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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 18/09/2015

ÁSIA: A maioria das bolsas da Ásia avançou nesta sexta-feira depois que o Federal Reserve decidiu adiar a sua primeira alta de sua taxa de juros em quase uma década, citando preocupações com a economia global e volatilidade dos mercados financeiros entre os fatores decisivos para manter as taxas de juros perto de zero.

O índice Nikkei e o Topix do Japão contrariou a tendência regional e registrou queda de quase 2%, antes de um fim de semana prolongado, permanecendo fechados até a próxima quarta-feira. Com o iene mais forte frente ao dólar, em 119,70, os exportadores sofreram. Toyota Motor e Canon recuaram quase 2% cada, enquanto Panasonic caiu 2,2%. Setor financeiro também recuou. Sumitomo Mitsui Financial Group e Mitsubishi UFJ Financial Group perderam mais de 3% cada, enquanto Nomura Holdings  recuou 2,9%.

Enquanto isso, a minuta da reunião de política monetária do Banco do Japão (BOJ) realizada nesta semana mostrou que os responsáveis concordaram que as economias emergentes sofrem de um fraco crescimento, mas são susceptíveis a melhorar numa perspectiva de longo prazo. O BOJ manteve a política monetária estável, em linha com as expectativas.

Na China, o Shanghai Composite subiu 0,4%, graças à força do setor imobiliário após dados do Departamento Nacional de Estatísticas mostrarem que o preço médio de imóveis novos na China subiu pelo quarto mês consecutivo em agosto. No entanto, na semana, a bolsa de Xangai caiu 3,2%. Entre outros índices, o Índice CSI300 e Shenzhen Composite fecharam em alta de 0,4 e 1,2%, respectivamente.

O peso pesado PetroChina caiu 0,8%, enquanto ações do setor bancário recuaram na sessão da tarde. Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) e Bank of China perderam 1,3 e 0,8% respectivamente.

Em Hong Kong, nomes do setor imobiliário que são extremamente sensíveis às de taxa de juros superou o Hang Seng que avançou 0,3%. Analistas acreditam que a decisão do Fed de manter a taxa de juros, provavelmente vai dar um "impulso de curto prazo" nos negócios em Hong Kong, porque ajuda a limitar a bolha imobiliária.

Avanços nos papeis de produtores de ouro e bancos ajudaram o S & P ASX 200 da Austrália. Newcrest Mining disparou 7%, após o preço do ouro firmar perto de uma alta de duas semanas no comércio asiático. Evolution Minning e Kingsgate Consolidated subiram 1,6 e 0,7%, respectivamente, por outro
lado, stocks relacionados com petróleo, como Santos, Oil Search e Woodside Petroleum recuaram entre 0,9 e 5%, seguindo a queda dos preços do petróleo.

Os principais bancos recuperou das perdas e encabeçou a alta no benchmark; Westpac subiu 1,3%, enquanto National Australia Bank, ANZ Banking e Commonwealth Bank of Australia subiram entre 0,3 e 0,8%.

Entre as mineradoras, BHP Billiton encerrou a semana com alta de 3,2%, em $ 24,46, enquanto a Rio Tinto perdeu 1,4%, para $ 51,26.

EUROPA: As bolsas europeias recuam, quebrando a sequência de ganhos semanais do índice de referência regional, após o Federal Reserve dos EUA citar preocupações com o crescimento mundial, em sua decisão de deixar as taxas de juros nas mínimas históricas.

O Stoxx Europe 600 cai 1,57%. Os bancos e seguradoras registram fortes baixas porque são setores que se beneficiam de taxas de juros mais altas. Credit Suisse Group cai 3,68% CS e HSBC Holdings, que tem exposição significativa na China, cai 1,3%. O Banco Popular Español POP perde 3,37%, assim como as holandesa Aegon e Aviva da Grã-Bretanha também recuam. Setor automotivo também cai, após tom dovish do Fed. A francesa Renault e a alemã Daimler recuam cerca de 3,8% cada.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, assim como em toda a Europa, mas o benchmark britânico ainda segue a caminho de um potencial aumento semanal de 0,4%.

A queda generalizada do dólar estava ajudando os preços de muitas commodities. Produtoras de ouro avançam. Randgold Resources avança 4,51% e a produtora do metal precioso Fresnillo sobe 5,08%, mas as empresas do setor que são sensíveis à evolução econômica na China, cuja desaceleração do crescimento provocou um surto de volatilidade nos mercados de todo o mundo, caem. BHP Billiton recua 0,37% após uma perspectiva pessimista para a indústria de carvão, enquanto Rio Tinto perde 0,51%.

Na semana, a maioria dos índices europeus seguem a caminho de ganhos. O CAC 40 tende a fechar com  uma alta de 0,7% e o IBEX 35 segue no ritmo para um avanço de 2,4%.

Futuros de ações dos EUA perdem terreno antes da abertura do pregão de sexta-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -1,96%
Austrália: +0,46%
Shanghai: +0,42%
Hong Kong: +0,30%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,65%
London - FTSE: -1,06%
Paris - CAC 40: -2,33%
IBEX 35: -2,06%
FTSE MIB: -1,98%

COMMODITIES
BRENT: -0,45%
WTI: -1,03%
OURO: +1,76%
COBRE: -0,61%
SOJA: -0,16%
ALGODÃO: -0,11%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,99%
SP500: -0,99%
NASDAQ: -1,00%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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