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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 24/11/2015

ÁSIA: A queda nos preços das commodities pressionou novamente as bolsas asiáticas, com os investidores na região tentando navegar a "abordagens para a política monetária" dos bancos centrais globais. As expectativas de que o Federal Reserve vai aumentar as taxas de juros na reunião de dezembro tem fortalecido o dólar dos EUA. A moeda mais forte, juntamente com preocupações com a demanda, ajudaram a empurrar metais para mínimas de vários anos.

Na China, as bolsas avançaram na última meia hora do pregão para fechar no território positivo, apesar da prudência diante da estreia de cerca de 28 empresas nas bolsas antes do final de 2015. O Shanghai Composite subiu 0,16%, o Shenzhen Composite manteve sua corrida positiva ao longo do dia para fechar 1,4% maior; Chinext Composite subiu 2,13%, enquanto o CSI 300 Index fechou praticamente estável, 0,01% maior.

Produtores de commodities recuaram. Baoshan Steel, Aluminium Corporation of China e Yunnan Copper tiveram perdas entre 0,5 e 1,14%, apesar do cobre e alumínio, diferentemente de seus pares, registrarem ganhos positivos entre 1 e 1,6% durante o comércio desta terça-feira na Ásia.

Setor de energia fecharam sem direção, depois de passar a maior parte do pregão no vermelho. Sinopec subiu ligeiramente, enquanto Petrochina e China Oilfield Services recuaram um pouco, com os preços do petróleo recuperarem em torno de 1% após notícia de que a Arábia Saudita irá trabalhar com os países da OPEP e outros produtores de petróleo para estabilizar os preços.

Distante do continente, o índice Hang Seng em Hong Kong fechou em baixa. As ações da Guotai Junan fechou em território positivo após cair 15% no intraday na segunda-feira com a divulgação de que o seu presidente e CEO da empresa, Yim Fung, que também é o quarto maior acionista na empresa, havia desaparecido. Relatórios davam conta que antes de seu desaparecimento, ele foi convidado a participar de uma investigação contra o ex-vice-presidente da China Securities Regulatory Commission.

O Nikkei do Japão subiu 0,23% e terminou em 19.924,89 pontos, uma alta de três meses. Destaque para a problemática fabricante de eletrônicos Sharp, cujas ações dispararam 13,64%, com notícias de que o fundo apoiado pelo governo japonês, Innovation Network Corporation, poderia investir na empresa. Entre os exportadores, Toyota e Sony subiram entre 0,67 e 0,7%, enquanto Canon, Mitsubishi Electric e Toshiba tiveram declínios, após o iene buscar 122,75 por dólar no fechamento do mercado.

Investidores aguardam a minuta do Banco do Japão na quarta-feira em busca de insights, mas espera que o banco mantenha a sua meta anual de compra de ativos inalterados, apesar da desaceleração do crescimento econômico.

Na Austrália, o ASX 200 interrompeu a sua série de cinco altas na terça-feira, fechando em baixa de 0,83%. Produtores de recursos naturais sentiram o aperto dos baixos preços das commodities; Fortescue caiu 3,21%, Atlas Iron caiu 4,17%, devolvendo a forte alta de ontem, enquanto BC Iron e Mount Gibson fecharam estáveis, após o minério de ferro continuar a sua queda para US $ 44,74 a tonelada em Qingdao ontem. BHP Billiton caiu novamente abaixo do nível crítico de US $ 20 por ação, uma queda de 1,8% para uma nova baixa de sete anos, fechamento em $ 19,77, enquanto Rio Tinto perdeu 1,5%, para $ 47,42.

Os produtores de petróleo tiveram sortes distintas. Oil Search e Woodside registraram perdas, enquanto Santos subiu 0,75%.

EUROPA: As bolsas europeias movem em direção da segunda queda consecutiva, com investidores avaliando algumas atualizações econômicas dos principais países da zona euro, preocupações com a ameaça do terrorismo e a contínua pressão dos preços das commodities. O Stoxx Europe 600 cai 1,19%, após recuar 0,4% na segunda-feira, sob o peso das ações de commodities, que lutaram com os preços de metais e do petróleo que foram negociados em baixa, pressionadas pela força do dólar.

O setor automotivo é o único em território positivo no Stoxx 600, ajudado pela montadora alemã Volkswagen, cujas ações sobem 3% depois de dizer que tinha encontrado soluções técnicas para 90% dos carros afetados pelo escândalo de emissões na Europa. Porsche, que é propriedade da Volkswagen, também sobe, enquanto o setor de luxo ficou na mira da Nomura que rebaixou sua perspectiva para Hugo Boss, Burberry, Swatch, Prada e Richemont. Todos esses nomes seguem negociando em baixa.

No início do dia, dados do governo alemão mostrou que o PIB do terceiro trimestre diminuiu para 0,3%, ante 0,4% no segundo trimestre e a pesquisa Ifo Business Climate em novembro ficou em 109,0, ante expectativa de 108,3 e 108,2 em outubro. Separadamente, a confiança dos empresários franceses caiu em novembro, com o setor da indústria de transformação tornando-se mais cauteloso com suas perspectivas de produção.

Em Londres, mineradoras seguem negociando sem direção, enquanto as produtoras de petróleo recuam. Anglo American sobe 1,55%, Glencore avança 1,65%, enquanto as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto cai 0,46 e 0,71%, respectivamente. BG Group cai 1,09, BP cai 0,42% e Royal Dutch Shell perde 0,41%.

Em outras notícias, o Departamento de Estado dos EUA emitir um alerta para os cidadãos norte-americanos na segunda-feira, citando o aumento das ameaças terroristas. O alerta vem com a Bélgica buscando pelo quarto dia por suspeitos ligados aos ataques de Paris. Stocks de viagem levaram um golpe. Accor, dona das cadeias de hoteis Sofitel e Novotel caíram  mais de 4%, enquanto companhias aéreas Easyjet, IAG e Ryanair registram forte baixas.

Entre outras notícias, os políticos americanos estão criticando a mega fusão entre a Allergan e Pfizer, que permitirá a Pfizer transferir a sua sede para a Irlanda e reduzir os impostos com a negociação. A candidata presidencial democrata Hillary Clinton estava entre aqueles que condenam a gigante farmacêutica sediada em Nova York de se esquivar dos impostos corporativos e se comprometeu a propor medidas para evitar tais ofertas.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Prelim GDP (Estimativa para o PIB dos EUA);
11h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
11h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
12h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior);
13h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
13h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: +0,23%
Austrália: -0,95%
Shanghai: +0,16%
Hong Kong: -0,35%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,27%
London - FTSE: -0,71%
Paris CAC: -1,14%
IBEX 35: -1,35%
FTSE MIB: -0,92%

COMMODITIES
BRENT: +0,69%
WTI: +0,93%
OURO: +0,53%
COBRE: +0,37%
SOJA: +0,14%
Algodão +0,50%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,29%
SP500: -0,35%
NASDAQ: -0,40%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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