RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 28/03/2017
ÁSIA:
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta
quinta-feira, em meio às incertezas em relação à saída do Reino Unido da
União Europeia.
O Nikkei do Japão caiu 0,8%, provavelmente devido à força do iene. O
iene é visto como uma moeda de refúgio seguro, mas um iene mais forte
geralmente é negativo para muitas empresas japonesas pois seus ganhos de
exportação são reduzidos.
O ASX 200 da Austrália fechou em alta de 0,39% em 5.896,2 pontos, sua
terceira sessão consecutiva de alta. O sentimento é devido à melhora das
exportações de commodities, aumento nos gastos dos consumidores e do
governo e resiliência da economia australiana que estendeu para 25 anos
sem uma recessão. O rally da semana é impulsionado pelos grandes bancos,
com analistas aumentando suas previsões de ganhos. Nesta quinta-feira,
os quatro grandes bancos subiram entre 0,3 e 0,8%, com exceção da ANZ,
que caiu 0,1%. O dia também foi bom para o setor de recursos. BHP
Billiton fechou em alta de 0,4%, enquanto Rio Tinto ganhou 0,2%.
Anteriormente, dados oficiais mostraram que as ofertas de emprego
aumentaram 1,8% para 182.400 em relação ao trimestre anterior, o maior
número de vagas de emprego desde maio de 2011 e visto como um positivo
para o mercado de trabalho da Austrália.
A Austrália começou a evacuar milhares de pessoas de ilhas de resorts no
nordeste tropical, quando os suprimentos de água começaram a ficar
baixos. No continente, em Queensland, dezenas de milhares de pessoas
ainda estavam sem energia, com autoridades alertando sobre chuvas
intensas após ciclone Debbie.
Na Coréia do Sul, o índice Kospi caiu 0,11%. A Samsung Electronics subiu
0,48% após lançar seu smartphone Samsung Galaxy S8. O modelo é o
primeiro smartphone premium da empresa desde o recall do Galaxy Note 7
em setembro devido suas baterias propensas a incêndio.
O Shanghai Composite caiu 1% para terminar em 3.208,93 pontos, o quarto
dia de perdas e seu pior desempenho desde dezembro. A taxa interbancária
de 7 dias ofertada em Xangai subiu para seu nível mais alto desde junho
de 2015, em meio às preocupações de que o banco central da China
estaria mantendo uma liquidez apertada na tentativa de conter os riscos
financeiros e evitar bolhas de ativos. No início de março, o banco
elevou as taxas de curto prazo para o mercado monetário pela terceira
vez. O índice de referência de Shenzhen caiu 1,9%, seu pior declínio em
mais de dois meses e um indicador de ações do continente listados em
Hong Kong deslizou 1%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,37%, a
primeira queda em três dias, com preocupações de políticas monetárias
mais restritivas pesando sobre as empresas chinesas.
O dólar quebrou o nível dos 100 e foi negociado a 100,05 ante uma cesta
das moedas correntes. Contra o greenback, o iene enfraqueceu para 111,1 e
o dólar australiano estava em $ 0,7655.
EUROPA:
Os mercados europeus operam sem direção nesta na quinta-feira de manhã,
com investidores aguardando a divulgação oficial do "start" dos
processos do Brexit e digerindo um relatório da Reuters de que o Banco
Central Europeu estaria ansioso para tranquilizar os investidores com
sua política de facilitação longe de terminar.
Na quinta-feira, na sequência da declaração oficial do Reino Unido para
sair da UE, os ministros de Comércio vão reunir-se em Valletta, Malta,
para discutir as diretrizes de negociação para os restantes dos 27
Estados Membros, bem como outros acordos comerciais. Na França, o
candidato presidencial independente Emmanuel Macron deve apresentar o
seu "contrato com a nação" antes do primeiro turno de votação em abril
de 23. Os líderes mundiais, incluindo da Rússia Vladimir Putin, devem se
reunir no "International Arctic Forum" para discutir as reservas de
energia do mundo.
O pan europeu Stoxx 600 recua 0,25%. Os setores de petróleo e gás e
varejo lideraram os ganhos na quinta-feira. A petrolífera italiana
Saipem sobe 2,09%, depois de voltar a lucrar em seus resultados no final
do ano. Enquanto isso, a empresa de energia norueguesa Statoil segue
negociando perto do topo com um aumento de 1,79%, depois de relatos de
que vai investir US $ 2,34 bilhões em projetos offshore. O setor
automotivo segue na parte de baixo do benchmark depois de anunciar
planos para entrar no mercado de veículos elétricos. Recursos básicos e
tecnologia também seguem em território negativo.
No Reino Unido, O FTSE 100 recua após terminar em alta de 0,4% na
quarta-feira, quando o Reino Unido formalmente começou o processo de
deixar a União Europeia. O governo britânico deve divulgar um Livro
Branco que delineia diretrizes legislativas importantes para o Brexit.
Entre as mineradoras, Anglo American e Antofagasta sobem 0,5%, BHP
Billiton cai 0,3% e Rio Tinto perde 0,1%.
AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Final GDP (PIB);
9h30 - Final GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,12%
SP500: -0,10%
NASDAQ: -0,13%
OBSERVAÇÃO:
Este material é
um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em
diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O
texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente
devido ao horário em que este elatório é redigido. Atentem-se para o
horário de disponibilização dos dados.
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