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sexta-feira, 29 de maio de 2015

RESENHA DA BOLSA - HARAMOTO - SEXTA-FEIRA 29/05/2015

ÁSIA: O Shanghai Composite monopolizou os holofotes nesta sexta-feira na Ásia,  depois de um dia agitado, fechando 0,15% menor, com o índice estendendo as perdas para terminar a semana em baixa, enquanto o índice CSI 300 das maiores empresas cotadas em Xangai e Shenzhen avançou 0,14%.

No início do dia, a bolsa de Xangai chegou a cair 4.1%. Na sessão anterior, o Shanghai Composite despencou 6,5%, marcando sua maior perda em um dia desde 19 de janeiro, após notícias que corretoras chinesas estariam apertando as regras para concessão de empréstimos, estimulando temores de que o rali poderia estar chegando ao fim. Os investidores preferiram realizar lucro, frente a muitos IPOs na próxima semana.

A estatal de notícias Xinhua disse que a queda "foi razoável e volatilidade do mercado continua normal." Segundo analistas, o mercado chinês tem subido a um grau assustador e uma das preocupações é que a alta é inteiramente baseado em estímulos monetários e não em fundamentos econômicos. O índice subiu 42,65% no ano e 3,87% neste mês.

Em Hong Kong, o  Hang Seng sucumbiu à pressão vendedora no fechamento e o índice fechou em queda de 0,11% depois de um início de alta.

O índice Nikkei do Japão terminou praticamente estável, após conquistar uma nova alta em 15 anos, com o dólar limitando o avanço da bolsa. O índice de Tóquio cravou uma sequência de 11 sessões consecutivas de alta, a mais longa desde fevereiro de 1988 e fechou o mês de maio com alta de  5,39%.

Os dados do governo divulgados antes da abertura de mercado mostrou que o índice de preços ao consumidor CPI) subiu 0,3% em Abril, ligeiramente acima das previsões de 0,2% de uma pesquisa da Reuters, mas significativamente menor do que o aumento de 2,2% em março, no entanto, as despesas das famílias caiu 1,3% em Abril, decepcionando as expectativas de um aumento de 3,1% de uma pesquisa da Reuters. O iene fechou a 123,90 contra o dólar americano.

S & P ASX 200 da Austrália liderou os ganhos na região e terminou a semana em alta. Analistas atribuem o rali a uma confluência de fatores, tais como um dólar australiano mais fraco e uma tendência de compra no final do mês.

Ações de bancos atraiu ordens de compra depois de várias sessões sem brilho. National Australia Bank subiu 2,6%, enquanto Commonwealth Bank of Australia , Australia and New Zeland Banking e Westpac subiram mais de 1% cada.

No setor de recursos as mineradoras Fortescue Metals e BC Iron encerraram em queda de 0,4 e 7,1%, respectivamente, enquanto BHP subiu 1,3 no dia e 1,1% na semana e Rio Tinto avançou 1% no dia e 2,5% na semana.  O minério de ferro recuou 1,2%, para US $ 62.30 a tonelada.

EUROPA: A maioria das bolsas europeias recuam, devido incerteza se a Grécia será capaz de chegar a um acordo com seus credores internacionais, antes do prazo para  pagamento de suas parcelas em junho.  A Grécia tem agendada um pagamento de 1,5 bilhão de euros (1,6 bilhões dólares americanos) com o Fundo Monetário Internacional em 5 de junho.

O governo grego diz que ainda está com o objetivo de chegar a um acordo no domingo,  mas autoridades europeias desconversam, dizendo que é necessário mais trabalho a ser feito, e que soluções temporárias devem vir no final de Junho.

A diretora gerente do FMI, Christine Lagarde, disse que a saída da Grécia da zona do euro é uma possibilidade, citado em uma reportagem de jornal alemão e acrescentou que tal movimento não significaria o fim do euro.

O Stoxx Europe 600 cai 0,35%, mas a caminho de fechar com uma perda semanal de 1%, mas fechar o mês com um ganho de 2%.

Em Atenas, o Athex Composite recua 0,48%, mas devendo terminar o mês de maio com alta de 0,3%. No mercado de renda fixa, os preços dos títulos gregos subiram, enviando os rendimentos para baixo. O rendimento da dívida de 2 anos recuava 13 pontos base em 22,45%, e o rendimento da dívida de 10 anos caiu 3 pontos base, em 10,82%

A Grécia disse que sua economia encolheu 0,2% no primeiro trimestre, confirmando uma estimativa preliminar no início deste mês. A economia da Dinamarca cresceu 0,4% em relação ao último trimestre, Áustria expandiu 0,1% no mesmo período e dados da República Checa mostrou que o país postou um crescimento de 3,1%.

Enquanto isso, os dados da inflação da Espanha em abril revelou que os preços caíram 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

O euro sobe 0,1918% em relação ao dólar, sendo comprada a 1,0961 dólares, acima dos 1,0949 dólares na quinta-feira.

Em Londres, o FTSE 100 do Reino Unido opera entre ganhos e perdas, mas segue a caminho de fechar o mês com ganhos de 1%, o que marcará o segundo ganho mensal consecutivo, mas o menor aumento mensal desde maio de 2014. Entre as mineradoras, BHP Billiton sobe 0,47% e Rio Tinto cai 0,35%.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
9h30 - Prelim GDP (Estimativa para o PIB dos EUA);
9h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES MUNDIAIS - 8h40:

ÁSIA
Nikkei: +0,06%
Austrália: +1,12%
Shanghai Composite: -0,15%
Hong Kong: -0,11%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,57%
London - FTSE: +0,22%
Paris CAC -0,80%
IBEX 35: -0,20%
FTSE MIB: +0,14%

COMMODITIES
BRENT: +0,48%
WTI: +1,24%
OURO: +0,02%
COBRE: +0,16%
SOJA: 0,00%
ALGODÃO: +0,82%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,07%
SP500: -0,15%
NASDAQ: -0,21%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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