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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 24/08/2015

ÁSIA: A chinesa Shanghai Composite registrou a maior perda percentual em um dia desde 2007, com receios em torno da saúde da economia da China em rápida desaceleração, com o mercado de ações em queda livre, o sistema bancário cada vez mais carente de liquidez e um aumento da saída de capitais.

A queda de 8,46% da bolsa de Xangai, terminando em uma baixa de cinco meses, em 3,210.8 ocorreu à medida que Pequim não tomou medidas suficientes no fim de semana para fornecer suporte para o sistema financeiro, apesar das autoridades permitirem que fundos de pensões geridos pelos governos locais possam investir nos mercados de ações pela primeira vez, o que poderia canalizar centenas de bilhões de yuan para o mercado de capitais do país. Entre outros índices da China, o Shenzhen Composite recuou 7,7% e o índice CSI300, que consiste em 300 A-share listados nas bolsas de Xangai e Shenzhen, derrapou 8,8%.

O movimento surpresa da China para desvalorizar o yuan há duas semanas, numa tentativa de tornar suas exportações mais competitivas e uma série de dados fracos sinalizaram que a economia pode estar mais fragilizado do que o esperado, apesar de uma campanha para acelerar o crescimento, incluindo cortes de juros e medidas para aumentar a concessão de empréstimos. Os investidores estão de olho no próximo movimento de flexibilização da China depois que o Wall Street Journal informou que o banco central está se preparando para inundar o sistema bancário, aumentando a liquidez através de novos empréstimos.

De acordo com a Reuters, a queda desta segunda-feira significa que a bolsa de Xangai entregou todos os seus ganhos para o ano, enquanto a CSI300 já cai mais de 6% no ano.

Em Hong Kong, o Hang Seng seguiu seus pares do continente e caiu 5,2%, depois de escorregar para o território "BEAR" na semana passada, definida como uma queda de mais de 20% ante uma recente alta. Pesos pesados ​​como HSBC e China Mobile mergulhando 4,3 e 7,9%, respectivamente.

Nikkei do Japão terminou em seu nível de fechamento mais baixo desde 23 de fevereiro, com temores relacionados à China e um iene mais forte levando a bolsa para baixo em sua maior queda diária em mais de 2 anos. Exportadores recuaram. Sony e Panasonic fecharam em queda de 8 e 5,7%, respectivamente. Toyota Motor recuou 6,8% depois de anunciar uma paralisação de duas semanas em suas instalações próximo do local da explosão em Tianjin. Bancos como Mitsubishi UFJ Financial Group e Sumitomo Mitsui Financial Group despencaram mais de 8%.

Enquanto isso, o ministro da Economia do país Akira Amari disse que a fraqueza na economia da China deve ser "cuidadosamente acompanhado", podendo ​​se espalhar para outras economias asiáticas, segundo a Reuters.

S & P ASX 200 da Austrália terminou em queda de 4,09%, seu pior fechamento desde agosto 2013 e sua maior queda percentual desde maio de 2012. Bancos e os principais nomes  relacionadas a recursos lideraram a queda. Westpac recuou mais de 5%, enquanto ANZ Banking, Commonwealth Bank of Australia e National Australia Bank fecharam entre 3,3 e 4,% de queda.

Papeis relacionados com petróleo foram os mais atingidos, após o West Texas Intermediate (WTI) e a referência global Brent cairem para novas mínimas de 6 anos na segunda-feira. Santos despencou 10,7%, enquanto a Woodside Petroleum e Oil Search perderam 4,3 e 5,4%, respectivamente. Fortescue Metals despencou 14,5% depois de anunciar uma queda de quase 90% no seu lucro líquido anual. BHP caiu 5%, para $ 22,89 e Rio Tinto mergulhou 5,1%, para $ 46,97. Telstra caiu menos do que as outras blue chips, com perda de 3,1%, para $ 5,88.

Contrariando a tendência de baixa, Bluescope subiu quase 10% depois da notícia de que a siderúrgica apresentou lucro para o ano inteiro depois de vários prejuízos.

O índice regional MSCI de ações da Ásia-Pacífico caiu 16% desde o pico de abril, que foi a maior queda desde a crise financeira global em termos de dólares e agora é negociado em seu nível mais baixo desde fevereiro de 2014. Os recentes temores levaram os investidores a vender ativos de mercados emergentes e títulos de alto rendimento, enquanto compram ativos seguros, como títulos do governo dos EUA.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta segunda-feira, estendendo a liquidação global estimulada por preocupações de que a economia da China está a abrandando mais do que previsto.

Stoxx Europe 600 cai 2,91%, com todos os setores sendo negociado em baixa. O índice está 15% abaixo de seu ponto mais alto atingido em 15 de abril, com todos os principais índices de ações europeus  no vermelho.

Em Frankfurt, o DAX 30 recua, ficando abaixo de 10.000 pontos pela primeira vez desde janeiro, com exportadores sentindo o peso do euro subindo acima $ 1,14 em relação ao dólar.

Em Londres, o FTSE 100 recua, enfrentando sua décima queda consecutiva e a queda de sexta-feira marcou a mais longa série de queda desde novembro de 2011. O FTSE 100 já caiu 15% de seu ponto mais alto em 7,103.98 registrado em 27 de abril.

Ações com exposição no mercado chinês lideram as quedas, como pesos pesados ​​do setor de mineração tendo as piores performances no índice. BHP Billiton cai 5,02%, Glencore recua 5,39% e Rio Tinto perdendo 4,05%. Bancos com foco na Ásia também registramm  pesadas perdas. Standard Chartered cai 4,11% e HSBC Holdings recua 2,07%.

A gigante Royal Dutch Shell recua 3,44% apesar da Jefferies atualizar a sua classificação de esperar para comprar.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -4,61%
Austrália: -4,09%
Shanghai: -8,46%
Hong Kong: -5,17%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,82%
London - FTSE: -2,71%
Paris CAC: -2,68%
IBEX 35: -2,69%
FTSE MIB: -2,94%

COMMODITIES
BRENT: -3,70%
WTI: -3,46%
OURO: -0,33%
COBRE: -2,34%
SOJA: -2,11%
ALGODÃO: -3,09%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -2,30%
SP500: -2,17%
NASDAQ: -3,51%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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