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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 25/09/2015

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção, em meio a um pregão agitado nesta sexta-feira, influenciado pelo fechamento sem brilho de Wall Street devido incertezas sobre as perspectivas da política monetária dos EUA minando a confiança dos investidores.

Em um discurso após o fechamento do mercado, a Presidente Federal Reserve Janet Yellen disse  na Universidade de Massachusetts que a alta da taxa de juros "em algum momento no final deste ano" seria mais apropriada, embora a decisão dependa de dados econômicos. O dólar se fortaleceu contra diversas moedas após o discurso. O euro caiu cerca de 0,5%, para $ 1,1174, ante $ 1,1230 antes do discurso, enquanto subiu para cerca de 120,27 contra o iene, ante 120.00 antes das declarações de Yellen.

No Japão, o Nikkei virou para cima na hora final das negociações e fechou em alta de quase 2%, recuperando quase dois terços da íngreme queda de 2,8% na quinta-feira. Observadores do mercado atribuem o rali à especulação de que o Banco do Japão (BOJ) deverá intensificar a sua flexibilização na reunião política de outubro. O Presidente do BOJ, Haruhiko Kuroda, encontrou-se com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, após a divulgação dos dados mistos de inflação divulgados antes da abertura dos mercados. O núcleo de preços ao consumidor caiu 0,1% em agosto, passando a ser negativo pela primeira vez desde abril de 2013, mas a inflação ao consumidor, excluindo os custos de alimentos e energia foram ligeiramente superiores às expectativas. A

Enquanto isso, o primeiro-ministro Abe disse havia estabelecido três novas metas para  o "Abenomics" e terá como alvo um aumento de 20% do produto interno bruto (PIB).

Exportadores recuperaram nesta sexta-feira, com os fabricantes de automóveis como Toyota Motor e Suzuki Motor fechando em alta de 1,3 e 2%, respectivamente.

Na China, o Shanghai Composite terminou queda de 1,62%, com  ações relacionadas com infra-estrutura e transporte entre os mais atingidos, em meio a  quedas nos volumes de negociação. De acordo com a Reuters, os volumes semanais caíram quase 80% desde seu pico de julho e as médias devem permanecer em uma trajetória descendente. Maanshan Iron and Steel Company caíram 5,6%, enquanto China Railway Group e China Railway Construction declinaram 3,5 e 2,9% respectivamente. Stocks de companhias aéreas como a China Eastern Airlines, China Southern Airlines e Air China recuaram mais de 3% cada.

Entre outros índices, o CSI300 Index caiu 1,6%, Shenzhen Composite e ChiNext perderam 3 e 4%, respectivamente e em Hong Kong, o Hang Seng interrompeu as perdas e fechou em alta de 0,43%.

O S & P ASX 200 da Austrália entregou os ganhos iniciais após ações dos setores financeiros e de energia deslizarem profundamente no vermelho. Commonwealth Bank of Australia despencou 1,5%, enquanto National Australia Bank, ANZ Banking e Westpac recuaram entre 1,2 e 1,4%.

Nervosismo nos mercados de petróleo inflaram o sentimento de risco; Oil Search e Santos fecharam em queda de mais de 3% cada, enquanto Origin Energy perdeu 2,4%, mas os produtores de ouro subiram. Evolution Mining e Newcrest Mining saltaram 3 e 4,1%, respectivamente, graças a preços do ouro mais firmes pela segunda sessão consecutiva durante a noite. As gigantes BHP Billiton em Rio Tinto subiram 1,35 e 0,35%, respectivamente.

EUROPA: As bolsas europeias disparam nesta sexta-feira, recuperando parte das pesadas perdas durante a semana, mesmo com os comentários da presidnete do Federal Reserve Janet Yellen pouco aliviando as preocupações sobre o fraco crescimento econômico global.

O Stoxx Europe 600 avança 2,90%, com ganhos em todos os setores, permitindo o índice de referência da região sair da baixa de oito meses atingido na quinta-feira, mas o Stoxx 600 ainda segue a caminho para uma queda semanal de 1,4%.

Mercados acionários globais em todo o mundo caiu na semana passada depois que o Fed apontou para preocupações sobre as condições econômicas globais como razão para deixar as suas taxas de juro de referência inalterada, mas ontem o chefe do Fed, em um discurso em Massachusetts disse que o crescimento não está internacionalmente fraco o suficiente para ter um impacto de longo prazo sobre a política monetária americana.

O DAX 30 da Alemanha avança mais de 2%, após o índice fechar em seu nível mais baixo desde dezembro  na quinta-feira. Em Frankfurt, as ações da BMW chegaram a subir 4,5% após a revista alemã Auto Bild dizer na quinta-feira que não tinha evidência de manipulação no escape pela montadora. Ações da BMW na quinta-feira caiu drasticamente após a revista informou que os testes de emissões de poluentes na rua em um dos modelos da empresa foi muito maior do que o permitido na Europa. O relatório da Bild veio após a Volkswagen, que está sob investigação por parte dos reguladores de todo o mundo. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos na semana passada acusou a ​​Volkswagen de usar um software para enganar os padrões de controle de poluição. Volkswagen diz que 11 milhões de veículos em todo o mundo podem ter sido equipado com o software enganoso. Ações da Volkswagen sobem 1,7% na sexta-feira, mas a caminho para uma queda semanal de quase 30%.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, o suficiente para colocar o índice de blue-chips na linha para um pequeno ganho semanal. Ações relacionadas com matérias primas, que foram duramente agredidas pelo agravamento das perspectivas de crescimento, avançam nesta sexta-feira. Pesos pesados ​​do minério de ferro como Rio Tinto e BHP Billiton avançam 1,97 e 0,79%, respectivamente. Produtora de cobre Antofagasta sobe 0,59%, mas Glencore cai 0,49% e segue a caminho para uma queda semanal de cerca de 18%.

Segundo analistas, o discurso de Yellen não afasta completamente as preocupações com o crescimento global, especialmente aqueles focados na China, a segunda maior economia do mundo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Final GDP (PIB);
9h30 - Final GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
10h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas;
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES MUNDIAIS - 8h20:

ÁSIA
Nikkei: +1,76%
Austrália: -0,58%
Shanghai: -1,62%
Hong Kong: +0,43%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +2,84%
London - FTSE: +2,54%
Paris - CAC 40: +3,41%
IBEX 35: +2,64%
FTSE MIB: +3,49%

COMMODITIES
BRENT: +0,35%
WTI: +0,89%
OURO: +0,01%
COBRE: -0,04%
SOJA: +0,84%
ALGODÃO: +0,13%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +1,43%
SP500: +1,30%
NASDAQ: +1,21%


Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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