Veja Também

Veja Também
RESENHA HARAMOTO -  SEGUNDA-FEIRA 31/03/2014

ÁSIA: Frente a uma ampla gama de dados econômicos programados para serem divulgados nos próximos dias, as bolsas asiáticas avançaram nesta segunda-feira. Amanhã a China divulgará seus dados oficiais de produção e o banco central da Austrália irá divulgar as taxas de juros e ao final da semana, a atenção vai estar no relatório de trabalho dos EUA.

Na Austrália S & P / ASX 200 adicionou 0,52% e Kospi da Coreia do Sul subiu 0,23%. Nikkei do Japão ganhou 0,90%, após o dólar avançar 0,6% em relação ao iene na sexta-feira, fechando em ¥ 102,84.

Na China, o índice Hang Seng de Hong Kong adicionou 0,39% e o índice Xangai Composite caiu 0,41%. Os bancos chineses estavam em foco após China Construction Bank Corporation divulgar resultados otimistas, cujos lucros do ano superaram as estimativas, registrando um aumento de 11,1% sobre o ano anterior.

O trimestre foi caracterizado pelo fraco desempenho na China e no Japão. As quedas nas duas maiores economias da região, com as ações japonesas registrando seu pior trimestre em quase dois anos, marcou uma inversão da tendência vista no final do ano passado, quando os investidores afastaram-se dos mercados do sudeste asiático para os países do norte da Ásia, após início da redução do programa de compras de ativos do FED. O Nikkei recuou 9,4% neste ano e o Xangai Composite Index perdeu 3,7%.

Em Tóquio, o sentimento azedou com o potencial impacto econômico do novo imposto sobre o consumo local, que entrará em vigor na terça-feira. Na China, entretanto, o sentimento foi esbarrado por dados econômicos persistentemente pobres, bem como o aumento de temores por inadimplência das dívidas no setor corporativo.

Indonésia e Filipinas tem desfrutado de ganhos consideráveis no trimestre, um aumento de 11,6% e 8,7%, respectivamente, com os investidores voltando para esses mercados após vendas pesadas no ano passado.

EUROPA: Os mercados europeus abriram a semana em alta, com os investidores analisando a queda da inflação na zona do euro em março para o menor nível desde o final de 2009, aumentando a pressão sobre o Banco Central Europeu, para lançar novas medidas de flexibilização na sua próxima reunião na quinta-feira. A inflação anual caiu para 0,5%, ante 0,7% em fevereiro, de acordo com a estimativa preliminar divulgada hoje. A inflação ficou longe do alvo de pouco menos de 2% do BCE. Economistas temem que a zona do euro pode estar caminhando para a deflação, o que poderia colocar a frágil recuperação econômica em risco. Dados na sexta-feira já mostraram que a Espanha entrou em deflação, com desemprego elevado e fraca demanda por bens entre famílias, as empresas tem adicionado pressão sobre os preços ao consumidor.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,17%, tentando fechar em seu nível mais alto desde o início de março. Destaque para a ING Groep que ganha 2,4% após o banco holandês dizer que vai retomar o pagamento de dividendos em 2015.

Os índices DAX 30 da Alemanha e CAC 40 da França abriram em alta, ajudado por um relatório mais forte do que o esperado sobre as vendas no varejo de fevereiro, enquanto o crescimento econômico no quarto trimestre da França foi confirmada em 0,3%. Ambos benchmark recuam após dados da inflação, com bastante volatilidade.

Depois de subir por duas semanas seguidas, as ações do Reino Unido continuam a avançar, mas no trimestre, o FTSE segue para um declínio de 1,6%. Empresas de mineração ajudam a elevar o índice de Londres, seguindo os preços dos metais. As ações da Rio Tinto sobem 1,96%, Anglo American sobem 1,92%, Antofagasta avançam 0,48% e BHP Billiton sobem 0,73%. O setor tive ganhos razoáveis ​​na semana passada, após dados fracos da China estimulando a especulação de que Pequim irá lançar novas medidas de flexibilização para impulsionar a economia e evitar uma forte desaceleração.

Na segunda-feira, as empresas de energia também mostram movimentos positivos, com ações da BG Group avançando 0,77% e Royal Dutch Shell subindo 0,8%. Os preços do petróleo, no entanto recuam, mas mantém acima do nível de 101 dólares o barril.

AGENDA DE HOJE:
EUA:
10h45 - Chicago PMI Index (nível de atividade industrial na região de Chicago);
10h55 - Discurso da Presidente do FED Janet Yellen

ÍNDICES MUNDIAIS (7h20):

ÁSIA
Nikkei: +0,90%
Austrália: +0,52%
Hong Kong: +0,39%
Xangai Composite: -0,41%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,09%
London - FTSE: +0,11%
Paris CAC 40: -0,09
Madrid IBEX: +0,26%
FTSE MIB: +0,68%

COMMODITIES
BRENT: -0,12%
WTI: -0,12%
OURO: +0,07%
COBRE: -0,20%
SOJA: +0,21%
ALGODÃO: +0,54%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,29%
SP500: +0,28%
NASDAQ: +0,38%

RESULTADOS CORPORATIVOS:
BRASIL: Biomm , GP Invest, Lupatech

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório. Você pode acompanhar também no http://haramoto.blogspot.com.br e no http://br.investing.com. Siga também no twitter: http://www.twitter.com/haramototrader

Nenhum comentário:

Postar um comentário