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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 30/06/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em baixa, com investidores digerindo dados econômicos do Japão e China, enquanto ações da tecnologia perderam terreno. 

O Nikkei do Japão caiu 0,92% para fechar em 20.033,43 pontos depois de negociar abaixo do nível de 20.000 pontos no início da sessão, enquanto o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,16% para terminar em 2.391,79 pontos.  As techs da Coreia do Sul e do Japão recuaram após queda de seus pares em Wall Street.

O IPC do Japão para o mês de maio aumentou 0,4% ao ano, em linha com as expectativas. Os números da produção industrial do país refletiram uma queda de 3,3%, em comparação com o mês anterior, informou a Reuters.

No dia em que o presidente Xi Jinping visitou Hong Kong antes do vigésimo aniversário da entrega de Hong Kong, o índice Hang Seng de Hong Kong recuou 0,77%. A atividade manufatureira da China acelerou mais do que o esperado em junho. O PMI oficial de produção aumentou para 51,7, em comparação com a previsão de 51,0 de uma pesquisa da Reuters. No continente, o Shanghai Composite terminou em alta de 0,09% e o Shenzhen Composite subiu 0,28%.

O índice australiano S & P / ASX 200 recuou 1,66% e terminou em 5.721,49 pontos. O dólar australiano, que é sensível aos dados econômicos chineses, subiu pela terceira sessão consecutiva. A alta do "Aussie" também vem na sequência da alta nos preços do minério de ferro, que subiram pela terceira vez seguida. Entre as mineradoras australiandas,  BHP Billiton caiu 0,4%, Fortescue subiu 0,7% e Rio Tinto fechou no zero a zero. 

Os mercados indonésios permaneceram fechados hoje.

O dólar atingiu uma baixa de quatorze meses contra o euro. A fraqueza do dólar decorre da antecipação do mercado de que outros bancos centrais, como o Banco Central Europeu e o Banco do Canadá, poderiam estar se tornando "hawkish", o que diminuirá qualquer vantagem de rendimento que o dólar poderia receber do ciclo de alta do Federal Reserve dos EUA. Segundo analistas, os mercados internacionais continuam a se ajustar para as perspectivas de 2018, onde outros bancos centrais se juntam ao Fed para reduzir gradualmente o estímulo monetário. O índice do dólar, que mede o dólar em relação a uma cesta de moedas, subiu mais de nove meses, sendo negociado a 95.711, em comparação com 97 visto no início da semana.

EUROPA: As ações europeias avançam, mas o benchmark da região ainda segue a caminho para terminar em junho no vermelho. O Stoxx Europe 600 sobe 0,47%, com ganhos de ações industriais, telecomunicações e financeiras, mas petróleo e gás, material básico e cuidados de saúde perdem terreno. O índice pan europeu segue em curso para cair 1,6% na semana, o que contribuiria para uma perda potencial de 2,2% no mês. O benchmark enfrenta um escasso ganho de 0,1% no segundo trimestre. As ações europeias afundaram 1,3% na quinta-feira, a pior porcentagem de perda desde o final de setembro de 2016, pressionadas por fortes ganhos do euro e a libra britânica.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas e segue no caminho para uma perda de 1,3% na semana, colocando-o em linha para uma queda de junho de 2,6%. O benchmark está enfrentando um aumento de apenas 0,1% no segundo trimestre. Anglo American sobe 1,1%, Antofagasta sobe 0,2%, BHP Billiton sobe 0,6% e Rio Tinto opera em alta de 1,7%.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos apontam para uma abertura em alta em Wall Street, indicando uma recuperação dos principais índices após "selloff" liderado pelo setor de tecnologia na sessão anterior, já que os investidores fecham hoje, o mês, o trimestre e primeiro semestre de 2017.

As atualizações sobre os gastos do consumidor e os rendimentos darão aos investidores uma orientação sobre a saúde da economia americana.

Até esta quinta-feira, o Nasdaq estava em curso para uma perda semanal de 1,9% e um declínio mensal de 0,9%, mas a caminho para um aumento de 3,9% no segundo trimestre, o que seria um quarto trimestre consecutivo de ganhos. Para o primeiro semestre, o índice está no caminho para um ganho de 14%. O S & P 500 está olhando um declínio semanal de 0,8%, mas um aumento de junho de 0,3% e segue em curso para o ganho de 2,4% no segundo trimestre e um avanço de 8,1% no primeiro semestre. O Dow estava no caminho para uma queda semanal de 0,5%, mas o índice poderá registrar um avanço de junho de 1,3% e um aumento de 3% no segundo trimestre. Nos primeiros seis meses de 2017, observa-se um movimento de 7,7% de alta.

Tanto o S & P 500 quanto o Dow estão preparados para o sétimo aumento trimestral consecutivo.

Na próxima semana, a negociação de ações será encurtada devido feriado do dia da Independência na terça-feira.

EUA:
EUA:
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES FUTUROS - 8h50:
Dow: +0,22%
SP500: +0,23%
NASDAQ: +0,30%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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