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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 18/11/2016

ÁSIA: Destaque regional para o benchmark Nikkei do Japão que fechou em alta de 0,59%, a 17.967,41 pontos, a seu maior fechamento desde 6 de janeiro e o Topix subiu 0,38%, com o iene sendo negociado a 110,68, ante níveis abaixo de 105.00 anterior ao resultado da eleição americana. Ações dos principais exportadores japoneses subiram.

Os investidores ficaram atentos à reunião entre primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e presidente americano eleito Donald Trump em Nova York na quinta-feira. Após a reunião, Abe disse que estava confiante em construir uma parceria com Trump quando este tomar posse no próximo ano, mas não revelou temas da reunião, dizendo que as conversas foram não oficiais, mas é provável que o futuro do acordo comercial Trans Pacific Partnership (TPP), que já foi ratificado pelo Japão, foi um dos temas da agenda, pois durante a campanha, Trump tinha jurado que os EUA não ratificaria o acordo entre os 12 membros.

Em toda a região, ações do setor financeiro tiveram um novo impulso, com investidores continuando suas apostas de que a presidência de Donald Trump poderá aplicar regulamentações bancárias mais flexíveis e taxas de juro mais elevadas. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,37% e na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,39%, com o setor financeiro fortemente ponderada terminando 0,45% maior. O setor do ouro caiu 3,17%, enquanto o setor da energia recuou 0,05%. A empresa de petróleo Santos recuou 1,52%, enquanto as mineradoras BHP Billiton subiu 0,4%, enquanto Fortescue e Rio Tinto recuaramm 0,7 e 0,2%, respectivamente.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em baixa de 0,30%, bem como na China continental. Shanghai Composite recuou 0,47%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,18%. O subíndice de propriedade lideraram os ganhos em Xangai, após dados do governo mostrarem que os preços médios de imóveis novos em 70 grandes cidades da China subiram 12,3% em outubro em termos homólogos, um ritmo mais rápido do que os 11,2% em setembro, informou a Reuters.

Os mercados emergentes asiáticos enfrentaram uma nova pressão vendedora, com analistas esperando mais quedas, dado que o aumento da taxa nos EUA provavelmente irá estimular uma saída de capital de volta para os EUA, com investidores em busca de rendimentos mais elevados.

Yellen testemunhou no Congresso na tarde de quinta-feira, onde ela disse em comentários preparados que uma alta das taxas em breve poderiam ser "relativamente apropriado" e acrescentou que havia perigos se esperar muito tempo para apertar a política monetária. Ela acrescentou que não iria renunciar de sua posição como o chefe do Fed até o final de seu mandato. Seus comentários empurraram o dólar para cima, com o índice do dólar, que mede a moeda americana contra uma cesta de moedas, chegando a atingir 101,32. A força do dólar derrubou as principais moedas regionais;

Os preços do petróleo caíram durante o horário asiático, com analistas atribuindo a um dólar mais forte. Além disso, o mercado está reduzindo as expectativas em relação ao acordo entre os membros da OPEP em sua reunião de 30 de novembro.

EUROPA: Stocks em toda a Europa recuam nesta sexta-feira com ações de commodities e bancos perdendo terreno. O Stoxx Europe 600 recua 0,32%. Apesar disso, o valor de referência pan europeu ainda segue em curso para entalhar um avanço semanal de 0,8%. O índice subiu 0,6% na quinta-feira, com ganhos para os preços do petróleo sustentando a alta dos estoques de energia.

Entre as empresas, Volkswagen limita as perdas no alemão DAX 30. VW sobe 0,60%, após o peso pesado automobilístico dizer que planeja cortar até 23.000 postos de trabalho na Alemanha enquanto move o foco do carro tradicional para veículos elétricos.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com as ações de commodities sentindo o peso da força do dólar, mas o índice de referência FTSE 100 ainda segue a caminho para postar um aumento semanal de 1%, o que seria o segundo aumento consecutivo. O índice subiu 0,7% na quinta-feira.

O setor de petróleo e gás e mineradoras estão sob pressão nesta sexta-feira, com os preços em dólares dos metais e do petróleo recuando após o Dollar Index ICE ser negociado nas máximas de 13 anos, após a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, repetir na quinta-feira a opinião de que uma alta da taxa de juro pelas autoridades de políticas do Fed poderia ocorrer em breve. Isso alimentou expectativas de uma subida da taxa em dezembro.

As ações da Randgold Resources recuam 5,92% e a produtora de metais preciosos Fresnillo despenca 6,43%. Rio Tinto cai 3,01%, BHP Billiton 2,3%, enquanto Anglo American, Antofagasta e Glencore recuam 3,1, 5,1 e 2,4%, respectivamente. As produtoras de petróleo BP cai 0,94% e Royal Dutch Shell registra perda de 1,47%, com a queda dos preços do petróleo.

O euro cai 0,0282% para US $ 1,0582, ante $ 1,0620 na quinta-feira, enquanto a libra sobe frente ao dólar, sendo negociado a $ 1,2411, abaixo dos US $ 1,2447 na quinta-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:

Dow: -0,12%
SP500: -0,21%
NASDAQ: -0,07%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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