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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 19/08/2015

ÁSIA: Os mercados da China contrariaram a tendência de baixa regional nesta quarta-feira. No pregão anterior, a bolsa de Xangai caiu 6,1% em sua maior queda diária desde 27 de julho, quando os comerciantes aumentaram suas apostas por menos estímulos após a divulgação de dados otimista, sugerindo que o setor propriedade pode estar saindo do fundo do poço no continente. Preocupações com o yuan e liquidez na economia também alimentou o nervosismo. O Banco Popular da China (PBOC) definiu a taxa média em 6,3963 por dólar antes da abertura do mercado, ligeiramente mais fraco do que os 6,3938 de terça-feira.

O Shanghai Composite abriu mergulhando 5%, tocando seu nível mais baixo desde 6 de agosto, mas virou para alta de 1,24% na hora final da negociação. De acordo com a Reuters, com sinais de que Pequim não vai deixar o mercado cair bruscamente ante uma engenharia de resgate, além da atuação dos caçadores de pechinchas. A maioria dos setores, incluindo bancos e imobiliário, reverteu as perdas e subiu no fim da sessão.

Entre os demais índices, o CSI300 e o Shenzhen Composite recuperou 1,6 e 2,2%, respectivamente, enquanto a volatilidade proporcionou mais perdas em Hong Kong e o Hang Seng Index caiu 1,31%.

Nikkei do Japão caiu 1,61%, aumentando as perdas para uma baixa de três semanas, ignorando dados que mostraram um crescimento de 7,6% nas exportações, maior que os 5,5% de ganhos esperados. As importações caíram 3,2% em julho, ante uma expectativa de uma queda de 7,9%, levando a um déficit comercial de 268,1 bilhões de ienes (2,16 bilhões dólares). Companhias aéreas e exportadores estavam entre os destaques de queda; Suzuki Motor caiu 1,9%, enquanto Canon e a fabricante de equipamentos de construção Komatsu recuaram mais de 1% cada. Japan Airlines e ANA Holdings caíram 2,7 e 2,1%, respectivamente, provavelmente devido preços mais firmes de combustível para aviação.

Em sentido contrário, Toshiba subiu 7,7% com notícia de que o conglomerado industrial nomeou um novo conselho na terça-feira, enquanto SoftBank avançou 0,5% com a notícia de que está se unindo com a chinesa Alibaba e a taiwanesa Foxconn para investir US $ 500 milhões na varejista online Snapdeal da Índia.

S & P ASX 200 da Austrália enfrentou um desempenho inícial instável após Wall Street encerrar em queda na terça-feira e seguir o forte "sell-off" das ações chinesas, no entanto, a bolsa local fechou em alta de 1,45%, com caçadores de pechinchas se movimentando em busca de ações de bancos que se encontram bastante sobrevendidos. Westpac, National Australia Bank e ANZ Banking avançaram entre 2,6 e 3,3%, enquanto Commonwealth Bank of Australia subiu 1,8%.

A temporada de balanços permanece em pleno andamento; Woodside Petroleum, maior produtor de petróleo e gás independente do país, subiu 2,5% depois de reportar uma queda de 40% no lucro do primeiro semestre, um pouco melhor do que o esperado, com cortes de custos compensando parcialmente o impacto da queda dos preços do petróleo.

Entre outras blue chips, BHP subiu 0,7%, para 25,16 dólares, Rio Tinto avançou 0,1 por cento, para 50,65 dólares, enquanto Telstra adicionou 1,5%, para 6,21 dólares.

EUROPA: As bolsas europeias recuam com preocupações renovadas com a China, com o acordo do resgate grego e com investidores aguardando a ata da reunião do mês passado do Federal Reserve dos EUA.

O Stoxx Europe 600 cai 0,85%, com todos os setor sendo negociados em baixa e com o grupo recursos básicos liderando as perdas, recuando 1,54%. O cobre ainda não conseguiu encontrar seu fundo, em parte devido liquidação continua no mercado de ações chinês. A mineradora Anglo American cai 1,86%, a empresa de mineração e fundição sueca Boliden cai 1.88% e Rio Tinto recua 1,00%.

As quedas nas ações de empresas mineradoras pesaram sobre o FTSE 100 do Reino Unido, que segue a caminho para a sétima queda consecutiva, a mais longa sequência de baixa desde meados de dezembro. A mineradora Glencore desliza 6,10% após divulgar prejuízo líquido de 676 milhões dólares  no primeiro semestre, abaixo das expectativas dos analistas de um lucro líquido de $ 728.000.000. Imperial Tobacco sobe 0,12%. A empresa disse que a receita do tabaco caiu 4% nos primeiros nove meses do ano, mas deve atingir seus objetivos em 2015.

O Bundestag da Alemanha, a sua câmara baixa do Parlamento alemão, deverá votar o acordo de resgate grego, aprovado pelos ministros das Finanças da zona do euro na semana passada, mas a chanceler alemã, Angela Merkel enfrenta discórdia em seu próprio partido, de acordo com a BBC.

DAX 30 da Alemanha, CAC 40 da França recuam, assim como o Athex Composite da Grécia.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Meeting Minutes (Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -1,61%
Austrália: +1,45%
Shanghai: +1,24%
Hong Kong: -1,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,13%
London - FTSE: -0,87%
Paris CAC: -0,86%
IBEX 35: -0,20%
FTSE MIB: -0,57%

COMMODITIES
BRENT: -0,12%
WTI: -0,49%
OURO: +0,49%
COBRE: -0,42%
NIQUEL: +0,86%
SOJA: +0,14%
ALGODÃO: -0,23%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,31%
SP500: -0,27%
NASDAQ: -0,28%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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