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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 20/02/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos terminaram predominantemente em alta nesta segunda-feira, enquanto investidores esperam por mais detalhes das políticas econômicas, incluindo reformas tributárias, do presidente Donald Trump.

O índice Nikkei do Japão terminou em alta de 0,09%, em 19.251,08 pontos, enquanto o iene enfraqueceu contra o dólar em 113,12, mas permaneceu mais forte do que os 114,4 da semana anterior. Um iene mais forte geralmente pesa sobre as ações orientadas para exportação, pois afeta suas margens de lucro no exterior quando convertidos para moeda local. Dados do governo mostraram que as exportações japonesas subiram 1,3% em janeiro ante ano anterior, menos do que a estimativa de um aumento anual de 4,7%. As exportações para os EUA caíram 6,6% em janeiro, enquanto as importações aumentaram 11,9%. A balança comercial total atingiu um déficit de 1,09 trilhão de ienes (US $ 9,66 bilhões), ante estimativa de um déficit de 636,8 bilhões de ienes enquanto o Japão ainda desfrutava de um superávit comercial com os EUA em janeiro. Analistas acreditam que o superávit comercial com os EUA continuará a diminuir com o aumento das importações de gás natural liquefeito. O superávit virou um tema importante após a reunião entre o presidente Donald Trump e o primeiro-ministro Shinzo Abe.

Ao longo do Estreito da Coreia, o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,18%. As ações da Samsung Eletronics subiram 2,1%. A Reuters informou que o CEO do grupo Samsung, Jay Y. Lee, que foi preso na sexta-feira e foi levado no sábado para interrogatório pelas autoridades sul-coreanas. Lee é suspeito em uma investigação sobre um escândalo de corrupção que levou ao impeachment da Presidente Park Geun-hye. Analistas disseram na semana passada que a detenção de Lee não teria impacto na marca global da Samsung.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,47%, enquanto no continente chinês, o composto de Xangai ganhou 1,23% e o composto de Shenzhen adicionou 0,89%. O índice das blue-chips CSI 300 registrou ganhos de 1,5%, após relatos que os fundos de pensão poderiam começar a entrar no mercado acionário chinês já nesta semana com alterações na regulamentação local.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,18%, para 5.795,09 pontos, com a maioria dos setores mais baixos. As ações da empresa prestadora de serviços de mineração Worley Parsons despencaram 12,78% depois que a companhia informou uma perda líquida de 2,4 milhões de dólares australianos no primeiro semestre, em comparação com um lucro de US $ 23,1 milhões no mesmo período do ano passado. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton caiu 0,6% e Rio Tinto recuou 0,2%. As companhias de petróleo declinaram após os futuros do petróleo bruto registrarem sua maior queda semanal em mês, devido estoques de gasolina recordes. Oil Search caiu 1,67%.

Durante a madrugada, o índice do dólar, que mede a moeda americana contra uma cesta de moedas, foi negociado a 100,84, acima dos 100,62 de sexta-feira a tarde na Ásia. Analistas acreditam que o dólar está lutando contra uma recuperação cíclica no resto do mundo e que os vieses protecionistas de Trump desencorajam uma maior valorização do dólar.

EUROPA: Os estoques europeus operam entre ganhos e perdas, com investidores mantendo um olho na reunião dos ministros de finanças da zona do euro, que deve discutir impasse sobre o resgate de dívida da Grécia e outro no presidente dos EUA, Donald Trump, que pode anunciar novas medidas de políticas econômicas.

O Europe Stoxx 600 sobe 0,3% após subir 0,8% na semana passada de 0,8%, quando o benchmark pan-europeu registrou seu maior fechamento desde dezembro de 2015. A RBS segue no topo do índice de referência europeu, com alta de mais de 6,2% após propor um novo plano de ajuda para substituir a venda de sua divisão Williams & Glyn. Por outro lado, a Unilever cai quase 7%, após a notícia de que a Kraft Heinz havia retirado sua oferta de aquisição.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera com poucas mudanças nesta segunda-feira, a 7.303,50 pontos. O indicador ganhou 0,6% na semana passada, colocando-o próximo da máxima de um mês, mas analistas dizem que não veem nenhuma convicção nestas etapas de altas recentes e que chegou a um ponto em que os investidores começarão a exigir algo um pouco mais concreto.

A libra sobe 0,4592% em relação ao dólar, em $ 1.2457, acima de $ 1.2421 de sexta-feira, com investidores esperando o debate na Casa dos Lordes sobre o Brexit. O projeto de lei manterá o Reino Unido em curso para deixar a União Europeia. Espera-se algumas alterações, mas não o suficiente parar o desencadeamento do artigo 50, o início formal das negociações sobre a retirada.

Entre as mineradoras, Anglo American cai 0,2% e BHP Billiton e Rio Tinto recuam 0,1% cada. Entre as altas, Antofagasta sobe 1,5% e Glencore avança 1,2%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:Não está prevista a divulgação de dados econômicos. As bolsas americanas não abrem em comemoração ao Dia do Presidente.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,18%
SP500: +0,11%
NASDAQ: +0,07%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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