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RESENHA DA BOLSA - HARAMOTO - QUARTA-FEIRA 20/05/2015

ÁSIA: No Japão, um desempenho melhor do que o esperado do PIB para os primeiros três meses de 2015 ajudou seus mercados de ações a superar a região, enquanto outras bolsas da região refletiram o fechamento misto em Wall Street.

A segunda maior economia da Ásia expandiu 2,4% em relação ao trimestre anterior, superando as expectativas de um crescimento de 1,5%, indicando que o Japão pode estar em direção a um crescimento estável, graças a sua politica de flexibilização e uma moeda mais fraca.
 
O Nikkei do Japão subiu 0,85%, renovando nova alta em 15 anos, em  20.278 pontos. Setor financeiro e de bens de consumo lideraram os ganhos. A empresa de cosméticos Shiseido subiu 6,9%, enquanto a empresa de alimentos Nisshin subiu 4,9%. Grandes bancos como Resona Holdings fechou em alta de 1,8%, enquanto Nomura Holdings adicionou 1%, com os investidores animados com a notícia de recompra de ações. Askul e Konica Minolta saltaram 11,9 e 2,3%, respectivamente, depois de também anunciar planos de recompras de ações.

Takata despencou 10,2%, seu nível mais baixos desde 16 de abril, após a fabricante de air-bag japonês anunciar planos para dobrar o recall de air bags com defeito para quase 34 milhões de veículos. De acordo com as autoridades norte-americanas, será o maior recall automotivo na história americana.

Na China, o Shanghai Composite avançou 0,70%, marcando uma alta de duas semanas de alta. Papeis do setor de transporte, avançaram na sequência das quedas dos preços do petróleo; China Southern Airlines e China Eastern Airlines saltaram 3,4 e 2,5%, respectivamente, enquanto a Air China fechou em alta de 1%. Entre as montadoras, SAIC Motor e Dongfeng Auto subiram 1,7 e 0,8%, respectivamente.

Enquanto isso, em Hong Kong caiu 0,39%, puxado por um declínio de ações de cassinos de Macau e um tombo nas ações da empresa de energia solar Hanergy Thin Film Power Group controladas pelo magnata chinês Li Hejun. As negociações do papel foi suspensa depois de cair quase 50% na primeira hora de negociação.

S & P ASX 200 da Austrália reduziu as perdas para terminar em território neutro, depois de bater seu nível mais baixo desde 30 de janeiro no intraday.

Liquified Natural Gas perdeu 5%, enquanto Santos e Origin Energy recuou 3,8 e 2,2%, respectivamente, após queda nos preços do petróleo durante a noite. Produtoras de minério de ferro também tiveram perdas, depois que a commodity caiu para 58,63 dólares a tonelada; Fortescue Metals e BHP Billiton fechou  em baixa de 6,8 e 2,7%, respectivamente e Rio Tinto recuou 2,5%.

O setor bancário, que responde por quase 30% da bolsa de Sydney, também pesou na bolsa. Os quatro principais credores terminaram no vermelho. Commonwealth Bank of Australia fechou em queda de 0,4%, enquanto o setor industrial subiu 1,1%, enquanto as varejistas fecharam sem direção.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta quarta-feira, após ganhos na sessão anterior, inspirado nas declarações de membros do BCE e com investidores de olho na ata da última reunião do Federal Reserve dos EUA

O Stoxx Europe 600 cai 0,29%, com apenas o setor de telecomunicações avançando, depois de subir 1,7% na terça-feira, quando um funcionário do Banco Central Europeu, disse que o banco vai aumentar as compras de ativos neste mês e em junho, por conta da baixa liquidez no período de férias de Verão.

No Reino Unido, O FTSE 100 oscila entre perdas e ganhos e tenta o terceiro dia consecutivo de ganhos, com as ações da Vodafone Group sustentando o índice de referência, enquanto Burberry Group PLC adicionou pressão depois de postar uma perspectiva decepcionante.

A Vodafone sobe 3,30%, recuperando de um declínio de 3,2% na terça-feira, quando o peso pesado das telecomunicações divulgou uma queda no lucro ajustado, mas hoje, o presidente da Liberty Global disse que vê na aliança com a Vodafone como um "grande ajuste". Entre as mineradoras, BHP Billiton cai 0,50%, enquanto Rio Tinto e Glencore avançam 0,98% e 0,54%, respectivamente.

O Bank of England espera que o crescimento econômico do Reino Unido acelere no segundo trimestre, após um início lento no ano. A ata da reunião de maio do Comitê de Política Monetária mostrou que os nove membros votaram por manter a taxa básica de juros em uma baixa recorde de 0,5% e manter o tamanho da carteira de compras de títulos do banco central em 375 bilhões de libras (581,20 dólares bilhões).

Os dados oficiais da terça-feira mostraram que os preços ao consumidor no Reino Unido caiu no ano passado pela primeira vez em mais de meio século em abril e os investidores esperam que o BOE comece a elevar lentamente sua taxa básica de juros em meados de 2016.

A Grécia permanece no centro das atenções com a continuidade das conversas, embora as autoridades europeias, como o Ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, disse que as negociações estavam muito devagar, de acordo com um relatório da Reuters, enquanto o porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, em entrevista coletiva diária disse que "é necessário mais tempo e esforço para fechar as lacunas abertas e que o progresso está acontecendo, embora a um ritmo lento.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Meeting Minutes (Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +0,85%
Austrália: -0,09%
Shanghai Composite: +0,70%
Hong Kong: -0,39%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,21%
London - FTSE: +0,08%
Paris CAC -0,26%
IBEX 35: +0,06%
FTSE MIB: -0,15%

COMMODITIES
BRENT: +0,94%
WTI: +0,53%
OURO: +0,02%
COBRE: -0,42%
SOJA: -0,61%
ALGODÃO: +0,00%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +0,01%
SP500: -0,04%
NASDAQ: +0,05%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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