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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 01/09/2015

ÁSIA: As bolsas asiáticas caíram no primeiro dia de negociação de Setembro, depois que  pesquisas do setor de manufatura da China mostraram novamente mais uma perda do dinamismo na economia.

Na terça-feira, a diretora do FMI, Christine Lagarde, disse na Universidade da Indonésia que a entidade espera que o crescimento econômico global enfraqueça, no entanto espera que a Ásia lidere o crescimento, mas corre o risco de retardar o crescimento devido à recente volatilidade nos mercados financeiros.

Índice oficial de manufatura da China (PMI) recuou ligeiramente para 49,7 em agosto, ante 50 de julho, ligeiramente abaixo de 50, marca que separa expansão de contração. Separadamente, o índice Caixin / Markit final de manufatura (PMI) ficou em 47,3 em agosto, acima de uma leitura preliminar de 47,1, mas para baixo de 47,8 em julho. Reforçando a ideia de que as economias regionais estão se envolvendo com o mal-estar econômico da China, os dados de produção de Taiwan, Malásia e Vietnã também mostraram quedas em agosto nesta terça-feira. O PMI do Japão ficou em 51,7 em agosto, ante 51,2 em julho, enquanto o PMI da Coréia do Sul em agosto subiu para 47,9.

Na China, o Shanghai Composite fechou em queda 1,28%, depois de cair 5% após a divulgação dos dados. O yuan se valorizou para 6,4080 contra o dólar americano, na sequência de uma jogada do banco central da China para conter a crescente pressão de depreciação de sua moeda.

Entre os perdedores em Xangai, Bright Dairy & Food caiu 2,6% depois de um lucro líquido fraco do primeiro semestre e um downgrade de "outperform" para "underperform" pelo Credit Suisse. Contrariando a tendência de baixa, os pesos-pesados ​​PetroChina e Sinopec subiram 3 e 2,6%, respectivamente, enquanto o Bank of China subiu 4,9%. Em agosto, o índice de referência registrou uma perda de 12,5%, marcando o terceiro mês consecutivo de declínio.

Entre outros índices da China, o CSI300 que monitora as blue-chip e o Shenzhen Composite recuaram 0,1 e 4,6%, respectivamente. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 2,24% e 12% em agosto, registrando seu quarto mês consecutivo de queda e o pior desempenho desde setembro de 2011.

O índice Nikkei do Japão liderou as perdas regionais e terminou em queda de quase 4%, após a divulgação dos dados de manufatura da China lançar dúvidas sobre a saúde da segunda maior economia do mundo. No front doméstico, as despesas de capital corporativo aumentaram 5,6% entre abril e junho, desacelerando em relação ao trimestre anterior e mostrando sinais de uma economia que luta para se recuperar de uma queda.

Toshiba caiu 5,3%, após o conglomerado adiar o anúncio de seus resultados financeiros anuais na segunda-feira, citando novos erros de contabilidade. Empresas de alimentos também estavam entre o mais atingido. Japan Tobacco e Meiji Holdings fecharam em queda de 4 e 6 por cento, respectivamente.

Uma série de fatores negativos arrastaram o S & P ASX 200 da Austrália para baixo. O índice começou confortavelmente acima de 5.200, mas foi tudo morro a baixo após a liberação do déficit em conta corrente e posterior liquidação nas bolsas chinesas, com os dados do PMI chinês contendo pouca coisa para se comemorar, enquanto os investidores locais aguardam a divulgação do PIB do segundo trimestre nesta quarta-feira e deve influenciar ainda mais o sentimento do mercado.

Setor financeiro teve o pior desempenho no dia, com uma queda de 2,5%. Todos os quatro principais bancos perderam mais de 2%. Destaque para ANZ Banking que caiu 2,9%. O setor de recursos se saíram pouco melhor, com uma alta dos stocks de energia no início do dia após um impressionante aumento de 8% no preço do Brent na segunda-feira mas depois o petróleo deslizou 3% no comércio asiático da terça-feira, mas os produtores de energia renderam aos ganhos iniciais após realização de lucros. Santos despencou 6,2%, enquanto Oil Search e Woodside Petroleum recuaram 0,9 e 2,2%, respectivamente. As mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto caíram 2,1 e 1,8%, respectivamente.

Enquanto isso, o Banco da Reserva da Austrália (RBA) manteve as taxas de juros inalteradas em 2% em sua reunião mensal, em linha com as expectativas, o que provocou uma breve "tick-up" no dólar australiano à $ 0,7141 contra o dólar.

EUROPA: As bolsas europeias deslizam nesta terça-feira, sob pressão após dados decepcionantes sobre a atividade da fábrica na China e de alguns países da zona do euro. O Stoxx Europe 600 cai 2,27%, depois de um desempenho catastrófico em agosto. O valor de referência pan-europeu terminou agosto com uma queda de 8,5%, a maior queda para o mês desde 2011.

Equities abriram em baixa após dados de manufatura chinês ressaltar preocupações de que a segunda maior economia do mundo está prestes a perder sua meta de crescimento anual de 7% e na zona do euro, o seu PMI caiu para 52,3 em agosto, ligeiramente abaixo da estimativa de consenso de 52,4. A atividade industrial alemã bateu 16 meses de alta, mas o francês e o italiano atingiram a mínima de quatro meses. No entanto, dados oficiais também mostraram que o desemprego caiu para um mínimo de três anos, em 10,9% em julho na zona do euro.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua na volta do feriado de segunda-feira, com pressão do setor de mineração e outros papéis sensível aos dados da China. BHP Billiton, maior empresa de mineração do mundo, cai 3,84%,  Anglo American perde 3,48% e Rio Tinto recua 2,55%. A fabricante de produtos de luxo Burberry recua 3,61%

Empréstimos hipotecários no Reino Unido continuou sua escalada em julho, confirmando que o mercado imobiliário britânico recuperou sua força, apesar de regras mais rígidas. Empréstimos à moradias aumentaram 2,7 mil milhões de libras (US $ 4,2 bilhões), o mais alto desde julho de 2008. Este foi o terceiro aumento consecutivo do crédito hipotecário, que tinha diminuído no início do ano e os número de novos empréstimos à habitação assinados no mês também aumentaram, com os bancos do Reino Unido aprovando 68,764 contratos em julho, ante dado revisado 67.069 em junho, enquanto o PMI do Reino Unido recuou para 51,5, abaixo das previsões dos analistas.

Na Alemanha, o DAX 30 também cai. O desemprego na maior economia da Europa diminuiu em agosto. O desemprego em agosto caiu 7000, ante um aumento de 8000 em julho, superando a expectativa inalterada de uma pesquisa do Wall Street Journal. A taxa de desemprego ajustada sazonalmente permaneceu estável em 6,4%, em linha com as expectativas dos analistas na pesquisa.

E para coroar o pessimismo regional, o Morgan Stanley cortou o crescimento de 2016 da zona do euro para 1,9% ante 2,2%

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h45 - Final Manufacturing PMI (número final da pesquisa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
11h00 - ISM Manufacturing PMI (mede o nível de atividade industrial no país);
11h00 - ISM Manufacturing Prices (expectativa dos negócios em relação à inflação futura, onde um número maior indica uma maior expectativa de inflação);
11h00 - Construction Spending (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis);
11h00 - IBD/TIPP Economic Optimism (mede o nível de confiança do consumidor e o otimismo quanto à atividade econômica);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -3,84%
Austrália: -2,12%
Shanghai: -1,28%
Hong Kong: -2,24%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,46%
London - FTSE: -2,16%
Paris - CAC 40: -2,00%
IBEX 35: -2,04%
FTSE MIB: -1,33%

COMMODITIES
BRENT: -1,94%
WTI: -1,61%
OURO: +0,94%
COBRE: -0,88%
SOJA: -0,56%
ALGODÃO: -0,21%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -2,01%
SP500: -2,14%
NASDAQ: -2,27%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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