Bem-vindo à sua leitura matinal de dois minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam majoritariamente em alta na quarta-feira, após ganhos em Wall Street, com o relatório de inflação de novembro atendendo às expectativas.
O índice Kospi da Coreia do Sul subiu 1,62%, para 2.482,12 pontos, com os investidores ignorando a turbulência política no país. O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol disse nesta quinta-feira, em um discurso na TV que não tinha intenção de renunciar ao cargo, apesar da pressão pública e dos partidos de oposição após sua breve declaração de lei marcial na semana passada. De acordo com a mídia local, o líder do Partido do Poder Popular (PPP) de Yoon deu seu apoio a um plano para uma segunda votação parlamentar para "impeachment" do Presidente. O primeiro pedido "impeachment" não foi aprovado depois que a maioria dos membros do partido no poder boicotar a votação.
O Nikkei do Japão ganhou 1,21% nas negociações, atingindo 39.849,14 pontos.
O CSI da China continental, que agrupa ações das maiores "blue chips" de Xangai e Shenzhen, subiu 0,99% para fechar em 4.028,5 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,20%, para 20.397,05 pontos.
O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,28%, fechando em 8.330,30 pontos, após a divulgação de dados de emprego mais fortes do que o esperado, o que prejudicou as esperanças de corte de juros dos investidores. A taxa de desemprego do país caiu para uma baixa de 8 meses, de 3,9% em novembro, abaixo de 4,1% no mês anterior e abaixo da expectativa de economistas, que esperavam que a taxa subisse para 4,2%. Nove dos 11 setores da bolsa fecharam no vermelho. A gigante da mineração BHP caiu 0,5%, enquanto a Rio Tinto e a Fortescue conseguiram recuperar antes do fechamento, terminando o dia em alta de 0,6% e 0,3%, respectivamente. As ações da Pilbara Minerals subiram 4% após a notícia de que o presidente-executivo Dale Henderson comprou 500.000 ações no início desta semana, de acordo com um comunicado publicado na quinta-feira. As petrolíferas Santos e Woodside recuaram 0,6% e 0,5%, respectivamente.
EUROPA: Os mercados europeus nesta quinta-feira, enquanto os investidores regionais aguardam a última decisão de política monetária deste ano do Banco Central Europeu.
O Banco Central Europeu (BCE) deve cortar as taxas em 25 pontos-base nesta quinta-feira e sinalizar novas reduções em 2025, em vez do movimento maior de 50 pontos-base que era esperado anteriormente. O BCE também deve divulgar suas projeções macroeconômicas trimestrais sobre crescimento e inflação.
O Banco Nacional Suíço cortou sua taxa básica de juros em 50 pontos-base, superando as expectativas de um corte menor de 0,25%, em meio a uma disputa contínua com a inflação baixa e um franco suíço forte. A Suíça foi a primeira grande economia a afrouxar as rédeas da política monetária em março, implementando quatro reduções neste ano na batalha para conter a valorização da moeda nacional e o declínio dos preços ao consumidor.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,14% com todas as principais bolsas e a maioria dos setores sendo negociados no verde.
O alemão DAX 30 e o francês CAC 40 sobem 0,2% cada.
Em Londres, o FTSE 100 também avança 0,2%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 0,5%, Antofagasta adiciona 1,2%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto avançam 0,8% e 0,9%, respectivamente. A petrolífera BP sobe 1%.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem na manhã de quinta-feira após o Nasdaq Composite terminar acima do nível de 20.000 pontos pela primeira vez.
No "after-market", a gigante do software Adobe caiu 9% após a previsão de receita da empresa ficar mais fraca do que o esperado para o trimestre atual.
Durante a sessão regular de quarta-feira, o Nasdaq Composite ganhou 1,77%, fechando em 20.034,89 pontos, superando o limite de 20.000 e registrando uma alta histórica e um recorde de fechamento. O S&P 500 adicionou 0,82%, em 6.084,19 pontos. Enquanto isso, o Dow Jones contrariou seus pares e caiu 0,22%, em 44.148,56 pontos.
Os investidores estão aguardando mais dados econômicos na quinta-feira, com o relatório do índice de preços ao produtor para novembro previsto para ser publicado às 10h30 de hoje. Economistas esperam um aumento de 0,2% em uma base mensal. No mesmo horário, o relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego.
Isso ocorre depois que o relatório do índice de preços ao consumidor de novembro, publicado pelo Bureau of Labor Statistics na quarta-feira, apontou uma taxa de inflação de 12 meses de 2,7% e um aumento de 0,3% na base mensal. O núcleo da inflação, que exclui preços de alimentos e energia, ficou em 3,3% em uma base anual e 0,3% mensal. Esses números estavam em linha com as estimativas.
Os dados saem antes da reunião de política do ano do Federal Reserve na próxima semana, onde a última decisão de corte de taxas serão tomadas. Há uma forte expectativa de que o Fed corte as taxas nesta reunião, mas pule um corte em janeiro. Atualmente, os traders estão precificando uma chance de quase 99% de um corte de um quarto de ponto percentual na taxa, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.
Segundo um analista do Goldman Sachs, a "inflação em linha com a expectativa abre caminho para um corte de juros na reunião do FOMC da próxima semana” e que “após os dados de hoje, o Fed partirá ainda confiante no processo de desinflação e achamos que ele continua no caminho para uma flexibilização gradual no ano novo”.
Autoridades do Fed estão em um período de silêncio, o que os impede de falar publicamente antes de uma reunião do banco central.
CRIPTOMOEDAS:
Bitcoin: +2,97% US $ 101.011,20
Ethereum: +6,05% US $ 3.918,70
ÍNDICES FUTUROS - 7h00:
Dow: -0,14%
S&P 500: -0,18%
NASDAQ: -0,29%
COMMODITIES:
MinFe Dailan: +1,25%
Bent: +0,2%
WTI: +0,33%
Soja: -0,18%
Ouro: -0,35%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.
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