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RESENHA DA BOLSA - HARAMOTO -  SEGUNDA-FEIRA 17/11/2014

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam em queda no primeiro dia de negociação da semana, atingido pela inesperada notícia de que o Japão entrou em recessão.

A economia do Japão encolheu 1,6% no terceiro trimestre, desafiando as expectativas de crescimento 2,1%, prevista pelos especialistas consultados pela Reuters. A economia contraiu 7,3% no segundo trimestre.

O Nikkei do Japão registrou a sua maior queda diária desde agosto caindo 2,96%, enquanto o iene chegou a bater 117,04 no início da sessão da manhã, maior nível em sete anos, quando o dólar recuou para 115,7. O índice de referência atingiu o topo de sete anos na semana passada, impulsionado pelo discurso  do adiamento do aumento de impostos sobre vendas e que o primeiro-ministro Shinzo Abe antecipará as eleições.

Em meio a um pregão atípico, o Shanghai Composite da China terminou  0,15% menor, após o primeiro dia do tão aguardado programa de conexão entre Shanghai e Hong Kong. A bolsa recebeu um impulso na sessão da manhã, mas devolveu todos os ganhos na última hora de negociação. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,21%, depois de atingir 24.313 pontos, o pico de dois meses após euforia do programa de conexão na sessão da manhã, devido ao volume forte de investidores de Hong Kong comprando ações do continente ser muito maior do que as compras de investidores chineses na direção oposta. De acordo com a Reuters, toda a quota diária de 13 bilhões de yuans havia sido utilizado já no início da tarde, enquanto investidores chineses só tinham preenchidos 10% da sua quota de 1700 milhões dólares .

Na Austrália, o S & P ASX 200 fechou em baixa de 0,77%, com perdas dos quatro grandes bancos e choque da notícia de que a economia do Japão entrou em recessão. Os grandes bancos estenderam as perdas da semana passada, com a crescente preocupação dos investidores com o impacto as novas das regulamentações mais rígidas e exigências de reserva de capital mais elevados.

Setor agrícola tiveram um impulso com a finalização de um acordo de livre comércio com a China, devendo ajudar a estimular o crescimento de exportações de produtos e serviços agrícolas australianas para a China.

As gigantes BHP Billiton e Rio Tinto iniciaram o pregão em território positivo, mas fecharam em queda.  BHP diminuiu 0,1%, para 33,22 dólares e Rio caiu 0,3%, para 59,90 dólares. Fortescue, no entanto, ganhou 4,6%, para 3,18 dólares. Pequenas mineradoras, em especial os produtores de ouro, estavam entre as ações com ganhos. A maior mineradora de ouro, Newcrest Mining, acrescentou 2,6%, para 9,34 dólares.

EUROPA:  As bolsas europeias abriram em queda, com o sentimento reprimido após novos dados provenientes da Ásia mostrarem que a economia do Japão contraiu no terceiro trimestre. O pan europeu Stoxx 600  Euro Index opera em queda, seguindo os mercados asiáticos.

O setor de commodities, com a sua pesada exposição à China, supera o mercado mais amplo e ajuda o FTSE 100 a diminuir suas perdas. As bolsa chinesas e de Hong Kong tiveram aumento de volume, após novas regras do programa de conexão de ações entre Xangai e Hong Kong ter início nesta segunda-feira. O programa permitirá que investidores estrangeiros coloquem ordens de compra ou venda no mercado por quota em Xangai através de corretores situados em Hong Kong. Investidores chineses porém, serão capazes de usar corretoras do continente para investir no mercado de H-share de Hong Kong. As mineradoras avançam em Londres. Anglo American sobe 1,77%, Antofagasta adiciona 0,77% e entre as gigantes, BHP Billiton e Rio Tinto avançam 0,90% cada.

Enquanto isso, o francês Michel Sapin ministro das Finanças disse no fim de semana que o crescimento econômico na França pode exceder os 0,4% da Organização para a Cooperação Econômica e de Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Primeiro Ministro do Reino Unido, David Cameron usou um tom mais pessimista, alertando para um cenário perigoso de instabilidade e incerteza para a economia global, em um artigo para o jornal The Guardian, divulgado neste domingo.

Entre notícias corporativas, Merck sobe 3,6% após a notícia de que havia anunciado um acordo para produzir uma droga de imunoterapia contra câncer com a gigante farmacêutica norte americana Pfizer.

As ações da empresa espanhola de energias renováveis ​​Abengoa sobem 21% depois de destacar as novas metas da dívida para o próximo ano.

Aguarda-se ainda o lançamentos de dados, que inclui o saldo comercial da zona do euro em setembro, os números do desemprego russos para outubro, o relatório Bundesbank alemão para novembro e a fala do Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi no Parlamento Europeu.
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AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
11h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
12h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);

ÍNDICES MUNDIAIS (7h30):

ÁSIA
Nikkei: -2,96%
Austrália: -0,77%
Hong Kong: -1,21%
Shanghai Composite: -0,15%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,88%
London - FTSE: -0,54%
Paris CAC -0,86%
IBEX 35: -0,98%
FTSE MIB: -1,09%

COMMODITIES
BRENT: -1,51%
WTI: -1,20%
OURO: -0,05%
COBRE: -0,30%
NIQUEL: +0,21%
SOJA: -0,87%
ALGODÃO: -0,58%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,44%
SP500: -0,47%
NASDAQ: -0,40%

RESULTADOS CORPORATIVOS:
EUA: China Mobile Games, Eagle Pharma, Hanger, Tyson Foods, Agilent Jacobs, SandRidge Energy, Urban Outfitters, Willbros Group

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório. Você pode acompanhar também no http://br.investing.com/ e no http://haramoto.blogspot.com. Siga também no twitter: http://www.twitter.com/haramototrader

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