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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 26/08/2015

ÁSIA: O Shanghai Composite Index da China fechou em alta de 5,4%, recuperando a marca crítica dos 3000 pontos, acompanhando o sentimento regional otimista impulsionado pelos ganhos em Wall Street, com o Nasdaq Composite liderando os ganhos com uma alta de 4,24% na quarta-feira, depois de seis dias consecutivos de queda, impulsionado pelo discurso do Presidente do Federal Reserve de New York, William Dudley, uma voz influente no FOMC, de que um aumento da taxa de juros em setembro parece estar "menos atraente" devido a volatilidade dos mercados globais. Investidores depositam suas apostas que o FED aumentará sua taxa de juros a partir de dezembro, baseado na forma de como o dólar mudou seu curso nos últimos 3 dias.

Os mercados da China fechou em alta pela primeira vez em cinco pregões, com o índice de referência se decidindo pela alta nos 30 minutos finais de negociação para fechar em 3,085.4 pontos. Entre outros índices da China, o CSI300 das blue-chip e o Shenzhen Composite fecharam em alta de 6 e 3,3%, respectivamente, com investidores tendo sua primeira chance de responder à decisão do Banco Popular da China de injetar 140 bilhões de yuans ($ 21,8 bilhões) no sistema financeiro.

As seguradoras estavam entre os setores que aumentaram até o limite diário de 10%, enquanto bancos tais como Bank of China e CITIC Bank fecharam em alta de 6,3 e 10%, respectivamente. Industrial & Commercial Bank of China (ICBC), o maior banco do mundo em ativos, reverteu as perdas para avançar 4,9% à frente de seus resultados. Agricultural Bank of China e Bank of Communications, também deve anunciar seus resultados nesta quinta-feira e subiu 5,3 e 7,8%, respectivamente.

PetroChina, que tem o maior peso no índice Shanghai fechou em alta de 2,3%, enquanto Sinopec subiu 3,9%, apesar de postar uma queda de 22% no lucro do primeiro semestre.

O Nikkei do Japão postou uma alta de 1,08% com os bancos no topo da demanda. Mitsubishi UFJ Financial Group, Sumitomo Mitsui Financial Group e Mizuho Financial fecharam em alta de mais de 2%. Exportadores também atraíram boletas de compras. Toyota Motor fechou em alta de 1,5%, com notícia de que reabriu suas operações antes do previsto em Tianjin, enquanto Sony e Canon subiram 3 e 0,9%, respectivamente. A fabricante de produtos de consumo Kikkoman também se beneficiou da fraqueza do iene e fechou em alta de 5,9%.

Enquanto isso, o Presidente do Banco do Japão (BOJ), Haruhiko Kuroda, reafirmou a meta de inflação de 2% do banco central, reiterando que o objetivo pode ser atingido no próximo ano entre abril a setembro, apesar da queda nos preços do petróleo.

S & P ASX 200 da Austrália seguiu a tendência, com alta na maioria dos setores. Australia and New Zeland Banking foi destaque, com alta de 1,8%. Westpac saltou 1,2%, National Australia Bank e Commonwealth Bank of Australia avançaram 0,5 e 0,4%, respectivamente, enquanto a eguradora QBE subiu quase 4%.

Os preços do petróleo mais fortes favoreceram os produtores de energia. Woodside Petroleum e Oil Search subiram 1,7 e 3,2%, respectivamente. Entre as grandes mineradoras, BHP ganhou 0,5%, em $ 24,06, enquanto Rio Tinto recuou 0,2%, para $ 48,81 e Fortescue perdeu 0,8%, para US $ 1.79.

EUROPA: Mercados europeus avançam nesta quinta-feira seguindo Wall Street que registrou uma impressionante recuperação, seu maior ganho diário desde 2011. O Stoxx Europe 600 sobe 2,79%, após recuo no pregão de ontem, quando investidores resolveram embolsa lucro após forte alta na terça-feira.

Os investidores também estão de olho em uma série de dados econômicos desta manhã. O sentimento empresarial francês em agosto subiu para 100, seu nível mais alto em quatro anos e acima de 99 no mês anterior e o Ministério do Trabalho da França disse que o total de desempregados caiu um pouco em julho. A leitura final do  PIB do segundo trimestre da Espanha ficou em 3,1% no ano, um aumento de 2,7% em relação ao primeiro trimestre.

Em julho, os empréstimos para empresas da zona do euro cresceram 0,9% em julho, em termos anuais, superior à 0,2% observada em junho, enquanto os empréstimos às famílias aumentaram 1,9% no ano, contra 1,7% em junho. Separadamente, a oferta de moeda, M3 do BCE, subiu 5,3% no ano, acima dos 4,9% em junho.

Os investidores também aguardam dados do PIB dos EUA do segundo trimestre.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, recuperando parte das perdas semanais na ordem de 15%.  A fornecedora de materiais de construção CRH da Irlanda sobe 4,67% após registrar um ligeiro aumento no lucro líquido do primeiro semestre e disse que está pagando US $ 1,3 bilhões  para comprar a americana CR Laurence Co.

Ações das mineradoras e de Petróleo, que foram duramente atingidos nas últimas semanas, apresentam fortes ganhos. Anglo American sobe 5,98%, BHP Billiton adiciona 5,20% e Rio Tinto avança 3,98%. A gigante BP sobe 2,97%, apoiada pela alta nos preços do petróleo, depois que os estoques dos EUA apresentou um forte recuo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Prelim GDP (Estimativa para o PIB dos EUA);
9h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Pending Home Sales (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +1,08%
Austrália: +1,17%
Shanghai: +5,40%
Hong Kong: +3,63%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +3,04%
London - FTSE: +2,34%
Paris CAC: +2,91%
IBEX 35: +2,58%
FTSE MIB: +2,44%

COMMODITIES
BRENT: +3,95%
WTI: +4,40%
OURO: +0,28%
COBRE: +2,22%
SOJA: +1,51%
ALGODÃO: +0,83%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +1,34%
SP500: +1,28%
NASDAQ: +1,57%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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