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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 17/09/2018

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam sem uma direção definida na madrugada desta segunda-feira, em meio a relatos no fim de semana de que os EUA poderiam estar impondo novas tarifas de US $ 200 bilhões em mercadorias chinesas já nesta semana, apesar das tentativas de Washington de reabrir as negociações comerciais com Pequim.

No sabado, o The Wall Street Journal publicou que a Casa Branca estava pronta impor novas tarifas em 10%, em vez  de 25% sobre produtos chineses antes da reunião de negociações programadas com Pequim. O jornal então deu seguimento a outro relatório no domingo citando autoridades chinesas dizendo que Pequim poderia recusar a participar das negociações comerciais propostas com os EUA se Washington prosseguir com a imposição de tarifas adicionais às importações chinesas.

Na Coreia do Sul, o Kospi recuperou um pouco de suas perdas iniciais, mas ainda terminou o pregão em baixa de 0,66%, em 2.303,01, pontos, com a gigante Samsung Electronics recuando 1,53%.

Os mercados da China também registraram perdas, com o índice Hang Seng de Hong Kong caindo 1,30%, devido danos causados ​​pelo poderoso tufão Mangkhut sobre a região. Os cassinos em Macau foram forçados a fechar no sábado e reabriram na segunda-feira. Ações de cassinos listadas em Hong Kong recuaram, assim como as da gigante ​​de tecnologia AAC e Tencent, que caíram mais de 3%, assim como a Geely Automobile.

No continente, o composto de Xangai fechou em queda de 1,11%, em 2.651,79 pontos, enquanto o composto de Shenzhen caiu 1,53%, para fechar em 1.380,98 pontos.

Abaixo, o ASX 200 contrariou a tendência geral de fechar em alta de 0,32%, enquanto o setor financeiro ganhava 0,62%. Entre as mineradoras, BHP Biliton caiu 0,8%, Fortescue Metals recuou 1,9% e Rio Tinto perdeu 0,3%.

O índice do dólar, que acompanha o dólar em relação a uma cesta de moedas, era negociado em 94,937 no horário asiático, mantendo-se firme sobre os ganhos da última sexta-feira. O iene japonês permaneceu ligeiramente mais forte novamente contra o dólar em 111,98, enquanto o dólar australiano manteve ligeiro ganho em US $ 0,7155.

As bolsas japonesas não abriram em observância à um feriado.

EUROPA: As bolsas europeias operam em ligeira queda em meio à novos temores relacionadas à escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O pan europeu Stoxx 600 cai cerca de 0,2% nos primeiros negócios do meio da manhã, com a maioria dos setores e principais bolsas em território negativo.

Ações de tecnologia da Europa registram um dos piores desempenhos no pan índice, em meio às preocupações crescentes com a guerra comercial EUA-China. Sopra Steria Group e Temenos lideram as perdas, ambas caindo mais de 5%. Em sentido contrário, H & M da Suécia lidera o topo do índice de referência europeu, pouco depois da empresa ter registrado lucros acima do esperado no terceiro trimestre. A segunda maior varejista do mundo disse que os esforços para competir com as empresas online estão começando a valer a pena. Suas ações sobem quase 13% com as notícias.

O DAX 40 da Alemanha, CAC 40 da França e FTSE 100 do Reino Unido operam em baixa de menos de 0,5%, enquanto IBEX 35 da Espanha e FTSE MIB da Itália operam em alta de 0,36% e 0,60%, respectivamente.

Entre as mineradoras listadas na LSE em Londres, Anglo American cai 0,4%, Antofagasta recua 1,1%, enquanto as gigantes BHP Biliton e Rio Tinto recuam 0,4 e 0,2%, respectivamente. 

Entre os dados econômicos, a inflação anual da zona do euro desacelerou ligeiramente para 2% em agosto, confirmando a estimativa anterior. A inflação cheia tinha diminuído 2,1% em julho.

O BCE, que tem como meta níveis de inflação abaixo, mas não próximo de 2% no médio prazo, manteve a política inalterada na semana passada. O banco central da Europa também se manteve à caminho para acabar com seu programa de compras neste ano.

EUA:
Os futuros dos índices de ações dos EUA patinam antes da abertura da sessão de segunda-feira, com os investidores tentando se manter atualizados em relação à disputa comercial entre duas maiores economias.

Relatos da mídia dão conta de que o presidente Donald Trump pretende anunciar novas tarifas no valor de US $ 200 bilhões sobre importações chinesas na segunda-feira, enquanto um alto funcionário da administração, familiarizado com o assunto, disse no domingo que o governo americano estava preparando uma nova rodada de tarifas.

Nesta segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores da China respondeu à especulação, afirmando que o governo retaliaria na mesma proporção os EUA, informou a Reuters. Isso ocorre dias depois de surgirem as notícias de que os EUA estavam buscando reacender as discussões comerciais com a China.

Na frente econômica, a pesquisa da Empire State Manufacturing deve ser divulgada às 9h30.

Entre as empresas que devem reportar seus balanços, a FedEx e a Oracle estão programadas para publicar seus ganhos.

Os investidores também ficarão de olho nas ações que podem ser afetadas por desastres naturais e pelo clima, já que a tempestade tropical Florence continua a causar estragos em estados como Carolina do Norte e Carolina do Sul.

Nenhum membro do Federal Reserve dos EUA deve falar hoje.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,14%
SP500: -0,17%
NASDAQ: -0,22%
OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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