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SEGUNDA-FEIRA 02/04/2012

AGENDA DE HOJE :
EUROPA: Feriado bancário
EUA:
11h00 - Construction Spending de fevereiro (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis); 11h00 - ISM Index de março (mede o nível de atividade industrial no país).

AGENDA DO PRÓXIMO PREGÃO
EUROPA: Producer Price Index (PPI) de Fevereiro (mede o índice de preços ao produtor da Zona do Euro); Gross Domestic Product (Final) do 4º Trimestre (Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro e de todos os países que integram a União Europeia).
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
EUA: 11h00 - Factory Orders de fevereiro (mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis); 15h00 - Ata do FOMC (divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, que decidiu pela manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos entre zero e 0,25%.


RESUMO DA MADRUGADA: Benchmarks da Coreia do Sul e Japão começaram bem a semana, após Moody´s elevar as perspectivas rating de crédito da Coreia, enquanto os stocks de Tóquio sobem, apoiadas na pesquisa Tankan, pesando sobre sobre o iene. Nikkei do Japão subiu 0,26% para 10,109.87 e Kospi da Coreia do Sul subiu 0,76%. Hang Seng de Hong Kong caiu 0,16%, pela quarta sessão consecutiva. S & P / ASX 200 da Austrália caiu 0,1% e TAIEX de Taiwan perdeu 0,9%. Mercados do continente chinês permencem fechados opr conta de feriado. O desempenho das ações asiáticas começaram bem o trimestre, após fechar os três primeiros meses deste ano com ganhos, incluindo um avanço próximo de 20% para o Nikkei. Um levantamento oficial sobre a atividade manufatureira chinesa lançado ontem, mostrou uma recuperação melhor do que o esperado em março. O resultado veio em contraste com uma pesquisa separada do HSBC no mesmo dia, mostrando uma contração na atividade mensal. O indicador oficial subiu de 51 em fevereiro para 53,1 em março, o maior nível em 12 meses, registrando o quarto mês consecutivo em que o indicador oficial se situa acima dos 50 pontos, que marca expansão da atividade industrial. O índice foi impulsionado pela produção de automóveis, tabaco e eletrônicos. Já o PMI divulgado pelo HSBC caiu de 49,6 em fevereiro para 48,3 em março, quinto mês consecutivo abaixo da linha dos 50, que indica contração da atividade industrial. O índice do HSBC tende a refletir mais as tendências no setor exportador do que o índice oficial. Segundo os analistas do HSBC, o dado confirma a contínua desaceleração do crescimento, puxada por um enfraquecimento das exportações e espera que esforços do governo para estimular a economia, como redução de impostos, aumento dos gastos oficiais e afrouxamento das condições de crédito, possam gerar uma retomada do crescimento no segundo semestre do ano. Espera-se uma desaceleração ainda maior no segundo trimestre. A China tem o desafio de manter o ritmo de crescimento econômico sem elevar a inflação, frente aos recentes aumentos nos preços do petróleo. O crescimento econômico na China desacelerou para 8,9% no último trimestre do ano passado depois que o governo elevou os juros e adotou medidas de restrição monetária para controlar a inflação. Líderes chineses prometeram aumentar o financiamento bancário para ajudar as empresas a enfrentar a queda da demanda global em dezembro, mas mudanças nesse sentido vem sendo graduais.

RX DA ÁSIA: Perdas para algumas empresas no setor imobiliário manteve o mercado de Hong Kong sob pressão. Sun Hung Kai Properties caiu 2,2%, estendendo as fortes perdas no final da semana passada após a detenção de dois presidentes da empresa, por suspeita de corrupção. New e Sino Land subiram 1,4% e 2,9%, respectivamente, recuperando parte das perdas de sexta-feira. Enquanto isso, as ações das grandes mineradoras australianas - que estão ligados à história do crescimento chinês - subiu apesar de um declínio geral em Sydney. BHP Billiton subiu 1,5%, Rio Tinto avançou 1,4% e Fortescue Metals subiu 2,4%. Em Hong Kong, as ações da SouthGobi Resources que possuem minas na Mongólia, aumentaram 18,2%, após notícias de que a Aluminum Corp of China, também conhecida como Chalco, concordou em comprar uma participação da controladora na empresa. Ações da Chalco caiu 1,9% depois que concordou em pagar um prêmio de quase 29% sobre o valor da ação da SouthGobi no fechamento na sexta-feira. Ações da Coreia do Sul ganhou força, após a Moody´s elevar a perspectiva do rating A1 da nação de estável para positiva, citando "melhoras" nos fundamentos fiscais e resiliência na sua posição de financiamento externo. Bancos lideraram o avanço. KB Financial subiu 2,8% e Shinhan Financial avançou 2,1%. Entre os exportadores, a Hyundai Motor ganhou 3%. Exportadores também sustentaram os mercados em Tóquio com o enfraquecimento do iene contra o dólar e o euro, seguindo os resultados decepcionantes da pesquisa Tankan. Honda Motor subiu 2,1%, Suzuki Motor subiu 2,4% e Canon aumentou 2,1%. As ações de bancos também avançaram após notícia no fim de semana de que os três maiores bancos do Japão postariam um lucro combinado de cerca de ¥ 2000000000000 ($ 24,2 bilhões) no exercício findo em 31 de março, um aumento de 30% em relação ao período do ano passado. Mitsubishi UFJ Financial Holdings saltou 3,4%, Mizuho Financial subiu 0,7% e Sumitomo Mitsui Financial aumentou 1,7%.

EUROPA: A maioria dos mercados europeus abriram em alta, liderada por mineradoras, fabricantes de medicamentos, estimuladas por dados oficiais das fábricas chinesas, que mostraram um aumento pelo quarto mês consecutivo, mas apaga os ganhos iniciais, com os bancos mudando para território negativo. O Stoxx Europe 600 cai 0,2%, com o HSBC Holdings no Reino Unido caíndo 1,8% e Banco Santander da Espanha perdendo 2,7%. O setor bancário cai após um relatório do Financial Times, dizendo que vários grandes bancos europeus estavam se preparando para pagar até um terço do dinheiro emprestado pelo Banco Central Europeu, por meio de operações de refinanciamento de longo prazo do BCE. Societe Generale cai 2,12% e BNP Paribas perde 2,7%. Estes figuravam entre os bancos que se preparavam para pagar parte do empréstimo. O francês CAC 40, e o índice FTSE 100 do Reino Unido caem e o alemão DAX 30 opera em território positivo. Entre os destaques positivos, o grupo petrolífero francês Total sobe1,8%,após notícia de que se preparava para retornar a produção de gás, na plataforma de Elgin no Mar do Norte, após um vazamento de gás e que a situação tem sido estável nos últimos cinco dias. E empresa de equipamentos elétricos LeGrand sobe 0,9%, após o Bank of America Merrill Lynch iniciar cobertura das ações com uma recomendação de compra. No Reino Unido as mineradoras registram alta, após dados oficiais de produção chinesa em março. Evraz no Reino Unido ganham 3,7%, Fresnillo sobe 2,3% e Rio Tinto adiciona 1,9%. Apoia o índice britânico, a GlaxoSmithKline que sobe 0,68%, após um estudo da droga contra o HIV-1 atingir seu objetivo primário. Outros fabricantes de medicamentos também sobem: Roche Holding sobe 1%, enquanto a Novartis tem alta de 0,9%. Em Frankfurt, a Deutsche Post sobe 2% após o Deutsche Bank elevar o estoque de esperar para comprar. A fornecedora de energia E.On sobe 0,7% maior após Société Générale elevar o papel de esperar para comprar.

DADOS ECONÔMICOS DA EUROPA: A produção do Reino Unido manteve uma alta de 10 meses em março, mas as condições no setor continuam difíceis. O PMI de março subiu para 52,1, contra 51,5 em fevereiro. Segundo a pesquisa, o Reino Unido acelerou no final do primeiro trimestre, com novas encomendas em expansão, mas o custo da inflação se intensificam devido à alta nos preços do petróleo e dos metais. A taxa de desemprego na zona euro (17 países) aumentou para 10,8% em fevereiro, em comparação a 10% registrado em fevereiro do ano passado. Em janeiro, a taxa de desemprego situou-se em 10,7%. A taxa de desemprego da União Europeia (de 27 países) atingiu 10,2% em fevereiro contra 9,5% do período do ano anterior. Eurostat estima que há mais de 24 milhões de desempregados em toda UE, em fevereiro, dos quais pouco mais de 17 milhões estavam na zona do euro. A menor taxa de desemprego foi registrada na Áustria (4,2%) e a maior em Espanha (23,6%). Nos EUA, a taxa de desemprego em fevereiro foi de 8,3%.

ÍNDICES MUNDIAIS (7h00):

ÁSIA
Austrália: -0,14%
Nikkei: +0,26%
Hong Kong: -0,16%
Xangai Composite: ---%

EUROPA
London - FTSE: -0,02%
Paris Cac 40: -0,12%
Frankfurt - Dax: +0,36%
Madrid IBEX: -1,33%
Milão MIB 40: -1,26%

COMMODITIES
BRENT: +0,07%
WTI: -0,28%
OURO: +0,28%
COBRE: +0,66%
SOJA FUTURO: +0,65%
ALGODÃO FUTURO: -0,19%

INDICES FUTUROS
Dow: 0,00%
SP500: +0,10%
NASDAQ: +0,06%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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