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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 20/08/2015

ÁSIA: O sell-off nas bolsas asiáticas continuou nesta quinta-feira, seguindo Wall Street, pouco inspiradora, terminando em baixa, após a minuta da última reunião do Federal Reserve mostrar que as condições para um aumento da taxa estão "próximas", fazendo com que os mercados questionassem sobre a possibilidade de um aperto da política monetária no próximo mês, em meio a melhora nos fundamentos econômicos, mas uma desvalorização brusca do yuan pelas autoridades chinesas na semana passada fizeram com que alguns observadores do mercado recuassem de suas previsões.

O referencial Shanghai Composite da China deslizou 3,39%, com a maioria dos setores recuando. Transportes, bancos e corretoras lideraram a baixa. Entre outros índices da China, o CSI300 das blue-chip e Shenzhen Composite terminaram abaixo de 3,2 e 3%, respectivamente. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,77%, para uma baixa de oito meses, com Cathay Pacific e operadoras de cassinos recuando após divulgar seus balanços.

De acordo com analistas de mercado, o China Securities Finance Corporation (CSFC) continuou a comprar ações, ajudando assim, os índices de ações a recuperar parte das perdas, mas não foram suficientes para sustentar a confiança dos investidores.

S & P ASX 200 da Austrália caiu 1,70% e fechou em seu nível mais baixo desde 23 de janeiro, com a fraqueza dos metais e preços do petróleo exercendo pressão sobre empresas de recursos e energia.

A rodutora de cobre Oz Minerals caiu 2,4%, enquanto mineradoras maiores como BHP Billiton e Rio Tinto despencaram 3,1 e 2,5%, respectivamente. Santos e Woodside Petroleum recuaram 7,1 e 3,6%, respectivamente. Enquanto isso, bancos também terminaram no vermelho. Commonwealth Bank of Australia liderou as perdas com uma baixa de 2,7%.

Entre as empresas que divulgaram seus balanços, Qantas Airways anunciou o retorno ao lucro anual após um programa de corte de custos e baixa nos preços de combustível, no entanto, as ações do canguru voador apagou os ganhos iniciais para fechar em baixa de 6,1%.

Nikkei do Japão ampliou as perdas perto do fim do pregão para terminar em seu menor níve desde 13 de julho. Papeis relacionados com commodities foram agredidas. Inpex e JX Holdings caíram mais de 2% cada, enquanto Showa Shell Sekiyu recuou 1,6%.

As siderúrgicas tiveram um desempenho inferior após um diário de negócios informar que a Toyota Motor e seus fornecedores de chapas de aço estão negociando um corte de preço entre abril e setembro. JFE Holdings, Nisshin Steel e Japan Steelworks caíram entre 1,5 e 4,2%.

Exportadores blue-chip também recuaram, com o iene ganhando terreno contra o dólar americano, ferida pela minuta da reunião do Federal Reserve. Sony e Canon perderam mais de 3% cada, enquanto a Toyota Motor recuou 2%.

EUROPA: Mercados europeus recuam, os investidores digerindo a última minuta do Federal Reserve dos EUA e as contínuas preocupações com o crescimento da China. O pan-europeu Stoxx 600 é negociado com queda de mais de 1%.

A saga grega, que tem dominado os noticiários europeus nos últimos meses, diminuiu como fator de risco após o parlamento alemão aprovar o mais recente acordo de resgate da Grécia. Apesar disso, o mercado de ações grego cai mais de 2,3%, pressionado por bancos. Eurobank Ergasias cai mais de 10%, enquanto o Banco Nacional da Grécia e o Bank of Piraeus recuam mais de 7%.

No Reino Unido o FTSE 100 recua, colocando o referencial de Londres a caminha para a oitava queda consecutiva, marcando a mais longa sequência de queda do índice desde novembro de 2011.

As vendas no varejo britânico subiram 0,1% em julho em relação ao mês anterior, ajudado pelas vendas de aparelhos eletrodomésticos e outros bens de consumo. Analistas consultados pela FactSet esperavam um aumento de 0,4%. Varejistas respondem positivamente. Marks & Spencer e Kingfisher avançam 0,10% cada.

Ações de energia recuam seguindo os preços do petróleo, que perdem valor devido aumento nos estoques de petróleo nos EUA, preocupações contínuas sobre excesso de oferta e com as perspectivas da China. A produtora BG Group cai 0,86%, a BP recua 0,30% e Royal Dutch Shell perde 0,09%.

Em Londres, grupo de materiais básicos é o único setor que avança  com ações de empresas mineradoras encontrando algum alívio depois das fortes baixas nas últimas sessões. Anglo American e Fresnillo avançam 3,81 e 3,40%, respectivamente. As gigantes BHP Billiton e Rio Tinto sobem 1,96 e 1,79%, respectivamente.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
11h00 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
12h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:
ÁSIA
Nikkei: -0,94%
Austrália: -1,70%
Shanghai: -3,39%
Hong Kong: -1,77%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,83%
London - FTSE: -0,39%
Paris CAC: -0,94%
IBEX 35: -0,73%
FTSE MIB: -11,%

COMMODITIES
BRENT: -1,51%
WTI: -1,45%
OURO: +0,96%
COBRE: +1,25%
SOJA: -0,53%
ALGODÃO: -0,09%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,65%
SP500: -0,62%
NASDAQ: -062%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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