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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 01/08/2018

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas, com exceção aos mercados da China fecharam em alta na madrugada desta quarta-feira, com investidores digerindo notícias relacionadas à disputa comercial entre os EUA e a China.

O Nikkei do Japão avançou 0,86%, para fechar em 22.746,70 pontos, impulsionado pela fraqueza prolongada no iene. As siderúrgicas lideraram os ganhos do dia, com a JFE Holdings disparando 10,37%. Exportadores, incluindo montadoras, obtiveram fortes ganhos, assim como ações de bancos.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,51%, para terminar em 2.307,07 pontos. O setor de tecnologia fechou sem direção, com alguns fornecedores da Apple devolvendo os ganhos iniciais depois que a fabricante do iPhone superou as expectativas de lucros. A LG Innotek caiu 0,31% após subir mais de 2%.

As bolsas chinesas entraram em território negativo à medida que o ânimo foi atingido pelas manchetes de jornais, enquanto os investidores digeriam a divulgação de uma pesquisa privada sobre a atividade manufatureira chinesa, que atendeu às expectativas. O índice Shanghai Composite caiu 1,81%, fechando em 2.824,21 pontos e o índice CSI 300 que representa as ações de primeira linha, encerrou o dia com queda de 2,01%. O benchmark de Shanghai enfrentou a resistência no nível de 2.900 pontos.

Enquanto isso, o Índice Hang Seng de Hong Kong reduziu os ganhos iniciais e fechou em baixa de 0,83%, com perdas acentuadas no setor imobiliário antes do fechamento do mercado.

O S & P / ASX 200 da Austrália oscilou entre altas e baixas antes de fechar baixa de 0,07%, a 6.275,70 pontos.

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu 0,05%, apagando o avanço moderado observado mais cedo, após notícias de que os EUA e a China estavam tentando reiniciar as negociações comerciais.

As notícias com as negociações comerciais entre os EUA e a China estão volta aos holofotes, no momento em que os EUA se preparam para impor mais US $ 16 bilhões de importações chinesas, uma medida que provavelmente será retaliada de igual tamanho pela China.

A Reuters, citando uma fonte, informou que conselheiros do presidente Donald Trump estão pedindo tarifas de 25% sobre 200 bilhões de dólares de produtos chineses, ao invés da tarifa de 10% que o governo havia mencionado no início deste mês.

Os últimos desdobramentos da disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo ocorreram depois que as tarifas dos EUA sobre produtos chineses no valor de 34 bilhões de dólares entraram em vigor no início de julho, uma medida que foi rapidamente retaliada por parte de Pequim.

EUROPA: A maioria das bolsas europeias operam em baixa, enquanto as tensões entre os EUA e a China voltaram ao centro do palco após declarações de alguns assessores da Casa Branca. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,33%, puxado para baixo com as perdas dos setores de petróleo e gás, materiais básicos, entre outros. O setor de saúde e financeiro avançam ligeiramente. Na terça-feira, o índice subiu 0,2% e encerrou julho com alta de 3,1%, primeiro ganho mensal desde abril.

O FTSE 100 do Reino Unido cai 1,06%. Nenhum setor é negociado em alta e o grupo de materiais básicos lidera as perdas. O indicador de Londres na terça-feira subiu 0,6% para marcar seu maior fechamento desde 14 de junho. Para julho, o índice subiu 1,5%.

Rio Tinto despenca 4,34% após um balanço decepcionante. Seu lucro subiu oara US $ 4,42 bilhões, ficando abaixo de uma estimativa de US $ 4,6 bilhões no primeiro semestre, mesmo assim, a mineradora planeja elevar seu dividendo e recomprar mais US $ 1 bilhão em ações, já que seu lucro líquido subiu 33%. Entre outras mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 1,8%, BHP Biliton perde 2,8%. 

EUA: Os futuros do índice de ações dos Estados Unidos parecem recuar modestamente na manhã desta quarta-feira, à medida que novas preocupações sobre as disputas tarifárias ressurgiam e os investidores se preparam para uma atualização de política monetária do Federal Reserve, no entanto, essas perdas podem ser limitadas pela Apple, que se recupera nas transações do pre-market, um dia depois de divulgar resultados positivos. 

Os benchmarks de ações dos EUA subiram na sessão anterior, fechando um sólido mês de ganhos, após um começo terrível na semana. O S & P 500 subiu 0,49%, a 2.816,29 pontos, quebrando uma sequência de três dias de quedas. O índice de referência subiu 3,6% no mês, seu quarto ganho mensal consecutivo.

O Nasdaq Composite Index avançou 0,55%, para 7.671,79 pontos e registrou 2,2% de alta em relação a julho, marcando seu quarto retorno mensal consecutivo.

O índice Dow Jones subiu 107,95 pontos, ou 0,4%, para 25.414,78 e fechou o mês com ganho de 4,7%, seu maior ganho mensal desde janeiro.

A atualização da política do Federal Reserve está prevista para às 15h00, o que provavelmente não oferecerá mudanças significativas na política, mas pode fornecer mais clareza sobre o número de aumentos esperados para os próximos cinco meses. Os mercados esperam mais dois aumentos em 2018, uma no próximo mês e outra em dezembro.

O comunicado do Fed chegará antes de uma importante leitura sobre mercado de trabalho na sexta-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 8h20:
Dow: -0,11%
SP500: -0,03%
NASDAQ: +0,26%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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