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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 09/12/2015

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em queda pela segundo dia nesta quarta-feira, com Japão e China divulgando dados econômicos importantes melhores do que o esperado.

O Banco Popular da China (PBOC) definiu a taxa média mais baixa em mais de quatro anos para o yuan em 6,414 por dólar, em comparação com 6,4078 na terça-feira,  mas a moeda chinesa fechou a 6.423 contra o dólar. A inflação de novembro (CPI) subiu 1,5%, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 5,9% em termos homólogos. Ambas as medidas foram ligeiramente melhor do que os economistas esperavam em uma pesquisa Wall Street Journal e sugere que Pequim poderá estimular o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Depois de uma onda de vendas na manhã, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,09%, mas o Hang Seng de Hong Kong caiu 0,47%, enquanto o Hang Seng China Enterprises Index, que mede empresas chinesas do continente em Hong Kong caiu 0,99%. Corretoras chinesas fecharam em alta entre 0,95 e 2,08%, assim como os bancos, empresas imobiliárias e de energia.

No Japão, o Nikkei caiu 0,98% e postou o segundo dia consecutivo de queda apesar de dados econômicos positivos. Na terça-feira, o PIB do terceiro trimestre, dado mais importante que ilustra a saúde econômica mostrou que a economia não estava em recessão técnica como indicado pelos dados preliminares e hoje, os pedidos de máquinas, indicador importante de gasto de capital na economia, subiu inesperadamente para 10,7% no mês passado, contra uma pesquisa da Reuters que previa um declínio de 1,5%. O núcleo de pedido de máquinas aumentou 10,3% em termos homólogos, também superando as expectativas. Alguns economistas disseram que isso poderia aliviar a pressão sobre o Banco do Japão por mais afrouxamento monetário.

Destaque também para a notícia de que o Japão emitirá títulos do governo de 40 anos no próximo ano fiscal para reduzir riscos de os custos da dívida comer as finanças do país.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em baixa de 0,55% em 5080 pontos. O petróleo bruto Brent caiu abaixo de US $ 40 pela primeira vez desde o início de 2009 e o minério de ferro atingiu um recorde de baixa em US $ 38.80. O setor de energia avançou, apesar dos preços mais baixos do petróleo. Santos subiu 5,74%, Woodside Petroleum subiu 0,52% e Oil Search avançou 0,95%.

A Anglo American, uma das maiores mineradoras do mundo, suspendeu pagamentos de dividendos, procurará vender a maioria dos seus ativos e reduzirá sua força de trabalho em 85 mil empregos, como parte de uma revisão radical destinada a sobreviver à recessão prolongada devido recuo dos preços das commodities.

O anúncio acontece depois que a Rio Tinto divulgou na noite de terça-feira que estaria cortando investimentos pela segunda vez em quatro meses, mais de US $ 1.5 bilhões ao longo de dois anos. Rio Tinto caiu 0,83%, enquanto BHP diminuiu as perdas iniciais e terminou 0,65% maior.

A produtora de minério de ferro Fortescue subiu 0,83%, Mount Gibson subiu 2,86%, enquanto Atlas Iron e BC Iron terminaram inalteradas.

EUROPA: Mercados europeus abriram em alta em meio a uma ligeira recuperação dos preços do petróleo, depois do sell-off de ontem mas perde terreno, mas o pan europeu Stoxx 600 opera em baixa após divulgação de dados da Alemanha.

A Agencia americana Energy Information Administration disse na terça-feira que o crescimento da demanda mundial de petróleo ficará inalterada em 2016. Em sua previsão mensal, a agência reduziu sua estimativa da procura de petróleo para 2015 em 40.000 barris por dia (bpd) para 1,37 milhões de barris por dia, informou a Reuters.

Na Alemanha, a balança comercial em outubro diminuiu frente à setembro. As exportações ajustados diminuíram 1,2% a partir de setembro e as importações caíram 3,4%. O saldo da conta corrente registou um excedente de EUR23 bilhões em outubro em uma base não-ajustado, acima das previsões de EUR22 bilhões dos economistas. DAX 30 cai.

Em Londres, as ações da Anglo American caem 7,1% e Glencore recua 2,87%, pesando sobre o FTSE 100 do Reino Unido. As gigantes BHP Billiton e Rio Tinto sobem 0,35 e 0,48%, respectivamente. O abrandamento da economia da China tem sido uma fonte de preocupação entre as mineradoras. O aumento da taxa de inflação ao consumidor da China em novembro superou a estimativa de consenso e sugere que mais estímulos por parte de Pequim podem vir.

Os preços do petróleo sobem mais de 1% após terminar a quarta-feira em baixa pelo terceiro dia consecutivo, quando renovou uma baixa de sete anos com preocupações com o excesso de oferta de mercado. Royal Dutch Shell cai 1,35%, BP perde 0,39% e BG Group recua 0,92%.

Entre as notícias políticos, a candidatura presidencial republicano Donald Trump continua em destaque. Trump disse que todos os muçulmanos devem ser proibidos de entrar nos EUA com uma resposta temporária ao terrorismo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h00 - Wholesale Inventories (dados de vendas e estoques no atacado americano).
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
16h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -0,98%
Austrália: -0,55%
Shanghai: +0,09%
Hong Kong: -0,47%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,70%
London - FTSE: -0,33%
Paris CAC: -0,61%
IBEX 35: -1,06%
FTSE MIB: -0,61%

COMMODITIES
BRENT: +0,47%
WTI: +0,32%
OURO: +0,08%
COBRE: +1,36%
SOJA: +0,09%
ALGODÃO +0,00%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,09%
SP500: -0,21%
NASDAQ: -0,33%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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