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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 09/19/2018

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam majoritariamente menores na madrugada desta quinta-feira.

Os mercados chineses tiveram uma recuperação parcial depois de pesadas perdas na sessão anterior após o banco central do país cortar a exigência de reserva para os bancos no fim de semana em 100 pontos base a partir de 15 de outubro. O índice de exigência de reserva (RRR) atualmente é de 15,5% para grandes corporações comerciais e 13,5% para credores menores. A mudança do PBOC veio em meio à preocupações sobre o impacto econômico da guerra comercial em curso entre Pequim e Washington.

O composto de Xangai subiu 0,17%, para fechar em 2.721,02 pontos, enquanto o composto de Shenzhen entregou seus ganhos iniciais e terminou em 1.385,09 pontos.

No resto da Ásia o dia foi de queda após um acabamento misto em Wall Street.

O índice ASX 200 da Austrália caiu 0,97%, para fechar em 6.041,1 pontos, enquanto o subíndice financeiro fortemente ponderado caiu 0,87%. 

O Nikkei do Japão fechou em baixa de 1,32% para 23.469,39 pontos e o índice Topix caiu 1,76% para terminar o pregão em 1.761,12 pontos. Os eletrônicos estavam entre os maiores declives, já que as preocupações sobre as tensões comerciais entre os EUA e a China continuam a aumentar. Sharp caiu 5,24% e Renesas recuou 4,64%. O setor financeiro caiu, mas menos, com os rendimentos dos títulos permanecendo em alta. O JGB de 10 anos subiu 0,9 ponto percentual, para 0,154%. O iene japonês valorizou frente ao dólar e foi negociado à 113,24 ante 114,0 da semana passada. 

O índice Hang Seng de Hong Kong  caiu 0,11%, sua segunda queda em uma sequência de seis dias.

Os mercados da Coreia do Sul permaneceram fechados por conta de um feriado público.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa nesta terça-feira, devolvendo os ganhos inicial, já que os rendimentos dos títulos italianos e americanos voltaram a subir.

O pan-europeu STOXX 600 cai 0,44%. Ações da área de saúde da Europa estavam entre as piores na terça-feira, após uma série de rebaixamento de rating. Ipsen da França lidera as perdas depois que o JP Morgan cortou a recomendação de suas ações de "neutro" para "underweight". As ações da empresa caem mais de 5% com as notícias.

Ainda em Paris, as ações da franco-holandesa Air France-KLM saltam mais de 5% em meio a esperanças de um acordo com sindicatos. A empresa supostamente ofereceu aos pilotos franceses e funcionários uma alta de 4% numa tentativa de acabar com um impasse que provocou greves e desencadeou a saída do executivo-chefe da empresa no início deste ano.

Ações da fintech Wirecard sobe 4% na terça-feira. A empresa prevê que os lucros vão crescer seis vezes em meados da próxima década, devido ao boom global do comércio eletrônico e dos pagamentos digitais.

Enquanto isso, Sage da Grã-Bretanha lidera as baixas do pan-índice, com queda de quase 3%, depois que o Barclays reduziu a recomendação de suas ações de "equalweight" para "underwaight".

As bolsas europeias caíram acentuadamente na segunda-feira, com o índice FTSE MIB da Itália recuando mais de 2%, com o aumento dos rendimentos dos bônus italianos e o aumento do rendimento dos títulos italianos e alemães, pressionando fortemente as ações de bancos. 

Na terça-feira, os investidores continuam a monitorar de perto a situação política na Itália, onde as tensões entre Roma e Bruxelas em relação às primeiras metas orçamentárias e de déficit do novo governo de coalizão estão crescendo. O governo italiano tem como meta um déficit de 2,4% do PIB no ano que vem e dizem que se comprometerão a diminuir para 2,1% em 2020 e 1,8% em 2021. O ministro de Assuntos Europeus, Paolo Savona, buscou amenizar as preocupações de um impasse entre a Itália e a UE, dizendo estar confiante de que o governo chegaria a um acordo com a Comissão Europeia. O índice de referência italiano cai 0,11%. O DAX 30 da Alemanha recua 0,42%, o CAC 40 da França cai 0,19% e o FTSE 100 do Reino Unido cai 0,26%.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 1,8%, Antofagasta avança 1,6%, enquanto BHP sobe 0,8% e Rio Tinto avança 1,1%.

O setor de petróleo aumenta à medida que os preços do petróleo se recuperam da fraqueza do dia anterior. Total sobe 0,81%, enquanto Royal Dutch Shell sobe 0,54% e BP avança 0,54%.

EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA operam em baixa, sugerindo que a recente desaceleração do mercado de ações deve continuar, com os investidores continuando a se preocupar com o aumento dos rendimentos dos títulos e suas implicações que podem pesar sobre os valores das ações.

O Dow subiu 0,15% na segunda-feira, mas tanto o S & P 500 quanto o Nasdaq recuaram pela terceira sessão consecutiva. Nas últimas duas sessões, o S & P 500 ficou abaixo da média móvel de 50 dias, um dado de curto prazo. O índice não fecha abaixo de sua média desde julho e caso isso continue, pode ser um catalisador para mais vendas.

As bolsas tem sido influenciado pelo recente aumento dos rendimentos dos títulos e das taxas de juros, os quais podem sinalizar uma nova fase nos mercados pós-crise. Rendimentos mais altos equivalem a custos de empréstimos mais íngremes para corporações e investidores. 

Na terça-feira, o rendimento da nota de 10 anos do Tesouro dos EUA sobe 1,4 pontos percentuais, para 3,24%, atingindo seu nível mais alto desde 2011. O mercado de títulos ficou fechado na segunda-feira por conta do feriado do Dia de Colombo.

Na agenda econômica, o índice de otimismo para pequenas empresas da Federação Nacional das Empresas Independentes caiu 0,9% em setembro.

Também está prevista comentários de vários oradores do Federal Reserve, incluindo Robert Kaplan, presidente do Fed de Dallas e Patrick Harker, presidente do Fed da Filadélfia. Separadamente, John Williams, presidente do Fed de Nova York, falará esta noite e dará uma conferência à imprensa.

Na segunda-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou sua previsão de crescimento global para este e próximo ano para 3,7%, que para ambos está 0,2% abaixo da previsão anterior de julho. Isso reflete o crescimento mais fraco das economias mais avançadas, o aumento das tensões comerciais e o aumento dos preços do petróleo.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,53%
SP500: -0,55%
NASDAQ: -0,55%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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