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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 05/06/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos tiveram impulso com os preços do petróleo mais elevados nesta quinta-feira, em um pregão bastante volátil. Os ganhos foram seguido após leitura mostrar um crescimento moderado no setor de serviços da China e com o fortalecimento do dólar.

Os preços do petróleo ganharam terreno no comércio asiático, depois de relatos de produção de petróleo do Canadá ser afetado por um incêndio de grande proporção em Alberta e uma escalada de tensões na Líbia.

A australiana S & P / ASX 200 fechou em alta de 0,15%, em 5,279.1 pontos, impulsionado por uma alta de 1,12% no subíndice de energia e de 0,66% no setor financeiro, compensando a queda de 0,66% no subíndice recursos naturais. As vendas de varejo de março na Austrália subiu 0,4% em relação ao mês anterior.

No continente, os mercados chineses terminaram a sessão em território positivo, apesar do índice PMI de serviços da China, divulgado pela Caixin, ficar em 51,8 em abril, ante 52,2 em março. Uma leitura acima de 50 indica que atividade está crescendo, enquanto um abaixo desse nível sugere uma contração. Shanghai Composite fechou em alta de 0,23%, em 2,998.141 pontos e o Shenzhen Composite subiu 0,721%. Em Hong Kong, o Hang Seng index caiu 0,32%.

Após o anúncio do PMI chinês, os futuros do minério de ferro tiveram um forte sell-off e como tal, prejudicou ações do setor de mineração, pois uma leitura mais fraca dá ainda mais combustível para o recente tombo no mercado futuros do minério de ferro e vergalhões que são de natureza especulativa. O preço à vista do minério de ferro, desembarcado na China, foi buscar US $ 60,09 a tonelada na quarta-feira, uma queda de 5% para a sessão. Grandes produtores de recursos fecharam sem direção. Na Austrália, Fortescue Metals caiu 3,19%, BHP Billiton caiu 1,92%, estendendo as perdas de 9,4% de quarta-feira, enquanto Rio Tinto subiu 0,44%. Na China, Baoshan Steel caiu 0,71% e Aluminium Corp of China fechou inalterada.

No mercado de câmbio, o índice do dólar, que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas, continuou seu rali de três dias, sendo negociado a 93,289 depois de mergulhar abaixo de 92 no início desta semana, explorando níveis mais baixos desde Janeiro de 2015. A força relativa do dólar pode abrandar o sentimento dos mercados. Na maioria das vezes, a força do dólar está associada a aversão ao risco, ruim para esses ativos. Um dólar mais forte também é negativo para os preços das commodities, que são negociados em dólares.

O iene japonês, que é visto como uma moeda porto seguro, manteve-se relativamente forte, com o par dólar / iene em 107,26, abaixo dos níveis de 111.50 da semana passada. Nesta semana, o par de moedas bateu seus níveis mais baixos desde de outubro de 2014, quando o Banco do Japão lançou sua segunda rodada de seu maciço programa de flexibilização quantitativa.

Os mercados no Japão, Coreia do Sul, Indonésia e Tailândia permaneceram fechados devido feriados. O Nikkei caiu 3,1% na segunda-feira e está fechado desde então, retornando nesta sexta-feira.

EUROPA: As bolsas europeias sobem pela primeira vez em cinco sessões, com otimismo sobre a recuperação dos preços do petróleo superando as preocupações com o abrandamento do crescimento no setor de serviços da China, mas os investidores seguem atentos aos números cruciais de emprego nos EUA que serão divulgados na sexta-feira.

O Stoxx Europe 600 abriu em alta de 0,72% e oscila entre perdas e ganhos, após atingir o nível de fechamento mais baixo desde 07 de abril na quarta-feira. Os volumes negociados deverão ser baixos durante a sessão devido feriados bancários na Alemanha e na França em comemoração ao Dia da Ascensão. Mercados franceses e alemães no entanto estão abertos, mas permanecem fechadas na Áustria, Suíça, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia.

Os bancos italianos avançam em meio às esperanças de reformas do conturbado setor bancário do país. O Tesouro da Itália pode colocar dinheiro no fundo de resgate através de um veículo de investimento que está comprando a Intesa Sanpaolo, informou a Reuters, citando uma fonte do governo. A notícia ajudou a impulsionar o sentimento em torno dos bancos italianos na quarta-feira. Os bancos italianos tem estado sob pressão devido à grande carteira de empréstimos ruins. O governo italiano tem tomado medidas para ajudar o setor, incluindo a criação de um chamado "banco ruim" de nome "Atlante", que fez a sua primeira intervenção no fim de semana, colocando dinheiro no Banco Popolare di Vicenza após seus planos de ofertar ações ao público fracassar. Banca Monte Paschi di Siena, um dos credores italianos mais problemáticos, sobe 5%, antes da divulgação de seu balanço mais tarde.

No Reino Unido, o FTSE 100 oscila entre pequenas altas e baixas, segundo seus pares regionais. A mineradora BHP Billiton que foi duramente castigada no dia de ontem, avança 0,53%, Anglo American sobe 0,47%, enquanto Antofagasta cai 0,27% e Rio Tinto recua 0,24%.

EUA: Futuros de ações dos EUA sobem, indicando que Wall Street poderá ter a primeira sessão positiva em três dias, com impulsos vindos dos preços do petróleo mais elevados. Merck & Co., Tesla Motors e Alibaba Group Holding figuram entre as empresas agendadas para divulgar seus balanços, enquanto investidores aguardam as reivindicações de seguro desemprego semanal e um punhado de autoridades do FED discursando.

O Presidente do FED de San Francisco, John Williams, será entrevistado na CNBC, enquanto o Presidente do FED de St. Louis, James Bullard, falará sobre a economia e a política do Fed na Universidade da Califórnia em Santa Barbara. Williams e Bullard também exibirão um painel sobre "A política monetária internacional e reforma na prática" na conferência de Hoover Institute na Universidade de Stanford. O Presidente do FED de Dallas, Robert Kaplan, também estará no mesmo evento.

Stocks terminaram em baixa na quarta-feira, pesados ​​por números mais fracos do que o esperado de dados laborais do setor privado e uma queda na produtividade do trabalhador. A queda da Caterpillar e Goldman Sachs Group ajudaram a arrastar os índices em Wall Street, enquanto isso, o dólar a continua a sua marcha de alta.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
8h30 - Challenger Job Cuts (número de demissões corporativas);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
12h30 - Discurso do presidente do FED de St. Louis, James Bullard;
20h15 - Discurso do presidente do FED de St. Louis, James Bullard;

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: ---%
Austrália: +0,15%
Xangai Composite: +0,23%
Hong Kong: -0,36%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,24%
London - FTSE: -0,13%
Paris CAC 40: -0,03%
Madrid IBEX: +0,97%
FTSE MIB: +0,85%

COMMODITIES
BRENT: +2,49%
WTI: +2,95%
OURO: +0,37%
COBRE: -1,44%
SOJA: +0,27%
ALGODÃO: +0,46%
MILHO: +0,26%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,33%
SP500: +0,35%
NASDAQ: +0,40%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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