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SEGUNDA-FEIRA 20/06/2011

(1) RESUMO: A maioria dos mercados acionários na Ásia caíram nesta segunda-feira, em meio a uma nova rodada de preocupações com o crescimento econômico chinês e possíveis novas medidas para esfriar a especulação imobiliária, além da frustração de que a ajuda à Grécia, deverá ser definida apenas em meados de julho. Hang Seng de Hong Kong, Xangai Composite na China, Kospi da Coreia do Sul e o australiano S & P / ASX 200 terminaram o dia em baixa, enquanto Nikkei do Japão terminou ligeiramente positivo. Na Austrália, empresas de energia e de recursos caíram. Caltex Australia (-6,9%) anunciou que espera lucro menor no primeiro semestre em relação a 2010. O preço do petróleo deslizou no comercio eletrônico na Nymex, movendo-se abaixo dos US $ 92 o barril nível, enquanto os futuros de ouro e cobre também diminuíram.

JAPÃO: O mercado japonês ganhou o apoio de papéis de serviços públicos. Tokyo Electric Power (+ 4%), Kansai Electric Power (+7,8%) e Chubu Electric Power (+7,9%). Outros destaques foram as montadoras. Mazda (+2,1%) depois que anuncou esperar por lucros este ano. Olympus (+4,3%) após anunciar que espera um aumento no lucro neste ano fiscal. Sony terminou a sessão abaixo de 2,7%.

CHINA: O Credit Suisse cortou sua previsão do PIB da China de 8,9%, para 8,5%, dizendo: "Nós acreditamos que a inflação persistente, retardará o crescimento e aperto monetário é provável, não só no segundo semestre de 2011, mas também em 2012". O corretor também rebaixou setor bancário de overweight para underweight. Banco Agrícola da China (-0,8%) em Hong Kong - de outperform para underperform e Bank of China (-0,5%) - de neutro para outperform. Como o setor imobiliário está intimamente ligado ao setor bancário, em Hong Kong, as primeiras caíram ponderadas pelas preocupações do Credit Suisse com a possibilidade de novas medidas para esfriar os preços da propriedade local. The Wall Street Journal informou no domingo que o governo pode trazer de volta um programa de habitação subsidiada para combater a especulação imobiliária, adicionada a declaração do Secretário econômico de Hong Kong, de que o mercado imobiliário local está "extraordinariamente forte" e pode estar havendo uma bolha de preços. Cheung Kong Holdings (-3,8%), Henderson Land Development (-3,5%), e Co Sino Land (-3,3%).

EUROPA: Bolsas europeias caem com a incerteza sobre a solução de longo prazo para as questões da dívida da Grécia, com bancos e seguradoras arcando com o ônus das perdas. O Stoxx 600 cai, após ganho na sexta-feira, mas uma perda semanal de 0,4%. O principal índice de referência grego opera em queda. As maiores perdas acontecem na Itália. Na sexta-feira, Moodys Investors Service colocou o rating do governo italiana para Aa2 e títulos em moeda estrangeira em revisão para possível rebaixamento, citando a fragilidade estrutural como desafios para o crescimento econômico da fragilidade estrutural e um provável aumento das taxas de juros. FTSE MIB da Itália cai liderada por uma queda de 4,3% para Banca Monte dei Paschi di Siena e uma queda de 2,7% para Banca Popolare di Milano. Entre outros mercados periféricos, o índice IBEX 35 da Espanha cai, liderada por uma queda de 2,7% para o BBVA e uma queda de 2,4% para o Banco Santander. Um problema técnico atrasou a abertura do comércio em Paris, Lisboa, Bruxelas e Amesterdam. A NYSE Euronext abriu o pregão com um atrasado de uma hora e com perdas. O índice CAC 40 de Paris cai, com as ações de bancos como BNP Paribas (-2,07%). O alemão DAX 30 caiu, lideradas por uma queda de 1,7% na Allianz e uma queda de 1,7% no Deutsche Bank. Commerzbank cai 1,5%. Em Londres, o índice FTSE 100 cai com o desempenho negativo para as ações do Lloyds Banking (- 2,8%) e Royal Bank of Scotland (-2,6%). Barclays desliza 2,4%. Stocks de recursos também caem com os preços do petróleo sob pressão e os preços dos metais também em queda. As ações da mineradora Xstrata perde 1,6% e a holandesa Shell cai 1,2%. O saldo da conta corrente na Zona do Euro caiu -5.1B, mais que a expectativa de uma queda de 4.8B e da última referência que foi de queda na casa de 3.0B.

(2) AGENDA DO MERCADO :

HOJE:
BRASIL: Vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

AGENDA DE AMANHÃ:

EUROPA: ZEW Economic Sentiment(sentimento econômico do investidor institucional na Zona do Euro).
ALEMANHA: German ZEW Economic Sentiment (sentimento no longo prazo do investidor institucional na Alemanha).
REINO UNIDO: Public Sector Net Borrowing (diferença de valor entre o gasto público e renda durante o mês em questão (receitas menos despesas); CBI Distributive Trades Survey ( mede a saúde do setor de varejo medido pela Confederation of British Industry).
EUA: 11h00 - Existing Home Sales de maio (mede as vendas de casas usadas no país).
Primeiro dia da reunião do Fed (para decidir sobre a taxa de juros no país).

(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h05):

ÁSIA
Austrália: -0,74%
Nikkei: +0,03%
Hong Kong: -0,44%
Xangai Composite: -0,80%

EUROPA
London - FTSE: -0,67%
Paris Cac 40: -1,02%
Frankfurt - Dax: -1,02%
Madrid IBEX: -1,63%

COMMODITIES
BRENT: -1,38%
WTI: -1,25%
COBRE: -1,00%
NIQUEL: -0,92%
SOJA FUTURO: +0,14%
ALGODÃO FUTURO: +0,43%

INDICES FUTUROS
Dow: -0,39%
S&P: -0,36%
NASDAQ: -0,34%

ATENÇÃO: Com a agenda externa esvaziada, as atenções ficam por conta do Vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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