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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 26/06/2018

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira.

Os mercados da China continental caíam a medida que o final do pregão chegava. O Shanghai Composite caiu 0,71%, para 2.882,93 pontos e o Shenzhen Composite caiu 0,92%, para 1.609,72 pontos. A maioria dos setores recuaram, incluindo finanças, automóveis, petróleo e imobiliárias. O Índice Hang Seng caiu 0,48%, com os setores de tecnologia e finanças liderando quedas.

O Nikkei do Japão fechou em baixa de 0,12%, para 22.586,87 pontos, com o dólar enfraquecendo frente ao iene, sendo negociado a 110,69.

Na Coréia do Sul, o benchmark Kospi subiu 0,71% para fechar em 2.289,06 pontos, com os setores de manufatura, tecnologia e petróleo contribuindo para o avanço.

Enquanto isso, o S & P / ASX 200 da Austrália caiu 0,05% para terminar em 6.244,50 pontos.

O índice da MSCI para a Ásia-Pacífico excluindo o Japão subiu em 0,05% durante a sessão da tarde.

EUROPA: As bolsas europeias tem um dia de alta, depois que a principal autoridade da União Europeia conseguiu um acordo sobre as questões comerciais com o presidente dos EUA, Donald Trump.

O DAX 30 da Alemanha salta 1,53% e segue em direção de sua melhor sessão desde 14 de junho. A alta das ações alemãs ajudam a impulsionar o índice Stoxx Europe 600 com uma alta de 0,60%, liderado pelos grupos de bens de consumo e tecnologia, mas os setores de petróleo e gás, materiais básicos e saúde perdem terreno. O índice pan-europeu na quarta-feira caiu 0,3%.

As ações das montadoras alemãs estavam entre as de melhor desempenho depois que o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker e Trump, disseram que que concordam em trabalhar em busca de "tarifas zero" e "zero de subsídios para produtos industriais não-automotivos". Tump, que ameaçou impor tarifas sobre automóveis europeus, disse que vai adiar qualquer retaliação enquanto as discussões continuarem.

O FTSE 100 do Reino Unido também opera em alta, porém um avanço mais tímido. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 1,1%, Antofagasta avança 0,2%, BHP Biliton perde 0,4% e Rio Tinto cai 0,3%.

Trump, que se encontrou com Juncker na Casa Branca, também disse que a UE compraria mais soja dos EUA e que ele iria trabalhar na resolução de tarifas sobre aço e alumínio europeus. Trump, que recentemente chamou a UE de "inimiga" dos EUA, twittou uma mensagem de "amor" para o bloco na quarta-feira, dizendo que EUA e a UE, obviamente se amam. Segundo analistas, O confronto Trump versus Juncker foi melhor do que qualquer um poderia esperar, embora ainda não exista muita coisa concreta para o que foi anunciado, mas o fato do relacionamento não ter piorado é o suficiente para levantar o ânimo dos mercados anteriormente temerosos.

Os ganhos acontecem antes do Banco Central Europeu (BCE) divulgar sua mais recente decisão de política monetária. Os formuladores de políticas disseram em junho que continuará comprando 30 bilhões de euros por mês em ativos até setembro, quando o montante será reduzido para 15 bilhões de euros por mês a partir de outubro e que finalizará o programa em dezembro e sugeriu que o aumento das taxas não ocorrerá até o final de 2019. O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, provavelmente será questionado sobre a trégua comercial entre a União Europeia e os EUA, quando realizar sua entrevista coletiva após a decisão de política monetária do BCE. A declaração do BCE deve ser divulgada às 12h45, horário de Londres, ou 8h45, horário de Brasília, seguida pela entrevista coletiva de Draghi às 13h30, horário de Londres, ou às 9h30.

EUA: Os contratos futuros de índices de ações dos Estados Unidos apontam para uma queda na abertura desta quinta-feira, liderada pela queda do Facebook no pré-market, após relatório trimestral decepcionante. Os futuros para a Dow Jones Industrial Average, que não tem o Facebook como um de seus componentes, contrariam a tendência negativa, subindo 33 pontos, ou 0,1%, para 25.436 pontos.

Na quarta-feira, o DJIA, o S & P 500 e o Nasdaq Composite terminaram em alta. Os três indicadores mostram avanços de 2,8% a 15% no acumulado do ano até o fechamento de quarta-feira.

O Facebook, que tem estado entre as gigantes da tecnologia, ajudou a impulsionar os ganhos do mercado de ações este ano, mas o roteiro acabou de virar. As ações da gigante de mídia social cai 19% no pre-market, depois que a empresa anunciou na quarta-feira uma receita trimestral menor do que a esperada. O impacto do "efeito Facebook" pesa sobre as ações do chamado FAANG. Apple cai 0,68% , Amazon.com perde 1,67%, Netflix Inc. recua 2,02% e a dona da Google, Alphabet Inc. recua 1,62%. Analistas acreditam que o resultado do Facebook sobre o grupo tenham um impacto de curto prazo, mas é mais provável que comece a ver um descompasso entre o Facebook e o resto deles.

Fora a tristeza relacionada ao Facebook, os investidores estão otimistas com o resultado do encontro de quarta-feira entre Trump e o presidente da Comissão Europeia. Os dois líderes chegaram a um acordo comercial. O acordo mostra que a Casa Branca está disposta a pelo menos considerar não deixar as tensões do comércio global sair do controle.

Na agenda econômica, quatro relatórios estão marcados para às 9h30 da manhã: reivindicações semanais de desemprego, pedidos de bens duráveis, Balança Comercial de Mercadorias ​​e Prelim Wholesale Inventories, ou inventários preliminar do atacado. Uma leitura do segundo trimestre sobre vagas de habitação deve chegar às 11h00 da manhã.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,12%
SP500: -0,20%
NASDAQ: +0,83%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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