Veja Também

Veja Também
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 14/08/2015

ÁSIA: A maioria das bolsas da Ásia fechou em baixa na sexta-feira, com investidores analisando a decisão do Banco Popular da China (PBOC) de definir a taxa de ponto médio para o yuan em 6,3975, ligeiramente abaixo dos 6,3990 do dia anterior, quebrou o forte padrão de desvalorização desde terça-feira e em linha com o anúncio feito pelo PBOC na quinta-feira de que não havia razão para a continuidade da depreciação da moeda.

Na China o Shanghai Composite avançou 0,28%, o índice das blue chip CSI300 fechou próximo da estabilidade, enquanto Shenzhen Composite ganhou 0,5%. Pesos-pesados do setor imobiliário ​​estavam entre os ganhadores em Xangai; Poly Real Estate e Gemdale subiram 2,1 e 1,1%, respectivamente, enquanto Vanke entalhou uma alta de 0,5%.

Em Hong Kong, o Hang Seng assinalou uma queda de 0,07%. Ações da prestadora de serviços de carga Tianjin Port Development Holdings recuaram quase 2% após explosões causados em Tianjin.

Nikkei do Japão caiu 0,31%, atigida pelas quedas nas ações relacionadas com commodities. Exploradores de petróleo ficaram sob pressão de venda após os preços do petróleo recuarem sob preocupações com excesso de oferta. JX Holdings e Inpex caíram quase 2% cada, enquanto Showa Shell fechou 1,4% menor.

Mitsubishi Materials e Sumitomo Metal Mining recuaram mais de 1% cada, enquanto as siderúrgicas, como a JFE Holdings e Nisshin Steel perderam 3,2 e 2,6%, respectivamente. As atenções também recaíram nas empresas afetadas pelas explosões em Tianjin, China. Mazda Motor recuou 0,7%, mas a Toyota Motor e Fuji Heavy Industries, mantiveram-se em território positivo, subindo 0,1 e 1,7%, respectivamente. Subaru da Fuji Heavy Industries sofreram danos em mais de 100 veículos novos em Tianjin.

S & P ASX 200 da Austrália caiu 0,58%, terminando em uma baixa de seis meses, com produtores de petróleo e ouro recuando, seguindo a queda dos preços das commodities. Santos e Woodside Petroleum caíram 9 e 3,6%, respectivamente, enquanto Newcrest Mining despencou 4,1%.

Os pesos pesados ​​financeiros também deslizaram; Westpac e ANZ Banking caíram mais de 1% cada, enquanto National Australia Bank fechou 0,7% menor e entre as empresas de mineração, Rio Tinto caiu 0,6% e South32 recuou 1,5%, mas BHP conseguiu um pouco de ganho.

Kospi da Coreia do Sul permaneceu fechada por conta de feriado.

EUROPA: Mercados europeus segue a caminho para uma queda semanal, após dados mostrarem que recuperação econômica da zona do euro perdeu força no segundo trimestre, ressaltando a fragilidade da região, bem como uma economia chinesa enfraquecendo e as persistentes preocupações sobre as dívidas da Grécia.

O PIB abrandou para 0,3%, ante 0,4% no primeiro trimestre, abaixo das previsões dos economistas para um ganho de 0,4%, traduzindo em uma taxa anualizada de 1,3%. Os dados revelam as grandes divergências entre os 19 países que compartilham o euro, que ameaçam as perspectivas da região para uma recuperação sustentada. O crescimento do PIB na Alemanha foi compensado por um crescimento mais fraco na Itália e Países Baixos, enquanto a economia francesa estagnou.

O Stoxx Europe 600 recua 0,08% após abrir em alta de 0,4%, ante um ganho de 1% na quinta-feira. O referencial europeu ainda registra uma queda semanal de 2,2%, contra um cenário de que a China estaria tentando iniciar uma nova guerra cambial, porém na quinta-feira, o Banco Popular da China saiu em defesa de seus movimentos, destacando que não pretende desvalorizar o yuan em 10% como alguns relatórios haviam indicado.

Depois de uma longa sessão durante toda a noite, os legisladores do parlamento grego aprovaram na manhã desta sexta o terceiro programa de resgate do país, no valor de cerca de 85 bilhões de euros (94.660 milhões dólares). Os ministros de finanças do Eurogrupo se reunirão mais tarde para discutir o pacote de resgate. Athex Composite Index da Grécia cai 2,23% .

O índice DAX 30 da Alemanha abriu em alta, mas opera no vermelho, seguindo para uma perda semanal de 3,8%, podendo marcar a pior semana desde o início de julho, com preocupações com o resultado do referendo resgate grego. O CAC 40 da França também segue a mesma trajetória.
 
No Reino Unido, o FTSE 100 também registra queda, seguindo para uma perda de 2% na semana, em parte devido declínios nas ações de energia. O grupo de engenharia Weir cai 1,28% e Royal Dutch Shell recua 0,95%. A produtora de petróleo BG Group perde 0,42% e a gigante BP tem desvalorização de 0,99% em seus papeis, após dizer na quinta-feira que discorda da decisão de um juiz regulador dos EUA de que a empresa manipulou o mercado de gás natural Texas em 2008.

Entre as mineradoras, Anglo American sobe 0,63%, Antofagasta avança 1,22% e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto sobem  0,95 e 0,83%, respectivamente.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação), ambos de março;
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -0,31%
Austrália: -0,58%
Shanghai: +0,28%
Hong Kong: -0,07%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,44%
London - FTSE: -0,13%
Paris CAC: -0,53%
IBEX 35: -0,51%
FTSE MIB: -0,58%

COMMODITIES
BRENT: +0,59%
WTI: -0,19%
OURO: +0,35%
COBRE: -0,25%
NIQUEL: +0,86%
SOJA: -0,69%
ALGODÃO: -0,03%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,18%
SP500: -0,24%
NASDAQ: -0,23%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

Nenhum comentário:

Postar um comentário