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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 21/03/2017


ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção após o Reserve Bank of Australia lançar sua minuta da reunião de março e o dólar permanecer calmo.


O ASX 200 da Austrália caiu 0,07%, arrastado pelos sub-índices de finanças, telecom e de materiais. A notícia de que a China adiará indefinidamente leis que tornam difíceis para os exportadores australianos venderem online para os consumidores chineses provocou euforia entre os principais exportadores da Austrália, proporcionando um contraponto ao mercado num dia dominado por perdas de blue-chips. Os futuros de minério de ferro caíram 4,9%, ajudando o sell-off no setor de materiais, maior obstáculo no ASX 200. Fortescue Metals recuou 1,2%, Rio Tinto caiu 1,3%, enquanto a BHP perdeu 1% e South32 caiu 2,2%.

A minuta da reunião do RBA de março, quando o banco central manteve as taxas de juros em uma baixa histórica de 1,5%, revelou também que o banco central viu riscos crescentes de superaquecimento no mercado. Isso reforça a ideia de que a perspectiva de uma nova redução de tarifas será remota no curto prazo e abre caminho para aperto de medidas macroprudenciais. Analistas dizem que é perfeitamente justificado o RBA soar o alarme neste momento, pois as dívidas das famílias australianas estão entre os mais alto do mundo, ao lado das famílias canadenses.

O índice japonês fechou em baixa de 0,34%, enquanto o iene permaneceu abaixo de 113 registrado na semana passada. O yen fechou em 112,74 em relação ao dólar.

Na Coréia do Sul, o Kospi saltou 0,99%. A ex-presidente Park Geun-hye pediu desculpas ao país na terça-feira, quando chegou aos gabinetes de promotores para mais perguntas em uma investigação de corrupção na qual é suspeita.

As bolsas chinesas fecharam positivo. O Shanghai Composite subiu 0,35% e o Shenzhen Composite fechou em alta de 0,39%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,37%.

O índice do dólar que segue moeda americana contra uma cesta das moedas enfraqueceu para 100.29. Segundo analistas, o dólar mais fraco ainda foi consequência do resultado do Fed de aumentar a taxa de juros na semana passada, a primeira no ano. Ontem o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse que o banco central provavelmente vai esperar até junho para decidir sobre a próxima alta da taxa e nesta terça-feira, várias autoridades notórias do Fed estarão falando ao redor do mundo.

No que diz respeito à energia, os preços do petróleo caíram à medida que os investidores se preocupavam com o aumento dos estoques e produção de petróleo dos EUA. Ainda hoje, o Instituto Americano de Petróleo publica estimativas semanais de produtos refinados e estoques de petróleo bruto dos EUA. Os números serão seguidos por dados oficiais da US Energy Information Administration na quarta-feira.

EUROPA: Os mercados europeus operam em ligeira alta nesta terça-feira de manhã, com investidores observando o aumento dos preços do petróleo, novos dados do Reino Unido e acompanhando as negociações entre a Grécia e seus credores da zona do euro. O pan-europeu Stoxx 600 opera em alta de 0,12%, com um rali nas ações do setor bancário. Em sentido contrário, setor de recursos básicos recuam em meio a queda nos preços dos metais. Deutsche Bank sobe 2,3% apesar dos planos de aumento de capital do banco alemão em apuros.

No Reino Unido, a inflação subiu para 2,3% em fevereiro, ante 1,8% em janeiro, maior do que o esperado, impulsionado pela alta nos preços dos alimentos e combustíveis e retorna acima da meta de 2% do Banco da Inglaterra. A libra avança 0,8% em relação ao dólar. O FTSE 100 cai, pesada por ações de mineração, saúde e tecnologia, enquanto a alta nas ações financeiras, de petróleo e gás e industriais, diminuem as perdas. O indicador de blue-chip subiu 0,1% na segunda-feira, o suficiente para marcar um novo recorde histórico de fechamento. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1%, Antofagasta cai 0,5%, BHP Billiton cai 0,8% e Rio Tinto recua 1,2%.

Segundo seu porta-voz, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, lançará o artigo 50 em 29 de março e isso iniciará a contagem regressiva de dois anos de negociações que levará à saída da Grã-Bretanha da União Europeia.

Na França, vários candidatos presidenciais participaram do primeiro debate televisivo na noite de segunda-feira, com pouco mais de um mês do primeiro turno da eleição para eleger o novo presidente do país.  O CAC 40 avança após preferência do público pelo político de centro-direita Emmanuel Macron. O resultado da pesquisa também estimulou o euro a disparar até uma máxima de seis semanas contra o dólar.

Grécia e seus credores da zona do euro permaneceram em desacordo sobre as reformas necessárias antes de que novos empréstimos sejam aprovados para Atenas depois de uma reunião inconclusiva em Bruxelas na segunda-feira.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos apontaram para uma abertura em alta em Wall Street. A presidente do Fed de Kansas City,Esther George, deve fazer um discurso sobre a economia em um evento em Washington, enquanto Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland e Eric Rosengren, presidente do Fed de Boston, devem falar depois do fechamento dos mercados. O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, falou na terça-feira em Londres, dizendo que os bancos tem um "longo caminho a percorrer" na reforma de sua cultura corporativa. Para hoje ainda é esperado uma leitura sobre o déficit em conta corrente dos EUA para o quarto trimestre.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Current Account (saldo da conta corrente norte-americana);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,05%
SP500: +0,15%
NASDAQ: -+0,18%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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