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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 25/11/2016

ÁSIA: Os principais mercados da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira, com os mercados americanos fechados na quinta-feira em comemoração ao feriado de Ação de Graças. Analistas dizem que ainda há um reposicionamento de capital na esteira da vitória eleitoral surpresa de Donald Trump em 8 de novembro. Houve uma forte entrada de dinheiro no decorrer deste ano nos mercados emergentes, mas estima-se que 25% deste dinheiro já saiu da região após o resultado da eleição e ainda pode haver uma fuga mais intensa, mas devido os bons fundamentos da região poderia abrir uma boa oportunidade de compra.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,41%, apesar do subíndice do ouro apresentar um decréscimo de 2,13%. A força dos preços mundiais das matérias primas estão ajudando ganhos das ações australianas. Na quinta-feira, os preços do cobre atingiu uma alta de 17 meses após o dólar bater recordes de vários anos. BHP Billiton subiu 2,28%, para A $ 26,50 por ação. A mineradora australiana anunciou no início da sexta-feira que aprovou um montante de US $ 181 milhões para financiar os programas de compensação na sua joint venture Samarco no Brasil, nas mesmas condições de sua sócia Vale. Entre outras mineradoras, Rio Tinto subiu 2,4% e Fortescue caiu 0,4%.

No Japão, o Nikkei 225 perdeu força e fechou em alta de 0,26% mas o índice performou um ganho de 5,5% em novembro, o melhor entre os benchmarks da Ásia.  O iene perdeu força contra o dólar, indo buscar 113,31 por dólar em uma baixa de quase oito meses em meio a um volume de negociação moderado ao longo do feriado de Ação de Graças. Analistas acreditam que a expectativas de inflação mais elevada nos EUA sob a administração Donald Trump está balizando a força do dólar. Um iene mais fraco geralmente favorece os exportadores, pois faz dos ganhos no exterior serem mais atraentes quando repatriados e podem fazer os preços das exportações mais competitivos no exterior. Dados do governo mostraram que o núcleo dos preços ao consumidor caiu 0,4% em outubro frente ao ano passado, o oitavo mês consecutivo de declínio, em linha com as expectativas de economistas consultados pela Reuters.

Em Hong Kong, o Hang Seng Index subiu 0,51%, com a força da China continental ajudando as ações em Hong Kong. A queda do yuan fez com que os investidores chineses do continente procurasse cobrir seus investimentos em Hong Kong. Além disso, o lançamento iminente de um link de negociação entre as bolsas de valores de Hong Kong e Shenzhen, provavelmente, aumentaram os volumes e valorizações das ações da ilha. No continente, Shanghai Composite fechou em alta de 0,61%, enquanto o Shenzhen Composite terminou 0,39% maior.

Expectativas de um acordo para reduzir a produção global de petróleo na reunião da próxima semana da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, com o Iraque manifestando a sua vontade de congelar a produção continuou a ajudar as ações de energia durante o pregão asiático. Woodside Petroleum subiu 1,14%  e Santos avançou 0,24% na Austrália. No Japão, as ações da Inpex subiram 0,5%.

EUROPA: As bolsas europeias operam próximos à estabilidade nesta sexta-feira em meio à baixa liquidez devido a uma sessão curta em Wall Street após o feriado de Ação de Graças. O pan europeu Stoxx 600 abriu em queda de 0,02%, puxadas por perdas dos bancos. O índice subiu 0,3% na quinta-feira, um movimento que deve ajudar o benchmark marcar um avanço semanal de 0,5%, o que seria o terceiro aumento semanal consecutivo do Stoxx 600.

Os bancos italianos registram os piores desempenhos novamente no embalo do nervosismo com o referendo que acontecerá no país. Ainda no setor, o Goldman Sachs reavaliou o setor bancário do Reino Unido, aumentando os preços alvos no RBS, Virgin Money, Barclays e Lloyds Banking Group. O Banco Central Europeu afirmou que o sistema bancário na área do euro está se separando, o que aumenta os riscos.

O Stoxx Europe 600 Oil & Gas cai 0,6%, seguindo a queda dos preços do petróleo que recuam durante o horário do pregão europeu "com expectativas flutuado entre as preocupações de que a OPEP conseguirá assegurar um acordo de congelamento significativo na reunião formal em 30 de novembro em Viena. Entre os produtores de petróleo, OMV perde 0,82%, a Galp Energia recua 0,71% e a espanhola Repsol cai 0,1%. A norueguesa Subsea 7 cai 1,74%  e a empresa italiana de serviços de engenharia de energia Saipem recua 1,34%.

No Reino Unido, o FTSE 100 oscila entre pequenas perdas e ganhos, frente a uma atualização sobre a saúde da economia do Reino Unido, mas mantém-se no curso para um ganho semanal, o que seria o terceiro ganho consecutivo. O índice referência subiu 0,2% na quinta-feira após uma sessão instável. O volume de negócios foi mais fraco do que o habitual naquele dia, com os mercados de ações dos EUA fechado para o dia Ação de Graças.  Ações de empresas mineradoras subiram no início da sessão com o dólar recuando após níveis de alta não vistos em quase 14 anos, mas algumas dessas ações viraram para queda. Anglo American cai 1,43% e Glencore recua 0,61%, enquanto Randgold Resources sobe 0,53% e Rio Tinto avança 0,29%.

EUA: oS investidores prestarão atenção para qualquer notícia dos varejistas sobre as vendas do Black Friday, em meio à promoções tradicionais de ofertas pós Ação de Graças. Os mercados dos EUA reabrirão na sexta-feira mas apenas por meio período, o que deve manter a baixa liquidez.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);ÍNDICES FUTUROS - 8h30:

Dow: +0,26%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,14%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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