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RESENHA DA BOLSA - HARAMOTO -  QUINTA-FEIRA 09/04/2015

ÁSIA: As bolsas em Hong Kong e Tóquio lideraram os ganhos na região, renovando suas altas plurianuais, após ata dovish da última reunião do Federal Reserve, superando o impacto da queda dos preços de energia durante a noite.

Na China, o Shanghai Composite caiu 0,91%, depois de atingir alta de sete ano na quarta-feira, enquanto as ações de Hong Kong continuou seu rali, avançando 2,76%, para seu nível mais alto desde maio de 2008, impulsionado por forte compra de investidores do continente que usaram sua cota de investimento diário no programa de conexão interfronteira. O Hang Seng Index China Enterprises, que representa empresas do continente em Hong Kong subiu 2,63%, atingindo uma alta de quatro anos.

Analistas dizem que os investidores estão buscando lucros entre as empresas listadas tanto em  Hong Kong, quanto em Shanghai. O fluxo de dinheiro proveniente da China estão ajudando as bolsas em Hong Kong, considerando que as ações em Hong Kong estão baratos depois de ganhos recentes em Xangai.

As corretoras registraram os melhores desempenhos no Hang Seng; China Galaxy Securities disparou 13%, enquanto Haitong Securities e Citic Securities subiram 8,2 e 5,6%, respectivamente. Em Shanghai, essas empresas obtiveram ganhos de mais de 1%.

No Japão, o Nikkei subiu 0,76%, atingindo uma nova alta em 19.907 pontos, o maior nível desde junho de 2000, com o dólar de volta acima de 120. A última vez que o Nikkei negociou acima de 20.000 foi em abril de 2000 e uma quebra deste nível vai representar um feito psicológica significativo. segundo analistas. Exportadores avançaram; Sony subiu 2,3%, enquanto Nissan Motor saltou mais de 4% após SMBC Nikko Securities elevar o rating de "neutral" para "outperform", citando provável melhora nas vendas. Pesos pesados ​​como Fast Retailing e Fanuc avançaram 1,6 e 0,9%, respectivamente.

Na Austrália, o S & P ASX 200 caiu 0,48%, após uma inversão acentuada do preço do petróleo durante a noite atingir ações de energia, enquanto as mineradoras recuaram em meio a temores de novas quedas no minério de ferro.

Poucos dias depois do Governo da Austrália Ocidental aliviar os royalties para mineradoras menores como BC Iron, o Conselho de Estado da China deu a contrapartida e anunciou que as produtoras de minério de ferro da China receberia um corte de 6 yuan (1,27 dólares) em impostos sobre cada tonelada de minério de ferro produzido. A introdução desse tipo de subsídios pode afetar ainda mais os preços do minério de ferro e é uma má notícia para mineradoras australianas.

Bancos, que havia fornecido algum apoio no início da sessão, recuaram a tarde e papeis relacionados com o petróleo diminuíram as perdas depois que os futuros de petróleo recuperaram parte das perdas no comércio asiático. Woodside Petroleum caiu 2,5%, enquanto Santos e Oil Search recuaram 0,5 e 0,1%. AGL Energy escapou da onda de vendas e avançou 0,3%, seguindo a notícia de que ele entrou em um acordo para garantir o abastecimento de gás até 2020, com a Esso Austrália Resources e BHP Billiton Petroleum.

BHP Billiton caiu 1,7%, seguindo as perdas em suas ADRs nos EUA. Outras mineradoras, como a Fortescue Metals e Rio Tinto perderam 4,1 e 0,8%, respectivamente.

EUROPA: As bolsas europeias avançam na manhã desta quinta-feira, com investidores reagindo a novos dados econômicos.  O Stoxx Europe 600 avança 0,56%, acima 405,50, seu recorde de fechamento registrado em 06 de marco de 2000. Analistas dizem que as ações tem se beneficiado do programa maciço de compras de dívidas do Banco Central Europeu lançado 09 de março.

As exportações da Alemanha, maior economia da Europa, subiu 1,5% em fevereiro, em comparação com janeiro, quando caiu 2,1%. Novos números mostraram ganhos expressivos nas vendas de automóveis no mercado europeu, ajudando grandes fabricantes de automóveis a postar ganhos. A produção industrial do país também subiu no mesmo mês.

Setor de energia esfriou e cai após os ganhos estrelares de mais de 5% na quarta-feira, quando o setor foi impulsionado pela potencial aquisição do BG Group pela Royal Dutch Shell.

Segundo a Bloomberg, a Grécia teria pago os 450 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), citando fontes do ministério das Finanças helênico. A Grécia deveria fazer o pagamento ao FMI, como parte de seu acordo de resgate com seus credores.  Bloomberg tentou contato com o fundo para confirmar o pagamento, mas ainda não obteve resposta.

O pagamento acontece no dia seguinte ao primeiro-ministro, Alexis Tsipra, ter viajado à Moscou para "estreitar as relações" de cooperação comercial e econômica com a Rússia e continua a sua visita nesta quinta-feira. A Rússia está considerando ajudar a Grécia com base em lucros futuros que Atenas iria ganhar com o transporte de gás russo para a Europa, como parte de uma extensão do projeto do gasoduto turco, um funcionário do governo grego à Reuters quarta-feira. Athex Composite da Grécia sobe 0,41%, enquanto as autoridades da zona do euro deram seis dias para o país rever seus planos de reformas econômicas.

Em outras notícias, o Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra anuncia sua mais recente decisão da taxa de juros. Não é esperado quaisquer mudanças em sua política. O FTSE 100 sobe com todos os setores em movimento de alta. As ações da BG Group rcua 0,26%, após avançar 27% na quarta-feira, depois que a Royal Dutch Shell concordou em assumir a produtora de energia. Shell cai 0,1%.

Entre as mineradoras, BHP Billiton cai 1,80% depois que o Credit Suisse rebaixou o peso pesado de mineração de minério de ferro de neutra para underperform, citando preocupações sobre a sua avaliação.  Rio Tinto cai  1,17% e Anglo American perde 1,90%.

EUA: Os contratos futuros de ações dos EUA recuam, com investidores continuando a digerir a minuta do Federal Reserve do dia anterior, que mostrou divisão entre os membros sobre o calendário da primeira alta das taxas pelo FED. O mercado também se prepara para digerir os números pessimistas da gigante de alumínio Alcoa, divulgado após o fechamento na quarta-feira, iniciando a temporada resultado do primeiro trimestre. A temporada de resultados deste trimestre é temido porque pode ser fraca para muitas empresas dos EUA que deve ser atingido pelos efeitos de um dólar mais forte e os preços mais baixos do petróleo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Wholesale Inventories (dados de vendas e estoques no atacado americano);
14h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: +0,76%
Austrália: -0,48%
Shanghai Composite: -0,91%
Hong Kong: +2,76%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,35%
London - FTSE: +0,72%
Paris CAC +0,77%
IBEX 35: +0,22%
FTSE MIB: +0,52%

COMMODITIES
BRENT: +3,20%
WTI: +1,59%
OURO: -0,40%
COBRE: +0,75%
NIQUEL: -0,71%
SOJA: -0,06%
ALGODÃO: -0,33%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,24%
SP500: -0,27%
NASDAQ: -0,31%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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