algumas reclamações sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México em 2010.

AGENDA DE HOJE:
EUA:
8h30 - Challenger Job Cuts (número de demissões corporativas);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - ISM Non-Manufacturing PMI (índice baseado em pesquisas com 400 empresas não industriais, em 60 setores em todo o país);
11h00 - Construction Spending (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis);
11h00 - Factory Orders (mede o volume de pedidos, feitos à industria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis);

AGENDA DA PRÓXIMA SESSÃO:
EUROPA: PPI - Producer Price Index (indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços e o indicador que serve de prévia da inflação futura);
ALEMANHA: German PPI (indice de inflação);
REINO UNIDO: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
EUA: 10h15 - Discurso do Presidente do Fed de Nova York William Dudley;

ÍNDICES MUNDIAIS (7h05):

ÁSIA
Nikkei: -0,09%
Austrália: +0,37%
Hong Kong: +1,00%
Xangai Comp: ---%

EUROPA
Frankfurt-Dax: -0,05%
London-FTSE:  +0,21%
Paris CAC 40: -0,25%
Madrid IBEX 35: -0,08%
FTSE MIB Milão: +0,26%

COMMODITIES
BRENT: +0,14%
WTI: -0,05%
OURO: -0,53%
COBRE: -0,27%
NIQUEL: -0,12%
SOJA: +0,63%
ALGODÃO: +0,15%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,27%
SP500: -0,32%
NASDAQ: -0,18%

BREAKING: Moody's manteve o rating dos títulos do governo do Brasil em Baa2, mas rebaixou as perspectivas de positiva para estável

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