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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 28/12/2018

ÁSIA: Os mercados asiáticos tiveram um dia positivo no último pregão do ano, após recuperação de Wall Street no final de uma semana turbulenta.

Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,31% após dois dias de ganhos, com o Banco do Japão divulgando a ata de sua última reunião, na qual alertou sobre inflação mais fraca e riscos de queda da atividade econômica. 

Dados do governo apontaram que o desemprego aumentou em novembro de 2,4% para 2,5% em outubro e a produção industrial caiu 1,1% em relação ao mês anterior em novembro, aumentando as preocupações com a desaceleração da economia. A taxa de desemprego do país também aumentou para 2,5% em novembro, em comparação com 2,4% em outubro.

Essas perdas fizeram com que o Nikkei registrasse sua primeira perda anual desde 2011. O índice Topix, mais amplo, também registrou sua maior perda anual desde 2011. Os mercados japoneses estarão fechados na próxima segunda-feira, fazendo com que o pregão desta sexta-feira seja o último dia de negociação de 2018.

No resto da Ásia, no entanto, as bolsas registraram ganhos nesta sexta-feira.

O ASX 200 na Austrália subiu 1,02%, com a maioria de seus setores em alta. O sub-índice financeiro, fortemente ponderado, subiu 2,34%, com as ações dos chamados "Big Four" da Austrália, registrando ganhos. Entre as mineradoras australianas, BHP caiu 0,1%, Fortescue Metals subiu 0,2% e Rio Tinto avançou 0,3%.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,62%, fechando em 2.041,04 pontos, com a gigante Samsung subindo 1,18%.

Os mercados da China continental, que são observados de perto em relação à guerra comercial sino-americana, as bolsas fecharam em alta. O composto de Xangai subiu 0,44% e o composto de Shenzhen ganhou 0,28%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,10%.

Os lucros das principais empresas industriais chinesas caíram em novembro pela primeira vez em três anos, em meio a uma desaceleração econômica e a tensão comercial com Washington. Dados do governo mostraram que o lucro de empresas siderúrgicas, materiais de construção, petróleo, produtos químicos e fabricação de equipamentos declinou 1,8% em relação ao ano anterior, uma inversão frente ao ganho de 3,6% registrado em outubro.

A Reuters informou, citando três fontes familiarizadas com a situação, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está reconsiderando uma ordem executiva de proibir as empresas americanas de usarem equipamentos de telecomunicações fabricados pela Huawei e pela ZTE.

As ações da ZTE, cotadas em Hong Kong, subiram cerca de 0,8% nesta sexta-feira,  depois de registrar quedas no dia anterior. Sua contraparte listada em Shenzhen, no entanto, caiu 1,56% no dia.

O relatório surge em meio à esforços de autoridades da China e dos EUA para fechar um acordo comercial permanente. No início de dezembro, os dois países concordaram com um período de trégua de 90 dias a fim de chegar a um acordo.

Após esse desenvolvimento, o jornal britânico The Times também informou que o ministro da Defesa da Grã-Bretanha disse ter "preocupações graves e profundas sobre a Huawei fornecer a rede 5G na Grã-Bretanha". Um porta-voz do Ministério da Defesa confirmou os comentários de Williamson.

A próxima geração de padrão sem fio 5G é esperado para ser um salto significativo em relação à geração atual. Os EUA, a China e até a Finlândia estão disputando a supremacia sobre a nova tecnologia.

EUROPA: Os mercados europeus operam em alta na manhã de sexta-feira, após uma sessão turbulenta em Wall Street, onde o Dow apagou uma queda de 600 pontos para fechar positivo.

O índice pan-europeu Euro Stoxx 600 sobe mais de 1% com as principais bolsas em território positivo. 

Os ganhos de sexta-feira vem após a forte venda na região na quinta-feira, quando o DAX fechou em baixa de 2,4%. A bolsa alemã está em "bear market", cerca de 22% abaixo de sua maior alta de 52 semanas e está no caminho para seu pior mês desde janeiro de 2016 e seu pior ano desde 2008.

O setor de recursos básicos lideraram os ganhos após alta das ações chinesas durante a noite. Anglo American, Antofagasta e BHP sobem 2% cada, enquanto Rio Tinto sobe 1,5%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA operam em alta, após uma semana com grandes oscilações para os principais índices. 

Na quinta-feira, o DJIA fechou em alta de 1,14%, para terminar em 23.138,82 pontos, recuperando de uma baixa de 611 pontos durante a sessão. O S & P 500 também eliminou sua queda inicial para subir 0,86%. O Nasdaq Composite apagou uma perda de mais de 3% para fechar em alta de 0,4%.

O movimento do Dow, de um declínio de 2,67% para um resultado positivo no final do pregão, marcou sua maior oscilação intraday desde 4 de outubro de 2011, quando se recuperou de uma queda de 2,75%. A reviravolta de quinta-feira foi o maior do S & P 500 desde 25 de maio de 2010 e o maior para o Nasdaq desde 18 de novembro de 2008.

O maior aumento diário do Dow foi na quarta-feira, quando terminou com um ganho de 1.086,25 pontos, ou 5%, em 22.878,45 pontos. O S & P 500 subiu 5% para terminar em 2.467,70 pontos e o Nasdaq subiu 5,8%. O movimento ocorreu depois de um brutal "selloff" na sessão encurtada de véspera de Natal, segunda-feira, dia 24.

Na semana, o Dow e o S & P 500 devem ganhar 3%, enquanto o Nasdaq está pronto para um aumento de quase 4%, porém no ano, as bolsas americanas continuam em queda acentuada no mês e no ano. O Nasdaq Composite está em um mercado de baixa e o S & P 500 e Dow estão em em território de correção.

ÍNDICES FUTUROS - 8h20:
Dow: +0,34%
SP500: +0,36%
NASDAQ: 0,31%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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