Veja Também

Veja Também
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 04/10/2016

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, com destaque para as ações japonesas que se beneficiaram  da fraqueza do iene, ajudado pelos dados sólidos de manufatura dos EUA.

O Nikkei do Japão subiu 0,62%, influenciado pela melhora do índice PMI de manufatura dos EUA de setembro, que subiu para 51,5, deslocando para o território expansionista, após mergulho surpresa de 49,4 em agosto. Os números da produção mais fortes derrubou o iene, enquanto o apetite por mercados de riscos retornou. Os dados sugerem expectativas de que haja uma probabilidade de 62,1% de aumento da taxa de juro pelo Federal Reserve dos EUA para reunião de Dezembro, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group. Exportadores japoneses se beneficiaram da fraqueza da moeda japonesa e as ações do setor financeiras se recuperaram depois de uma onda de vendas recente devido preocupações com crescimento lento, as taxas de juro negativas e o contágio do setor bancário europeu.

O benchmark australiano ASX 200 subiu 0,1%. O Reserve Bank of Australia (RBA) manteve as taxas estáveis em 1,5%, dizendo que iria avaliar o impacto dos cortes realizado em  agosto e maio. O dólar australiano negociado a US $ 0,7673 contra o dólar, favorecendo ações financeiras na Austrália que avançaram após ganhos na sessão anterior. Enquanto isso, a maioria dos preços das commodities recuavam, com um dólar mais forte fazendo os produtos nominados em dólar mais caro para aqueles que possuem outras moedas, mas pouco interferiu, sobre o subíndice energia, que ganhou 0,91% e sobre o sub índice materiais, que avançou 0,59%. Nominalmente, entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 0,1%, Fortescue avançou 0,7% e Rio Tinto fechou em alta de 0.9%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,45%. A China disse na sexta-feira que vai retirar imposto de consumo sobre os produtos de cosméticos tradicionais e ajustar a taxa de imposto sobre o consumo de cosméticos e produtos de beleza de luxo de 30 para 15% a partir de 1 de outubro. O anúncio foi um bom presságio para as duas maiores empresas de cosméticos da Coreia do Sul. Amorepacific, dona da marca Innisfree subiu 1,41% e a LG Household & Health Care avançou 1,57%. Mercados da China continental estão fechados por conta dos feriados da Golden Week.

O Banco Central da Índia vai anunciar a sua primeira decisão sob a nova liderança de Urjit Patel, que deve manter as taxas inalteradas.

EUROPA: As bolsas europeias sobem, com o Stoxx Europe 600 avançando 0,72%, após subir 0,1% na segunda-feira, o suficiente para marcar o seu quinto avanço consecutivo, a mais longa série de altas desde agosto.

Deutsche Bank abriu em alta no retorno do feriado na Alemanha na segunda-feira, mas volta a operar em baixa. Os analistas ainda esperam que o banco precisará de dinheiro novo para lidar com qualquer tipo penalização, o que é preocupante investidores e o HSBC cortou o preço-alvo das ações do Deutsche Bank.  O DAX 30 opera em alta.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe e avança sobre os 7.000 pontos, a primeira vez desde abril de 2015. Ao mesmo tempo, a libra recua 0,6619% para $ 1,2762, seu nível mais baixo desde 1985 e abaixo do nível atingido na sequência do Brexit em junho. A libra foi duramente atingida na segunda-feira depois que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse na conferência do Partido Conservador em Birmingham que o país vai começar o processo de Brexit em março de 2017 e também sinalizou que o governo vai priorizar as questões da imigração sobre o acesso ao mercado da UE.

O setor de serviços financeiros do Reino Unido não vai conseguir um tratamento especial durante as negociações do Brexit, mas os bancos estão se saindo bem nesta terça-feira. Barclays sobe 0,98% e o HSBC avança 1,6%. A fraqueza da libra beneficia empresas que fazem a maior parte de sua receita no exterior e cerca de 75% das receitas das empresas que compõe o FTSE 100 é gerado fora do Reino Unido por grandes empresas multinacionais. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 2,8%, Antofagasta sobe 1,% e Glencore sobe 2,1%. Entre as gigantes, BHP Billiton adiciona 1,8% e Rio Tinto avança 2,8%.

Entre os dados econômicos, os preços ao produtor na zona do euro em agosto caiu 0,2% ante julho e caíram 2,1% ante agosto de 2015. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal na semana passada estimavam que os preços seriam mantidos neste mês, pois o Banco Central Europeu tem lutado para aumentar os níveis de inflação na zona do euro.


EUA:  Futuros de ações dos EUA operam em alta, com investidores mantendo um olhar atento para notícias do Brexit, com a libra mergulhando para uma baixa de 31 anos, ajudando os stocks Reino Unido a avançar.

Não há previsão de divulgação de relatórios econômicos nos EUA. Na frente do Federal Reserve, o presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, está programado para falar às 9h00, em West Virginia em uma conferência sobre as perspectivas econômicas. Às 8h40, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, deve falar em um evento na Nova Zelândia. Na segunda-feira, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester insistiu que o banco central americano poderia aumentar as taxas de juros em sua próxima reunião que acontece nos dias 1 e 2 de novembro, mesmo que seja apenas alguns dias antes da eleição presidencial americana.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow:  +0,13%
SP500:  +0,12%
NASDAQ: +0,17%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário