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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 19/12/2016


ÁSIA: A maioria dos principais mercados asiáticos fecharam em queda nesta segunda-feira, com ações japonesas sendo atingidos por um fortalecimento do iene e os mercados chineses continuando a ser abalado pela onda de vendas de títulos, em meio a temores de que está havendo uma fuga dos mercados de capitais da China, com uma liquidação acentuada nos títulos do governo que começou na semana passada.

Os preços da habitação na China frearam de forma mais acentuada em novembro em relação ao mês anterior, após maior controle sobre empréstimos para compra de imóveis nas principais cidades. O preço médio das moradias em 70 cidades em novembro subiu 0,6% ante outubro, ante um ganho de 1,1% no mês anterior. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,85%, Taiex de Taiwan recuou 0,94%, enquanto no continente, o Shanghai Composite fechou em baixa de 0,16% e o Shenzhen Composite recuou 0,38%.

As ações da China Vanke, maior incorporadora do país, caiu 6,06% para uma baixa de quatro meses. A empresa listada em Shenzhen disse no domingo que iria encerrar as negociações para adquirir um braço da Shenzhen Metro Group depois de não conseguir obter a aprovação de alguns acionistas, numa tentativa de afastar uma OPA hostil da rival Baoneng. Os mercados também foram apanhado com o aumento das tensões no Mar do Sul da China depois que um navio de guerra chinês apreendeu um drone subaquático dos EUA na semana passada no Mar da China Meridional, o que provocou um protesto diplomático formal na última sexta-feira.

No Japão, o Nikkei caiu 0,05%, quebrando 11 sessão consecutiva de ganhos, após uma alta de 0,3% do iene contra o dólar americano. Um iene mais forte prejudica os exportadores do Japão. O benchmark japonês subiu 6,11% desde 5 de Dezembro. O volume das exportações japonesas saltaram 7,4% em novembro ante o ano anterior, o nível mais alto em quase dois anos impulsionado pela demanda da China, sinalizando que a terceira maior economia do mundo mantém-se em ritmo constante de crescimento graças principalmente ao aumento nas vendas externas de semicondutores, navios e autopeças. As exportações de semicondutores do Japão em novembro aumentaram 24,5% ante o ano anterior, enquanto os navios subiram 42,1%.

Apenas para a China, as vendas japonesas cresceram 4,4% na mesma comparação, a 1,1 trilhão de ienes (US$ 9,3 bilhões), registrando o primeiro avanço em valor desde fevereiro. As importações totais do Japão, por outro lado, tiveram queda anual de 8,8% em novembro, marcando o 23º mês consecutivo de contração. Em novembro, o Japão teve superávit comercial de 152,5 bilhões de ienes, bem menor que o saldo positivo de 227,4 bilhões de ienes previsto por analistas consultados pelo jornal financeiro Nikkei. também melhor do que a previsão da Reuters com um declínio de 12,6%, no entanto, o superávit comercial foi mais estreito do que o esperado em 153 bilhões de ienes (US $ 1,3 bilhões), em comparação com um excedente de 227 bilhões de ienes esperados. Na terça-feira, o Banco do Japão irá revelar a sua revisão da política final de 2016.

Na Austrália, o benchmark ASX 200 fechou em alta de 0,53% após o tesoureiro australiano Scott Morrison anunciar um déficit orçamentário de A $ 36.5 bilhões (US $ 26.6 bilhões) no ano fiscal corrente que termina em 30 de junho de 2017, ou 2,1% do produto interno bruto (PIB), inferior à previsão inicial de A $ 37,1 bilhões (2,2% do PIB). Morrison também reafirmou a promessa de retomada do superávit em junho de 2021, através de cortes de gastos e aumentos de impostos. O S & P Global disse que a atualização do orçamento não teve efeito imediato sobre o rating de crédito AAA (triplo A) apesar de uma perspectiva negativa, mas alertou que as economias e os impostos são necessários para conter um possível rebaixamento.

Entre as mineradoras listadas em Sydney, BHP Billiton e Rio Tinto avançaram 1,1% cada. As ações da produtora de minério de ferro Fortescue Metals despencaram 5,1% depois de alertar que a sua joint venture proposta com a brasileira Vale pode não sair do papel. Segundo a empresa, as negociações continuam entre as partes numa base amigável e comercial, no entanto, é menos provável que a transação seja concluída. As duas empresas anunciaram em março a formação de uma joint venture para misturar seu minério de ferro, o que poderia ajudá-los a igualar a qualidade no maior mercado de minério de ferro do mundo, longe de rivais BHP Billiton e Rio Tinto. Além disso, os futuros do minério de ferro chinês deslizou perto de 4% no domingo a noite.


EUROPA: As bolsas da Europa começaram o dia em baixa enquanto os mercados entram em uma semana com volume normalmente calmo antes da temporada de férias. O Stoxx Europe 600 cai 0,15% depois de fechar no nível mais alto desde 31 de dezembro de 2015 na sexta-feira. O valor de referência pan europeu registrou um ganho de 1,3% na semana, a sua segunda semana seguida de avanços.

Os bancos tem sido um fator importante no recente rali,  com aumento nas esperanças de uma resolução para a crise bancária italiana e os seguindo ganhos nos setores de serviços financeiros nos EUA, no entanto, nesta segunda-feira, o setor segue para baixo, liderado por uma perda de 8,2% para o Monte dei Paschi di Siena. O banco italiano lançou um call para levantar cerca de € 5 bilhões ($ 5,23 bilhões) para se manter à tona durante o resto do ano. Se ele falhar neste levantamento, o governo italiano vai socorrer o banco, de acordo com um funcionário do Tesouro.

As ações do Deutsche Bank  caem 1,88% após o Citigroup rebaixar o banco de aguardar para vender. Os analistas disseram que o credor alemão subiu 72% em relação a sua baixa de setembro, fazendo com que o stock esteja sobrevalorizado. Em outras notícias Deutsche Bank, o banco vai $ 37 milhões para encerrar as investigações sobre  as plataformas de negociações privativas conhecidas como "dark pool". O Stoxx Europe 600 Banks Index cai 0,9% após subir 23% nos últimos três meses, mas ainda segue em baixa de 5% no ano.

No Reino Unido, o FTSE cai, com quedas entre os produtores de metais que contribuem para uma pausa, ante uma alta de sete semanas para o índice de blue-chip de Londres. O benchmark subiu 0,2% na sexta-feira para terminar em 7.011,64 pontos, o maior fechamento desde 25 de outubro. Na semana passada, o índice subiu 0,8%, a segunda semana consecutiva de ganhos.

Ações de empresas mineradoras lutam juntamente com a maioria dos preços dos metais nominados em dólar que recuam, com o dólar americano caindo frente à maioria de seus rivais, após a China apreender um drone naval subaquática americano na sexta-feira. Ambos os países disseram que a China iria devolver o drone no fim de semana, além de que dados chineses mostrando um esfriamento do crescimento dos preços de habitação na China em novembro de forma mais acentuada em relação ao mês anterior, circunscrita pelos controles de propriedade de compra nas principais cidades e um maior controle dos empréstimos feitos para as incorporadoras. As empresas de mineração sensíveis à evolução da China, um grande comprador de metais, recuam . Anglo American  cai 0,97%, Rio Tinto  perde 1,1% e Antofagasta opera em baixa de 1,4%. BHP Billiton recua 0,25%.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,15%
SP500: +0,12%
NASDAQ: +0,10%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.




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