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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 02/03/2017

ÁSIA: A maior parte dos mercados de Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira, seguindo ganhos nos EUA, onde o Dow Jones fechou acima dos 21.000 pontos pela primeira vez e o dólar fortaleceu entre as crescentes expectativas de um aumento da taxa de juros em março. Analistas disseram que o discurso mais diplomático do que o esperado de Trump perante o Congresso reativou a confiança de que poderia cumprir seus planos de introduzir reformas tributárias, refazer acordos comerciais e desenvolver o setor de infraestrutura. Além disso, os recentes comentários "hawkish" de autoridades do Fed estão sugerindo que pode haver um aumento de taxa neste mês. Na quarta-feira, Lael Brainard, disse que a melhoria dos ambientes econômicos nacionais e internacionais reforçam o argumento para que o banco central aumente as taxas de juros em breve.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,88%, em 19.564,80 pontos, enquanto o Topix ganhou 0,75%. A maioria dos exportadores avançaram, impulsionados por um iene relativamente mais fraco. O iene foi negociado a 114.16 ao dólar, mais fraco do que os níveis de 112.0 alcançado no início da semana.

Do outro lado do Estreito da Coreia, o Kospi ganhou 0,53%, atingindo seu nível mais alto desde maio de 2015 no início da sessão no retorno das atividades depois do feriado na terça-feira.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou em baixa em 0,20%, em 23.728,07 pontos. Os mercados chineses do continente também fecharam em queda; O compósito de Xangai fechou 0,5% menor, em 3.230,57 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,55%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 1,26%, com o setor financeiro fortemente ponderado ganhando 1,26%, seguindo a alta do setor bancário em torno da região.  Taxas de juros mais altas podem impulsionar os ganhos dos bancos. O discurso de Trump no congresso também favoreceu as mineradoras. BHP Billiton e Rio Tinto avançaram 3,5% cada. 

O índice do dólar subiu para 101,85, acima dos níveis próximos de 100,8 no início da semana, impulsionada pelas crescentes expectativas de que o Fed dos EUA poderá aumentar as taxas de juros no início deste mês. Os mercados agora colocam uma probabilidade de 80% de uma alta em março, mais do que o dobro a uma semana atrás. Segundo analistas, o principal drive foi os comentários do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, um aliado próximo da presidente do Fed, Janet Yellen, feito na terça-feira, de que o "argumento para o aperto monetário se tornou mais convincente". O último a se juntar ao coro para uma alta das taxas foi Lael Brainard, também membro votante do FOMC.

No mercado de commodities, os preços do petróleo caíram no horário do pregão asiático, assim como o ouro, devido a um dólar mais forte. Segundo analistas, as razões para a queda do ouro são as ações mais fortes, a possibilidade do Fed aumentar as taxas de juros em março e a força do dólar.

EUROPA:  Os mercados da Europa operam em ligeira queda nesta quinta-feira, enquanto investidores respiram após um forte rali em Wall Street e se concentraram nos balanços corporativos e  na instabilidade política regional.O pan europeu Stoxx 600 cai 0,02% com "stocks" de alimentos e bebidas liderando as quedas. A belga AB InBev​, dona da Ambev, relatou ganhos mais fracos do que o esperado após as vendas caírem no Brasil. Suas ações recuam 2% no início das negociações.

No Reino Unido. o FTSE abriu em alta, mas perde o fôlego e opera em modesta baixa. O índice de referência londrino saltou 1,6% na quarta-feira para terminar em 7.382,90 pontos, superando o recorde de 7.337,81 registrados em 13 de janeiro. As mineradoras avançam após dados positivos dos aço chineses. BHP Billiton sobe 1,1%, Rio Tinto avança 1,2%, enquanto Glencore sobe 0,7% e Anglo American recua 0,5%.

O plano britânico da primeira-ministra britânica Theresa May sofreu um revés na quarta-feira depois que a casa parlamentar superior votou por uma mudança no artigo 50. De acordo com a votação, May só pode iniciar o Brexit se ela prometer proteger os direitos de cerca de 3 milhões de cidadãos da UE que já vivem no Reino Unido possam permanecer após o Brexit. O processo agora volta à Câmara de baixo para debate e votação.

A inflação da zona do Euro subiu 2% em fevereiro, em linha com as expectativas dos analistas e acima da meta do Banco Central Europeu. Enquanto isso, as eleições presidenciais francesas estão se aquecendo depois que autoridades decidiram investigar formalmente o candidato conservador Francois Fillon por usar fundos públicos. Seu adversário centrista, Emmanuel Macron, planeja delinear seu manifesto na manhã desta  quinta-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
9h30 - Challenger Job Cuts (número de demissões corporativas);
10h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);


ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +0,01%
SP500:  -0,10%
NASDAQ: -0,05%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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