Veja Também

Veja Também
RESENHA DA BOLSA - HARAMOTO - QUINTA-FEIRA 21/05/2015

ÁSIA: Mercados da China lideraram os ganhos regionais, com os investidores apostando em mais estímulo econômico após uma leitura preliminar de atividade industrial maciça do país ficar abaixo das expectativas.

O Índice flash PMI do HSBC da China ficou em 49,1, indicando que o setor manufatureiro em maio contraiu pelo terceiro mês consecutivo. A leitura foi mais fraca do que a previsão de 49,3 da Reuters, mas melhor do que os 48,9 do final em março.

O Shanghai Composite fechou em alta de quase 2%, seu nível mais alto desde 28 de abril, após a divulgação do índice PMI. Segundo analistas, a leitura sugere que ainda não está havendo pressão inflacionária na economia chinesa, pois a demanda ainda é muito fraca e a produção está baixa, o que significa que ainda pode haver mais medidas de estímulos por parte de Pequim. Empresas farmacêuticas e companhias aéreas lideraram os ganhos. Kangmei Pharmaceutical subiu até a máxima diária  permitida de 10% e Guangzhou Pharmaceutical Baiyunshan saltou 3,7%. Air China subiu 3,1%, enquanto China Southern Airlines e China Eastern Airlines avançaram 2 e 1%, respectivamente.

Enquanto isso, BYD que tem ações listadas em Shenzhen disparou até o limite diário de 10%, depois do anúncio do "Made in China 2025", plano do governo central de 10 anos que destina-se a dar à China uma liderança em inovação, desenvolvimento sustentável e produtos de qualidade frente a outras potências como a Alemanha.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,07%, com Goldin Financial Holdings no foco após despencar 44,25%. Analistas dizem que o súbito colapso e a interrupção das negociações da empresa de energia solar Hanergy Thin Film Power Group na sessão anterior poderia ter sido a causa. Enquanto isso, a Lenovo Group , disse que seu lucro líquido anual subiu 1%, para 829 milhões dólares, abaixo das expectativas dos analistas, enquanto as ações da fabricante líder mundial de PCs subiu 1,7% depois de recuar breve no terreno negativo durante o pregão.

O índice de preços ao consumidor de Hong Kong subiu 2,8% em abril ante o ano anterior, devido aumento menor no custo de alimentos básicos. A ascensão de abril foi inferior ao aumento de 4,5% de março e abaixo da expectativa de 4,3% previsto por economistas em uma pesquisa do Wall Street Journal. O governo de Hong Kong disse em sua previsão mais recente que espera uma inflação global de 3,2% neste ano, ante uma queda de 4,4% em 2014.

Depois de renovar a alta de 15 anos no início do dia, o Nikkei do Japão recuou e fechou estável. A bolsa de Tóquio atingiu os 20.320 pontos no intraday com um iene fraco e números otimistas do PIB do primeiro trimestre divulgados na quarta-feira impulsionando sentimento do investidor. Enquanto isso, o Banco do Japão começa sua reunião de política de dois dias na quinta-feira.

Destaque para a Panasonic que fechou em alta de 2,3% em seu nível mais alto desde outubro de 2008, depois de anunciar que aumentará o seu investimento na indústria automotiva. Após o anúncio, Nomura Securities elevou o rating de "neutro" para "comprar".

Depois de cair três dias, as ações australianas recuperaram fortemente, com caçadores de pechinchas em busca de ações espancadas. A moeda australiana mais fraca frente ao dólar americano fez os papeis ficarem mais atraentes e ajudou o S & P ASX 200 a se afastar da pressão de queda das commodities e terminar em alta de 0,93%, depois que a ata do Fed descartar a possibilidade de aumento da taxa de juros em junho.

As mineradoras desafiaram a queda de 2,4% do preço do minério de ferro durante a noite para US $ 57.12 a tonelada  e avançaram; Fortescue Metals fechou em alta de 2,4 % depois de sofrer fortes perdas recentemente, enquanto Rio Tinto e BHP Billiton subiram mais de 1% cada. Produtores de energia Oil Search e Woodside Petroleum subiram 1,8 e 1,6%, respectivamente. Dentro do setor financeiro, Commonwealth Bank of Australia, ANZ Banking e Westpac Banking recuperaram mais de 1% cada, enquanto National Australia Bank teve uma queda de 0,5%.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nos primeiros movimentos da sessão desta quinta-feira, com os investidores digerido dados mistos da zona do euro e expectativa com a ata da reunião do BCE de abril. O Stoxx 600 recua 0,06%, com papeis relacionados com bens de consumo, setor financeiro e industriais entre aqueles que perdem terreno, mas setor de energia e recursos lideram as altas.

O saldo da conta corrente da zona do euro, registou um excedente de 18,6 bilhões de euros (20.680 milhões dólares) em março, ante EUR27.3 bilhões em fevereiro.

O DAX 30 da Alemanha recua depois que o PMI flash da atividade manufatureira  e de serviços (PMI composto) de maio do país cair para uma baixa de cinco meses, em 52,8, enquanto o índice PMI de fabricação 'caiu para a mínima de três meses, em 51,4, enquanto a expectativa era de uma leitura de 52.

CAC 40 da França também recua. A atividade manufatureira da França melhorou em maio, com o PMI da Markit atingindo uma alta de 12 meses em 49,3 e no geral, o PMI composto da zona do euro, uma medida da atividade nos setores de indústria e serviços,caiu para 53,4 em maio, ante 53,9 em abril, menor nível de três meses.

O FTSE 100 do Reino Unido opera com volatilidade entra baixas e altas, com destaque para as mineradoras, após a divulgação de dados de manufatura chinesa. Rio Tinto avança 1,66%, BHP Billiton adiciona 1,79% e Antofagasta sobe 1,73%. As vendas de varejo britânicas aumentaram 1,2% em abril,  um aumento de 4.7% em comparação com abril de 2014, após uma queda inesperada de março, mas mais forte do que o esperado pelos economistas, sugerindo que a economia do Reino Unido pode crescer a um ritmo mais forte durante o segundo trimestre do ano.

A Grécia ainda permanece no centro das atenções, com a continuidade das negociações, apesar da perspectiva  cadda vez menos provável de que país seja capaz de realizar o pagamento do empréstimo com o Fundo Monetário Internacional em 5 de junho. O Ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, disse  na quarta-feira que não podia descartar um possível default grego, segundo  relato do Wall Street Journal, colocando mais pressão sobre Atenas.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
11h00 - Existing Home Sales (vendas de imóveis usados nos Estados Unidos);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
11h00 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: +0,03%
Austrália: +0,93%
Shanghai Composite: +1,89%
Hong Kong: -0,07%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,45%
London - FTSE: -0,09%
Paris CAC -0,48%
IBEX 35: -0,37%
FTSE MIB: -0,66%

COMMODITIES
BRENT: +1,54%
WTI: +1,50%
OURO: -0,14%
COBRE: +0,41%
SOJA: +0,40%
ALGODÃO: +0,62%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,18%
SP500: -0,21%
NASDAQ: -0,35%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

Nenhum comentário:

Postar um comentário