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terça-feira, 29 de novembro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 29/11/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção, com investidores de olho em eventos globais importantes que acontecerão nesta semana, incluindo uma reunião entre os maiores produtores de petróleo do mundo na quarta-feira e a liberação do relatório de emprego dos EUA na sexta-feira.

A notícia de que a Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, se destituirá após o Parlamento sul-coreano elaborar um plano de transição segura ajudou o KOSPI a se recuperar das perdas iniciais e fechar praticamente estável. Park, que está envolvido em um escândalo de tráfico de influência, pediu desculpas e disse que iria renunciar de sua posição de acordo com a lei, pedindo aos legisladores a ajudá-la a entregar o poder. O escândalo estourou quando Choi Soon-sil, amigo de Park, teve acesso à materiais confidenciais relacionadas à segurança nacional e políticas econômicas. Desde então, centenas de milhares de pessoas protestam na Coreia do Sul pedindo a sua saída. O won coreano fortaleceu e foi de 1.170 para cerca de 1,168.50 após o anúncio.

Enquanto isso, os mercados japoneses caíram, apesar da divulgação de dados do governo sugerir uma estabilização da economia. A taxa de desemprego em outubro, ajustada sazonalmente do país ficou estável em 3%, o mesmo nível de agosto. As despesas das famílias em outubro no Japão caiu 0,4% em termos homólogos, mas caiu em um rítmo mais lento do que a estimativa para um declínio de 0,6%. Separadamente, as vendas no varejo caíram 0,1% em termos homólogos para o mesmo mês,  menos do que a estimativa de uma queda anual de 1,2%.

O Nikkei 225 fechou em queda de 0,27%, enquanto o Topix caiu 1,01%, provavelmente pressionados pela ligeira força do iene, negociados a 111,98 em relação ao dólar, ante níveis próximos 113,00 da semana anterior. Os principais exportadores sensíveis ao iene fecharam sem direção. Entre os fabricantes de automóveis, Toyota caiu 0,20%, Honda caiu 0,54% e Mazda caiu 1,02%. A fabricante de eletrônicos Sharp caiu 1,08%, enquanto Canon e Nikon subiram 0,40 e 1,87%, respectivamente.

Referência da Austrália, o ASX 200 terminou em baixa de 0,13%, com o rali de metais perdendo força e investidores demonstrando um pouco de nervosismo antes da reunião da OPEP que vai decidir sobre cortes de produção de petróleo. As ações de energia terminaram o dia 0,55% menor, enquanto os de materiais deslizaram 0,9%, após quedas nos futuros de minério de ferro, mas a maior queda foi no subíndice de empresas de telecomunicações, devido uma queda de 24,5% nas ações da Vocus, após o balanço trimestral da empresa ficar aquém das expectativas do mercado.

Futuros de minério de ferro em Dalian caíram 1,5%, para 638,5 yuan ($ US92.65), acabando com uma série de altas que resultou em um avanço de 24% em uma semana. O preço à vista, que está acompanhando de perto os futuros, subiu acima de US $ US80 a tonelada na segunda, uma alta de dois anos. As quedas pesaram sobre as mineradoras locais, incluindo Fortescue, que no início do dia subiu 3% tocando em uma alta de cinco anos, mas acabou 0,8% menor em US $ 6,20. BHP Billiton caiu 1,4% e Rio Tinto recuou 1,2%.

Os banco figuraram entre os vencedores do dia. ANZ Banking Group e Commonwealth Bank of Australia avançaram mais de 0,6%, enquanto National Australia Bank subiu 0,5% e Westpac terminou estável. Enquanto isso, os rendimentos de títulos do governo continuou a subir, acompanhando a tendência das últimas semanas, com o rendimento do título de 10 anos do governo australiano subindo para acima de 2,7%, perto de seu ponto mais alto neste ano.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,19% e nos mercados da China continental, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,19% e o Shenzhen Composto caiu 0,77%. Os principais índices de Singapura, Índia, Indonésia e Tailândia foram negociado em alta.
 Entre os principais players de petróleo, Woodside Petroleum da Austrália caiu 0,2%, enquanto Japan Petroleum recuou 1,6% no Japão. Em Hong Kong, as ações da produtora de petróleo offshore Cnooc caiu0,90%.

EUROPA: Mercados europeus abriram sem direção, com investidores focados nas conversas entre os membros da OPEP e nas incertezas políticas de um referendo na Itália. O pan europeu Stoxx 600 avança com as ações do setor de recursos básicos caindo 1,8% devido contração nos preços dos metais. Bancos e seguradoras caem 0,5%, em meio à preocupações de que a instabilidade política na Itália pode afetar o sistema bancário. As ações da RBS e Deutsche Bank estavam sendo negociadas em território negativo, mas os bancos italianos estavam entre os destaques de alta, recuperando das pesadas perdas na segunda-feira.

O FTSE MIB da Itália sobe nesta terça-feira, após  cair 1,8% na segunda-feira, enquanto o FTSE Italia All-Share Banks Sector Index​ sobe 2,4% após cair 3,9% na segunda-feira, uma baixa de três meses. Os fortes movimentos refletem as incertezas antes do referendo no país que decidirá sobre as reformas constitucionais no domingo. Analistas temem que a rejeição poderia desencadear incertezas políticas e econômicas em um país que já está lutando com uma crise bancária.

Enquanto isso, o setor de empresas de petróleo e gás caem 0,9%, com os produtores da OPEP se preparando para uma reunião crucial na quarta-feira, onde eles pretendem chegar a acordo sobre um corte de produção. Na segunda-feira, as equipes técnicas da OPEP não chegaram a acordo sobre quaisquer detalhes sobre os cortes propostos e as autoridades russas decidiram não participar da reunião nesta terça-feira.

O valor de referência FTSE 100 de Londres opera em queda, pesada por ações de commodities. As ações da BP recuam 1,55%, enquanto Royal Dutch Shell cai 1,4%. Entre as mineradoras, Anglo American cai 1,7%, Antofagasta perde 3,7%, Glencore recua 1,2%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 2,2% e Rio Tinto opera em baixa de 2,1%.

Em um discurso no Parlamento Europeu na segunda-feira, o presidente do BCE, Mario Draghi advertiu que a Grã-Bretanha vai sentir a dor do Brexit antes da zona euro. Draghi também pediu maior clareza sobre as próximas negociações.

Entre dados econômicos divulgados, os gastos do consumidor francês subiu mais do que o esperado em outubro, um aumento de 1,5% no ano, em comparação com as previsões de um aumento de 1,3%. O CAC 40 opera em alta.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Prelim GDP ((Estimativa para o Produto Interno Bruto dos EUA);
11h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB)​;
12h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
13h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,16%
SP500: +0,17%
NASDAQ: +0,19%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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