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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 30/09/2015

ÁSIA: As bolsas asiáticas avançaram nesta quarta-feira, recuperando-se da carnificina na sessão anterior seguindo o fechamento modestamente positivo em Wall Street.

O índice Nikkei de Tóquio fechou em alta de 2,7%, um dia depois do índice de referência cair 4,05%, baixa de oito meses. O benchmark fechou o trimestre caindo 14,1%. A produção industrial do Japão caiu 0,5% em relação à agosto, abaixo das expectativas para um aumento de 1,0%, marcando a segunda queda consecutiva da produção industrial, sugerindo que uma flexibilização do Banco do Japão no próximo mês parece quase inevitável. As vendas no varejo subiram 0,8% em agosto ante o ano anterior, também abaixo do consenso de mercado para um aumento anual de 1,1%.

Exportadores e bancos estavam entre os destaques de alta. Toyota Motor, Nissan e Suzuki Motor subiram entre 3,1 e 5,6%. Sony saltou 5,3% após o Goldman Sachs iniciar cobertura para 'comprar' com um preço-alvo de ¥ 4.200. Toshiba subiu 2,9%, antes da assembleia geral extraordinária agendada depois do fechamento do mercado. Contrariando a tendência de alta, as ações da Japan Tobacco cairam 6,7% depois de comprar a marca Natural American Spirit Tobacco da Reynolds American por US $ 5 bilhões.

Na China, o Shanghai Composite avançou 0,5%, com investidores cautelosos antes do longo feriado, que começa na quinta-feira e de olho na divulgação dos índices PMIs da China na quinta-feira, que lançará pistas sobre o estado do setor manufatureiro do país. No trimestre, a bolsa de Xangai despencou 34,1%. A dívida externa da China ficou em $ 1.680.000.000.000 em junho, acima dos $ 1.030.000.000.000 da dívida externa registrada em março. A dívida de médio e longo prazo representava $ 510.000.000.000, enquanto a dívida de curto prazo estava em $ 1.170.000.000.000 e que 80% da dívida está denominada em dólares americanos.

Entre os destaques, Great Wall Motor atingiu a máxima diária permitida de 10%, enquanto outras montadoras, como a SAIC Motor e Dongfeng Auto subiram 4 e 1,1% respectivamente, após notícia de que Pequim decidiu reduzir pela metade o imposto sobre vendas em carros pequenos a partir de quinta-feira. Changan Automobile Company, listada na bolsa de Shenzhen, saltou 10%.

Entre os índices, o Índice CSI300 fechou acima de 0,8% e o Shenzhen Composite assinalou alta de 0,3% e em Hong Kong, o Hang Seng recuperou o terreno perdido na quarta-feira, fechando com alta de 1,41%.

S & P ASX 200 da Austrália recuperou a marca dos 5000 pontos, graças aos avanços entre os pesos pesados no setor financeiro e de mineração. Commonwealth Bank of Australia liderou os ganhos no setor bancário, subindo 3,7%. Macquarie Group subiu 2,2% e QBE Insurance ganhou 1,5%. BHP Billiton subiu 2,8%, recuperando parte da queda íngreme de terça-feira. Rio Tinto e Fortescue Metals avançaram 4,5 e 9%, respectivamente, apesar dos preços de minério de ferro mais fracos durante a noite.

Os produtores de energia registraram um desempenho misto. Santos e Oil Search permaneceu atolada no vermelho, com baixa de 7 e 1,1 %, respectivamente, enquanto Woodside Petroleum avançou 2,7%. Origin Energy suspendeu as negociações de suas ações após a varejista de energia e gás, dizer nesta terça-feira que iria levantar US $ 2,5 bilhões de dólares australianos (US $ 1,8 bilhões) em vendas de novas ações, venda de ativos e cortar seu dividendo para reforçar seu balanço.

A bolsa de Sydney perdeu 12,4% durante o período de julho a setembro. O setor de energia perdeu 25,9 % em relação ao trimestre, mineradoras, 12,7% e o setor financeiro, 9,1%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta, seguindo o fechamento positivo da Ásia durante a noite e em Wall Street na terça-feira. O pan europeu Stoxx 600 sobe 2,1%.

Os preços no consumidor na zona do euro em setembro caiu pela primeira vez desde que o Banco Central Europeu lançou o seu programa de compras de títulos em março, aumentando a pressão sobre os BCE para combater a ameaça de uma deflação com mais estímulos. A queda de 0,1% em relação aos níveis do ano anterior foi impulsionado em grande parte por custo menores de energia, destacando o risco contínuo de deflação na zona euro. A queda dos preços ao consumidor foi uma surpresa, uma vez que os economistas esperavam que os preços mantivessem-se inalterados. A inflação caiu 0,5% em relação a julho de 2014. Excluindo alimentos, energia e outros itens voláteis, o núcleo da inflação permaneceu inalterada em 0,9%.

Em um depoimento ao Parlamento Europeu em Bruxelas no dia 23 de setembro, o presidente do BCE, Mario Draghi disse que "se houver riscos que enfraqueçam as perspectivas de inflação a médio prazo, o BCE não hesitará em agir".

O Eurostat disse que a taxa de desemprego da zona do euro em agosto permaneceu inalterada em 11,0%, acima da estimativa julho de 10,9%. O número de pessoas sem emprego diminuiu em apenas 1.000 postos durante o mês. Em termos comparativos, a taxa de desemprego dos EUA foi de apenas 5,1%.

Os investidores tiveram um trimestre difícil, com os preços das commodities continuam a deslizar,  expectativa do Federal Reserve dos EUA apertar sua política monetária com uma alta de juros e continua preocupação com a saúde da economia chinesa, além do escândalo em torno da Volkswagen.

A redução do imposto sobre vendas sobre carros pequenos na China, beneficia a apurada montadora alemã Volkswagen. Ontem, a montadora alemã disse que irá reparar 11 milhões de veículos. As ações da Volkswagen sobem 2,7%, enquanto outras montadoras também sobem. A francesa Peugeot Citroen avança 5%, enquanto a alemã BMW e Daimler sobem acentuadamente.

No Reino Unido, o FTSE 100 se recupera de uma queda de dois dias, mas segue a caminho para uma queda de 7,8%, marcando o maior declínio trimestral desde setembro de 2011, em um período marcado por incerteza sobre uma desaceleração na economia chinesa.

A economia britânica cresceu 0,7% no segundo trimestre, em linha com as expectativas dos analistas, porém o crescimento econômico para o trimestre foi revisado para baixo de 2.4% ante 2.6%, abaixo das previsões de uma leitura de 2,6%.

A gigante Glencore sobe 10,90% após a companhia comunicar seus investidores que seu "negócio continua a ser operacionalmente e financeiramente robusto. Os comentários vem após as ações despencarem 29% na segunda-feira. Entre outras mineradoras, BHP Billiton sobe 1,94% e  Rio Tinto avança 2,70%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h00 - Discurso do Presidente do Federal Reserve de Nova York William Dudley;
9h15 - ADP Non-Farm Employment Change (número de postos de trabalho no setor privado dos EUA);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
16h00 - Discurso da Presidente do FED Janet Yellen;

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +2,70%
Austrália: +2,10%
Shanghai: +0,50%
Hong Kong: +1,41%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +2,40%
London - FTSE: +2,05%
Paris - CAC 40: +2,55%
IBEX 35: +1,81%
FTSE MIB: +2,31%

COMMODITIES
BRENT: -0,27%
WTI: -0,42%
OURO: -0,32%
COBRE: +2,40%
SOJA: +0,11%
ALGODÃO: +0,34%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +1,12%
SP500: +1,16%
NASDAQ: +1,25%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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